TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE: UMA REVISÃO DA LITERATURA NO PERÍODO DE 2001 A 2012 OSTEOPOROSIS TREATMENT: A REVIEW OF THE LITERATURE IN THE PERIOD 2001 TO 2012 Rosana Mara Gomes 1 Siomara Marzo 2 Resumo. Introdução: Osteoporose caracteriza-se por fragilidade óssea atingindo indivíduos do sexo feminino em idade avançada sendo a menopausa sua principal consequência de fratura. Objetivo: Buscar esclarecimentos sobre o tratamento da osteoporose por meio da revisão de estudos científicos. Método: Foram consultadas as bases eletrônicas SCIELO, BVS e Portal da Saúde. Resultado e Discussão: Tratamento preventivo deve ser na infância e adolescência com atividades físicas, alimentação e exposição solar adequada. Conclusão: Praticar atividade física e ter hábitos saudáveis auxilia na prevenção da mesma, tratamento medicamentoso geralmente tem sua eficácia reduzida pela falta de adesão, fisioterapia utiliza-se de recursos eletrotermofototerápico e atividades físicas. Palavras-chave: osteoporose, epidemiologia, densitometria óssea, tratamento, atividade física. Abstract: Introduction: Osteoporosis is characterized by bone fragility reaching females in age menopause and its main consequence of fracture. Objective: Get clarification on the treatment of osteoporosis through a review of scientific studies. Methods: Electronic databases were consulted SCIELO, BVS and Health Portal Results and Discussion: Preventive treatment should be in children and adolescents with physical activities, proper diet and sun exposure. Conclusion: Practicing physical activity and having healthy habits helps in preventing the same, drug treatment usually have their effectiveness reduced by the lack of adherence, physiotherapy uses up resources eletrotermofototerápico and physical activities. Keywords: osteoporosis, epidemiology, bone densitometry, treatment, physical activity. 1. Introdução Segundo Ministério da Saúde (2008) relata que o período entre a oitava e décima segunda semana de gestação está relacionado ao processo de homeostasia do cálcio e 1 Fisioterapeuta, formada pela Faculdade Marechal Rondon (FMR) / e-mail: [email protected] Fisioterapeuta, com Mestrado em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) / e-mail: [email protected] 2 1 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 fósforo responsáveis pela formação óssea, porém é importante observar depende também do fator nutricional e hormonal. Para Russo (2001) é na infância e nos primeiros anos da fase adulta que ocorre o aumento da massa óssea atingindo o pico entre 25 e 30 anos, durante a fase adulta cerca de 10% do esqueleto continua em remodelação, após a menopausa algumas mulheres passam a perder acima de 1% de massa óssea ao ano, mas algumas chegam a perder 5%, dessa forma no final de 5 anos estão com perda maior que 25% o que caracteriza a osteoporose pós-menopausa. Atinge ambos os sexos caracterizada por distúrbio osteometabólico por baixa massa óssea e perda da qualidade da microarquitetura do tecido ósseo levando a fragilidade óssea (TREVISANI et al., 2008), resultando em risco aumentado de fraturas por forças de baixa intensidade devido a fragilidade dos osso (KHOSLA, AMIN e ORWOLL, 2008). Esta tem como consequência principal a fratura sendo esta a maior responsável pelo alto índice de morbidade e mortalidade entre os idosos, causando grandes repercussões sociais e econômicas, provocando grande impacto na qualidade de vida e independência dos indivíduos acometidos (NAVEGA e OISHI, 2007). Os ossos são formados a partir do equilíbrio dinâmico entre as células chamadas osteoblastos as quais são sintetizadores de mineralização óssea primária e secundária e pelos osteclastos responsáveis pela dissolução mineral óssea e catabolismo dos componentes da matriz óssea levando a formação de cavidades ósseas (SANTOS, OLIVEIRA e FELIX, 2011). Quando este mecanismo entra em desequilíbrio gera maior degradação das células ósseas levando progressivamente a perda de massa óssea (ASSIS, 2004). O osso do esqueleto adulto é dividido em 2 compartimentos: o osso cortical sendo compacto e mais superficial e trabecular caracterizado por ser esponjoso e mais pronfundo, o primeiro é encontrado principalmente nos ossos longos e constitui 80% da massa esquelética total, e o segundo encontrado no esqueleto axial ou central constituindo 70% do volume desse esqueleto (BARROS et al., 2008). 