REATIVIDADE DA ARTÉRIA AORTA DE RATOS OBESOS TRATADOS COM GHESPERIDINA E SUBMETIDOS A EXERCÍCIO FÍSICO Fernanda De Mateo Tiago T. Gonçalves; Carolina Martins Lazáro; Maria Thereza B. Badari; Pollyana Cardoso Martins; Mario A. Claudino; Patricia O. Carvalho; Fernanda B. M. Priviero Universidade São Francisco [email protected] A obesidade está relacionada com aumento da produção de espécies reativas de oxigênio que promovem dano vascular. O exercício físico (EF) e o uso de antioxidantes exógenos podem ser benéficos na prevenção de distúrbios vasculares. A administração de antioxidantes exógenos suprime os efeitos benéficos do exercício físico em relação à sua capacidade antioxidante. O objetivo deste estudo é avaliar a reatividade da artéria aorta de ratos obesos tratados com G-hesperidina (GH) e submetidos a EF. Ratos Wistar machos foram alimentados com dieta hiperlipídica (DH) e frutose para indução da obesidade. A DH foi oferecida por um total de 12 semanas. Após 4 semanas de DH + frutose, os animais foram divididos em 4 grupos, tratados através de gavagem por 8 semanas com os seguintes compostos: Grupo 1 – Controle (CTL): dieta padrão; Grupo 2 - DH; Grupo 3 – DH + GH, Grupo 4 – DH + GH + EF. Ao término das 12 semanas, os animais foram sacrificados, a artéria aorta foi isolada e curvas concentração-efeito à acetilcolina foram obtidas. O plasma foi coletado para análises bioquímicas futuras. O peso corporal final dos animais do grupo DH foi significativamente maior (535 + 20g) quando comparado ao grupo CTL (470 + 13g). A GH não preveniu o ganho de peso corporal induzido pela DH (534 + 20 g), enquanto que o EF, associado à GH, reduziu significativamente o ganho de peso corporal dos animais alimentados com DH (501 + 42 g). O relaxamento da aorta induzido pela acetilcolina não foi modificado no grupo DH quando comparado ao grupo CTL (pEC50: CTL – 6,00 + 0,05 vs DH – 6,33 + 0,09). O tratamento com GH reduziu a potência da acetilcolina (pEC50 = 5,35 + 0,23) e o EF preveniu parcialmente esta redução (pEC50 = 5,93 + 0,17) neste leito vascular. O tratamento com agentes antioxidantes prejudicou o relaxamento vascular e o EF preveniu parcialmente este efeito. Palavras-chave: Obesidade, Estresse Oxidativo, Antioxidante Apoio financeiro: FAPESP, CNPq