1_2_Fontes energeticas - Professor Alexandre Rocha

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24/08/2016
Oxidação dos lipídios
Na oxidação dos lipídios, o substrato energético são os
ácidos graxos livres (AGL), liberados da reserva local
ou do tecido adiposo, via lipólise dos triglicérides pela
ativação da enzima lipase sensível ao hormônio (LSH)
• Lipídios é uma classe de macromoléculas
orgânicas cuja insolubilidade em solvente
aquoso é a principal característica.
• Células podem utilizar essa insolubilidade para
dividir dois compartimentos que devem ser
isolados: o meio intra e o extracelular.
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• Como fonte de armazenamento, a maior parte
dos lipídios encontra-se na forma de
triglicerídeos (TG), que possui três ligações
éster entre um grupo polar – o glicerol – e três
moléculas de ácidos graxos.
• A longa cadeia hidrocarbônica dos ácidos
graxos confere outra característica importante
como fonte energética
Estrutura do triacilgliceróis. Em vermelho são os
ácidos graxos, e em azul é o grupo glicerol.
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TRIACILGLICEROL
3 ácidos graxos
Glicerol
Triglicerídeos
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Oxidação dos lipídios
Fonte para o catabolismo das gorduras
• Triglicerídeos: Músculo
• Triglicerídeos circulantes
• Ácidos graxos livres
circulantes, provenientes dos
adipócitos
Mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo e
transporte no sangue
Hormônios ligados a lipólise:
• Adrenalina e noradrenalina (principais ativadoras),
os quais se ligarão aos receptores β3 das membranas
dos adipócitos, desencadeando uma reação clássica
de cascatas.
• Outros hormônios: GH; tireóide estimulante (TSH) e
adrenocorticotropina (ACTH), parecem ativar
também as reações em cascatas.
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• Ao final da reação, a enzima hormônio
sensível-lipase é fosforilada, passando da
forma inativa para a ativa.
• Essa enzima, junto com a enzima
monoacilglicerol lipase, é responsável pela
degradação do TG em 1 molécula de glicerol e
3 de ácidos graxos.
A hidrólise dos Triacilgliceróis:
Hidrólise de triglicerídios
Lipases
Triacilglicerol
Glicerol + Ácidos Graxos
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• Os ácidos graxos ligam-se à albumina (AGL)
porque são lipossolúveis e não conseguem ser
transportados livres no plasma, sendo levados
posteriormente até o músculo esquelético
para serem utilizados como fonte energética
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A hidrólise dos Triacilgliceróis:
Ácidos graxos vão ser liberados na corrente sanguínea, e circular
ligados à albumina.
Albumina
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• O glicerol é liberado e transportado
livremente pelo sangue até o fígado, onde
pode ser utilizado na gliconeogênese ou servir
como intermediário da glicólise, na forma de
gliceraldeido-3-fosfato.
Degradação do Glicerol
No fígado e outros tecidos, por ação desta
quinase, é convertido a glicerol 3-fosfato,
que
pode
ser
transformado
em
diidroxiacetona fosfato, um intermediário
da glicólise.
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Gorduras são
transformadas em Acetil –
CoA (beta oxidação)
β-oxidação de ácidos graxos
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β-oxidação de ácidos graxos
Como transportar os ácidos graxos para o interior da
mitocôndria?
Ácido graxos
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As enzimas da b- Oxidação
 Acil-CoA
desidrogenase
 Enoil-CoA
hidratase
 b -hidroxiacilCoA desidrogenase
 Acil-CoA
aciltransferase
(tiolase)
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Destino do Acetil - CoA
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Oxidação de Ácidos Graxos
• A membrana interna da mitocôndria é
impermeável a acil-CoA, mas os grupos acila
podem ser introduzidos na matriz
mitocondrial, quando ligados à carnitina;
• Este composto, sintetizado a partir de
aminoácidos;
• É amplamente distribuídos nos tecidos
animais e vegetais, sendo especialmente
abundante em músculos.
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• Os ácidos graxos, são carregados no
citoplasma pela albumina e em seguida
transportados para dentro do músculo por
uma proteína de transporte de ácidos graxos
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2º
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• Os ácidos graxos, ainda no citoplasma, são
convertidos a acil-CoA por ação da enzima
Acil-CoA sintetase, presente na membrana
externa da mitocôndria.
1º
2º
3º
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• Essa reação é imprescindível, uma vez que a
membrana mitocondrial é extremamente seletiva.
• Tanto a coenzima A, quanto a acil-CoA, são
impermeáveis à membrana mitocondrial, sendo
necessário reações adicionais (quebra da acil – CoA)
para transpor essa barreira.
• Assim, o grupo acil liga-se à L-carnitina, por ação da
Carnitina Acil transferase I (CAT I), liberando a
coenzima A, e posteriormente é transportado através
da membrana mitocondrial interna pela ação da
Carnitina Translocase
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1º
2º
3º
4º
5º
• Na parte interna, o grupo acil liga-se
novamente à coenzima A, por ação da
Carnitina Acil transferase II (CAT II).
• Dentro da mitocôndria, a Acil-CoA são
destinados a beta-oxidação, onde são
oxidados a Acetil-CoA e encaminhados ao
ciclo de Krebs
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1º
2º
3º
4º
5º
Triglicerídeos
Adrenalina, Noradrenalina, Glucagon
e Hormônio do Crescimento
Piruvato
Lipase
Hidrólise do triglicerídeos
←
Glicerol
→
Hidrolise
→
3 AGL
•Acetil –CoA
•Corrente sanguínea
•Albumina
•Ciclo de Krebs
•Fígado
•Fibra muscular
•Gliconeogênese
•Carnitina
•Glicogênio (energia)
•Mitocôndrias
•Ciclo de Krebs
•Energia
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Oxidação dos lipídios
Beta oxidação
O Fracionamento de uma molécula de AGL pode ser
assim, delineado:
• A oxidação beta produz: NADH e FADH, pela cisão da
molécula de ácido graxo em fragmentos de acetil
com dois átomos de carbono;
• Acetil – CoA é degradada no ciclo de Krebs;
• O Hidrogênio é oxidado através da cadeia
transportadora de elétrons.
Beta oxidação
Produção de ATP através do ácido graxo
• Para cada molécula de ácido graxo com 18 carbonos um total
de 146 moléculas de ADP é fosforilado para ATP;
• Levando-se em conta que cada molécula de triglicerídio
contem 3 moléculas de ácido graxo, são formados 438
moléculas de ATP (3 X 146)
• Além disso, são formados 19 moléculas de ATP durante o
fracionamento do glicerol
• Totalizando 457 moléculas de ATP por cada triglicerídeo
catabolizado
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