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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
POR: HELLEN CRISTINA SOARES LOPES
DO
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REDUÇÃO DAS CRISES DE LOMBALGIA NOS PARTICIPANTES
DOS GRUPOS DE ATIVIDADE FÍSICA PROMOVIDOS EM DUAS
ESF (EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA).
ORIENTADOR:
PROFESSORA: MS. MARIA POPPE
SETE LAGOAS
2010
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
REDUÇÃO DAS CRISES DE LOMBALGIA NOS PARTICIPANTES
DOS GRUPOS DE ATIVIDADE FÍSICA PROMOVIDOS EM DUAS
ESF (EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA).
Apresentação de monografia Universidade Cândido
Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Saúde da Família.
Por: Hellen Cristina Soares Lopes
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a DEUS e ao meu irmão pelo apoio e incentivo
na realização desta pesquisa.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus familiares pela ajuda e
compreensão em momentos de dificuldade.
5
RESUMO
Este trabalho acadêmico descreve sobre as lombalgias crônicas de
fundo mecanodegenerativas e o que a atividade física pode trazer de benefício
para os portadores da mesma. É abordada a anatomia da coluna vertebral,
quais são as suas origens e classificações. Foi aplicado um questionário em
dois grupos das ESF operativos de atividade física no município Sete LagoasMG, cujos participantes possuem lombalgia crônica. A análise dos dados dessa
pesquisa de campo evidenciou que a atividade física em grupo, além de reduzir
a intensidade das dores lombares nos participantes. assíduos, melhorou a
consciência dos mesmos quanto aos cuidados posturais nas atividades diárias,
desenvolveu a comunicação e a socialização destes e ainda promoveu uma
certa interação familiar.
6
METODOLOGIA
A
metodologia
utilizada
nesta
pesquisa
fundamenta-se
bibliograficamente em livros estruturais como o dos autores DÂNGELO e
FATTINI que permitem o conhecimento sobre o objeto de estudo (a coluna
vertebral), avaliatórios como a Cinesioterapia de SILVA e CAMPOS permitindo
um embasamento analítico do acometimento de lombalgia no público que serve
como fonte de estudo.
Este texto leva em consideração também trabalhos científicos relatados
em artigos como o dos autores SILVA, FASSA e VALE, cuja análise se refere à
uma população específica do sul do Brasil que sofrem de dor lombar mecânica.
As definições do problema em questão (lombalgia) será baseado em
livro como o de MIRANDA, textos de matérias divulgados na internet como o do
autor MEIRELLES que esclarecem os tipos de lombalgia e a partir daí direciona
qual será o foco deste trabalho, levando-se em consideração os dados
coletados nos grupos, através de um questionário específico sobre este
assunto.
A pesquisa de campo desenvolvida neste trabalho ocorreu a partir da
distribuição de um questionário específico para os dois grupos operativos de
coluna, sendo um total de 50 questionários, cuja freqüência de tais
participantes configura-se num período mínimo de 6 meses e máximo de 2
anos. Visou-se com este recurso observar e de certa forma mensurar
resultados.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................. 8
CAPÍTULO I- ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL.............. 10
CAPÍTULO II- LOMBALGIA ....................................................... 25
CAPÍTULO III- ATIVIDADE FÍSICA E O ASPECTO
FÍSICO/PSÍQUICO ........................................................................ 33
CAPÍTULO IV- RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DA
PESQUISA DE CAMPO ................................................................ 37
CONCLUSÃO ................................................................................ 42
ANEXO .......................................................................................... 43
BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 45
ÍNDICE .......................................................................................... 47
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................... 49
FOLHA DE AVALIAÇÃO .............................................................. 50
8
INTRODUÇÃO
Este trabalho monográfico visa abordar um tema que acomete a
população de modo geral e procura através da realização de grupo operativo
de atividade física minimizar dores lombares. Portanto o tema consiste na
redução das crises de lombalgia através da prática regular de atividade física
voltada para os participantes que sofrem de lombalgia crônica.
A questão central deste trabalho consiste em detectar se a atividade
física reduz as crises de dor lombar e de sua intensidade nos participantes do
grupo operativo para tal fim e se os mesmos ficaram mais conscientes quanto
aos cuidados posturais, diante das atividades diárias; cujo objetivo seria a
minimização das crises de lombalgia.
O assunto aqui abordado é de extrema importância para a população de
modo geral, pois a lombalgia corresponde a um problema de saúde pública,
onde em média cerca de 65% a 80% da população mundial desenvolverá
lombalgia em algum momento de sua vida. Por conseqüência a busca de
alternativas para evitá-la ou minimizá-la faz-se necessário. E uma atitude
simples, objetiva e regular como a atividade física pode trazer grandes
resultados na saúde do indivíduo que tem esta consciência.
Para tanto esta pesquisa tem por objetivo analisar dois grupos
operativos de atividade física voltados para pacientes que apresentam
lombalgia crônica no Município de Sete Lagoas-MG e que fazem parte do
mesmo por um período mínimo de 6 meses e máximo 2 anos, onde todos
responderam a um questionário específico, visando constatar se melhorou a
conscientização dos mesmos quanto aos cuidados posturais diários; se
efetivamente as dores diminuíram nos quesitos intensidade e freqüência e
também
identificar
quais
as
razões
que
fizeram
estes
indivíduos
desenvolverem quadros de lombalgia.
