Para - Dieta para Epilepsia

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DIETA
CETOGÊNICA
Orientações
Gerais
ÍNDICE
Aspectos Nutricionais.....................................................................4
Objetivos da Dieta Cetogênica.....................................................4
Em que consiste a Dieta Cetogênica...........................................5
Dieta Cetogênica – Mecanismo de Ação ...................................5
Preparação para a Dieta Cetogênica...........................................6
Dieta Cetogênica – Avaliação Multidisciplinar..........................7
Adaptação à Dieta Cetogênica.....................................................8
Dieta Cetogênica – Benefícios e Eficácia...................................9
Dieta Cetogênica – Efeitos Secundários.....................................9
Acompanhamento da criança com Dieta Cetogênica........... 10
Manutenção/ Suspensão da Dieta Cetogênica...................... 10
Educação da família para a Dieta Cetogênica........................ 11
Dieta Cetogênica – Segredos para o sucesso......................... 14
Bibliografia...................................................................................... 15
ASPECTOS NUTRICIONAIS
A nutrição constitui um pilar fundamental da saúde e da
doença.
Uma alimentação cuidada e equilibrada é essencial para o bom
funcionamento do organismo, assim como para a prevenção
de determinadas doenças.
A alimentação pode, ainda, apresentar efeitos terapêuticos
em diversas patologias.*
Deste modo, a Dieta Cetogênica (DC) é utilizada, há mais de
80 anos, no tratamento da epilepsia, sendo recomendada,
essencialmente, na epilepsia refratária.
A DC é considerada, também, o tratamento de primeira
linha em certas síndromes epilépticas e algumas doenças
metabólicas como deficiência do complexo piruvato
desidrogenase e síndrome de deficiência do transportador
tipo 1 de glicose (Glut1-DS).
OBJETIVOS DA DIETA
CETOGÊNICA
Melhorar o controle das crises e o padrão
eletroencefalográfico, através da produção de corpos
cetônicos.
Diminuir a utilização de fármacos antiepilépticos (FAE) em
politerapia, e os seus efeitos secundários.
Manter um crescimento adequado da criança.
Promover a melhoria do bem-estar dos doentes e suas
famílias.
* O tratamento nutricional deve ser determinado individualmente por
médico ou nutricionista.
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EM QUE CONSISTE A DIETA
CETOGÊNICA
A DC é uma dieta rica em lípidos (gorduras), com um
adequado teor de proteínas e baixo teor de hidratos de
carbono (carboidratos).
Utiliza determinados alimentos para diminuir ou suprimir
as crises epilépticas, em detrimento do uso de novos
medicamentos.
Os alimentos utilizados são :
• Em maior quantidade, os que contêm elevado teor
de gordura: azeite, toucinho, creme de leite fresco,
maionese e fórmula específica para a DC.
• Em quantidades controladas: carne, peixe, ovos.
• Em quantidades pequenas: frutas e vegetais.
• Em quantidades mínimas, os que contêm teor elevado em
hidratos de carbono (HC): arroz, massa, batata, pão, bolachas.
(somente são utilizados na fase inicial da dieta 2:1).
DIETA CETOGÊNICA –
MECANISMO DE AÇÃO
Os alimentos são essenciais para o bom funcionamento
do cérebro, fornecendo os nutrientes necessários para as
atividades diárias da criança, sendo, por isso, importante
que esta se alimente de forma adequada.
Em situações normais, o cérebro utiliza a glicose como
principal fonte de energia, já que existe uma grande
quantidade disponível no organismo.
Os alimentos ricos em carboidratos (massas, arroz, pães)
são os que contém maior teor de glicose.
No entanto, quando não existe glicose suficiente, o cérebro
começa a utilizar os corpos cetônicos, fornecidos pelas
gorduras.
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Os alimentos como creme de leite fresco, maionese,
toucinho, azeite e óleo são ricos em gorduras.
Com a DC, pretende-se que o organismo passe a utilizar
a gordura, em vez da glicose, como fonte principal de
energia, produzindo, assim, os corpos cetônicos (cetose).
Os corpos cetônicos são os responsáveis pelo controle das
crises, em algumas crianças.
PREPARAÇÃO PARA A DIETA
CETOGÊNICA
Em casa
Antes de se iniciar a DC, podem ser feitas algumas
alterações na alimentação, em casa:
• Aumentar os lipídeos (gorduras) de forma progressiva
nas refeições habituais, no sentido de diminuir alguns
sintomas que podem ocorrer com a dieta, como náuseas,
vômitos e diarreia.
Começar a adicionar gordura a uma das refeições, na forma
de azeite, maionese, creme de leite fresco e aumentar para
todas as refeições ao longo de 2 a 3 semanas.
