introdução

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14/01/2014
A CÉLULA VEGETAL
INTRODUÇÃO
Anna Frida Hatsue Modro
A CÉLULA VEGETAL
Componentes
protoplasmáticos
(considerados
vivos): citoplasma, núcleo, plastídios e mitocôndrios.
Componentes não protoplasmáticos (destituídos de
vida):
vacúolos
e
substâncias
ergásticas
(carboidratos, proteínas, gorduras, taninos, etc.)
DESENVOLVIMENTO
Fatores envolvidos no desenvolvimento:
Informações genéticas
Fatores ambientais (comprimento do dia, qualidade e quantidade de
luz, temperatura, gravidade).
Processos que progressivamente formam o corpo de um
organismo:
I.
II.
III.
I. CRESCIMENTO
Crescimento
Morfogênese
Diferenciação
II. MORFOGÊNESE
É o aumento irreversível de tamanho
Do grego: Morphe (forma) e genesis (origem);
É efetivado pela combinação de divisão e expansão
celular.
Durante seu desenvolvimento, a planta adquire uma
forma especifica;
Divisão celular: aumento do número de células – potencial
para o crescimento
Expansão celular: responsável pela maior parte do
crescimento da planta
Eventos envolvidos:
Expansão do tecido;
Divisões celulares: subdivisão em unidades menores;
Morfogênese
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III. DIFERENCIAÇÃO
Processo pelo qual as células com constituição genética idêntica
tornam-se diferentes umas das outras e também das células
meristemáticas que lhes deram origem.
III. DIFERENCIAÇÃO
Posição final
Informação posicional
Inicia-se, freqüentemente, enquanto as células ainda estão
em crescimento.
Depende do controle da expressão gênica (síntese de
proteínas)
Ex. lignina (fibras)
Ex. pectina (colênquima).
A PLANTA
ORGANIZAÇÃO INTERNA DO CORPO DA
PLANTA
TECIDOS:
é um conjunto de células igualmente diferenciadas, isto
é, tendo todas as mesma organização e igual origem, e
destinadas ao desempenho de uma ou mais funções em
comum no corpo vegetal.
Nas plantas, a distinção anatômica dos tecidos é menor que
nos animais.
A especialização é menos nítida e são poucos os tecidos que
apresentam uma estrutura bem característica.
Na maioria das vezes o mesmo tecido exerce várias funções.
Tecido de crescimento ou meristemático
É responsável pelo
crescimento vegetal e
está presente nas gemas
do caule e nas pontas das
raízes. As células do tecido
meristemático se
reproduzem
continuamente.
Tecido de sustentação
Suas células têm
paredes grossas,
tendo o tecido a
função de dar
firmeza, suporte e
proteção aos
órgãos da planta.
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Tecido de revestimento
Tecido de condução
Protege a planta e
evita a perda
excessiva de umidade.
As células de
revestimento são planas
e formam, geralmente,
uma única camada.
É responsável pela
condução de substâncias
à várias partes da planta.
As células são alargadas e
sobrepostas, de maneira
que formam finos tubos, os
chamados vasos
condutores: xilema e
floema.
SISTEMAS DE TECIDOS
• Sistema meristemático
• Sistema dérmico ou de revestimento (precursor: protoderme)
– Epiderme (corpo primário)
– Periderme (corpo secundário)
• Sistema vascular (precursor: procâmbio)
– Xilema
– floema
• Sistema fundamental (precursor: meristema fundamental)
– Parênquima
– Colênquima
– Esclerênquima
TECIDOS EMBRIONÁRIOS OU
MERISTEMAS
Anna Frida Hatsue Modro
TECIDOS EMBRIONÁRIOS OU
MERISTEMAS
• Meristema (do grego merizein, dividir): a região com tecido
embrionário, responsável principalmente pela formação de
novas células.
• Um meristema é um tecido embrionário, com células
indiferenciadas (como se fossem “células-tronco”) e em
intensa divisão celular (mitose). Praticamente todos os
demais tecidos de uma planta se originam dos meristemas.
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TECIDOS EMBRIONÁRIOS OU
MERISTEMAS
TECIDOS EMBRIONÁRIOS OU
MERISTEMAS
Células iniciais: são células que se dividem de modo
que uma das células irmãs permanece no meristema
como uma inicial, enquanto a outra se torna uma
nova célula do corpo ou derivada.