Portanto este trabalho traz no primeiro capítulo a descrição das
estruturas que compõe a coluna vertebral (ossos, ligamentos e músculos),
9
visando familiarizar o leitor ao assunto que será abordado. No segundo capítulo
objetivou-se definir e classificar os tipos de lombalgia e especificar a do tipo
mecânica e degenerativa, a qual será focado neste trabalho, pois estas
características estão de acordo com o perfil traçado pelos integrantes dos
grupos operativos e também por este tipo ser o mais comum para desenvolver
o quadro de lombalgia. O terceiro capítulo vislumbrou analisar o fator
emocional/psíquico observado a partir dos benefícios relatados pelos
praticantes assíduos de atividade física, quanto a seu estado geral de saúde,
incluindo-se neste capítulo a questão do apoio familiar no enfrentamento da
lombalgia no dia a dia. O quarto e último capítulo demonstra os resultados
obtidos e mensurados a partir de um questionário aplicado aos integrantes dos
grupos de atividade física voltados para lombalgia crônica; a fim de detectar os
benefícios adquiridos pelos mesmos, direta ou indiretamente relacionados ao
problema de coluna em questão.
10
CAPÍTULO I
1. Anatomia da coluna vertebral
A coluna vertebral é o eixo ósseo do corpo e ela aloja em seu interior a
medula espinhal. Ao mesmo tempo que promove a sustentação e a
flexibilidade do tronco, serve também como suporte da cabeça.
Sua função é suportar o peso e transmiti-lo para o quadril.
A coluna constitui-se de 33 vértebras (sete cervicais, doze torácicas,
cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas), posicionadas uma sobre as
outras, localizadas da região nucal até a pelve e apresentando discos
intervertebrais entre elas, permitindo o amortecimento e a mobilidade da
coluna.
As vértebras dispõem-se através do eixo longitudinal, cujas curvaturas
apresentam-se no sentido antero-posterior, essenciais para a manutenção do
equilíbrio e da postura ereta. As curvaturas referentes a região cervical e
lombar são côncavas posteriormente e das regiões torácica e sacral são
anteriores.
Neste trabalho focaremos nossa atenção na região lombar.
“As articulações entre as vértebras fazem-se ao nível dos
corpos vertebrais, através do disco intervertebral, e entre
os processos articulares dos arcos vertebrais. Ligamentos
e músculos são auxiliares na manutenção do alinhamento
das vértebras”. (DÂNGELO & FATTINI, pág. 380-381,
1997).
11
Figura 1: Curvaturas da coluna vertebral (FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton).
12
1.1. Características das vértebras lombares
As vértebras lombares são as mais volumosas da coluna vertebral e
seus processos espinhosos são curtos e quadriláteros.
Figura 2: Vértebra lombar típica (FONTE: Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar – DÂNGELO & FATTINI).
1.1.1. Junturas dos corpos vertebrais
Os discos intervertebrais posicionam-se entre as vértebras, promovendo
a união, alinhamento e certa mobilidade entre elas.
Os discos são constituídos de fibrocartilagem o que permite aos mesmos
absorverem as forças de tração muscular, gravidade e cargas.
No centro destes discos existem um núcleo pulposo (mais cartilaginoso
que fibroso), responsável por amortecer os choques de compressão que
podem ocorrer na coluna.
13
1.1.2. Músculos que agem sobre a coluna vertebral
A seguir descreveremos os músculos que interagem sobre a coluna
vertebral.
“... os músculos da coluna têm pouca participação na
manutenção
da
atitude
ereta,
atuando
mais
nos
deslocamentos do tronco”. (DANGELO e FATTINI, pág.
387-1997)
1.1.2.1. Músculos pós-vertebrais
profundos
A) Músculos interespinhal – unem os processos
espinhosos das regiões cervical e lombar.
B) Músculos intertransversais – unem os processos
transversos adjacentes.
Figura 3: Músculos pós-vertebrais profundos (FONTE:
Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO
& FATTINI).
14
C) Músculos rotadores: são músculos que se originam nos processos
transversos e se dirigem medial e superiormente para se fixarem na
lâmina da (s) vértebra (s) suprajacente (s) (rotadores curtos e longos).
Existem nas três regiões da coluna.
Figura 4: Músculos pós-vertebrais profundos (FONTE: Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI).
Acredita-se que os movimentos realizados por estes músculos sejam de
pequena amplitude e que portanto, eles estejam mais envolvidos com a
manutenção do alinhamento das vértebras adjacentes.
1.1.2.2.
Músculos pós-vertebrais intermédios
Músculo multífido: é mais espesso na região lombar e termina na região
cervical. Este músculo se origina do sacro e de todos os processos
15
transversos, dirigindo-se cranial e medialmente para se inserirem nas laterais
dos processos espinhosos de todas as vértebras, de L5 até o áxis. Este
músculo é o principal rotador do tronco.
1.1.2.3.
Músculos pós-vertebrais superficiais
São a camada mais lateral e superficial
dos músculos pós-vertebrais longos (complexo
sacro-espinhal) ou eretor da espinha – este
conjunto de músculos é o principal extensor da
coluna vertebral.
Figura 5: Músculos pós-vertebrais superficiais
(FONTE:
Anatomia
Humana
Sistêmica
e
Segmentar – DÂNGELO & FATTINI).
1.1.2.4.
Músculos pré-vertebrais
O abdome não tem proteção óssea. A única parte do esqueleto situada
nesta região está representada pelas cinco vértebras lombares e pelos discos
interpostos aos corpos destas vértebras.
16
A proteção para os órgãos situados na cavidade abdominal depende da
musculatura da parede abdominal que, além desta função, colabora com os
músculos do dorso nos movimentos do tronco e na manutenção da posição
ereta.
1.1.2.4.1. Músculos anterolaterais do abdome
A) Oblíquo externo origina das oito últimas costelas e vai inserir-se nas
fibras posteriores e inferiores na crista ilíaca.