2 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 Figura 1 – Osso Normal (VELASCOS, 2011). Figura 2 – Osso com Osteoporose (VELASCOS, 2011). Nas figuras 1 e 2 acima é possivel ver respectivamente um osso normal e um osso com osteoporose, o qual fica mais fragilizado e susceptível a fraturas. A estimativa é que as mulheres entre 30 e 40 anos após a menopausa, já podem ter perdido cerca de 35% do osso cortical e cerca de 50% do osso trabecular, como esta doença é silenciosa na grande maioria dos casos sua descoberta se dá através de sua maior manifestação clínica que é a fratura (FERNANDES et al., 2010). Incidência Segundo pesquisas estatísticas OMS de 13% a 18% das mulheres e de 3% a 6% dos homens com mais de 50 anos tem osteoporose em todo o mundo (VITÓRIA, 2012). Estima-se que no Brasil cerca de 35% das mulheres com mais de 45 anos são afetadas pela osteoporose (RODRIGUES, ROMEIRO e PATRIZZI, 2009). Um dos fatores que contribue para que as mulheres sejam mais atingidas que os homens é pelo fato dos homens atingirem um pico de massa óssea maior da mulher e não somente pela perda óssea em consequência da menopausa (OLIVEIRA & GUIMARÃES, 2010). 3 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 Etiologia Devido ao aumento expressivo da população idosa a osteoporose tem sido reconhecida com um dos maiores problemas de ordem pública no Brasil (PINHEIRO et al., 2010). Indivíduos com osteoporose tem maior chance de se fraturar por baixa atividade física, histórico de quedas, cognição e visão diminuída, armadilhas ambientais, diminuição sensorial, enfraquecimento muscular e instabilidade, esses fatores devem ser identificados com a finalidade de evitar as fraturas (COSTA-PAIVA et al., 2003). Osteoporose secundária pode surgir por consequência de patologias: endócrinas como o (hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, hipercortisolismo, hipogonadismo), as reumatológicas (artrite reumatóide, espondiloartropatias), gastroenterológicas (doença celíaca, doença inflamatória intestinal, cirurgias bariátricas, gastrectomia), renais (litíase renal, insuficiência renal crônica, hipercalciúria idiopática), pulmonares (asma, doença pulmonar obstrutiva crônica), psiquiátricas (anorexia nervosa, bulimia, depressão), diabetes mellitus, ingestão de corticosteróides, menopausa cirúrgica, tumores da medula óssea e mieloma múltiplo (DOMICIANO e PINHEIRO, 2011 e GUARNIERO e OLIVEIRA, 2004). Objetivo O objetivo desse trabalho é buscar esclarecimentos sobre o tratamento da osteoporose por meio da revisão de estudos científicos. 2.Método Foi realizada revisão de literatura cientifica consultando as publicações sobre o tema, o material foi identificado através de buscas nas bases eletrônicas de dados 4 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 bibliográficos na Scientific Electronic Library Online (SCIELO), na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no Portal da Saúde. Foram empregados os descritores: “osteoporose”, “epidemiologia”, “densitometria óssea”, “tratamento”, “atividade física”, respeitando essa ordem. Os artigos científicos selecionados foram os publicados após o ano de 2001, com idioma em português, inglês e espanhol. Os resultados encontrados a partir das combinações dos descritores são apresentados na sequência. A identificação de artigos no SCIELO resultou em: Osteoporose (301); Epidemiologia (3); Densitometria Óssea (110); Tratamento (123); Atividade Física (30). A identificação de artigos no BVS resultou em: Osteoporose (45.391); Epidemiologia (58); Densitometria Óssea (1.765); Tratamento (3.964); Atividade Física (297). Ao iniciar a pesquisa foi realizado o levantamento dos artigos encontrados a partir das palavras chave, logo após como ultima etapa ocorreu uma leitura e seleção criteriosa dos artigos no acervo nacional. Os critérios de exclusão foram: idiomas não selecionados, artigos sem referência exata ao tema proposto ao trabalho, artigos com 12 anos ou mais de publicação. 3. Resultados e discussão Como resultado da busca literária serão descritos a epidemiologia, diagnóstico e o tratamento preventivo e fisiterapêutico. 