Localização: embrião (semente) e nas partes em
crescimento de um vegetal;
Células derivadas: podem dividir-se várias vezes
próximo do meristema apical da raiz ou do caule,
antes de se diferenciarem.
CLASSIFICAÇÃO DOS MERISTEMAS
Características gerais das células:
Vacúolos ausentes ou pequenos;
Células de paredes delgadas;
Citoplasma abundante;
Núcleo grande;
Células em divisão.
CLASSIFICAÇÃO DOS MERISTEMAS
Localização:
I. Meristemas apicais
II. Meristemas laterais
III. Meristemas intercalares
Origem:
I. Meristemas primários
II. Meristemas secundários
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
I. MERISTEMAS APICAIS
Localizados no ápice caulinar e radicular e estão
envolvidos, principalmente, com o crescimento em
comprimento do corpo da planta.
CAULE
PRIMEIRAS
FOLHAS
RAIZ
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Protoderme
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
II. MERISTEMAS LATERAIS
Localizados em anel ao longo da raiz e do caule,
causando o engrossamento da planta.
Meristema fundamental
Procâmbio
Coifa
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO
III. MERISTEMAS INTERCALARES
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM
I. MERISTEMAS PRIMÁRIOS
São meristemas temporários, originando a
formação de novos ramos e folhas.
São responsáveis pelo crescimento primário que envolve a
extensão do corpo do vegetal e a formação dos tecidos
primários definitivos.
Existem três tipos de meristemas primários:
Protoderme: forma uma camada contínua de células em volta dos
ápices caulinar e radicular, sendo responsável pela formação dos
tecidos dérmicos ou de revestimento primários;
Meristema fundamental: meristema que forma os tecidos primários
do sistema fundamental: parênquima, colênquima e esclerênquima;
Procâmbio: meristema que origina os tecidos vasculares do sistema
vascular primário: xilema e floema.
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM
II. MERISTEMAS SECUNDÁRIOS
São responsáveis pelo engrossamento das estruturas e pela
formação dos tecidos definitivos secundários.
Existem dois meristemas secundários:
Felogênio: Localizado na parte mais externa do caule e da raiz. O
crescimento interno resulta o feloderme (células de preenchimento e
reserva) e o crescimento externo resulta na formação do súber
(células de proteção). O conjunto formado pelo felogênio, feloderme
e súber é chamado de periderme.
Câmbio: Localizado mais internamente no caule e na raiz, irá produzir
novos vasos condutores de seiva, à medida que o vegetal aumenta de
espessura (tecidos vasculares secundários).
ORGANIZAÇÃO INTERNA DO CORPO DA
PLANTA
TECIDOS DO SISTEMA FUNDAMENTAL
OU DE PREENCHIMENTO
Anna Frida Hatsue Modro
Tecidos simples: os tecidos formados por apenas um
tipo de célula.
Parênquima
Colênquima
Esclerênquima
Tecidos complexos: tecidos formados por dois ou
mais tipos de células.
Xilema
Floema
Epiderme
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TECIDOS FUNDAMENTAIS
I. Parênquima
II. Colênquima
III. Esclerênquima
Tecidos fundamentais: Parênquima
Tecidos fundamentais: Parênquima
I. PARÊNQUIMA
I. PARÊNQUIMA
Características gerais: composto por células vivas, geralmente
de forma poliédrica (multifacetada), dotadas de um grande
vacúolo e paredes celulares primárias ou primárias e
secundárias, pode ser lignificada, suberizada ou cutinizada.
Localização: amplamente distribuído, constituindo a maior
parte da massa dos vegetais, sendo abundante entre a
epiderme e os tecidos vasculares, presentes na região central
do caule, no mesófilo e em frutos suculentos, no endosperma
e em outras regiões armazenadoras de alimento.
Tecidos fundamentais: Parênquima
Funções:
Fotossíntese;
Respiração;
Secreção;
Produção, condução e armazenamento de substâncias;
Cicatrização de ferimentos e regeneração;
Movimento da água e no transporte de substâncias nas plantas;
Preenchimento dos espaços deixados por outros tecidos;
Dão origem às estruturas adventícias, tais como as raízes adventícias
que se formam nas estacas caulinares.