B) Oblíquo interno origina-se na aponeurose toracolombar (membrana
resistente e ampla que se fixa à coluna lombar), fixando-se na bainha
do reto.
Estes músculos atuam juntamente com os músculos do dorso para
produzir a rotação do tronco.
C) Transverso do abdome origina-se nas seis últimas cartilagens costais,
aponeurose toracolombar e crista ilíaca e direciona-se a bainha do reto.
17
Figura 6: Músculos da parede anterolateral do abdome (FONTE: Anatomia
Humana Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI).
1.1.2.4.2. Músculos do plano mediano da parede do abdome
A) Reto do abdome origina-se do processo xifóide do esterno e vai até a
sínfise púbica. Tendo como função principal executar a flexão do tronco,
auxiliado pelos músculos oblíquos.
B) Piramidal origina-se no corpo do púbis e insere-se na parte inferior da
linha alva.
18
1.1.2.5.
Parede abdominal posterior
Figura 7: Músculos da parede
posterior do abdome (FONTE:
Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar
–
DÂNGELO
&
FATTINI).
Faz parte desta região as cinco
vértebras lombares, os músculos
psoas maior e ilíaco (ilíopsoas) e
quadrado lombar.
A) Músculo
ilíopsoas
–
na
verdade são dois músculos (psoas maior e o ilíaco).
A.1) Psoas maior - sai lateralmente dos discos e vértebras T12 a L4
e insere-se no trocânter menor da coxa.
A.2) Ilíaco – sai da parte superior da fossa ilíaca do quadril e vai em
direção ao trocânter menor da coxa.
A ação conjugada deste músculo, quando a coxa está fixa é fletir o
tronco sobre a coxa e o psoas maior participa também na flexão lateral do
tronco.
B) Músculo Quadrado Lombar – sai da crista ilíaca e insere-se na 12º
costela e processos transversos. Auxilia na flexão lateral do tronco.
19
1.1.3. Movimentos da coluna vertebral
A coluna vertebral permite os movimentos de flexão (curva-se
anteriormente),
extensão
(arquear-se
posteriormente),
flexão
lateral
(inclinar-se para direita ou esquerda) e rotação (girar o tronco).
Figura 8: Amplitudes globais da coluna (FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton).
20
Na região lombar especificamente os movimentos de flexão e extensão
são mais amplos, principalmente na junção lombossacral. A flexão lateral é
máxima no segmento lombar da coluna e no movimento de rotação a
mobilidade lombar é mínima.
1.1.4. Ligamentos da coluna
Os ligamentos promovem a estabilidade articular onde ao mesmo tempo
que permite o acoplamento e interação articular, promovem a delimitação
da amplitude do movimento juntamente com a musculatura envolvida,
protegendo assim a articulação e dando suporte ao movimento que será
executado.
A) LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR
Posiciona-se anteriormente a coluna vertebral, fixando-se desde a 1º
vértebra cervical até a base do sacro.
Representa-se como uma barreira ligamentar para os movimentos de
extensão da coluna.
Este
ligamento
adere-se
aos
corpos
vertebrais
e
aos
discos
fibrocartilaginosos anteriormente e tem o papel predominante de restringir e
limitar a hiperextensão.
21
Figura 9: Ligamento longitudinal anterior – vista anterior (FONTE: Coluna
Vertebral – MIRANDA, Edalton).
B) LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR
Distribui-se posteriormente aos corpos vertebrais e discos intervertebrais
estendendo-se do osso occipital até o sacro, caracterizando-se como uma
barreira ligamentar acessória para a flexão da coluna.
22
Figura
10:
Ligamento
longitudinal
posterior
(FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton).
Este
menos
ligamento
forte
ligamento
que
é
o
longitudinal
anterior.
1.1.4.1.
Ligamentos Acessórios
A) Ligamentos supra-espinhosos: são ligamentos que distribuem-se nas
extremidades dos processos espinhosos.
B) Ligamentos intertransversais: estes ligamentos distribuem-se entre os
processos transversos das vértebras adjacentes nas regiões torácica e
lombar. Funcionam como barreira aos movimentos de inclinação lateral
e rotação.
C) Ligamentos interespinhosos: estes ligamentos são encontrados entre os
processos espinhosos adjacentes.
D) Ligamentos amarelos (flavos): distribuem-se entre as lâminas vertebrais
e tem como característica serem resistentes e elásticos e tem por
função proteger o canal vertebral da invasão de algum tecido, nos
movimentos de flexão.
23
Figura 11: Ligamentos acessórios (FONTE: Coluna Vertebral – MIRANDA,
Edalton).
1.1.5. Funções da coluna vertebral
Como já foi descrito anteriormente a coluna vertebral é o eixo de
sustentação do corpo e é ao mesmo tempo responsável pela rigidez e
elasticidade do tronco.
Tem por função proteger o sistema nervoso (medula espinhal), realizar
movimentos devido à disposição dos discos intervertebrais e das vértebras;
sustentar a cabeça, tronco e membros superiores e ainda serve como ponto
de apoio para a maioria das vísceras toracoabdominais.
24
Portanto, a partir da compreensão de como se estrutura a coluna
vertebral ficará mais fácil entender o que é lombalgia.
25
CAPÍTULO II
2. Lombalgia
A lombalgia constitui-se como um problema de saúde pública e sabe-se
que em média de 65% a 80% da população mundial desenvolverá
lombalgia em algum momento de sua vida.
