Nosso Corpo - Tiberiogeo

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UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ - UVA
UNIVERSIDADE ABERTA VIDA - UNAVIDA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA:
METODOLOGIA DO ENSINO
DE CIÊNCIAS
NOSSO CORPO
Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA – Disciplina: Metodologia do Ensino de Ciência – Pedagogia – Professor: Tibério Mendonça
NOSSO CORPO
O corpo humano é formado pelos sistemas: cardiovascular, respiratório,
digestório, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, esquelético,
muscular, imunológico, linfático, tegumentar. Cada um deles envolve órgãos que atuam
para a realização das funções vitais do organismo.
FUNÇÕES DOS SISTEMAS DE NOSSO CORPO
Falaremos agora sobre alguns desses sistemas.
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Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela
circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo.
O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos e o coração.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos constituem uma ampla rede de tubos por onde circula o
sangue, distribuídos por todo o corpo. Existem três tipos de vasos sanguíneos: as artérias,
as veias e os vasos capilares.
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Artérias
As artérias são vasos do sistema cardiovascular, por onde passa o sangue que sai
do coração, sendo transportado para as outras partes do corpo.
A musculatura das artérias é espessa, formada de tecido muscular bastante elástico.
Permite, dessa maneira, que as paredes se contraiam e relaxem a cada batimento
cardíaco.
As artérias se ramificam pelo corpo e vão se tornando mais finas, constituindo as
arteríolas, que por sua vez se ramificam ainda mais formando os capilares.
Veias
As veias são vasos do sistema cardiovascular que transportam o sangue das
diversas partes do corpo de volta para o coração. Sua parede é mais fina que a das
artérias e, portanto, o transporte do sangue é mais lento. Assim, a pressão do sangue no
interior das veias é baixa, o que dificulta o seu retorno ao coração. A existência de
válvulas nesses vasos, faz com que o sangue se desloque sempre em direção ao coração.
Importante destacar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e diversas
outras) transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. As veias pulmonares
transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.
Vasos Capilares
Os vasos capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias, que integram
o sistema cardiovascular, formando uma rede de comunicação entre as artérias e as
veias.
Suas paredes são constituídas por uma camada finíssima de células, que permite a
troca de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico) do sangue para as células e
vice-versa.
Coração
O coração é um órgão do sistema cardiovascular que se localiza na caixa torácica,
entre os pulmões. Possui a função de bombear o sangue através dos vasos sanguíneos
para todo o corpo.
É oco e musculoso, envolvido por uma membrana denominada pericárdio, e
internamente as cavidades cardíacas são revestidas pela membrana chamada
endocárdio. Suas paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio, sendo o
responsável pelas contrações do coração.
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O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades: duas superiores
denominadas átrios (direito e esquerdo) e duas inferiores denominadas ventrículos
(direito e esquerdo). Os ventrículos possuem paredes mais grossas que os átrios.
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado
esquerdo. No entanto, não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os dois
ventrículos.
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvulas.
Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo
e o ventrículo esquerdo é a mitral ou bicúspide.
O coração possui dois tipos de movimentos: a sístole e a diástole. A sístole é o
movimento de contração em que o sangue é bombeado para o corpo. A diástole é o
movimento de relaxamento, quando o coração se enche de sangue.
Pulsação
A pulsação do sistema cardiovascular é observada a cada vez que os ventrículos se
contraem, impulsionando o sangue para as artérias, ou a cada batida do coração.
Por esse movimento de pulsação, também chamado de pulso arterial, é possível
verificar a frequência dos batimentos cardíacos.
Importante destacar que o coração é um órgão que funciona em ritmo constante.
As irregularidades no seu ritmo, indicam o mau funcionamento do coração,
caracterizadas pelas arritmias cardíacas.
As arritmias podem se manifestar com palpitações, dificuldades respiratórias, dor
no peito, tonturas e desmaios.
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis, basicamente, pela
absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das
células.
O sistema respiratório é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os
órgãos que compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia
e brônquios.
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Cavidades Nasais
Cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa, separados por
um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe.
No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar,
retendo impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões.
A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco
que umidifica o ar. É rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz.
Faringe
Faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o
ar, portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório.
Em sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca,
na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são
musculosas e revestidas de mucosa.
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Laringe
Laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe, está a
epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição. A laringe é também o órgão
principal da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais.
Traqueia
Traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis
cartilaginosos que a mantêm aberta. É revestida por uma membrana mucosa, e nela o ar
é aquecido, umidificado e filtrado.