Tecidos fundamentais: Parênquima
CÉLULAS DE TRANSFERÊNCIA
PARÊNQUIMAS DE PREENCHIMENTO
São células parenquimáticas com invaginações na parede,
ampliando a área da membrana plasmática e admite-se que
estas células facilitam o movimento/fluxo de solutos a curta
distância, tanto em direção ao interior ou para dentro
(absorção), como em direção ao exterior ou para fora
(secreção).
Os parênquimas com função de preenchimento localizam-se
basicamente no córtex e na medula da planta, sendo
denominados, respectivamente, parênquima cortical e
parênquima medular.
Córtex (parênquima cortical) entre os sistemas dérmico e vascular;
Medula (parênquima medular) internamente ao sistema vascular.
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Tecidos fundamentais: Parênquima
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
(ASSIMILADORES)
Tecidos fundamentais: Parênquima
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
(ASSIMILADORES)
Os parênquimas com função de assimilação apresentam células
ricas em cloroplastos. Quanto à disposição e à forma das células
podem-se observar dois tipos:
Parênquima paliçádico: apresenta células justapostas e alongadas.
Encontra-se geralmente abaixo da epiderme superior, principalmente nas
folhas. Tem função de realizar a fotossíntese e auxiliar no combate à
transpiração excessiva e funciona como filtro solar.
Parênquima lacunoso: células ligeiramente arredondadas, que guardam
espaços entre si, denominados lacunas. Encontra-se geralmente em cima
da epiderme inferior. Possui menos cloroplastos que o parênquima
paliçádico, porém esses cloroplastos são maiores. Tem função de realizar
fotossíntese e permitir o arejamento.
Tecidos fundamentais: Parênquima
PARÊNQUIMAS DE RESERVA
Tecidos especializados no acúmulo de substâncias, presentes em
certos órgãos suculentos, como raiz, caule e frutos, além de
estarem presentes no endosperma ou nos cotilédones de certas
sementes.
Tecidos fundamentais: Parênquima
Parênquima aerífero ou aerênquima
Acumula ar em grandes lacunas presentes entre suas células.
Encontra-se em plantas aquáticas flutuantes. O acúmulo de
ar diminui a densidade relativa da planta e permite a sua
flutuação.
Podem ser classificados segundo a natureza do material
reservado, em:
Parênquima aquífero
Aerênquima
Parênquima amilífero
Parênquima estrelado de junco:
apresenta grandes espaços intercelulares,
funcionando como aerênquima.
Tecidos fundamentais: Parênquima
Tecidos fundamentais: Parênquima
Parênquima amilífero
Parênquima aqüífero
Armazena amido no interior de leucoplastos. É bastante
freqüente em órgãos de reserva, como tubérculos e raízes
tuberosas.
Armazena água, contém um material mucilaginoso, que
permite às células embeberem-se de água e retê-la para uso
da planta. É comum em plantas de regiões secas.
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Tecidos fundamentais: Colênquima
Tecidos fundamentais: Colênquima
II. COLÊNQUIMA
Funções:
Derivado do grego colla = substância glutinosa ou cola
É um tecido de sustentação da planta formado por células vivas,
geralmente alongadas e com paredes ricas em celulose,
pectina e outras substâncias.
Sustentar as regiões e órgãos da planta com crescimento primário e
que estão sujeitos a movimentação constante.
Dar flexibilidade (devido ao acumulo de pectina na parede celular) aos
órgãos em que ele está presente.
Localização: por serem células vivas na maturidade, podem continuar a
desenvolver paredes espessadas e flexíveis enquanto o órgão está se
alongando, o que torna essas células especialmente adaptadas para a
sustentação de órgãos jovens em crescimento, como sob a epiderme,
nervuras e borda da folha, inflorescências, frutos e raízes.
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
Tecidos fundamentais: Colênquima
Colênquima angular: mostra maior
espessamento nos ângulos. Ex.: pecíolo e caules
de Cucurbitaceae e Asteraceae.
Colênquima lacunar: o espessamento acontece
nas paredes onde estão os espaços intercelulares.
Colênquima anelar: parede celular com
espessamento mais uniforme por toda borda da
célula deixando-a arredondada. Ex: nervuras
principais de folhas eudicotiledôneas.
Colênquima lamelar: mostra maior
espessamento nas paredes tangenciais interna
e externa
III. ESCLERÊNQUIMA
skleros (duro), com presença de parede secundária espessadas
de forma homogênea e regular, geralmente lignificadas.
