OS HEBREUS

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CIVILIZAÇÃO HEBRAICA, FENÍCIA E PERSA: foram
também importantes, com significativas
realizações na antiguidade;
História Hebraica: se desenvolveu na região da
Palestina – Parte mais oriental da bacia do
mediterrâneo – No norte a Síria, a leste a Arábia
e a oeste o Mar Mediterrâneo;
Palestina é banhada pelo rio Jordão, que nasce
na cordilheira do Líbano e desemboca no Mar
Morto;
Hoje a maior parte deste território é ocupada
pelo Estado de Israel;
 Palestina: Chamada de “Terra de Canaã” (por causa
dos primeiros habitantes, os cananeus) ou “terra
prometida” (crença de que fora prometida por Deus
aos hebreus);
 Vários povos se fixaram na Palestina, mas os hebreus
foram predominantes;
 A ERA DOS PATRIARCAS:
 Período do estabelecimento dos Hebreus na
Palestina – PATRIARCAS: eram chefes dos clãs
(famílias)que comandaram as lutas pelas terras da
região;
 Segundo a Bíblia: Abraão foi o primeiro patriarca, foi
o pai dos hebreus que, orientado por Deus, deixou a
cidade de Ur, na Caldeia, e dirigiu-se para a Palestina,
a terra prometida aos hebreus;
 Isaque e Jacó (ou Israel) foram os outros patriarcas.
 Jacó deixou 12 filhos, que originou as 12 tribos
hebraicas;
 Sucessivas guerras contra os cananeus e filisteus
levaram parte do povo hebreu a abandonar a região,
rumo ao Egito, para fugir das lutas e da fome;
 Essa época corresponde a invasão dos hicsos;
 Quando os hicsos foram expulsos, muitos
estrangeiros sofreram perseguições no Egito e os
hebreus acabaram escravizados;
 Liderados por Moisés, abandonou o Egito para se
livrar da opressão, iniciando o caminho de volta à
Palestina – Êxodo Hebraico;
 Moisés guiou o povo durante 40 anos pelo deserto;
 Moisés recebeu os Dez Mandamentos (Decálogo);
 ERA DOS JUÍZES: quando chegaram à Palestina, os
hebreus tiveram que disputar com os guerreiros
filisteus o domínio da região;
 Juízes eram os chefes religiosos que enfrentaram os
inimigos filisteus _Gideão, Sansão, Jetfé e Samuel;
 Samuel lançou as bases da unidade hebraica, que
formaria uma nova ordem política: a monarquia;
 ERA DA MONARQUIA: Saul foi proclamado por
Samuel o primeiro rei de todos os hebreus – 1010
a.C.;
 Davi (sucessor, enfrentou o gigante Golias) –
transformou Jerusalém na Capital do Estado
Hebraico, dotado de um exército permanente e de
uma burocracia, sustentados por diversos impostos;
996 a.C. – Salomão assumiu o trono,
desenvolvendo o comércio e aumentando as
riquezas estatais´- grandes obras públicas foram
construídas, como o Templo de Jerusalém,
dedicado ao deus Jeová (Iavé), onde era guardado
o Decálogo;
Várias datas religiosas foram consagradas – o
Sabat (dia do descanso), a Páscoa (o êxodo) e o
Pentecostes (recebimento do Decálogo), entre
outras;
Os vários impostos e a morte de Salomão
ativaram uma disputa por sua sucessão, que
culminou com o fim da unidade hebraica
 O CISMA HEBRAICO: a sucessão de Salomão dividiu os
hebreus em dois reinos: o Reino de Israel, com dez
tribos e capital em Samaria; e o Reino de Judá, com
duas tribos e capital em Jerusalém;
 Essa cisão enfraqueceu efetivamente os hebreus
perante outros povos expansionistas;
 721 a.C., o Reino de Israel foi conquistado pelos
assírios de Sargão II, e, em 586 a. C., o Reino de Judá
foi conquistado por Nabucodonosor;
 Somente em 539 a.C., com a conquista da Babilônia
por Ciro I, os hebreus foram libertados e retornaram à
Palestina, reconstruindo o Estado hebraico na região
de Judá, porém como província persa.