As dores crônicas na região lombar geram uma limitação de atividade e
representam até a terceira razão mais freqüente de incapacidade para o
trabalho em pessoas entre 45 e 65 anos de idade. (MIRANDA, Edalton,
pág. 245 – 2007).
As principais causas de dor lombar são os fatores biomecânicos,
representados pelas causas mecânicas e posturais.
“As mulheres são, em geral, mais acometidas que os homens e sua
incidência se inicia na segunda década, com aumento na quinta década de
vida.” (MEIRELLES , pág 1, 2000 – 19/06/10)
2.1. Definição
Segundo o Major e Médico ortopedista Dr. José 2007, a lombalgia se
define como uma dor que se localiza na região inferior da coluna, em área
situada entre o último arco costal e a prega glútea. Esta dor pode se
26
concentrar na região lombar e/ou irradiar-se para uma ou ambas as
nádegas ou para as pernas no trajeto do nervo ciático.
2.2. Funções mecânicas da coluna vertebral
§
Eixo de suporte do corpo;
§
Eixo de movimentação do corpo;
§
Transfere o peso e o movimento de flexão da cabeça e do tronco
para o quadril.
As curvas da coluna permitem que a mesma aumente a flexibilidade e a
capacidade de amortecer os choques, enquanto mantém a tensão e
estabilidade adequada das articulações intervertebrais.
2.3. Fatores de risco para desenvolver lombalgias
A) Lombalgias ocupacionais (relacionadas ao trabalho):
Dores na região lombar provocadas pelo tipo de trabalho executado,
como aqueles que exigem do trabalhador movimentos repetitivos do tronco
flexão/extensão, carregar/empurrar pesos de forma exagerado. Exemplos:
trabalhos braçais, construção, serviços domésticos, etc.
27
A postura incorreta do trabalhador ao executar suas tarefas favorece o
aparecimento das dores na região lombar. Como por exemplo os motoristas
de ônibus, dentistas, cirurgiões, operadores de máquinas, etc.
B) Fatores relacionados ao aspecto físico e a saúde em geral:
§
Sedentarismo;
§
Acidentes e quedas que promovam distensões e/ou espasmos
musculares;
§
Aumento dos eixos normais da coluna vertebral sobrecarregando a
região. Ex: hiperlordose lombar;
§
A obesidade aumenta a pressão sobre as estruturas relacionadas
com a coluna como: os nervos, as articulações e os discos
intervertebrais e além disto deixa os músculos abdominais flácidos,
diminuindo assim a estabilidade anterior da coluna.
C) Fatores emocionais
O stress, as tensões emocionais, insatisfações no trabalho, problemas
econômicos entre outros, podem fazer com que o indivíduo projete para o seu
próprio corpo o reflexo de suas ansiedades e frustrações vividas gerando dores
localizadas.
“Os principais fatores responsáveis pela cronicidade das
dores lombares são os problemas psicológicos, baixo nível
de escolaridade, trabalho pesado ou em posição sentada,
levantar grandes quantidades de peso, sedentarismo,
acidentes de trabalho, horas excessivas de trabalho,
gravidez e tabagismo.” (CABRAL- 2010 – 08/06/10)
28
2.4. Tipos de Lombalgias
A) De origem mecanoposturais
As dores cuja origem são mecânicas ou posturais costumam piorar com
os movimentos, atividades e esforço físico e melhoram com o repouso. A dor
pode
ser
discogênica1
(compartimento
anterior),
dor
facetária2
(compartimento posterior e dor predominantemente ciática).
A dor discogênica é a mais comum, sendo sua incidência maior entre 30
e 50 anos. Sua etiologia está relacionada à desidratação e a degeneração do
disco intervertebral, principalmente entre L4/L5 e L5/S1.
A dor facetária ocorre em indivíduos mais velhos com processo
artrósico3 das articulações vertebrais. Ocorrendo desgaste das cartilagens
articulares desencadeando dor articular que piora diante da extensão do tronco
e piora na posição sentada.
Nos casos de hérnia de disco, a dor poderá se instalar no trajeto do
nervo ciático devido à compressão nervosa.
B) Lombalgia Orgânica
Dores na região lombar desencadeadas por:
1
§
Tumores da medula espinhal, ósseas que geram compressão;
§
Alterações ósseas sistêmicas como a osteoporose;
§
Anomalias congênitas: espondilólise e espondilolestese4;
§
Degeneração da coluna (osteoartrose).
Degeneração do disco intervertebral.
Região coberta por cartilagem.
3
Desgaste articular.
4
Escorregamento para frente de um segmento vertebral superior sobre um inferior da coluna
lombar.
2
29
2.5. Classificação etiológica das lombalgias
A) Mecânicas
A.1) Malformações congênitas: vértebras de transição lombar ou sacral,
hemivértebra, espinha bífida, fusões vertebrais5, escoliose, estenose de
canal vertebral6, espondilolistese , etc.
A.2)
Deformidades
adquiridas:
escoliose,
hiperlordose
do
ângulo
lombossacro, estenose do canal vertebral, defeito postural por hipotonia
muscular, espondilólise7 e espondilolistese.
A.3) Traumática: entorse ou distensão das partes moles, fratura de
compressão vertebral, subluxação articular, espondilólise e espondilolistese.
B) Degenerativas: Osteoartrose, discartrose, hérnia de disco, síndrome de
compressão medular ou radicular, etc.
C) Inflamatória: Espondilite Anquilosante8, artrite reumatóide, artrites
reativas, interoartroplastias, etc.
D) Neoplásicas: neurinoma, hemagioma, osteoblastoma, doença de Paget9,
leucemia, linfoma, carcinoma metastático de mama, próstata, pulmão, rim,
tireóide e trato digestivo.