Brônquios
Brônquios são duas ramificações da traqueia formadas também por anéis
cartilaginosos. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos
menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos. Cada brônquio
se ramifica subdividindo-se várias vezes, formando a árvore brônquica.
Pulmões
O sistema respiratório é composto por dois pulmões, órgãos esponjosos, situados
na caixa torácica.
Cada pulmão é envolvido por uma membrana dupla, chamada pleura.
Internamente, cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito
pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche de ar, são os alvéolos pulmonares.
Detalhes dos Brônquios, Bronquíolos e Alvéolos e das trocas gasosas.
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Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos realizam-se as
trocas gasosas entre o ambiente (o ar) e o organismo (através do sangue), graças às
membranas muito finas que os revestem e abriga inúmeros vasos sanguíneos bem finos,
os capilares.
Doenças do Sistema Respiratório
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças infecciosas, entre elas a
gripe e resfriado, tuberculose, pneumonia e enfisema pulmonar.
Essas doenças são resultado de uma inflamação nos órgãos atingidos, provocada
por microrganismos, tais como vírus, bactérias, entre outros parasitas.
Porém o processo infeccioso também pode ser desencadeado por substâncias
tóxicas, como a fumaça tóxica do cigarro, é o que acontece no enfisema, doença
degenerativa crônica, geralmente desencadeada pelo tabagismo.
O sistema respiratório é também atacado por doenças alérgicas, entre elas a rinite,
bronquite e asma, que resultam da hipersensibilidade do organismo a determinado
agente: poeira, medicamentos, cosméticos, pólen etc.
Sistema Digestório
O Sistema Digestório (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é formado
por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de
processos mecânicos e químicos.
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O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo digestório
(propriamente dito) e os Órgãos anexos.
O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se em: alto, médio e
baixo:
 Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago;
 Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e
íleo);
 Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso,
descendente, a curva sigmoide e o reto);
 Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e
vesícula biliar.
Órgãos e anexos do Trato Digestório Alto
Boca
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma
cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida
pelas glândulas salivares.
Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da
digestão mecânica, ação dos dentes e da língua. Posteriormente, passam pela atividade
enzimática da ptialina (amilase salivar). Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos
pela boca, a ptialina começa a atuar sobre o amido (encontrado na batata, farinha de
trigo, arroz) transformando-o em moléculas menores de maltose.
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Faringe
A faringe é um tubo muscular membranoso, que se comunica com a boca, através
do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o
alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum, para o
sistema digestório e o sistema respiratório.
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra
o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para
o esôfago. Nesse momento a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe,
impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias.
Esôfago
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo.
Assim, por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos
peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção
ao estômago.
Tubo Digestório Médio
Formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
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Estômago
Anatomia do Estômago
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável pela
digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito
próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma.
Possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte
mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região
estreita, recebe o nome de "piloro".
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido
clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza
proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa,
composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege de
agressões do suco gástrico, que é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um
desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o
surgimento de feridas (úlcera gástrica).
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo regulada pela ação de
um hormônio, a gastrina.
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento que moléculas de
proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina
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quebra as moléculas grandes de proteína e as transforma em moléculas menores. Estas
são as proteoses e peptonas.
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse
processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se
abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e
espumosa), chegue ao intestino delgado.
Intestino Delgado
Órgãos Anexos que participam do Processo Digestivo no Intestino
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta
inúmeras projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função
de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis:
a glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
Assim, o duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que
vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e
armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que
emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas,
contendo enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, de maneira que
favorece a neutralização do quimo. Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do
duodeno, vai-se tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a
digestão intra-intestinal.
Já o jejuno e o íleo é considerada a parte do intestino delgado onde o trânsito do
bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo
digestivo.
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Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram
absorvidos, sobra uma pasta grossa, com detritos não assimilados e com bactérias, já
fermentado, que segue para o intestino grosso.
Tubo Digestório Baixo
Formado pelo intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente,
a curva sigmoide e o reto).
Intestino Grosso
O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É
local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de
armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Está dividido em três partes: o
ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva
sigmoide) e reto.
No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já
constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em
seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas
horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto.
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus,
por onde são eliminadas as fezes.
Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso
secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
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Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema
digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da
massa fecal. Sendo portanto importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a
formação das fezes.
Sistema Reprodutor
O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra.