DIÁSPORA HEBRAICA: 70. d.C., a capital,
Jerusalém foi destruída pelo Imperador Tito e o
povo hebreu se dispersou para outras regiões;
O Estado Hebraico só voltaria a existir em 1948,
por decisão da ONU, quando foi criado o Estado
de Israel;
Depois que os hebreus se dispersaram, a região
foi ocupada por vários outros povos, inclusive os
árabes, que formaram, na Idade Contemporânea,
uma Palestina árabe e se opuseram
violentamente à criação do Estado de Israel, o que
provocou muitos conflitos – entre judeus e
árabes;
 Sociedade hebraica: pastoreio e agricultura (cereais, uva,
figo e oliva);, restrita às margens do rio Jordão;
 Propriedade da terra passou a ser privada, formação de
uma aristocracia;
 Cresceu o comércio regional – rotas terrestres entre o Egito,
a Fenícia e a Mesopotâmia;
 Camponeses, pastores e escravos formavam a base maior
da população;
 No topo da sociedade estavam os aristocratas, os
sacerdotes (rabinos) e a monarquia com os seus
funcionários;
 Religião monoteísta hebraica (serviu de base para o
cristianismo e islamismo);
 Jeová (Iavé) era o único Deus – acreditavam também na
vinda do messias salvador do povo, contra as dominações
estrangeiras;
 Bíblia e o Talmude (livro escrito pelos sacerdotes)
 Localizada ao norte da Palestina – civilização de
navegantes e comerciantes;
 Os fenícios nunca alcançaram uma unidade política e
viviam em cidades-estados autônomas;
 Cada uma dessas cidades conseguiu sua hegemonia:
Biblos (2500 a.C. até 1500 a.C.); Sídon (1500 a.C. até
1300 a.C.); Tiro (1100 a.C. até 500 a.C.);
 Fundavam feitorias (entrepostos comerciais) em
torno do Mar Mediterrâneo, o que lhes permitiu
relacionar-se com todos os povos da região –
Cartago (norte da África) era a feitoria mais
importante;
 Astronomia, matemática, atividades comerciais e
marítimas.
Cultuavam várias divindades, especialmente os
astros Baal (o Sol) e Astarteia (a Lua);
Criaram um sistema de escrita prático e simples,
o alfabeto de 22 letras, que aprimorados mais
tarde pelos gregos e romanos, se transformou no
alfabeto que usamos hoje;
Sociedade fenícia dividia-se em dois grupos:
(1) Aristocracia: comerciantes e armadores que
comandavam as cidades-estados;
(2) Camadas Populares: trabalhadores livres e
escravos;
Centralização Política (talassocracia) = ricos
comerciantes marítimos.
Localizava-se a leste da Mesopotâmia, onde
atualmente fica o Irã;
Foi produto de fusão de dois povos locais: os
medos e os persas, por volta de 600 a.C.;
Principais Governantes Persas:
Ciro I (559-529 a.C.) – unificador definitivo do
Estado, fundador do Império Persa. Com a
expansão militar, submeteu a Mesopotâmia em
539 a.C., e libertou os hebreus do cativeiro da
Babilônia;
Cambises (529-522 a.C.) – o conquistador do
Egito, na Batalha de Pelusa, em 525 a.C.;
 Dario I (512-484 a.C.) – responsável pela organização
administrativa do Império Persa, que dividiu em
províncias chamadas satrápias, as quais eram
fiscalizadas pelos “olhos e ouvidos do rei”, os fiscais
reais;
 Tentando conquistar a Ásia Menor, Dario inicio as
guerras contra os gregos, denominadas Guerras
Médicas (49 a.C.);
 Deu grande impulso ao desenvolvimento comercial,
construindo estradas e criando uma moeda nacional
(o dárico). Seu governo representou o apogeu do
Império Persa;
 Derrotado nas Guerras Médicas, os persas viveram
em decadência progressiva até serem conquistados
definitivamente por Alexandre Magno, da Macedônia,
em 330 a.C.
 Agricultura – população camponesa era submetida a
uma grande quantidade de impostos;
 Comércio: facilitado pelas estradas e pela ligação
com os povos ocidentais, como o Egito, a Fenícia,
Palestina e Mesopotâmia;
 A mais famosa estrada persa, construída na época de
Dario, tinha o nome de estrada real e se estendia até
Sarde, na Ásia Menor, até Susa, a capital nacionaç do
Irã;
 Dárico: moeda persa – assegurava a unidade
comercial do Império e o Estado controlava todas as
províncias (satrápias) graças aos governadores
(sátrapas) controlados pelos fiscais reais;
 Poder político concentrava-se nas mãos do
Imperador.
 Religião: dualista – duas divindades controladoras do
mundo: Ormuz-Masda o deus do bem, da luz, do
espiritual – e Arimã, o deus do mal, das trevas;
 Para os persas os deuses estavam em constante luta,
e cabia ao homem adorar seu criador, Masda, para
evitar o triunfo das trevas;
 Admitiam que Zoroastro (ou Zaratrusta) havia criado
esta religião – por isso ela é denominada
zoroastrismo ou masdeísmo;
 Os fundamentos desta religião estão contidos no
livro Zend Avesta;
Acreditavam na vida após a morte e na vinda de um
messias salvador (messianismo);
 Muitos dos fundamentos do masdeísmo
influenciaram a formação do judaísmo e do
cristianismo.
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