E) Metabólicas: Osteoporose, osteomalácia, osteodistrofia renal , doença de
Paget, hiperparatireoidismo, hipercortisonismo.
F) Infecciosas: tuberculose, brucelose, salmonelose, síndrome de Grizel.
G) Miofasciais: fibromialgia ou dor mofascial.
H)
Psíquicas:
neuroses
histéricas,
depressivas,
astênicas
hipocondríacas.
5
Vértebras “coladas”.
Estreitamento do espaço (canal).
7
Mal formação vertebral em sua região articular, favorecendo a espondilolistese.
8
Tipo de inflamação que afeta os tecidos conectivos. Acomete a coluna e não possui cura.
9
Distúrbio crônico no esqueleto onde áreas de ossos apresentam crescimento anormal,
tornando-os mais frágeis. Sua causa é desconhecida.
6
ou
30
I) Viscerais: Pielonefrite, pancreatite, aneurisma da aorta abdominal,
endometriose, tensão pré-menstrual, prolapso ou retroversão uterina, etc.
“Na distribuição aproximada das causas de lombalgias,
verifica-se
que
as
patologias
degenerativas
são
responsáveis por cerca de 45% do total, as alterações
mecânicas por cerca de 25%, as desordens metabólicas
por cerca de 10%, os transtornos miofasciais e psíquicos
por cerca de 10%, as patologias inflamatórias e as causas
viscerais por cerca de 4% cada e, por fim, as causas
infecciosas e neoplásicas por cerca de 1% cada.”
(MEIRELLES p.3, 2000 – 19/06/10)
Obs.: Este trabalho focaliza-se na lombalgia em seu aspecto mecanodegenerativo, uma vez que são as formas prevalentes e que estão mais de
acordo com o desenvolvimento deste conteúdo.
2.6. Descrição das fases da lombalgia
A) Quanto aos episódios de aparecimento:
§
Dor lombar aguda: dor cujo ataque é recente, intenso e repentino;
§
Dor lombar temporária: dor presente por no máximo 90 dias
consecutivos e sem reincidência por 12 meses;
§
Dor na coluna reincidente: dor presente em menos da metade dos
dias, num período de 12 meses e em episódios múltiplos ocorridos
durante o ano;
31
§
Dor lombar crônica: dor presente num período mínimo de 12 meses,
em episódios múltiplos ou único.
B) Quanto à intensidade e duração da dor:
§
Dor aguda: ataque imediato, com duração de 0 a 3 meses;
§
Dor subaguda: ataque lento, com duração de 0 a 3 meses;
§
Dor crônica: a duração é mais longa que 3 meses, independente do
ataque.
2.7. Diagnóstico
Exame clínico médico incluindo testes físicos (posições e movimentos)
associado a exames como Raio X, Tomografia Computadorizada (solicitada
em casos especiais para se ter maior precisão do problema) e Ressonância
Magnética ( visualiza todas as estruturas com maior detalhes).
2.8. Tratamento da lombalgia
A) Fase Aguda
Visa-se nesta fase o alívio da dor com o uso de medicamentos, cuja
propriedade
será
analgésica,
antiinflamatória
e
relaxante
muscular
associado ao repouso nas primeiras 48 a 72 horas.
Após diminuição da dor recomenda-se realizar sessões de fisioterapia
prescritas
pelo
médico,
podendo
utilizar-se
de
recursos
térmicos,
32
eletroterápicos e a médio e longo prazo exercícios e orientações posturais
diárias para o paciente.
B) Fase Crônica
Alongamento, cuidados posturais e exercícios físicos regulares. O que é
feito nos grupos operativos de atividade física das ESF estudadas neste
trabalho.
33
CAPÍTULO III
3. Atividade física e o aspecto físico/psíquico
Este capítulo enfatizará o aspecto emocional dos participantes dos
grupos de modo geral, diante da realização da atividade física de forma
assídua.
3.1. Atividade física em grupo e o estado emocional
A prática regular de atividade física ajuda a melhorar o estado psíquico,
o humor e o nível de tolerância à dor. Isto se justifica da seguinte forma:
durante a atividade, o organismo do indivíduo libera alguns hormônios como
as endorfinas que promovem a sensação de bem estar e funcionam como
um estimulante natural. Mas este mecanismo será desencadeado, toda vez
que o indivíduo realiza os exercícios, por um período mínimo de 15 minutos
a 40 minutos, dependendo da atividade exercida e de sua intensidade.
Durante a atividade física a serotonina pode ser produzida e esta
substância está intimamente relacionada aos transtornos afetivos e de
humor, o que, portanto ocorre com a pessoa que possue o hábito de
realizar exercícios físicos é a elevação desta substância no cérebro,
proporcionando sensação de bem-estar e bom humor.
Segundo a psicóloga Mara Pusch 2009 as emoções precisam ser vividas
e sentidas para poder participar do desenvolvimento global do indivíduo e
isso dependerá de um ambiente positivo estabelecido pelo social. Portanto
as atividades físicas em grupo oferecem aos mesmos uma relação com o
34
mundo pela ação e pelo movimento e é encarado por eles também como
um momento de lazer, gerando integração entre os participantes facilitando
o mecanismo de comunicação e desenvolvimento do corpo e da mente que
se reflete no seu dia-a-dia e também na sua interação familiar.
3.2. Atividade física e o envelhecimento
A atividade física regular é associada a um envelhecimento saudável,
pois observa-se:
“... um retardamento do declínio normal associado ao
envelhecimento, de um agravamento mais lento das
doenças associadas à idade e da possibilidade de
recuperação
de
certas
disfuncionalidades,
uma
vez
instaladas.” (OKUMA, pág. 10, 1998 – 19/06/10).
