Determinação da área sob a curva em estudos de Bioequivalência Rubens Gustavo Scanferla DMEC - FCT/UNESP – Presidente Prudente – e-mail: [email protected] Olga Lyda Anglas Rosales Tarumoto DMEC - FCT/UNESP – Presidente Prudente – e-mail: [email protected] Mário Hissamitsu Tarumoto DMEC-FCT/UNESP – P.Prudente – e-mail: [email protected] ABSTRACT observados através de um polinômio obtido pelo método de Gregory-Newton, e a área sob a curva pode ser obtida através do cálculo da integral infinitesimal. Este último método para a construção do polinômio é baseado em diferenças finitas. 2 50 ,0 concentração (ng/ml) O aumento na utilização de medicamentos genéricos no mercado brasileiro deu um grande impulso no estudo da bioequivalência, cujo objetivo é avaliar se as formulações genéricas possuem o mesmo princípio ativo da formulação original, ou seja, que a nova droga tenha a mesma composição e eficácia dos medicamentos já existentes no mercado. O estudo da bioequivalência consiste em avaliar a concentração do fármaco, ou droga presente em líquidos biológicos coletados ao longo do tempo. Duas drogas diferentes ou duas formulações de uma determinada droga são consideradas bioequivalentes se apresentarem similar biodisponibilidade segundo limites clinicamente especificados. A biodisponibilidade representa a taxa e extensão de um princípio ativo na circulação, sendo o seu estudo obtido a partir das curvas de concentrações ao longo do tempo. A principal medida estudada neste contexto é a área sob a curva (ASC). Este trabalho teve como objetivo determinar a área sob a curva em dados provenientes de estudos de bioequivalência. Uma característica comum neste tipo de informação, é que para um conjunto de tempos igualmente espaçados, são obtidos informações a respeito da concentração do princípio ativo, gerando um gráfico apresentado na figura 1, onde um dos interesses está na determinação da área sob a curva, possibilitando a comparação entre medicamentos. Foram estudadas duas possibilidades para a determinação das mesmas. A primeira delas é através da utilização dos métodos de quadratura, tais como o método do trapézio. A segunda possibilidade é a aproximação dos pontos Cm ax (Pico de concentração m áxim a) 2 0 0 ,0 ASC (Área sob a curva de concentração) 150 ,0 10 0 ,0 50 ,0 0 ,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 t e m p o d e c o le t a ( h ) Tm ax ( Tem po do pico de concentração m áxim a) Figura 1: Curva de concentração plasmática de uma droga Foi realizada a comparação no cálculo da integral utilizando os dois métodos, observando se que ambos forneceram resultados muito próximos, mostrando que a utilização do método de Gregory-Newton pode ser uma alternativa para a determinação da área sob a curva em situações onde os valores observados são discretos. Referências [1] Chow, S.C.; Liu, J.P. (2000). Design and Analysis of Bioavailability and Bioequivalence Studies. Marcel Dekker, New York. [2] Spiegel M.R. (1994). Calculus of Finite Differences and Differences Equations. Mc Graw Hill, New York.