• Escolher alimentos de elevado teor em gordura: manteiga,
creme de leite fresco, toucinho, maionese.
• Fritar os alimentos em óleo vegetal. Passar maior quantidade
de manteiga no pão e bolachas água e sal.
• Acrescentar azeite de oliva/ maionese nas saladas.
• Misturar creme de leite fresco com mais de 35% de
gordura em sobremesas, molhos e sopas.
• Adicionar creme de leite fresco às frutas antes de consumir.
• Cozinhar ovos mexidos com manteiga e/ou creme de
leite fresco.
• Diminuir os carboidratos (arroz, massa, batata, pão,
bolachas, farinhas lácteas e flocos de cereais açucarados
ou achocolatados).
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Alimentos a evitar/excluir: bolos, chocolates, compotas,
marmelada, mel, balas, refrigerantes,sucos, bolachas
doces, cereais açucarados, gelatina, pudins, mousses,
sorvetes com açúcar e picolés.
• Manter a ingestão de proteínas (essenciais ao
crescimento).
Não alterar a quantidade de carne, peixe e ovos.
Pode ser introduzida na dieta uma
fórmula em pó - Ketocal®, que substitui
o leite habitual e que pode ser utilizado
em diversas receitas. Esta fórmula
melhora muito a adesão dos pacientes
permitindo variar o cardápio e garantir
o aporte de vitaminas e minerais
necessários ao paciente.
Se o médico e a nutricionista decidem junto com a família
iniciar a dieta de forma ambulatorial, o paciente e a família são
orientados a iniciar com a dieta cetogênica 2:1 (duas partes
de gordura para uma de proteínas e carboidratos) por uma
semana. Na segunda semana se orienta a dieta 3:1. Neste
momento se inicia o controle dos corpos cetônicos na urina.
Alguns pacientes atingem a cetose franca nesta fase. Mas,
outros pacientes precisam passar para a dieta 4:1 para atingir
a cetose. Tudo isso será orientado e avaliado pela equipe.
DIETA CETOGÊNICA – AVALIAÇÃO
MULTIDISCIPLINAR
É constituído pelo neuropediatra, nutricionista, equipe de
enfermagem, assistente social e psiquiatra infantil.
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Para promover um crescimento adequado e prevenir as
complicações da DC, é necessário um acompanhamento
regular da criança por parte do médico e do nutricionista e,
sempre que se justifique, por toda a equipa de apoio à DC.
O nutricionista efetua o cálculo das necessidades
nutricionais e institui a DC mais adequada, de modo
que esta origine a cetose necessária para o sucesso do
tratamento. Ajuda também, na melhoria da qualidade
das refeições, fornecendo receitas para as tornar mais
agradáveis e, se possível, inclui os alimentos favoritos da
criança.
Nas consultas, irá monitorar o peso, altura e IMC, entre
outros parâmetros, e verificar o seu enquadramento
dentro dos valores de referência para a idade, de modo a
assegurar um crescimento normal.
É necessário efetuar análise dos exames de sangue e
exames complementares, periodicamente, prescritos pelo
médico.
Deverá efetuar-se, regularmente, a avaliação do estado
nutricional, avaliação física, anamnese clínica, inquérito
alimentar e cálculo das necessidades energéticas
atualizado.
ADAPTAÇÃO À DIETA
CETOGÊNICA
No início da dieta, a criança poderá sentir-se cansada,
sonolenta e um pouco triste.
Contudo, estes sintomas desaparecem ao fim de alguns dias
e, posteriormente, ficará com mais energia e mais ativa.
O volume das refeições será menor do que o ingerido
anteriormente, sendo, sempre, adaptado às necessidades
de cada criança, para que não sinta fome.
Os alimentos responsáveis pela produção de corpos cetônicos
saciam rapidamente, já que são muito ricos em energia.
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DIETA CETOGÊNICA – BENEFÍCIOS
E EFICÁCIA
Em caso de eficácia, a resposta à dieta ocorrerá em 2-3 meses.
Os grandes benefícios da DC são a melhoria das crises,
diminuição da sua frequência ou, mesmo, o seu total
desaparecimento.
A melhoria das crises pode originar uma redução das doses
ou do número de fármacos anti- epilépticos (FAE).
Pode ocorrer, também, melhoria do comportamento, das
aptidões cognitivas e do bem-estar geral.
A DC deve ser seguida por um período mínimo de 3 meses,
com avaliação periódica dos resultados, para decisão da
continuidade, ou eventual suspensão.
Se a criança apresentar melhora, deverá continuar com a
DC, e poderá mantê-la durante 2 a 3 anos. Sempre com
acompanhamento de médico e de nutricionista.
Crianças com desnutrição prévia. deverão recuperar o
estado nutricional antes de iniciar a dieta cetogênica.