A prática do exercício físico regular traz benefícios também para as
capacidades cognitivas e psicossociais do indivíduo. Nota-se a presença de
sentimentos como bem-estar psicológico representados nas formas de
satisfação, felicidade e envolvimento do praticante.
“Sabe-se que pessoas que estão seguras de que dispõem
das
competências
necessárias
para
um
adequado
funcionamento intelectual, físico, afetivo e social, ou seja,
que se sentem eficazes, são beneficiadas no que tange à
auto estima e aos motivos de realização.” (OKUMA, pág.
11, 1998 – 10/06/10).
35
Quando as pessoas se sentem mais satisfeitas com sua resposta física,
tendem a buscar mais controle, mas satisfação e mais envolvimento com o
ambiente e as pessoas que ali convivem e também lidam melhor com as
mudanças que ocorrem através do processo natural do envelhecimento.
A pesquisadora Okuma ao acompanhar um grupo de atividade física de
idosos observou que as pessoas se sentiam diferentes consigo mesmas,
com o outro e com a vida. Melhoraram a disposição, a comunicação dentro
e fora da família e os mantiveram independentes física e mentalmente das
outras pessoas. A interação no grupo demonstrou ser muito produtiva e
positiva.
É fato que a capacidade cardiovascular, massa muscular, força
muscular, flexibilidade e capacidade funcional declinam com o avançar da
idade e com o sedentarismo. Mas o exercício físico é essencial para a
manutenção das funções do aparelho locomotor, sendo o principal
responsável pelo desempenho das atividades de vida diária e pela
independência e autonomia do idoso, mesmo na presença de doenças.
3.3. Lombalgia e a relação familiar
Segundo Helman (2000) citado no artigo das autoras POLIZZELLI e
LEITE (2010 p.410), a dor é mais do que um processo neurofisiológico, pois
existem os fatores sociais, psicológicos e culturais que devem ser
considerados, onde nem todo o grupo social reage à dor da mesma forma. A
cultura exercerá grande influência na maneira como as pessoas percebem e
reagem à dor em si mesmas ou em outras pessoas.
Diante da alta incidência de lombalgia na população ativa, a sociedade
possue a tendência de banalizar tal dor considerando a mesma como algo
“normal” de se sentir, o que influência na forma como as pessoas lidam com tal
36
problema. Alguns tentam ignorá-la, outras procuram assistência, seja ela
profissional ou a informal baseada nas experiências de familiares, amigos ou
vizinhos.
A dor lombar gera na pessoa que a sente incômodo, irritação,
chateamento, provoca sofrimento, produz insegurança para realização de
qualquer tarefa e influência em seus relacionamentos diários, principalmente
familiares.
Portanto o auxílio e as adaptações das atividades diárias precisam ser
empregadas e o apoio familiar faz-se necessário para que este processo ocorra
de forma mais tranqüila e consciente.
37
CAPÍTULO IV
4. Resultados obtidos a partir da pesquisa de campo
4.1. Perfil dos participantes
Esta pesquisa de campo baseou-se nas respostas do questionário sobre
lombalgia, aplicadas no mês de Junho/2010, adquiridas por 50 participantes
dos grupos de atividade física, sendo 20 pessoas de uma ESF e 30
pessoas da outra ESF. Deste total quatro são homens e 46 mulheres,
prevalecendo sobre estes a seguinte características: 68% dedicaram-se à
serviços domésticos, 16% à serviços pesados ao longo de suas vidas,
8% são costureiras e 8% são cozinheiras. A idade dos participantes varia
de 34 até 78 anos.
Perfil dos participantes
8%
Homens
Mulheres
92%
Gráfico 1: Distribuição dos participantes por sexo.
38
Perfil ocupacional dos participantes
8%
8%
Serviços domésticos
16%
Serviços pesados
68%
Costureiras
Cozinheiras
Gráfico 2: Ocupação dos participantes como fator de causa da lombalgia.
4.2. Descrição da dor lombar (intensidade)
Segundo os dados colhidos 42% apresentam dor lombar leve, 44%
moderada e 4% dor intensa (após participarem do grupo).
Antes de participarem do grupo a intensidade era distribuída da seguinte
forma: Dor lombar leve 10%, moderada 20% e intensa 58%.
39
70
58
60
50
44
42
40
30
20
20
10
Antes
Depois
10
12
10
4
0
0
0
Sem dor
Leve
Moderado
Intenso
Dor
insuportável
Gráfico 3: Intensidade da dor lombar antes e depois de participar do grupo.
4.3. Conscientização postural
Quanto aos cuidados diários posturais diante das tarefas corriqueiras,
todas relataram estar mais conscientes no quesito posicionamento e como
manter a própria postura diante de suas atividades diárias.
4.4. Benefícios extras à questão lombar
Este item foi distribuído na forma de pontos, visto que nesta questão
poderia marcar mais de uma opção e assim distribuiu-se:
§
Melhorou seu estado de saúde: 42 pontos;
§
Melhorou auto-estima/ humor: 38 pontos;
§
Trouxe-lhe bem estar: 37 pontos;
40
§
Melhorou disposição: 33 pontos;
§
Melhorou sua relação familiar: 18 pontos.
Pontuação
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Melhorou sua
relação
familiar
Melhorou
disposição
Trouxe-lhe
bem estar
Melhorou
autoestima/humor
Melhorou seu
estado de
saúde
Pontuação
Gráfico 4: Benefícios extras à questão lombar.