O ser humano apresenta a reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca
de material genético entre indivíduos da mesma espécie. Através da junção do óvulo
(células tronco que possuem no seu interior os nutrientes essenciais para o
desenvolvimento do embrião) com os espermatozoides (células pequenas), pode-se criar
um novo ser humano. Quando isso não acontece de modo natural é utilizado o método
da inseminação artificial em casos de infertilidade do casal. Formado, portanto, pelo
sistema reprodutor feminino e o masculino
O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema
responsável pela reprodução humana.
Ele cumpre diversos papéis importantes:





produz os gametas femininos (óvulos);
fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação;
permite a implantação de embrião;
oferece ao embrião condições para seu desenvolvimento;
executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa
sua formação.
O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas
uterinas, útero e vagina.
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Ovários
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de
comprimento. Neles são produzidas as células sexuais femininas, os óvulos.
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um
dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação.
Tubas Uterinas
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que
unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na
tuba.
Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou
zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um
novo ser.
Útero
O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma
semelhante a uma pera. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se
desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio.
Vagina
A vagina é um canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Suas
paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco.
Menstruação
A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período
em que a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar.
Corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material resultante
da descamação da mucosa uterina e do sangue resultante do rompimento dos vasos
sanguíneos. Ela ocorre quando não há fecundação do óvulo.
Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse
período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
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A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria das vezes, ocorre entre
os 12 e os 13 anos. Por volta dos 50 anos, fase é chamada de "menopausa", o óvulos se
esgotam e cessam as menstruações e a fertilidade da mulher.
O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos, que
passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as
células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: testículos,
epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis.
Testículos
Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa
escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados
chamados "tubos seminíferos".
Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras
(gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos
hormônios.
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das
características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
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Anatomia interna do testículo
Epidídimos
Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a
superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides, produzidos
no testículo, são armazenados.
Canal Deferente
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Passa pelas
pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade
abdominal, circunda a base da bexiga, alarga-se formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata,
que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático,
constitui o “esperma” ou “sêmen”.
Vesícula Seminal
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga.
Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza
a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a
uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, evitando que os
espermatozoides morram no caminho até os óvulos.
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Próstata
A próstata é uma glândula, localizada sob a bexiga, que produz o "líquido
prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
Uretra
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema
reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a
ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo
graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.
Pênis
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso
e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen
(função reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se
enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato
sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade
sexual, pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga
está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.
Doenças do Sistema Reprodutor Masculino
O câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos
40 anos. Os sintomas são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar,
diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após
urinar, presença de sangue na urina, entre outros
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos sendo
que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor. Dessa maneira, se notar alguma
anormalidade, deve-se procurar um urologista (médico especialista nos sistemas urinário
e renal e nos problemas sexuais masculinos.
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Sistema Esquelético
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e
tendões. O esqueleto sustenta e dá forma ao corpo, além de proteger os órgãos internos
e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea e armazenamento
de sais minerais, como o cálcio. O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica
pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura.
Estrutura dos Ossos
A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso,
ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo) e de tecido nervoso.
Os ossos longos são formados de camadas, a saber:
 Periósteo: a mais externa, é uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo
denso) que envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no
periósteo que se inserem os músculos e tendões;
 Osso compacto: O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de
colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por
pequenos canais que circulam nervos e vasos, entre estes canais estão espaços
onde se encontram os osteócitos;
 Osso esponjoso: o tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns
ossos apenas essa estrutura está presente e pode conter medula óssea;
 Canal medular: é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente
presente nos ossos longos;
 Medula óssea: A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas,
mas em alguns ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido
adiposo) que armazena gordura.
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Estrutura de um osso longo
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e
formas, podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares. Pode ser
dividido em esqueleto axial e apendicular.
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Principais ossos do esqueleto humano
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Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha
média, que é o eixo vertical do corpo. Compõem essa parte do esqueleto: a cabeça
(crânio e ossos da face), a coluna vertebral e as vértebras, o tórax (costelas e esterno) e o
osso hioide.
Crânio e Ossos da Face
A cabeça é formada por 22 ossos (14 da face e 8 da caixa craniana) e há ainda 6
ossos que compõem o ouvido interno. O crânio é extremamente resistente, seus ossos
intimamente ligados e sem movimentos. Protege o cérebro e contém os órgãos do
sentido.
Coluna Vertebral
A coluna é formada por vértebras ligadas entre si por articulações, o que torna a
coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os
choques durante os movimentos. É constituída por 24 vértebras independentes e 9 que
estão fundidas.