DIETA CETOGÊNICA – EFEITOS
SECUNDÁRIOS
A DC, como todos os procedimentos clínicos, pode
apresentar efeitos secundários, sendo os mais comuns:
Iniciais: Náuseas, vômitos, diarreia, recusa alimentar e
hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue).
Estes sintomas desaparecem,
continuação e adaptação à dieta.
habitualmente,
com
a
Tardios: Dislipidemia (excesso de gordura no sangue),
esteatose hepática (fígado gordo), excesso de peso,
litíase renal, atraso de crescimento.
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Alguns destes efeitos secundários revertem quando se
modifica o tipo de gordura ingerida, não sendo necessária a
suspensão da dieta, na maioria dos casos.
O médico irá avaliar a necessidade de uso de medicações para
controle de colesterol e triglicerídeos.
ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA
COM DIETA CETOGÊNICA
O acompanhamento da criança é efetuado nas consultas
ambulatoriais.
No início da dieta, o seguimento deve ser semanal durante
o primeiro mês e, posteriormente, trimestral durante
o primeiro ano, com controle analítico após 3 meses do
início da dieta.
Os lactentes e crianças com risco nutricional elevado
devem ter consultas mais frequentes.
Deverá ser avaliado o aporte energético, evolução pônderoestatural e IMC, eficácia da DC, efeitos secundários,
medicação e suplementação.
A partir do segundo ano, o seguimento será semestral,
com controle analítico segundo o protocolo da DC.
MANUTENÇÃO/ SUSPENSÃO DA
DIETA CETOGÊNICA
A DC deve manter-se por um período mínimo de 3 meses,
para avaliar a sua eficácia.
Se as crises aumentam após o seu início, ou existirem
efeitos secundários graves, deverá ser suspensa, do mesmo
modo que se faria com os FAE.
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Em geral, recomenda-se manter a DC durante dois anos,
se a redução das crises for superior a 50%.
Se a melhoria for superior a 90% e os efeitos secundários
leves, poderá prolongar-se a critério médico.
De qualquer forma, deverá ser respeitada a decisão da
família quanto à manutenção ou suspensão da dieta.
EDUCAÇÃO DA FAMÍLIA PARA A
DIETA CETOGÊNICA
É de responsabilidade da equipe de tratamento da criança
com epilepsia refratária, a educação da família e o treino de
competências para a execução da DC.
Iniciar a DC implica efetuar alterações importantes na
alimentação habitual da criança. Por outro lado, impõe uma
forte motivação e disponibilidade familiar para alteração de
hábitos e rotinas alimentares.
Após a instituição da DC, é fornecido aos pais o respectivo
plano alimentar personalizado, tabela de alimentos
equivalentes, caderno de registo das convulsões e efetuado o
ensino da família.
Ensino
Pesagem dos alimentos
• É necessária uma balança digital para uma correta
execução da DC.
• O peso dos alimentos prescritos, corresponde, sempre,
ao peso do alimento cru, em que se retira a parte não
comestível (por exemplo: 50 g de frango cru, sem
pele, osso, nem cartilagem). Somente o ovo deverá ser
pesado cozido.
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• As refeições calculadas são de pequeno volume, mas
contêm grande quantidade de gordura, com o aporte
energético adequado.
• É importante que as quantidades prescritas de azeite de
oliva, creme de leite e óleo sejam ingeridas na totalidade.
Conceito de alimentos equivalentes
• Os alimentos equivalentes são alimentos de um mesmo
grupo, que se pode trocar entre si, desde que se respeite
as quantidades, e os respectivos pesos equivalentes –
sempre utilizar a Tabela de Equivalentes fornecida.
Suplementos
• Para assegurar um aporte adequado de micronutrientes
(vitaminas e minerais ),é necessário ter uma alimentação
equilibrada.
• A DC implica uma restrição de diversos alimentos,
que pode causar um déficit nutricional, em especial de
vitaminas B, D e cálcio.
• Por isso, deve ser incluído suplemento de vitaminas e
minerais isento de carboidratos (açúcares) ou deve-se
utilizar a fórmula Ketocal® nas quantidades prescritas,
por médico ou nutricionista, na dieta, para atingir as
necessidades de vitaminas e minerais.
Sem a devida suplementação de vitaminas e minerais, não
deve-se fazer a dieta cetogênica para não causar deficiências
nutricionais no paciente.
Monitorização
• Para uma correta avaliação da eficácia da DC, é
necessária a determinação diária da cetonúria (medição
dos corpos cetônicos na urina), ou da cetonemia
(medição dos corpos cetônicos no sangue).
• Estas determinações efetuam-se utilizando tiras específicas
para sangue e urina, que são adquiridas nas farmácias.
