2.3 – A Construção da Democracia II

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2.3 – A Construção da Democracia
II - ACTIVIDADES DA AULA – Resolução das questões
AULA 1
1.1 Por exemplo, escravo é aquele …«que não tem nada para oferecer para além do seu
corpo.»; «…o que pela sua pobreza de alma e carência de recursos.»
1.2 Os escravos não eram considerados cidadãos atenienses, isto é, não tinham direitos
políticos porque não possuíam terras e dependiam de outros para trabalhar e sobreviver.
1.3 As comunidades recolectoras e as sociedades pastoris e agrárias.
2.1 Segundo o texto, na Grécia, entre os séculos VIII e V a. C, a mulher foi perdendo estatuto ou
posição social. Tal situação ter-se-á devido ao sentimento anti-aristocrático vivido na época,
que reforçou os poderes e os privilégios dos homens na cidade e na família, afastando as
mulheres para outros papéis sociais socialmente menos valorizados
2.2. A democracia ateniense não era uma verdadeira democracia, no sentido actual do termo,
porque apenas eram considerados cidadãos os proprietários de terras que viviam do trabalho
dos outros. Assim sendo, por não possuírem recursos e viverem na dependência de outros, as
mulheres e os escravos não eram considerados cidadãos.
Resumo
Inicialmente, as sociedades humanas organizavam-se em clãs ou tribos e viviam da actividade
recolectora. Mais tarde, alguns grupos sedentarizaram-se e deram origem às primeiras
sociedades pastoris e agrárias. Foi possível a criação de um excedente económico que foi
apropriado por alguns grupos sociais. O Estado ou poder político, através de leis e exércitos,
legitima o poder alcançado por esses grupos, originando diferenças sociais.
Atenas foi uma cidade-estado, berço da democracia, mas nem todos os habitantes eram
cidadãos atenienses. As mulheres e os escravos não tinham o direito de participar na vida da
cidade. Roma também constituiu um exemplo de Estado tradicional.
III - OUTRAS ACTIVIDADES
1) Fazer uma pesquisa sobre a escravatura e movimentos para a sua abolição.
V – PROPOSTAS DE FILMES
Amistad (1997)
Filme realizado por Steven Spielberg que relata uma história verídica de um motim a bordo de
um navio que trafica escravos entre os continentes africano e americano. O navio com 53
escravos deveria ter aportado em Cuba, mas acaba por ir para os EUA onde uma longa
batalha judicial, travada com a coroa espanhola, acaba por decidir a posse desta mão-de-obra.
A luta contra a escravatura, no século XIX (1839, data em que ocorre a história) é um exemplo
dos movimentos pela igualdade e dignificação dos seres humanos.
Spartacus (1960)
Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano
enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar,
pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi
mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser
treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos
patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para
serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um
gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente
contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e
enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que
atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e
foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria
liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação,
decide reagir com todo o seu poderio militar
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