 Cervicais: são 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda
(áxis) favorecem os movimentos do crânio;
 Torácicas ou dorsais: são 12 e articulam-se com as costelas;
 Lombares: essas 5 vértebras são as maiores e que suportam mais peso;
 Sacro: essas 5 vértebras são chamadas sacrais, estão separadas no nascimento e
fundem-se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio
para a cintura pélvica.
 Cóccix: são 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas
em um osso único no início da idade adulta.
Tórax
Constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos
intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As
costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior. Anteriormente, os sete
primeiros pares de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três
seguintes (falsas) ligam-se entre si e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a
nenhum osso. O esterno é um osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem.
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Osso hioide
É um osso em forma de U que atua como ponto de apoio para os músculos da
língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
Esta parte do esqueleto inclui os "apêndices" do corpo; são os ossos dos membros
superiores e inferiores e ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas
escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Cintura Escapular
É formada pelas clavículas e escápulas. A clavícula é longa e estreita, se articula
com o esterno e na outra extremidade com a escápula, que é um osso chato e triangular
articulado com o úmero (articulação do ombro).
Membros Superiores
O úmero é o osso mais longo do braço, articula-se com o rádio, que é o mais curto
e lateral, e também com a ulna, osso chato e bem fino. Os ossos da mão são 27, divididos
em carpos(8), metacarpos(5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
É formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e
púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro. A união dos ossos ilíacos, do sacro e
do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a
cavidade maior; isso permite a sua abertura no momento do parto para a passagem do
bebê.
Membros Inferiores
São os ossos responsáveis pela sustentação do corpo e movimentação, para isso
têm de suportar o peso e manter o equilíbrio. O fêmur é o mais longo osso do corpo, tem
a cabeça arrendondada para encaixar na pelve. A patela é um osso sesamoide, articulado
com o fêmur. A tíbia suporta quase todo o peso na parte inferior do corpo. A fíbula é um
osso mais fraco, ligado com a tíbia ajuda a mover o pé. Os pés têm 26 ossos divididos em:
tarsos (7), metatarsos (5) e falanges(14).
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Ossificação e Remodelação Óssea
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida
e termina no início da vida adulta. No entanto o osso sofre continuamente um processo
de remodelação, em que parte do tecido existente é reabsorvido e novo tecido é
formado.
No embrião o esqueleto é basicamente formado de cartilagem, mas essa matriz
cartilaginosa vai sendo calcificada e as células cartilaginosas morrem. Células jovens
denominadas osteoblastos agem produzindo colágeno e na mineralização da matriz
óssea, são formadas no tecido conjuntivo e ocupam a matriz cartilaginosa. No entanto,
nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais, que aprisionam os
osteoblastos na matriz óssea, transformando-os em osteócitos, são essas células que
estão presentes no osso já formado. Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são
responsáveis por absorver o tecido ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção
central da matriz óssea e formam o canal o medular.
Fraturas
Em situações em que os ossos são submetidos à pressão maior do que a sua
resistência podem se romper. As fraturas podem acontecer também por estresse,
quando pequenas pressões atuam repetidamente no local, ou ainda por doença por
exemplo a osteoporose, condição em que o osso sofre desmineralização perdendo cálcio
para o sangue.
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Na superfície do local em que ocorreu a fratura é formado um coágulo de sangue,
morrem células e a matriz óssea é destruída. Uma intensa vascularização toma conta do
local e há proliferação de células precursoras das células ósseas originando um tecido
reparador, nessa região é formado um calo ósseo. Dependendo do tratamento e das
atividades realizadas pela pessoa, com o passar do tempo o calo será substituído pelo
osso esponjoso e mais tarde pelo osso compacto reconstituindo o tecido como era antes.
Sistema Nervoso
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo, formada
por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as
mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente,
ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou
constatações.
Nervos que compõem o sistema nervoso
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O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso
central e sistema nervoso periférico
Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal,
ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana
e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
Cérebro
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais
volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes
simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex
cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da
inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.
Cerebelo
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os
movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus
muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.
Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos
nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como
os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o
espirro e a deglutição.
Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna
vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir
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os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos
involuntários (reflexos).
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e
na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo.
Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
 Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua
função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para
as áreas da cabeça e do pescoço.
 Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal.
São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do
ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso
central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em
sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
 Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão
sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura
esquelética de todo o corpo.
 Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema
nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático,
que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso
parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema
nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por
sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para
que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sistema do Corpo. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpohumano/> Acesso em: 10 fev. 2017.
Sistema Reprodutor. Disponível em: <http://anatomia-humana.info/corpo-humano/sistemareprodutor.html> Acesso em 10 fev. 2017.
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