3.1 Epidemiologia O grupo mais acometido é o sexo feminino, etnias amarela e branca, idade mais avançada, menopausa precose, hereditariedade, nutrição inadequada, maus hábitos (consumo excessivo de café, etilismo, tabagismo), sedentarismo, algumas medicações, algumas doenças reumatológicas e inflamatórias sistêmicas, baixo índice de massa 5 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 corporal, baixa densidade mineral óssea, menor concentração de hormônios sexuais e menor tempo de vida das células osteoblástica (OLIVEIRA e GUIMARÃES, 2010; SOUZA, 2010). Devido ao fato de ser uma doença de múltiplas causas a mesma quando no sexo feminino é classificada em três tipos: primária devido efeitos da menopausa e da senilidade; secundária geralmente medicamentos e sedentarismo; idiopática causa é desconhecida (SOUZA, 2010). Quando presente no sexo masculino é classificado em dois tipos: primária geralmente após os 70 anos e secundária advinda de medicamento e sedentarismo (OLIVEIRA e GUIMARÃES, 2010). 3.2 Diagnóstico A avaliação do paciente consiste de história clínica, exame físico e exames complementares. A história clínica deve ser feita minunciosamente, para elencar os fatores de risco, descobrir o fator que contribuiu para seu desenvolvimento e excluir as doenças secundárias (KULAK et al., 2011). Nesse momento a investigação familiar é de grande importância já que o metabolismo ósseo está relacionado à herança genética, deve-se investigar caso de fratura de coluna, extremidade distal do rádio ou quadril, observar a presença de cifose torácia e a perda significativa de altura sinais esses típicos de osteoporose vertebral (CARVALHO, 2006). O exame físico consiste em avaliar alguns dados do paciente como estatura, peso corporal, hipercifose dorsal, abdômen protuso, outras deformidades esqueléticas e sinais físicos de doenças associadas à osteoporose, estes itens de grande importância durante essa fase (PINTO NETO et al., 2002). Como exames complementares, temos os exames laboratoriais e a densitometria óssea, estes tem como finalidade respectivamente, a procura por causas secundárias da osteoporose e avaliação da densidade mineral ósse sendo estes dados usados no diagnóstico da osteoporose como na avaliação do tratamento farmacológico (YAZBEK e MARQUES NETO, 2008). 6 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 Dentre os exames laboratoriais existem alguns que são solicitados para estudar o metabolismo mineral e ósseo a fim de afastar as causas secundárias, elas são Cálcio Total mais Albumina ou Cálcio Iônico; Fósforo; Fosfatase Alcalina; Calciúria de 24 horas; Creatinina e Depuração de Creatinina; Hemograma; VHS; Eletroforese de proteínas e Urina, estes exames em indivíduos com osteoporose primária estará dentro da faixa de normalidade, no entanto na suspeita de causas secundárias os principais exames pedidos são Dosagem Sérica da Vitamina D (250HD), PTH intacto, Gasometria Venosa, Anticorpos para Doença Celíaca (Antigliadina, Antitransglutaminase Tecidual e Antiendomísio), TSH, Cortisol livre em Urina de 24 horas, Estradiol, LH, FSH, Prolactina, Ferritina, Teste Genético para Osteogênese Imperta (COL1A) e Histomorfometria óssea (DOMICIANO e PINHEIRO, 2011). A densitometria óssea é o único exame capaz de dectar a osteoporose pelo fato de conseguir captar o valor da DMO através do conteúdo mineral ósseo (OLIVEIRA & GUIMARÃES, 2010), geralmente captando imagens da coluna vertebral e do quadril, este exame é realizado para determinar o estágio da osteoporose e a evolução de seu tratamento (CUNHA et al., 2007). Esses dados são obtidos por um aparelho chamado densitômetro este gera um duplo feixe de raios-X (DXA) que atravessa uma região do corpo. Um colimador colhe a radiação emitida avaliando a quantidade de cálcio pela área medida. Um computador analisa os resultados obtidos e os compara com um banco de dados de pessoas da mesma etnia, peso, altura e idades de 20 até 100 anos (SOUZA, 2010). Nas duas últimas décadas os diagnósticos e prognósticos de osteoporose foram realizadas a partir de medições da densidade mineral óssea (DMO), é considerada como sendo o padrão de ouro é dupla absorção de raios-X (DXA) esse é o exame mais utilizado para avaliar a terapia para a osteoporose, pois é rápido, eficaz e segura (STEINER et al.,2010). Segundo Brandão et. al. (2009) a indicação para realizar esse exame é de mulheres com idade superior a 65 anos e homens