4.5. Relatos individuais quantos a importância do grupo
Quanto a única pergunta aberta do questionário obtivemos as seguintes
respostas:
§
Reduziu ansiedade;
§
Adquiriu-se mais disposição para as tarefas diárias;
§
Conscientização sobre as doenças e de como evitá-las e/ou tratá-las;
§
Interatividade, novas amizades, trocas de experiência;
§
Momento de dedicar a si mesmo (auto-cuidado);
41
§
Suporte, apoio, troca;
§
Dar condição e consciência de como se cuidar e poder trabalhar;
§
Minimiza as dores corporais.
Diante dos dados colhidos nesta pesquisa, nota-se que os resultados foram
bem positivos com relação a diminuição das dores lombares e do nível de
conscientização dos participantes ao lidar com esta patologia crônica.
O questionário aplicado no grupo está reproduzido na
seção “Anexo” deste trabalho.
42
CONCLUSÃO
Através do desenvolvimento deste trabalho pôde-se constatar que a
realização de atividade física regular e em grupo para pessoas que possuem
lombalgia crônica é extremamente benéfico, pois reduz tanto a intensidade da
dor, quanto a frequência das crises de lombalgia. Este tipo de atividade, além
destes benefícios já citados trazem outras vantagens aos participantes, como a
questão da conscientização do seu problema de saúde, de como lidar diante de
tal situação e atua também no aspecto emocional do indivíduo que acaba por
interferir
nas
suas
tarefas
e
relacionamentos
familiares,
tornando
imprescindível o apoio destes para a pessoa que apresenta lombalgia crônica.
No decorrer do processo desta pesquisa notou-se a dificuldade de
encontrar materiais que se aprofundassem no aspecto psíquico/emocional do
indivíduo que possue lombalgia crônica com relação a interação familiar,
ficando assim como sugestão para novas pesquisas, já que o que mobiliza o
ser humano é a busca incessante pelo domínio do saber.
43
ANEXO
QUESTIONÁRIO
Nome:__________________________________________. DN: __________
End: _______________________________________ . Sexo: _____________
Profissão: _______________________ Data da pesquisa: ___/____/______
Tempo que faz parte do grupo: ____________
Patologia: _________________________________.
1) Ocasião que sentiu a primeira crise de lombalgia:
( ) há 6 meses ( ) há 1 ano ( ) há 2 anos ( ) há 4 anos ou mais
2) Intensidade da dor no período de crise lombar em escala-Marque com X:
Antes de participar do grupo
Depois de freqüentar o grupo
Sem_______________________ Pior
Dor Leve Moderada Intensa Dor
Sem_______________________ Pior
Dor Leve Moderada Intensa Dor
3) Qual a posição que mais fica durante o dia?
( ) Pé ( ) Deitado
( ) Sentado
4) Que palavras você usaria para descrever a sua dor lombar, atualmente?
( ) Contínua (constante) ( ) Rítmica (periódica) ( ) Breve (momentânea)
5) Você acha que sua dor lombar, a medida que vem participando no grupo
evoluiu de que forma:
( ) Piorando ( ) Estabilizando ( ) Melhorando
6) Sua dor lombar começou como resultado de:
( ) Serviços domésticos ( ) Serviços profissionais ( ) Serviços pesados
( ) Serviços domésticos + profissionais
( ) Presença de alteração na
coluna.
44
7) Qual é a posição que você dorme?
( ) Prono (bruços) ( ) Supino (barriga p/ cima) ( ) De lado
8) Marque uma ou mais opções quanto ao seguinte quesito – a sua
participação no grupo lhe trouxe algum destes benefícios:
( ) Melhorou sua disposição
( ) Melhorou a sua autoestima/humor
( ) Melhorou sua relação familiar ( )Trouxe-lhe bem-estar
( ) Melhorou seu estado de saúde.
9) Você está mais cuidadoso(a) no dia-a-dia com relação à sua postura?
( )Sim
( ) Não
10) Conversa sobre este assunto (dor lombar) com os integrantes de sua
família?
( ) Sim ( ) Não
11) O uso de medicamentos para alívio de sua dor lombar, após frequentar
o grupo:
( ) Diminuiu ( ) Manteve a mesma quantidade
( ) Aumentou
12) Após sua participação assídua no grupo sua qualidade de sono:
(
) Melhorou
(
) Piorou
(
) Não alterou em nada
13) Qual é a importância deste grupo em sua vida?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Autorizo a utilização das respostas dadas por mim neste questionário
para fins de pesquisa científica.
Assinatura: _______________________________.
45
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Isabela Costa Guerra Barreto; SÁ, Kátia Nunes; SILVA, Marlene et
all. Artigo: Prevalência de dor lombar crônica na população da cidade de
Salvador – revista Brasileira de Ortopedia – volume 43 – nº 3 .São Paulo.
Março 2008.
CABRAL, Gilberto Trindade. Lombalgia crônica: um problema de saúde
pública. Fonte:www.acessmed.com.br . Acesso em 08/06/10.
DÂNGELO, José Geraldo e FATTINI, Carlo Américo – Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar – 2º edição – Belo Horizonte – 1997.
FERREIRA, Mariana Simões e NAVEGA, Marcelo Tavella. Artigo: Efeitos de
um programa de orientação para adultos com lombalgia. Acta Ortopédica
Brasileira. Volume 18. nº3. São Paulo – 2010. Fonte: http:// www.scielo.br .
Acesso em:03/07/10.
MARCELLO, André Ricardo. Texto: A dor na coluna lombar ou lombalgia.
Fonte: www.acak.com.br/saude/colunalombar.htm. Acesso em: 30/03/10.