Função: dar rigidez e sustentação nas regiões da planta que cessaram o
alongamento (órgãos adultos)
Localização:
Ao redor de tecidos vasculares
Cascas de frutos secos
Endocarpos de drupas
Envoltórios de sementes duras
Medula e córtex de caules e pecíolos
Mesofilo
Raízes
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
III. ESCLERÊNQUIMA
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
FIBRAS
As fibras atuam como elementos de sustentação nas
regiões do vegetal que não mais se alongam.
Dois tipos de células no
esclerênquima são reconhecidos:
Fibra
Esclereídes ou escleritos
• Funções: sustentação e armazenamento
• Localização: algumas vezes no córtex dos caules, mais
freqüentemente associado ao xilema (fibras xilemáticas) e
floema (fibras
extraxilemáticas); nas folhas
das
monocotiledôneas.
• Características gerais: forma geralmente bastante longa,
afiladas e comumente ocorrem em cordões ou feixes. Parede
celular primária e secundária espessada; frequentemente
lignificada e frequentemente (não sempre) morta na
maturidade.
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Tecidos fundamentais:Esclerênquima
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
ESCLEREÍDES OU ESCLERITOS
Esclerídeos variam em formato, de poliédricos a alongados,
podendo ser muito ramificados.
• Funções: mecânica e proteção
• Localização: Ocorrem por toda a planta. Podem ocorrer
isoladamente ou em grupos no tecido fundamental. Fazem
parte da constituição dos envoltórios de muitas sementes, das
cascas das nozes e dos caroços (endocarpo) das drupas, e dão
às peras a textura arenosa.
• Características gerais: forma variável sendo freqüentemente
ramificadas, geralmente mais curtas que as fibras. Parece
celular primária e secundária espessada, caracteristicamente
lignificada. Pode ser viva ou morta na maturidade.
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
Braquiesclerídes ou células pétreas: são isodiamétricas,
ocorrendo por exemplo, na polpa de Pyrus (pera) e no
marmelo, onde aparecem em grupos entre as células
parenquimáticas.
Macroesclerídes: quando alongadas, colunares
(ramificados ou não), como as esclereídes presentes no
envoltório externo (testa) das sementes das leguminosas,
por exemplo, em Pisum (ervilha) e Phaseolus (feijão).
Tecidos fundamentais:Esclerênquima
Astroesclereídes: com a forma de uma estrela, com as
ramificações partindo de um ponto mais ou menos central,
como se vê nas folhas de Nymphaea sp (lírio d'água).
Tricoesclereídes: esclereídes alongadas, semelhante a tricomas,
ramificados ou não ,como vistas nas raízes de Monsteradeliciosa
(banana de macaco) e nas folhas de Musa sp (bananeira).
Osteoesclereídes: esclereídes alongadas, com as
extremidades alargadas, lembrando a forma de um
osso.
O que possibilitou a conquista do ambiente terrestre,
pelas plantas?
TECIDO VASCULAR OU DE CONDUÇÃO
Xilema primário e secundário
Anna Frida Hatsue Modro
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TECIDOS DE CONDUÇÃO
O sistema condutor das plantas é composto
de xilema e floema.
Xilema: é o principal tecido de transporte de
água; juntamente com esta são conduzidos sais
minerais;
Floema: é o principal tecido condutor de
substâncias orgânicas.
XILEMA
XILEMA PRIMÁRIO
• Originam-se do procâmbio, constituindo o cilindro
central.
• Xilema
primário:
primeiro
xilema que surge na planta onde
novos elementos de xilema são
formados por atividade do
meristema apical.
Floema primário
Procâmbio
Xilema primário
• Xilema secundário: crescimento
da planta em espessura, com
formação de novos tecidos.
Células de condução do xilema
• Protoxilema: primeira parte a se
formar
do
xilema
primário
(elementos anelados e helicoidais)
Elementos traqueais ou traqueários:
• Metaxilema: atinge a maturidade
depois que a distensão já se
completou (elementos escaliformes,
reticulados e com pontuações
areoladas)
Células parenquimáticas (fibras)
Células parenquimáticas
Traqueíde
Elemento de vaso
Protoxilema
Metaxilema
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Elementos traqueais
O termo elemento traqueário deriva de traquéia, nome
usado originalmente para designar certos elementos do
xilema primário que lembram traquéias de insetos.