acima dos 70 anos; mulheres durante o periodo de transição da menopausa e acima dos 40 anos e os homens que apresentarem fatores de riscos para osteoporose a partir dos 50 anos; adultos com antecedentes de fratura por fragilidade, condição clínica ou uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda da mesma; indivíduos que fazem intervenção 7 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 medicamentosa para osteoporose; monitorar a eficácia do tratamento da osteoporose; indicação de tratamento farmacológico; mulher que interropeu a terapia hormonal (TH). Segundo Carvalho, Carvalho e Cliquet Jr. (2001) as contra indicações para realização desse exame é gravidez devido a exposição aos raios X, a realização recente de exame com radioisótopos, a presença de implantes ou materiais metálicos no local do exame e a impossibilidade do posicionamento correto do paciente na mesa de exame. Interpretação clínica Segundo Frazão e Naveira (2006) alguns especialistas tem preconizado que a analise dos resultados da densitometria seja através do método T-score, onde o valore corresponde a diferença da DMO média de jovens normais e da DMO do examinado, esse valor é dividido pelo desvio-padrão (DP) da média dos jovens normais. Segundo Zanette et al. (2003) a OMS propôs como parâmetro para avaliação da DMO os valores obtidos pelo T-score, considerando que T-score maior ou igual a -1 DP indivíduo normal, T-score abaixo de -1 DP e acima de -2,5 DP indivíduo com osteopenia, T-score abaixo de -2,5 indivíduo com osteoporose, T-score abaixo de 2,5 DP com fratura considera-se que o indivíduo apresenta osteoporose estabelecida. 3.3 Tratamentos 3.3.1 Tratamento preventivo Quando o tratamento é realizado de forma inadequada agrava ainda mais as unidades de saúde do país e aumenta os custos por parte do governo, por tanto a prevenção e o tratamento (MEIRELES e NUNES, 2012). Embora seja uma doença incurável é possível com o tratamento adequado que a mesma não evolua, o mais indicado para prevenção é a exposição à luz solar de forma moderada até às 10 horas e depois das 15 horas durante 30 minutos várias vezes por semana, uso de cálcio e vitamina D, estimular a pratica de exercícios evitando uma vida sedentária, a eliminação dos maus hábitos como fumar e beber, fazer medidas preventivas para evitar quedas usando bengalas, reduzir a dose de drogas psicoativas, tratar distúrbios visuais e fazer adaptações na casa (MADRIGAL, 2008). 8 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 Segundo Campos et al. (2003) a alimentação deve ser rica em cálcio e pobre em proteínas e em fosfatos, ainda é recomendado que fosse diminuída a ingestão de sódio porque quando ingerido em grandes quantidades leva ao aumento a excreção de cálcio, o que se recomenda é a ingestão de carnes vermelhas, cereais. Para Madrigal (2008) a melhor fonte mineral são os alimentos, especialmente os lácteos, que também é encontrado em outros alimentos como os vegetais, legumes e frutas, mas para que esse cálcio seja absorvido é importante à presença no organismo da vitamina D esta é encontrada em alimentos como o peixe. É recomendado a ingestão de cálcio para adultos é de 1.200 mg/dia e de 1.500 mg/dia para mulheres no período após menopausa (ROSA, 2011). Através de estudos Ocarino e Serakides (2006) comprovaram que os exercícios físicos quando realizado durante a fase de crescimento e desenvolvimento determinam um ganho de 7% a 8% de massa óssea no individuo adulto, sendo esse fator importante na redução substancial do risco de fraturas na idade avançada. Alguns indivíduos quando idosos perdem cerca de cerca de 15% de força muscular a cada dez anos, sendo assim o indivíduo entre 60 e 70 anos tem 30% de perda de força muscular por década, com a musculatura mais fraca agrava o problema dos ossos frágeis e aumenta o risco de queda e consequente fratura (AVEIRO et al., 2006). A prática da atividade física causa influência na manutenção das atividades ósseas normais como o ganho ou manutenção da massa óssea, aumentando a força muscular, flexibilidade e melhora na coordenação e equilíbrio, por este motivo é indicada tanto no tratamento como na prevenção da osteoporose (RODRIGUES, ROMEIRO e PATRIZZI, 2009). É importante salientar a melhora na qualidade de vida desses indivíduos pela melhora da capacidade