1 Abordagem fisioterapêutica do AVE na fase flácida Geycilane Paiva Pereira [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia Pós- graduação em Biocursos, Neurofuncional 2 – Faculdade Ávila Resumo O Acidente Vascular Encefálico trata-se de uma afecção neurológica por vezes incapacitante e passível de inúmeras complicações no decorrer da vida do paciente. Como a maioria dos pacientes leva uma vida sem maiores cuidados com a saúde, devido não alimentar-se bem, vícios em (cigarro, álcool, drogas), problemas de hipertensão, cardíacos entre outras patologias da qual o paciente deixa de cuidar da sua própria saúde. Um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal cerebral, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração podendo ser hemorrágico ou isquêmico, podendo apresentar como seqüela hemiplegia ou hemiparesia. A fisioterapia entra como coadjuvante no tratamento precoce destes pacientes para reabilitá-los e prevenir as possíveis complicações e de maximizar a independência desses pacientes em sua vida diária de uma maneira rápida e mais positiva possível. Com o avanço da tecnologia e a descoberta de varias técnicas e possíveis tratar de uma maneira mais eficiente e rápida sem deixar maiores seqüelas e diminuir as dores osteomusculares nesses pacientes. Podemos citar algumas das técnicas mais utilizadas para o tratamento desses pacientes como a bola suíça, kinesio taping, hidroterapia, treino de marcha na esteira ergométrica entre os diversos tratamentos existentes para se tratar os pacientes com AVE. Palavras-Chave: Acidente Vascular Encefálico, Fisioterapia, Fase Flácida. 1. Introdução Acidente vascular encefálico (AVE) ou ataque cerebral é a perda repentina da função neurológica causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo para o encéfalo. AVE isquêmico é o tipo mais comum, afetando cerca de 80% dos indivíduos com AVE; ocorre quando o coagulo bloqueia ou impede o fluxo sanguíneo, privando o encéfalo do oxigênio e de nutrientes essenciais, AVE hemorrágico ocorre quando os vasos se rompem, causando derramamento de sangue no interior ou ao redor do encéfalo. O termo acidente vascular encefálico é empregado de forma intercambiável com derrame para se referir as condições vasculares do encéfalo. Clinicamente, poderão ser produzidos vários déficits focais, incluindo alterações do nível de consciência e comprometimento das funções sensorial, motora, cognitiva, perceptiva e de linguagem. Para serem classificados como AVE, os déficits neurológicos devem persistir por pelo menos por 24 horas. Os déficits motores são caracterizados por paralisia (hemiplegia) ou fraqueza (hemiparesia), normalmente do lado do corpo oposto o da lesão. O termo hemiplegia muitas vezes é empregado de forma genérica para fazer referencia à ampla variedade de problemas motores resultantes do AVE. A localização e a extensão da lesão cerebral, a quantidade de fluxo sanguíneo colateral e a intervenção precoce de assistência na fase aguda determinam a gravidade dos déficits neurológicos em um paciente. Os comprometimentos podem resolver-se espontaneamente conforme o edema do encéfalo diminui (déficits neurológico isquêmico reversível), geralmente em 3 2 semanas. Comprometimentos neurológicos residuais são aqueles que persistem por mais de 3 semanas que podem levar uma deficiência permanente. Os AVEs são classificados por categorias etiológicas (trombose, embolo ou hemorragia), conforme o território vascular especifico (síndrome da artéria cerebral anterior, síndrome da artéria cerebral media e assim por diante) e de acordo com a categoria de tratamento (ataque isquêmico transitório, AVE mínimo, AVE importante, AVE deteriorante, AVE jovem). Portanto esta pesquisa tem por objetivo geral: identificar as complicações na fase flácida do AVE, e especifico: analisar os comprometimentos mais comuns decorrentes do AVE, apresentar as técnicas mais usadas para o tratamento, traçar um plano de tratamento, evitar as complicações futuras, orientar a família e o paciente para evitar novos AVE, melhorar a qualidade de vida. Esta pesquisa tem como justificativa, observar o que leva o paciente ter um AVE, e por que os pacientes não cuidaram de sua saúde, quais os problemas futuros que podem surgir para atrapalhar a saúde desses pacientes. 