MEIRELLES, Eduardo de Souza. Lombalgia. Revista Brasileira de Medicina.
Edição Outubro 2000. volume 57. nº 10. fonte: www.cibersaude.com.br/revista .
Acesso em: 19/06/10.
MIRANDA, Edalton. Coluna vertebral – Editora Sprint – São Paulo – 2002.
OKUMA, Silene Sumire. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisa –
4º
edição-
Editora:
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–
Campinas
–SP
–
1998.
Fonte:
http://books.google.com.br/books . Acesso em: 19/06/10.
POLIZELLI, Karine Muniz; LEITE, Silvana Nair. Artigo: Quem sente é a gente,
mas é preciso revelar: a lombalgia na vida das trabalhadoras do setor têxtil de
Blumenau - Santa Catarina. Fonte:http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v19n2/16.pdf
. Acesso em: 17/07/10.
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http://esmaltenope.blogspot.com/2009/06/atividade.fisica.em.familia.html
Acesso em: 24/06/10.
Fonte:
.
46
SILVA, Marcelo cozzensa; FASSA, Ana Claudia Gastal; VALLE, Neiva Cristina
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Prevalência e fatores associados. Fonte:www.scielo.br/pdf/csp/v20n2/05pdf
.Acesso em: 03/03/10.
SILVA, Rafael Duarte e CAMPOS, Vinícius Castro. Cinesioterapia –
Fundamentos Teóricos para Prática – Coopmed. Editora Médica – São Paulo –
2003.
47
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................ 8
CAPÍTULO I .................................................................................. 10
1.
Anatomia da coluna vertebral ................................................................ 10
1.1. Características das vértebras lombares ......................................... 12
1.1.1. Junturas dos corpos vertebrais ............................................... 12
1.1.2. Músculos que agem sobre a coluna vertebral ......................... 13
1.1.2.1. Músculos pós-vertebrais profundos.................................... 13
1.1.2.2. Músculos pós-vertebrais intermédios ................................. 14
1.1.2.3. Músculos pós-vertebrais superficiais.................................. 15
1.1.2.4. Músculos pré-vertebrais ..................................................... 15
1.1.2.4.1. Músculos anterolaterais do abdome ............................ 16
1.1.2.4.2. Músculos do plano mediano da parede do abdome .... 17
1.1.2.5. Parede abdominal posterior ............................................... 18
1.1.3. Movimentos da coluna vertebral ............................................. 19
1.1.4. Ligamentos da coluna ............................................................. 20
1.1.4.1. Ligamentos Acessórios ...................................................... 22
1.1.5. Funções da coluna vertebral ................................................... 23
CAPÍTULO II ................................................................................. 25
2.
Lombalgia .............................................................................................. 25
2.1. Definição ........................................................................................ 25
2.2. Funções mecânicas da coluna vertebral ........................................ 26
2.3. Fatores de risco para desenvolver lombalgias ............................... 26
2.4. Tipos de Lombalgias ...................................................................... 28
2.5. Classificação etiológica das lombalgias ......................................... 29
2.6. Descrição das fases da lombalgia .................................................. 30
2.7. Diagnóstico .................................................................................... 31
2.8. Tratamento da lombalgia ................................................................ 31
CAPÍTULO III ................................................................................ 33
3.
Atividade física e o aspecto físico/psíquico ........................................... 33
3.1. Atividade física em grupo e o estado emocional ............................ 33
3.2. Atividade física e o envelhecimento ............................................... 34
3.3. Lombalgia e a relação familiar ....................................................... 35
CAPÍTULO IV ................................................................................ 37
4.
Resultados obtidos a partir da pesquisa de campo ............................... 37
4.1. Perfil dos participantes ................................................................... 37
4.2. Descrição da dor lombar (intensidade)........................................... 38
4.3. Conscientização postural ............................................................... 39
4.4. Benefícios extras à questão lombar ............................................... 39
4.5. Relatos individuais quantos a importância do grupo ...................... 40
CONCLUSÃO ................................................................................ 42
ANEXO .......................................................................................... 43
BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 45
ÍNDICE .......................................................................................... 47
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................... 49
48
FOLHA DE AVALIAÇÃO................................................................50
49
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Curvaturas da coluna vertebral (FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton). ........................................................................................ 11
Figura 2: Vértebra lombar típica (FONTE: Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar – DÂNGELO & FATTINI). .............................................................. 12
Figura 3: Músculos pós-vertebrais profundos (FONTE: Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI)............................................ 13
Figura 4: Músculos pós-vertebrais profundos (FONTE: Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI)............................................ 14
Figura 5: Músculos pós-vertebrais superficiais (FONTE: Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI)............................................ 15
Figura 6: Músculos da parede anterolateral do abdome (FONTE: Anatomia
Humana Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI). ............................ 17
Figura 7: Músculos da parede posterior do abdome (FONTE: Anatomia
Humana Sistêmica e Segmentar – DÂNGELO & FATTINI). ............................ 18
Figura 8: Amplitudes globais da coluna (FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton). ........................................................................................ 19
Figura 9: Ligamento longitudinal anterior – vista anterior (FONTE: Coluna
Vertebral – MIRANDA, Edalton). ..................................................................... 21
Figura 10: Ligamento longitudinal posterior (FONTE: Coluna Vertebral –
MIRANDA, Edalton). ........................................................................................ 22
Figura 11: Ligamentos acessórios (FONTE: Coluna Vertebral – MIRANDA,
Edalton). ........................................................................................................... 23
50
FOLHA DE AVALIAÇÃO
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Título da monografia:
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