funcional, diminuição da dor e com isso a possibilidade de redução do uso de analgésicos, a melhora do bem-estar mental, atenuação das mudanças fisiológicas do envelhecimento promovendo maior independência funcional nesses indivíduos (AUAD et al., 2007 e NAVEGA e OISHI, 2007). Atividades que aproveitam as forças gravitacionais produzem maiores estímulos ósseos mostrando melhor eficiência em estimular o aumento da DMO alguns exemplos são a caminhada, corrida, dança, natação e hidroginástica (KEMPER et al., 2009), a 9 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 pratica do exercício físico melhora a agilidade, resistência cardiorrespiratória e aprimora a aptidão física melhorando o equilíbrio corporal (JAREK et al., 2010). A adoção de uma vida fisicamente ativa deixa de gerar custos ao governo com internações e medicamentos provenientes de complicações da osteoporose, principalmente por ser uma solução barata e eficaz para a melhora da qualidade de vida (MEIRELES e NUNES, 2012). Entretanto o ideal é ser realizado pelo profissional que tem conhecimento apurado sofre os efeitos das atividades na composição óssea dos idosos, pois eles apresentam ossos frágeis que dependendo do exercício ou da intensidade pode causar fraturas no indivíduo (SANTOS e BORGES, 2010). 3.3.2 Tratamento medicamentoso Os medicamentos alendronato um bifosfonato e risedronato são administrados em doses diárias de um comprimido respectivamente em 10 miligramas e 5 miligramas pra proteger contra a osteoporose, porém tais doses causam efeitos adversos o que gera aumento da taxa de abandono do tratamento, mesmo em doses maiores respectivamente de 70 e 35 miligramas com posologia maior de uma semana também gera efeitos colaterais gastrointestinal e em esôfago (TADAKORO, 2009). Na França um estudo realizado com o tratamento a partir do bisfosfonatos, moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs) e ranelato de estrôncio, estes levam a diminuição do risco de fraturas, porém sua eficácia fica comprometida quando a falta de adesão ao tratamento pelo indivíduo (HUAS et al., 2010). Segundo Yood et al. (2008) a decisão para iniciar o tratamento e sua adesão se dá pela crença sobre a gravidade da doença, eficácia dos medicamentos, efeitos de segurança, a confiança no medico a respeito das suas preocupações pela medicação. 3.3.3 Tratamento fisioterapêutico Como recurso da fisioterapia destaca-se: Hidroterapia 10 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 No século XVII a hidroterapia surgia na Alemanha com contexto preventivo visando atender um grupo de pessoas com mais idade, já que dentro da água pela propriedade do empuxo as articulações ficam livres de grandes sobrecargas (RAMOS e MANSOLDO, 2007). Como o indivíduo com osteoporose tem o sistema esquelético fragilizado o fortalecimento na água é um método mais seguro e efetivo, isso porque a água tem força de compressão articular reduzida e por sua propriedade de flutuabilidade e resistência ao movimento torna a piscina um excelente recurso para melhora da força muscular com estabilização do tronco de forma segura. É importante salientar que cada fase da osteoporose tem diferentes programas hidroterápicos, com a finalidade de diminuir os riscos de fraturas, redução da perda óssea, alivio da dor (quando presente), melhora da movimentação, por isso deve ser realizado por um fisioterapeuta especializado (GOMES e GARCIA, 2006). A hidroterapia utiliza os princípios físicos da água em conjunto com a cinesioterapia, dessa forma são associados exercícios de equilíbrio, força e propriocepção, com o treinamento muscular ganhamos a melhora do equilíbrio e esse fato já diminui os riscos de quedas, o meio aquático por sua vez realiza adaptações fisiológicas o que possibilita melhores rendimentos aos idosos além de oferecer menores riscos ao indivíduo (BRUNI, GRANADO e PRADO, 2008). Para melhor aproveitamento dos efeitos fisiológicos da água aquecida a mesma deve estar aproximadamente de 31 a 33 graus Celsius no inverno e 29 no verão. O tratamento pode ser individual ou em grupo, mas as terapias em grupo têm apresentado vantagens consideráveis pela motivação e socialização desses indivíduos. A hidroterapia tem diversas técnicas de tratamento dentre elas são enfatizados os padrões sinérgicos, estabilização, correção postural, biomecânica articular (FARIAS, 2009). A hidroterapia oferece suporte e minimiza o estresse biomecânico nos músculos e articulações, quando associados aos exercícios aquáticos em água quente promove a melhora da circulação sanguínea, aumento da força muscular, melhora da resistência, aumento da amplitude de articular melhorando a flexibilidade, relaxamento muscular, diminuição temporária do nível de dor, eliminação das tensões mentais, diminuição da tensão articular pelo baixo impacto, melhora da confiança e capacidade funcional (CUNHA et al., 2009). 