2. Desenvolvimento A aterosclerose é o principal fator que contribuem para a doença cerebral vascular. Caracteriza-se pela formação de uma placa com acumulo de lipídios, fibrina, carboidratos, complexos e depósitos de cálcio nas paredes arteriais, o que leva ao estreitamento progressivo dos vasos sanguíneos. A interrupção do fluxo sanguíneo placas ateroscleróticas possui uma predileção por determinados locais. Estes geralmente são bifurcações, constrições, dilatação ou angulação de artérias. Os locais mais comuns de ocorrência de lesão estão na origem da artéria carótida ou em sua transição para a artéria cerebral media, na bifurcação principal da artéria cerebral media e na junção das artérias vertebrais com a artéria basilar. O mecanismo embólico desempenha um papel importante no surgimento dos acidentes isquêmicos cerebrais ligados a aterosclerose. As embolias fibrinoplaquetárias, de pequeno tamanho, friáveis, parecem constituir o mecanismo principal dos AITs. Entretanto, pode tratar-se, também, de embolias mais volumosas, originarias de um verdadeiro trombo mural determinante de infartos cerebrais. O mecanismo hemodinâmico esta em causa quando o acidente isquêmico resulta de redução critica da perfusão cerebral de aval de uma estenose ateromatosa cerrada ou de oclusão completa por trombose sobreincidente. A lesão oclusiva de uma artéria cerebral, principalmente em nível cervical, é muitíssimo variável na medida em que dependem do papel das colaterais. Assim, uma oclusão da artéria carótida interna, em sua origem, podem ser completamente latente, se o polígono de Willis se acha bem constituído e permeável. Sob outro aspecto, ela pode desencadear um infarto maciço, se o conjunto do hemisfério depende da carótida interna, não sendo funcionais a comunicante anterior e o primeiro segmento da cerebral posterior (comumente basilar), ou, ainda, se um trombo estagnante ultrapassa a origem da artéria oftálmica, para penetrar o polígono de Willis. AVEs isquêmicos resultam de trombos, embolismo ou de condições que produzem baixas pressões de perfusão sistêmica. Trombose cerebral refere-se à formação ou ao desenvolvimento de um coagulo de sangue junto às artérias cerebrais ou seus ramos. Um embolo cerebral é composto por pedaços de matéria (coagulo de sangue, placa) que se formam em qualquer parte do corpo e que são liberados na circulação sanguínea. Hemorragia intracerebral (HIC) é causada pela ruptura de um vaso vertebral com subseqüente sangramento no interior do encéfalo. A hemorragia cerebral primaria (hemorragia espontânea não traumática) ocorre normalmente em pequenos vasos 3 sanguíneos enfraquecidos pela aterosclerose, provocando um aneurisma. A hemorragia subaracnóidea (HSA) ocorre a partir do sangramento no interior espaço. O AVE é a terceira principal causa de morte e a causa mais comum de deficiência entre adultos nos Estados Unidos. Afeta aproximadamente 700.000 indivíduos a cada ano, dos quais 500.000 são novos eventos do AVE e 200.000 são AVE recorrentes.estima-se que haja 5,4 milhões de sobreviventes de AVE ou 2,6% da população. A incidência de AVE é cerca de 1,25 vezes maior entre homens que entre mulheres. Em comparação aos brancos, os afro-americanos apresentam um risco duas vezes maior de sofrerem um primeiro episodio de AVE; as taxas também são maiores em mexicano-americanos, índios americanos e indivíduos nativos do Alasca. A incidência de AVE aumenta drasticamente com a idade, sendo duplicada na década após os 65 anos de idade. Para homens brancos com idade entre 65 a 74 anos, a incidência esta em torno de 14,4 em uma população de 1.000 indivíduos. Na faixa etária de 75 a 84 anos, a incidência e de 24,6 e acima dos 85 anos de idade sobe para 27,0. Vinte e oito por cento dos AVE ocorre em indivíduos com menos de 65 anos de idade. Dentre os pacientes com AVE, o AVE hemorrágico é o responsável pelo maior numero de mortes, apresentando taxas de mortalidades de 37% a 38% em 1 mês, enquanto AVEs isquêmicos apresentam uma taxa de sobrevida são dramaticamente reduzida ao aumento da idade, hipertensão, doença cardíaca e diabetes. Nosso país mostra-se ainda despreparado para responder aos desafios gerados pelo envelhecimento progressivo