ELEMENTO DE VASO
•
•
•
Características: forma alongada, mas
geralmente não tão longo como as
traqueídes, vários elementos de vaso
unidos pelas suas extremidades
formam um vaso. Parede celular
primária e secundária, lignificada,
apresenta perfurações e pontuações.
Morto na maturidade.
Localização: xilema: folhas, pecíolo,
caule, raiz, flor, fruto, semente. Ex.
lenho das Angiospermas.
Função: principal elemento condutor
de água das angiospermas.
TRAQUEÍDE
• Características: forma alongada (50
μm até 4 mm) e afilada, parede celular
primária e secundária, lignificada, sem
perfuração e com pontuações. Morta
na maturidade.
• Localização: xilema: folhas, caule, raiz,
flor, fruto e semente.
• Função: principal elemento condutor
de água das gimnospermas e das
plantas vasculares sem sementes,
encontrado também em algumas
angiospermas.
Células parenquimáticas (Fibras)
Função: sustentação e às vezes
armazenamento
Características: células longas,
fusiformes, com parede celular
comumente lignificada e de
espessura variável, diâmetro e lume
geralmente reduzido.
Células parenquimáticas
Parênquima axial: paralelo ao longo eixo do caule
série parenquimática, células do PA enfileiradas,
oriundas da mesma célula inicial do câmbio (xilema
primário);
Parênquima radial: forma os raios, disposição
perpendicular ao longo eixo do caule (xilema
secundário);
Função: reserva de amido, óleos e outras
substâncias; componentes fenólicos, sílica e cristais
são comuns.
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XILEMA SECUNDÁRIO
Parênquima Axial
São os tecidos originados do câmbio vascular (meristema
lateral). Formam-se em plantas que apresentam crescimento
secundário (ou em espessura).
Apresenta os mesmos tipos celulares descritos para o xilema
primário.
As células distinguem-se em dois sistemas de orientação axial
e radial do tecido.
Sistema axial: as células com seu eixo maior orientado paralelamente
ao eixo do órgão (caule ou raiz)
Sistema radial: é composto por fileira de células orientadas
perpendicularmente ao eixo do órgão.
Fibra
Vaso
Parênquima radial
Elementos traqueais
Fibras
Dois sistemas
celulares
Parênquima
AXIAL (longitudinal ou
vertical)
RADIAL (transversal
ou horizontal)
CERNE E ALBURNO
ALBURNO:
xilema
funcional
(responsável pela condução), regiões
externas do cilindro central, mais
jovem.
CERNE: xilema inativo (não conduz
mais), regiões mais internas do
cilindro central, mais antigo e
durável, menos suscetível ao ataque
de microorganismos e menos
penetrável por líquidos;
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TECIDO VASCULAR OU DE CONDUÇÃO
Floema primário e secundário
Anna Frida Hatsue Modro
FLOEMA
É o tecido responsável pela translocação de nutrientes orgânicos
produzidos pela fotossíntese para todas as partes do vegetal.
Substâncias transportadas pelo floema: açúcares (80-90%),
aminoácidos (20-80 mg/mL), lipídios, micronutrientes,
hormônios, estímulos florais e numerosas proteínas e RNA,
algumas das quais atuam como moléculas sinalizadoras, ele é
também responsável pelo transporte de vírus.
A velocidade de translocação varia de 10 a 100 cm/h,podendo
chegar a 300cm/h.
FLOEMA
Quanto a sua origem o floema pode ser:
Floema primário: origem no procâmbio
Floema secundário: origem no câmbio
I. CÉLULA CRIVADA
• Características: forma alongada e afilada. Parede celular
primária na maioria das espécies; com áreas crivadas.
• Localização: floema
• Função: transporte de substâncias orgânicas nas
gimnospermas.
Tipos de células:
I.
II.
III.
IV.
Célula crivada
Célula albuminosa
Elemento de tubo crivado
Célula companheira
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II. CÉLULA ALBUMINOSA
III. ELEMENTO DE TUBO CRIVADO
• Características: forma geralmente alongada. Parede celular
primária.
• Localização: Floema
• Função: acredita-se que desempenhe papel na liberação de
substâncias na célula crivada, incluindo moléculas de
informação e ATP.
• Características: forma alongada. Parede celular primária, com
áreas crivadas; as áreas crivadas da parede terminal (placa
crivada) apresentam poros maiores que aqueles das paredes
laterais.