11 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 As propriedades da água são: a densidade relativa determinada pela capacidade de flutuabilidade de um objeto ou corpo, força de empuxo ou de flutuação é uma força de sentido oposto ao da gravidade essa propriedade é usada como resistência ao movimento gerando sobrecarga natural ou facilitação do movimento, fortalecimento da musculatura respiratória, facilitação do retorno venoso, tensão superficial atua como resistência ao movimento somente quando o músculo é pequeno ou fraco, pressão hidrostática por exercer pressão no objeto imerso ao meio liquido quanto maior a profundidade maior será a pressão exercida essa pressão promove aumento do débito cardíaco, da pressão pleural e da diurese, impacto diminuído uma vez que o corpo submerso a descarga de peso é diminuída (BIASOLI e MACHADO, 2006). Uma das facilidades da hidroterapia é permitir que cada um se exercite no seu ritmo sem a discriminação com os indivíduos mais fracos ou iniciantes, é a troca afetiva entre aluno e professor pelas atividades lúdicas do meio aquático, e com o decorrer do tratamento é possível aumentar a intensidade do exercício propiciando maior consumo de energia transformando peso de gordura em peso muscular (MOREIRA, 2004). . Laser O Laser Terapêutico de Baixa Potência pode como característica acelerar o processo cicatricial, isso por gerar a formação e o aumento da atividade osteoblástica local, pelo aumento da vascularização, organização das fibras de colágeno, estimulação dos fibroblastos e pelo crescimento nos níveis de ATP (RISO et al., 2010). Segundo Fernandes et al., (2010) o tratamento com o Laser Terapêutico de Baixa Potência tem efetividade em varias patologias diferente, por gerar efeitos fisiológicos no organismo como o efeitos anti-inflamatório, analgésico, processo de cicatrização acelerado, formação de novos vasos sanguíneos. Entretanto Riso et al. (2010) em sua pesquisa relacionaram o uso da laserterapia associada a falta de carga e neste caso não obtiveram resultados positivos, mostrando que a laserterapia deve ser usado como coadjuvante associado a exercícios que promovam o impacto ósseo. Ultrassom 12 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 O Ultrassom de baixa intensidade tem sido utilizado a partir de suas propriedades biomecânica responsável por acelerar o reparo ósseo, esse efeito fisiológico ocorre porque o Ultrassom de baixa intensidade através da energia mecânica faz com que propague ondas de alta frequência para área a estimulada o que promove micro deformações na região óssea, esses estímulos são capazes de acelerar ou iniciar o processo osteogênico (CARVALHO et al., 2002). Esta técnica pode ser usada em indivíduos com fraturas que apresentam doenças que dificultam a recuperação óssea como a osteoporose e diabetes sem efeitos contra indicativos (CARVALHO e CLIQUET Jr., 2003). Também pode ser usada na cicatrização de úlceras e tendões, para estimular a neovascularização em tecidos isquêmicos, integrando enxertos de pele total, o ultrassom terapêutico faz a ativação dos fibroblastos, colágeno, promove a diminuição de células inflamatórias por aceleração do metabolismo celular (OLSSON et al., 2008) Outros estudos afirmam que há evidências em in vitro sugerindo que o ultrassom pulsado de baixa frequência produz eventos bioquímicos em nível celular promovendo a formação óssea comparável com a resposta óssea ao estresse mecânico, esse efeito que acelera o processo de cura e melhora do tecido ósseo (APOLINÁRIO, COELHO e LOUZADA, 2011). Eletroestimulação Segundo Latorre e Costa (2011) a eletroestimulação gera resposta biomecânica diferente no tecido ósseo quando aplicada, isso dependendo da frequência usada, podendo inibir a perda óssea normal por desuso e