da população. Há, portanto, uma grande deficiência em recursos hoje fundamentais para o paciente que sofreu um AVE. Assim, após a fase aguda da doença, a manutenção de programas adequados de reabilitação multidisciplinar no ambiente domiciliar ou em centros regionais de reabilitação constitui exceção mais que regra. Mesmo na ausência de tratamentos específicos e sofisticados, o cuidado integrado e especializado salva vidas e reduz a mortalidade resultante de um AVE, sem aumento significativo de custos. Isso foi demonstrado no final da década de 1970, sendo amplamente confirmado na década de 1990. Esta redução morbiletaliedade pode ser alcançada tanto em ambientes acadêmicos quanto em hospitais regionais. Programas padronizados de reabilitação podem melhorar as capacidades das pessoas comprometidas pela doença e fazer voltar ao convívio na comunidade cerca de 80% dos pacientes. Mas o que condiciona a evolução de um paciente após um AVE? Se considerarmos pontos finais de grande impacto prático, como o tempo de permanência no hospital, no local de moradia (resistência, fora da resistência), capacidade ou não de caminhar e atender a diversas necessidades pessoais (vestir, alimentação, higiene, micção, evacuação), os seguintes fatores são deletérios. - O grau de fraqueza- pelo menos 80% dos pacientes com paresia grave, entretanto, podem voltar a caminhar com ou sem equipamentos auxiliares e voltar para casa, e cerca de 40% podem atender as necessidades básicas. - Alguns tipos de déficits, como disfunção cognitiva (p. ex., incapacidades de reter informações por breves períodos); disfunção executiva; ou distúrbios perceptivos proeminentes. Seu reconhecimento e tratamento precoces podem melhorar o prognostico. Afasia e déficits sensitivos dimidiados não parecem realmente importantes. - A incapacidade de caminhar e o descontrole esfincteriano, após um período de reabilitação intensiva, sinalizam os pacientes com pior prognostico, cuja manutenção em casa é, muitas vezes, inviável. A reaquisição destas funções deve, portanto, ser considerada prioritária no programa de reabilitação. AVE é a causa mais comum de deficiência crônica. Dentre os sobreviventes, estima-se que aproximadamente 1/3 se torne funcionalmente dependente depois de 1 ano, 4 apresentando dificuldades na realização de atividades de vida diária (AVD), deambulação, fala e assim por diante. Os sobreviventes de AVE representam o maior grupo de admissões para reabilitação de pacientes internos nos hospitais. A interrupção do fluxo sanguíneo apenas por alguns minutos coloca em andamento uma serie de eventos patológicos. O retardo completo de circulação cerebral causa danos celulares irreversíveis em uma área central de infarto focal dentro de poucos minutos. A área de transição ao redor deste centro e denominada penumbra isquêmica e consiste de células viáveis, porem metabolicamente letárgicas. A isquemia dispara inúmeros eventos lesivos e potencialmente reversíveis, denominados conjuntamente de cascata isquêmica. A liberação excessiva de neurotransmissores (glutamato e aspartato) produzem uma perturbação progressiva do metabolismo energético e despolarização anoxia. Como resultado as células cerebrais se tornam incapazes de produzir energia, particularmente a adenosina trifosfato (ATP). O excesso de cálcio reage com fosfolípides intracelulares para formar radicais livres. O influxo de cálcio também estimula a liberação de oxido nítrico de citocinas. Ambos os mecanismos danificam ainda mais as células cerebrais. A extensão do infarto dentro da área de penumbra geralmente ocorre em 3 a 4 horas. Ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se à interrupção temporária do suprimento sanguíneo para o cérebro. Sintomas de déficits neurológicos focal podem durar apenas alguns minutos ou varias horas, porem não permanecem por mais de 24 horas. Fluxo sanguíneo cerebral (FSC) varia com a potência dos vasos. O estreitamento progressivo secundário à aterosclerose diminui o fluxo sanguíneo. A artéria cerebral anterior (ACA) é o primeiro e o menor dos dois ramos terminais e artérias carótida interna. Realiza o suprimento do aspecto central do hemisfério cerebral (lobos frontal e parietal) e das estruturas subcorticais, incluindo