• Localização: floema
• Função: transporte de substâncias orgânicas nas
angiospermas
IV. CÉLULA COMPANHEIRA
•
Célula
companheira
Placa crivada
•
•
Características: forma variável, geralmente alongada. Parede celular
primária. Viva na maturidade; intimamente associada aos elementos de
tubo crivado.
Localização: Floema
Função: Acredita-se que desempenhe papel na liberação de substâncias
no elemento de tubo crivado, inclusive de moléculas de informação e ATP.
FLOEMA PRIMÁRIO
Localização: caules, raízes, folhas, partes florais e
sementes.
Pode apresentar as seguintes células:
Elementos crivados (elementos de tubo crivado e células crivadas);
Células albuminosas ou companheiras;
Células parenquimáticas;
Células esclerenquimáticas.
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CÉLULAS DO FLOEMA SECUNDÁRIO
Organizam-se no sistema axial e radial.
Sistema axial:
elementos crivados (células crivadas e elementos
de tubo crivado);
células esclerenquimáticas (fibras e esclereides);
células parenquimáticas.
Sistema radial:
células parenquimáticas.
TECIDOS DE REVESTIMENTO
TECIDOS DÉRMICO OU DE REVESTIMENTO
I. EPIDERME
II. PERIDERME
I - EPIDERME
A epiderme origina-se da camada mais externa dos
meristemas apicais (protoderme) e reveste a superfície
do corpo vegetal em estágio primário.
Características: Células comuns (não especializadas); célulasguarda; tricomas; outras células especializadas.
Localização: camada de células externa do corpo primário da
planta, ocorre nas folhas, partes florais, frutos, sementes,
caules e raízes.
Função: proteção mecânica; reduz a perda de água (cutícula);
aeração dos tecidos internos por meio dos estômatos.
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CÉLULAS COMUNS
As células epidérmicas são, geralmente, achatadas,
justapostas e não contêm cloroplastos.
CÉLULAS-GUARDA
As células-guarda apresentam cloroplastos, regulam os
pequenos poros ou estômatos nas partes aéreas da planta e,
em conseqüência, controlam o movimento dos gases,
incluindo o vapor d’água, possibilitando a sua entrada ou
saída da planta.
Células da epiderme de uma
eucotiledonea
Células da epiderme de uma
monocotiledonea
Algumas especializações da epiderme
Pêlos ou tricomas
Pêlos ou tricomas
Estômatos
Acúleos
Lenticelas
Funções:
Classificação dos pêlos:
Pêlos absorventes: facilitam a absorção
de água e nutrientes minerais
Pêlos tectores (ou de cobertura): defesa
mecânica
Facilitar a absorção de água
Aumentar a refletância da radiação luminosa
Diminuir a temperatura da folha e minimizar a perda de
água;
Em bromélias epífitas os tricomas foliares absorve água e
sais minerais;
Atuam na defesa contra insetos.
Acúleos
Não tem qualquer conexão com o
sistema vascular do caule, sendo
portanto resultado de uma evaginação
epidérmica (ao contrário dos espinhos),
quando destacado permite a
visualização de uma “cicatriz”. Exemplo:
Bombacaceae e nas Rosaceae.
Pêlos glandulares (ou secretores): defesa
química
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Lenticelas
Estômatos
São encontradas nos caules velhos e suberificados. São
pequenos pontos de ruptura do tecido suberoso, que
aparecem como orifícios na superfície do caule e fazem
contato entre o meio ambiente e as células dos parênquimas
interiores.
II - PERIDERME
Tecido protetor de origem secundária que substitui a epiderme
quando o caule, ou a raiz aumenta em diâmetro e a epiderme
é destruída.
Localização:
A primeira periderme se forma sob a epiderme; as
peridermes subseqüentes formam-se cada vez mais
profundamente na casca.
São formações que exercem grande importância nas trocas
gasosas entre os tecidos internos das plantas e o meio externo,
além de atuar no controle de saída de água da planta, sob
a forma gasosa (transpiração).
Composição da periderme
Súber ou felema, tecido morto, protetor, que apresenta
paredes celulares intensamente suberizadas na maturidade
Câmbio da casca ou felogênio forma o súber em direção à
superfície do órgão e a feloderme, em direção ao interior.
Feloderme, tecido parenquimático vivo.
Função:
Substitui a epiderme como tecido de proteção nas raízes e
caules; aeração dos tecidos internos por meio das
lenticelas
ESTUDO DIRIGIDO II
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