ainda aumentar de 5% até 20% da massa óssea, porém se realizada como único recurso não tem efetividade em evitar a perda de massa óssea. A eletroterapia com campos elétricos e eletromagnéticos potencializa a reparação dos tecidos conjuntivos o que representa uma forma de auxiliar no tratamento de lesões da cartilagem hialina, no entanto têm-se relacionado ao processo de reparação óssea pelo fato de acelera a cicatrização de fraturas recentes (SOUZA, CARLO e VILORIA, 2001). Vibração 13 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 A plataforma vibratória tem como principio fisiológico é realizar a contração e relaxamento da musculatura de maneira involuntária com a finalidade de estimular inúmeras fibras musculares, acelerar o metabolismo ósseo, com intuito de aumentar a massa óssea e diminuir o risco de fraturas, essas contrações involuntárias proporcionam micro lesões nos ossos no qual o organismo por si só se incube de reparar o dano, favorecendo ao fortalecimento do esqueleto contra novas agressões. Esse é um estímulo mecânico não fisiológico de fácil aplicação, durável, baixo custo e seguro para ser utilizado em indivíduos com osteoporose (GUIMARÃES, MENDONÇA, e FERNANDES, 2010). O treino de vibração está sendo cada vez mais usado como método seguro e eficaz, durante a sessão vibratória o indivíduo coloca-se de pé numa plataforma que produz vibrações verticais sinusoidais a uma frequência de 35 a 40 Hz, esses estímulos mecânicos são transmitidos pelo corpo e incide no osso que também estimulam os receptores sensórios (provavelmente os fusos musculares), sua ativação resulta em atividade reflexa das unidades motoras semelhantes ao reflexo de vibração tônico (VERSCHUEREN et al., 2004). 4. Considerações finais Após os dados obtidos nesta revisão podemos concluir que indivíduos do sexo feminino com idade mais avançada ou que tiveram menopausa precoce, que se alimentam inadequadamente e são sedentários têm maior propensão a desenvolver a osteoporose, esses indivíduos devem procurar o serviço médico para avaliação afinal a descoberta da patologia no início evita maiores complicações, para diagnosticar é preciso fazer uma avaliação que inclui história clínica, exame físico e complementar. Em relação ao tratamento preventivo concluímos que hábitos saudáveis como praticar regularmente atividade física, se expor à luz solar de forma moderada até às 10 horas e depois das 15 horas durante 30 minutos várias vezes por semana e que a eliminação de vícios como tabagismo e etilismo proporciona ao individuo respectivamente manutenção da massa óssea, aumento da força muscular e flexibilidade, coordenação e equilíbrio, facilita a produção da vitamina D natural e assim melhor absorção do cálcio pelo intestino. 14 Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 - 2012 O tratamento medicamentoso em doses diárias por vezes é abandonado por causar no indivíduo efeito colateral, mas mesmo quando administrado doses maiores com posologia mais cômoda de uma vez por semana mesmo assim ainda causa efeitos colaterais gastrointestinais raros e em esôfago, porém a decisão de iniciar o tratamento e adesão do mesmo ocorre pela crença sobre a gravidade da doença, eficácia dos medicamentos, efeitos de segurança, a confiança no médico. O tratamento fisioterapêutico utiliza-se de recursos eletrotermofototerápico como a hidroterapia, laser, ultrassom, eletroestimulação e vibração seus efeitos respectivamente melhora do equilíbrio, força e propriocepção, além de promover alterações fisiológicas como melhora da circulação sanguínea, relaxamento muscular, diminuição temporária do nível da dor, melhora da confiança e capacidade funcional o que diminui os riscos de quedas e fraturas, os demais recursos são utilizados com a finalidade de aumentar a atividade osteoblástica, diminuir o quadro álgico e acelerar o processo de cicatrização quando tem fratura associada efetivando o tratamento. 5. Referências bibliográficas APOLINÁRIO, J. C.; COELHO, W. M. D. e LOUZADA. M. J. Q. Análise da influência do ultrassom de baixa intensidade na região do reparo ósseo em ratos sob ausência de carga. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo – SP, v. 18, n. 3, p. 275-279, jul./set., 2011. ASSIS, M. R. Osteoporose. In: NATOUR, J. et al. 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