gânglios basais (capsula interna anterior, núcleo caudado inferior). A oclusão da artéria carótida interna (ACI) tipicamente produz o infarto maciço da região do encéfalo que é suprida pela artéria cerebral media. As duas artérias cerebrais posteriores (ACP) surgem como ramos terminais da artéria basilar e cada um deles realiza o suprimento do lobo occipital correspondente e dos lobos central e temporal inferior. O paciente deve ser diagnosticado pelo medico com um histórico preciso com uma representação do perfil do tempo de manifestação dos eventos neurológicos é obtido do paciente, ou de seus familiares em casos nos quais o paciente esta inconsciente ou é incapaz de se comunicar. O padrão do inicio e o curso dos sintomas neurológicos iniciais é especialmente importante. Um inicio abrupto o paciente entrando rapidamente em coma é sugestivo de hemorragia cerebral. Uma grave dor de cabeça normalmente precede a perda de consciência. Um êmbolo também pode ocorrer rapidamente e sem aviso prévio, estando freqüentemente associado a uma doença cardíaca e/ ou a complicações cardíacas. A trombose apresenta normalmente um inicio variável irregular. Deve ser realizada uma investigação completa da historia pregressa do paciente, incluindo episódios de AITs ou trauma da cabeça, presença de fatores de risco de maior ou menor importância, medicações, histórico familiar pertinente e quaisquer alterações recentes nas funções do paciente (transitórias ou permanentes). A avaliação física do paciente inclui um exame médico geral e também um exame neurológico. É essencial investigar os sinais vitais (freqüência cardíaca, freqüência respiratória, pressão arterial) e os sinais de descompensação cardíaca. O exame neurológico estressa a função dos hemisférios cerebrais, do cerebelo, dos nervos cranianos, dos olhos e do sistema sensório-motor. Os sintomas apresentados ajudarão a determinar a localização da lesão, e a comparação de ambos os lados revelara o lado lesionado. Sinais bilaterais são sugestivos de lesões no tronco encefálico ou de um envolvimento cerebral massivo. 5 - Flexão cervical. A irritação meníngea secundaria a hemorragia subaracnóidea produzira resistência ou dor durante a flexão cervical. - A palpação das artérias. As artérias superficiais e profundas são apalpadas, incluindo as artérias temporais, facial, carótida, subclávia, braquial, radial, aorta abdominal e dos membros inferiores (MMII). - Ausculta do coração e dos vasos sanguíneos. Sons cardíacos anormais, murmúrios ou ruídos podem estar presentes e indicam a existência de um fluxo mais turbulento e de estenose em um vaso. - Pressões oftálmicas. Pressões anormais na artéria oftálmica podem indicar problemas na artéria carótida interna. Testes e medidas são realizados vários testes diagnósticos e de rotina laboratorial são estes: - Analise da urina: detecta infecção, diabetes, insuficiência renal ou desidratação. - Analise do sangue: fornece uma contagem sanguínea completa (CSC), contagem de plaquetas. - Nível de glicose no sangue em jejum. - padrão químico do sangue: indica os níveis de eletrólitos e de enzimas cardíacas do soro. - Padrão de colesterol e lipídios do sangue. - Teste de função de tireóide: uma aterosclerose acelerada pode ser resultado de hipotireoidismo. - Completa avaliação cardíaca: radiografia do tórax (tamanho do coração, pulmões), eletrocardiograma (ECG). Eletrocardiograma, punção lombar. Imaginologia, técnicas modernas tem proporcionando grande aperfeiçoamento do diagnostico preciso de AVE tais técnicas: - Tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética nuclear (RMN), tomografia por emissão de prótons (TEP), doppler transcraniano e carotídeo, angiografia cerebral. O tratamento medico completo para AVEs inclui estratégias para: - Melhorar a perfusão cerebral restabelecendo a circulação e a oxigenação; - Manter a pressão sanguínea adequada, agente hipertensivos; - Manter o debito cardíaco suficiente, se a causa do AVE tiver origem cardíaca, o tratamento medico é focado em arritmias descompensada; - Manter / restaurar o equilíbrio de lipídios e eletrólitos; - Manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa normal; - Controlar ataques e infecções; - Controlar pressões intracranianas é hérnias