Durante o período embrionário, o esqueleto é basicamente

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Durante o período embrionário, o esqueleto é basicamente composto de moldes cartilaginosos envoltos por
uma membrana chamada pericôndrio. Na formação dos ossos, um grupo de células com forte potencial de
reprodução forma um disco de crescimento próximo à extremidade dos ossos longos: essas células, em contínua
reprodução, darão origem à colunas celulares –como se fossem bolachas dentro de um pacote. As células
mais distantes do disco irão formar as trabéculas ósseas, provocando um crescimento no sentido longitudinal. O
crescimento em largura é feito pela capa óssea (periósteo), que irá depositar camadas, engrossando o osso.
No fim do desenvolvimento fetal, o centro de ossificação secundário começa a se estabelecer na ponta dos ossos
longos. Ao longo da vida, os ossos continuam a crescer, tanto no sentido longitudinal como em espessura,
substituindo a cartilagem pelo osso. A cartilagem resta apenas nas articulações. O crescimento cessa no final da
adolescência, quando as células basais morrem, respeitando um mecanismo biológico determinado pelo código
genético.
Neste cenário, o hormônio de crescimento é secretado com mais intensidade no período noturno. Inicialmente,
ele atua nos rins e no fígado. Assim, ocorre a estimulação da formação de outro hormônio chamado
somatomedina, que age sobre os tecidos cartilaginoso, ósseo e até muscular. No osso, a somatomedina leva ao
aumento da reprodução das células basais do disco de crescimento.
Fonte: José Antonio Pinto, chefe da disciplina de Ortopedia Pediátrica da Unifesp.
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