O ideal é que a cetonúria seja verificada antes de cada
refeição, até o paciente atingir a cetose. Após esse período
pode-se diminuir o número de verificações/dia.
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Atenção aos medicamentos
• É necessário verificar, cuidadosamente, a composição
dos medicamentos, pois podem conter carboidratos
(açúcares). Deve-se trocar todos os medicamentos em
forma de xarope para comprimidos sem carboidratos.
Petiscos e guloseimas
• A criança só poderá ingerir o que estiver prescrito no
seu plano alimentar.
• Petiscos e guloseimas, como batatas fritas de pacote e
chocolates, são proibidos.
• No entanto, para adoçar os alimentos, podem utilizar-se,
de forma moderada, adoçantes isentos de carboidratos
como sacarina e aspartame.
Escola / Festas e férias
• A DC não deve limitar a vida social da criança e dos pais.
• Quando a criança come fora de casa, utilizamse refeições frias, acondicionadas em recipientes
herméticos, que podem ser aquecidas no microondas,
para facilitar o cumprimento da dieta.
• Grande parte da vida social da criança é passada na
escola, por isso, ela pode e deve continuar a ir às aulas,
regularmente. Os professores devem ser avisados para
a necessidade do cumprimento rigoroso da dieta.
• Pode, também, continuar a sair de férias com a família
e ir às festas dos amigos. Existem formas culinárias que
permitem adaptar a DC aos eventos sociais.
• Nas festas, eventualmente, pode-se ingerir bebidas sem
carboidratos, como refrigerante zero açúcar.
• O nutricionista pode ajudar muito com receitas para
essas ocasiões.
Sugestões e considerações úteis
Sugere-se que os alimentos muito ricos em gordura
característicos da DC, como creme de leite e maionese,
sejam, previamente, introduzidos na dieta familiar, para
facilitar a aceitação pela criança.
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Deve-se variar as refeições e a sua apresentação, para
minimizar a monotonia da DC.
Pode-se utilizar especiarias e ervas aromáticas na confecção
das refeições, para realçar o sabor dos alimentos, como
coentro, orégano, alho, etc.
Forrar os recipientes de confecção com folhas de alumínio,
pois evita que a gordura do alimento seja libertada.
Não utilizar folhas de papel para acondicionar os alimentos,
uma vez que absorvem a gordura.
Pode-se ingerir água natural ao longo do dia (nas quantidades
da dieta e, esporadicamente, em ocasiões especiais, podem
ingerir-se pequenas quantidades de bebidas isentas de
carboidratos, conforme orientação do nutricionista).
A ingestão das refeições deve ser definida por um período
máximo de 45 minutos. Se a criança recusar-se a comer,
deve-se tentar novamente após uma hora.
DIETA CETOGÊNICA – SEGREDOS
PARA O SUCESSO
É essencial uma correta aplicação da DC para o sucesso do
tratamento.
O início da DC deve ser o mais precoce possível, para
melhorar a aceitação e adaptação da criança, e minimizar
os medos e angústias dos pais.
Considerando que a DC é muito diferente das dietas
convencionais, quando se decide iniciá-la, é fundamental
a motivação e o envolvimento familiar em todo o processo
de alteração de hábitos e rotinas alimentares.
Os pais, avós, ou outros cuidadores deverão estar em plena
sintonia com a equipe de tratamento, e vice-versa. Por esse
motivo, são disponibilizados contatos telefônicos e email,
para troca de informações e esclarecimento de dúvidas.
Devem-se efetuar, regularmente, avaliações clínica e
nutricional, controle analítico e exames complementares,
com o objetivo de melhorar a sua eficácia e minimizar os
efeitos secundários.
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Deste modo, uma forte motivação
familiar, informação adequada e
monitorização regular, determinam,
em grande parte, o sucesso do
tratamento com Dieta Cetogênica.
BIBLIOGRAFIA
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2. Kossoff EH, Zupec-Kania BA, Amark PE, et al. Optimal clinical management of
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Ketogenic Diet Study Group. Epilepsia 2012 ; 50:304
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6. Lee M, The use of ketogenic diet in special situations: expanding use in
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2012; 55 (9):316-321
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8. EH Kossoff, BA Zupec-Kania, JM Rho - Journal of child neurology, 2012
9. McNamara NA, Carbone LA, Shellhaas RA. Epilepsy characteristics and
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2013 Oct,28(10):1233-7. doi: 10,1177/088307381249902. Epub 2012 Sep 21.
10. EH Kossoff, MC Cervenka, BJ Henry, CA Haney, Z Turner. A decade of the
Ketogenic Diet (2003-2013): Results, insights, and future directions. Epilepsy &
Behavior. 2013: 437-442.
15
Dieta cetogênica: Guia Nutricional - jan/16
www.ketocal.com.br
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