com agentes antiedema. - Manter a função da bexiga urinaria o que pode incluir a utilização de um cateter urinário. - Manter a integridade da pele e das articulações instituindo o posicionamento protetor, um esquema de mudanças de posição a cada 2 horas, fisioterapia e terapias ocupacionais precoces; - Terapia com anticoagulantes (heparina, coumadina); - Terapia com agentes antiplaquetários (aspirina); - Agentes anti- hipertensivos; Intervenções cirúrgicas podem incluir: - Endarterectomia, que é a remoção cirúrgica do revestimento e da placa de uma artéria; - No AVE hemorrágico, a cirurgia pode ser utilizada para reparar um aneurisma superficial rompido ou MAV, prevenir um novo sangramento e drenar um coagulo (hematoma) 6 - Também pode haver indicação de cirurgia para ressecção de uma MAV superficial não rompida diante de um risco elevado de ruptura e AVE. Quando o paciente sofre um AVE tanto hemorrágico como isquêmico o paciente apresenta comprometimentos, tais como: - Sensibilidade – ocorre com freqüência embora seja raro no lado hemiplégico, os comprometimentos são relatados em cerca de 53% dos pacientes de AVE e podem variar de uma perda da sensibilidade superficial ou profunda ao comprometimento das sensibilidades corticais combinadas. - Dor – o AVE hemorrágico ou isquêmico podem resultar no aparecimento de forte dor de cabeça ou de dor na face e no pescoço. - Alterações Visuais – a hemianopsia homônima, um defeito de campo visual, ocorre com lesão envolvendo a radiação óptica na capsula interna ao córtex visual primário, ocorre em 26% dos pacientes de AVE. - Fraqueza – a fraqueza (paresia) é observada em 80% a 90% de todos os pacientes após um AVE e exerce um papel importante na deficiência, os pacientes são incapazes de gerar força necessária para iniciar e controlar o movimento o grau de fraqueza esta relacionada á localização e do tamanho da lesão cerebral, variando desde uma completa incapacidade realizar qualquer contração visível. - Alteração do Tônus – flacidez (hipotonicidade), espaticidade (hipertonicidade). - Alteração da Coordenação – perdas proprioceptivas podem resultar em ataxias sensorial. - Alteração da Programação Motora – práxis motora é a capacidade de planejar e executar movimentos coordenados. - Controle do Equilíbrio – o equilíbrio é alterado após o AVE, resultando comumente em comprometimento na estabilidade, simétrica e estabilidade dinâmica. - Fala Linguagem, Deglutição – pacientes com lesões envolvendo o córtex do hemisfério dominante (geralmente o hemisfério esquerdo) mostram comprometimento da fala e da linguagem. Afasia é o termo utilizado para descrever o distúrbio de comunicação causado pelo dano cerebral. - Percepção e Cognição – AVE podem reduzir déficits visuai-proprioceptivos, com uma incidência que varia de 32% a 41%, freqüentemente resultam de lesões no córtex parietal direito são mais comuns observadas na hemiplegia a esquerda que na direita. - Estado Emocional – lesões cerebrais afetando o lobo frontal, hipotálamo e sistema límbico podem produzir inúmeras alterações emocionais. - Diferenças comportamentais hemisféricas – indivíduos com AVE diferem muito quanto à abordagem para o processamento de informações e quanto a seus comportamentos. Aqueles com dano no hemisfério esquerdo (hemiplegia a direita) apresenta a dificuldade para se comunicar e processar informações de forma seqüencial e linear. - Função de urinaria e do intestino – distúrbio da função da bexiga urinaria são comuns durante a fase aguda, ocorrendo em aproximadamente 29% dos casos. A incontinência urinaria pode ser resultante de hiper-reflexia ou hiporreflexia da bexiga distúrbio no controle do esfíncter/ ou perda sensorial. Distúrbio do funcionamento intestinal pode incluir incontinência e diarréia ou constipação e impactação. Atividade física pode ser também um grande auxilio. - Fase Aguda Uma reabilitação de baixa intensidade pode ser benéfica no local de assistência aguda assim que o paciente este clinicamente estabilizado, o que ocorre tipicamente em 72 7 horas. Pacientes podem ser admitidos em uma unidade de AVE ou de neurologia que proporcione uma ampla gama de serviços de reabilitação. Evidencias sustentam os benefícios de atendimento em tais unidades em termos