Embriologia Humana

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2010
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Anatomia Online – Embriologia
© Dr. Daniel Cesar
www.anatomiaonline.com
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mbriologia é a ciência que estuda a formação e o
desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser humano.
Todo organismo sofre mudanças progressivas durante
sua vida. Essas mudanças são muito mais pronunciadas e
rápidas nas fases mais jovens do desenvolvimento,
principalmente na fase embrionária. E embora o nascimento
seja um momento que marca o término de uma fase e o início de
outra, não representa o fim dos processos de desenvolvimento
humano. A embriologia se ocupa das transformações sofridas
pelo óvulo até o nascimento.Em termos didáticos, engloba o
período de gametogênese, fertilização, clivagem, gastrulação e organogênese.
O desenvolvimento de cada ser humano começa com a fecundação do óvulo pelo
espermatozóide. Após a fecundação tem início uma série de eventos que caracterizam a
formação do zigoto que dará origem ao futuro embrião.
O zigoto é uma célula única formada pela fusão do óvulo com o espermatozóide e na
qual estão presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um
contendo 23 cromossomos.
A partir de 24 horas contadas após a
fecundação, o zigoto começa a sofrer
sucessivas divisões mitóticas, inicialmente
originando inúmeras células até que por volta
do 6º dia após a fecundação, já no útero, esse
conjunto de células se implanta no
endométrio. Damos a esse fenômeno o nome
de nidação.
No endométrio uterino o embrião irá
crescer e se desenvolver, até que na 9ª semana
de gestação passa a ser chamado de feto. Este
com todos os órgãos e tecidos praticamente já
formados, mas mede cerca de 3,7 cm.
O período fetal é caracterizado por um
crescimento rápido e pela continuação da
diferenciação dos tecidos e dos órgãos. Entre
a 10ª e a 20ª semana o feto cresce principalmente em comprimento. Entre a 21ª e a 40ª semana
o feto cresce sobretudo em peso.
Perto do final da gravidez o feto distingue perfeitamente a voz da mãe. Responde a estímulos
musicais ou a barulhos e vê a luz através da parede abdominal. A data provável do parto
coincide com as 38 semanas após a fecundação, ou seja, cerca de 40 semanas (ou 280 dias)
após o início do último período menstrual.
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Períodos:
Período Embrionário (Organogênese) – 4ª à 8ª Semana.
Período Fetal – 9ª à 38ª semana.
Gestação pré-termo – Antes de 37 semanas completas (até 36 sem e 6 dias).
Gestação a termo – Entre 37 semanas completas e 41 sem e 6 dias.
Gestação pós-termo – Após 42 semanas completas.
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O
primeiro método utilizado na investigação do desenvolvimento embrionário foi o da
observação. Aristóteles, estudando embriões de aves, foi o primeiro a fornecer
informações corretas sobre o desenvolvimento do embrião. Infelizmente só depois da
Idades Média é que apareceram os novos dados, com as observações mais precisas de
Fabrizio D'Acquapendente (1537-1619), William Harvey (1578-1667) e Marcello Malpighi
(1628-1694). A embriologia porém só veio a se firmar como ciência após os trabalhos de von
Baer (1792-1876), considerado o pai da embriologia moderna; foi ele quem identificou o
óvulo dos mamíferos, distinguindo-o do folículo de Graaf e também demonstrou a
importância dos folhetos germinativos no desenvolvimento embrionário. Só após o
estabelecimento da teoria celular (1839) foram lançadas as linhas mestras da embriologia
atual.
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A embriologia tem ampla aplicação no estudo da anatomia humana, pois fornece uma
explicação racional para a disposição e as relações entre os órgãos no adulto, por exemplo, a
disposição das alças intestinais, a assimetria dos vasos torácicos e abdominais, a inervação
múltipla da língua, a distribuição dos mesos e etc.
Como a embriologia também estuda as relações entre o feto e mãe ela é indispensável
no conhecimento da anatomia e fisiologia materna durante a gestação. Alem disso tem
aplicação em toda a medicina, pois nos permite entender as malformações congênitas e dessa
forma saber tratá-las.
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