da promoção de uma melhora significativa dos resultados funcionais em comparação aos pacientes que não recebem tratamento especializado. A mobilização precoce previne ou minimiza os efeitos prejudiciais da falta de condicionamentos secundários. Uma reorganização funcional è promovida por meio da estimulação inicial e da utilização dos membros com hemiparesia. A não utilização aprendida dos membros com hemiparesia e os padrões mal adaptativos de movimentos são minimizados. É possível reduzir a deterioração mental, a depressão, e a apatia alimentando uma perspectiva positiva em relação ao processo de reabilitação. E importante que os familiares recebam orientações precisas sobre o AVE. Os terapeutas devem estar vigilantes durante o monitoramento dos pacientes em relação ao potencial risco de emergências medicas (p. ex., arritmias cardíacas, TVP, pressão arterial descontrolada, AVE e assim por diante. - Fase pós aguda Pacientes com comprometimentos residuais moderados ou graves ou com limitações funcionais podem ser beneficiados com a reabilitação interna e intensiva proporcionada por estabelecimentos de reabilitação de estadia livre ou por uma unidade de reabilitação do hospital. Na avaliação são utilizados 3 componentes básicos de um exame de fisioterapia abrangente são a historia do paciente/cliente, a revisão de sistemas e os testes e medidas. A escolha do procedimento de exame irá variar com base em vários fatores, como idade do paciente, localização e gravidade o AVE, estagio de recuperação, dados de triagem iniciais, fase da reabilitação, situação em casa/ comunidade/trabalho, entre outros. - Abordagem terapêutica da fase flácida Abordagem de neuroreabilitação e técnicas terapêuticas para o paciente com AVE têm sido desenvolvidas ao longo dos anos, começando com uma importante ênfase dada para pacientes com poliomielite. Estratégicas de treinamento compensatório também são utilizadas em algumas substancias para promover a retomada da função utilizando membros menos afetados. São indicados para pacientes de aprendizado motor fornecem uma base comum a todos os treinamentos funcionais. - O que pode ser feito Estratégias para melhorar a espasticidade, controle de movimento inicial, aprendizado motor, e mobilidade funcional (rolar, sentar, ponte); Transferência sentar-levantar em pé; Transferências; Manipulação destreza; Tratamento de dor no ombro (kinesio taping, ortese); Tratamento de treinamento avançado (bicicleta, bola, peso, esteira) Hidroterapia; Estimulação elétrica; Orientações familiares; Atividades físicas em centros de convivência de idosos, para o convívio social. 8 3. Metodologia As bases de pesquisa para a realização deste estudo foi feita em 6 meses onde foram encontradas em livros e artigos científicos desde 1998 a 2013, baseados em pesquisas recentes sendo estudados 21 autores sobre o assunto. Os autores escolhidos foram divididos entre o estudo da anatomia do sistema nervoso, fase flácida, fisioterapia e as técnicas utilizadas para o tratamento. 4. Resultados e Discussão De acordo com O’Sullivan, Schmitz (2010), praticar, praticar e praticar e ainda a mais é essencial ao aprendizado da capacidade motora e à recuperação. O terapeuta precisa organizar a sessão de terapia do paciente para assegurar uma pratica ideal. A repetição constante da tarefa desejada (pratica bloqueada) ira melhorar o desempenho inicial e a motivação. Pacientes mais hospitalizados inicialmente requerem um esquema de pratica distribuído com períodos de descanso adequados, devido à resistência limitada. O paciente deve ser encorajado a automonitorar as sessões de pratica e a reconhecer quando pode estar ocorrendo à fadiga e se há necessidade de descanso. A pratica variável também melhora o desempenho e, ainda mais importante, resulta em melhor retenção das habilidades que foram aprendidas, adaptativas (modificação das tarefas) e generalidades para diferenciar contextos ambientes. Segundo Thomson et al (2005), uma vez que o paciente é capaz de sentar-se na cama, pode-se iniciar um programa mais ativo que deve incluir alguns itens que seguem. A ordem do tratamento, a progressão e a intensidade dependem da resposta de cada paciente. O posicionamento correto continua a ser enfatizado, progredindo para sentarse e ficar em pé. O paciente deve aprender a fazer os seus próprios ajustes. Os movimentos passivos devem continuar enquanto forem necessários e o paciente deve aprender a faze-lós sozinho se possível, particularmente no membro superior. Se o movimento retornar, as técnicas facilitatorias devem ser usadas para fortalecer os músculos fracos e encorajar os padrões de movimentos normais. E importante que o paciente seja capaz de movimentar-se nos arredores assim que possa e, se não puder andar, deve aprender a usar que possa e, se não puder andar, deve aprender a usar a cadeira de rodas ou as muletas. Uma vez que o paciente é capaz de sentar-se sem ajuda e ajustar sua posição sem cair pode aprender a realizar outros movimentos na posição sentada, progredindo para deitar-se e levantar-se. As atividades são realizadas gradualmente em pé e progredirem para andar e subir escadas. É importante que toda equipe considere o preparo para o paciente voltar para casa, se isso for realista, ou se não, preparar paciente para visitas regulares para avaliar o paciente e da mais aconselhamentos, se necessário. Uma vez que o paciente volta pra casa o fisioterapeuta deve fazer Para Santos et al (2007) apud Becker et al (2005), a hidroterapia é um recurso muito utilizado no tratamento da espasticidade, pois propicia aos pacientes muitos efeitos fisiológicos e terapêuticos derivados da imersão, da ausência da gravidade, do calor da água aquecida e dos exercícios realizados promovendo uma melhora do tônus. Assim que a hidroterapia foi efetiva na redução da resistência ao movimento. Segundo Brody (2005), a água vem sendo utilizado com finalidade terapêutica há vários séculos, porem só recentemente sua utilização tornou-se generalizada na comunidade da reabilitação. Tradicionalmente a terapia aquática se limitou aos turbilhoes utilizados para os desbridamentos das feridas ou para aplicação de tratamentos quentes e frios. As propriedades físicas da água proporcionam numerosas 9 opções para a elaboração dos programas de reabilitação. O principio de Arquimedes estabelece que um corpo submerso em repouso experimente um impulso para cima igual ao peso do mesmo volume de liquido que desloca. Uma vez determinada à adequação da fisioterapia aquática para o paciente, deverão ser elaborados objetivos fisioterapêuticos específicos, os objetivos devem ser escritos para combater as deficiências e limitação funcional especifica identificada. De acordo com Zamberlan, Kerppers (2006), a mobilização neural é uma técnica relativamente nova que procura manter ou restaurar os movimentos e a elasticidade do sistema nervoso. A mobilização neural juntamente com outras técnicas, uma vez que estes movimentos permitem que seja mantida a elasticidade e extensibilidade nervosa, auxiliando na manutenção da extensibilidade muscular bem como na amplitude de movimento articular e principalmente as propriedades de alongamento adaptativo do sistema nervoso, influenciando ainda na circulação e respiração. Para Adler (2007), a técnica de PNF (Facilitação - tornar fácil; Neuromuscular -envolve nervos e músculos; Proprioceptiva - respeitar o receptor sensorial e posicionamento do corpo) realiza a facilitação ao terapeuta as ferramentas necessárias para ajudar seus pacientes a atingir uma função motora eficiente, que servem para aumentar a habilidade do paciente, guiar os movimentos, ajudar na coordenação motora, aumentar a resistência e evitar fadiga. Para Diniz, Abranches (2003), a terapia de Restrição e Indução ao Movimento (TRIM) é uma técnica que envolve um treinamento repetido de atividades motoras, que podem melhorar a função e o uso da extremidade superior hemiparetica resultada de um AVE agudo ou crônico. Segundo Teive et al, (1998), a espasticidade e definida com o aumento, velocidade depende do tônus muscular e exacerbação dos reflexos profundos. A espasticidade e evidenciada pelo grau de excitabilidade do fuso muscular que depende fundamentalmente da velocidade com que os movimentos são feitos, portanto movimentos lentos têm menor possibilidade de induzir a hipertonia espatica. De acordo com Beinotti et al, (2007), a estimulação elétrica o (FES) em indivíduos hemipareticos vem sendo utilizada com sucesso na prevenção do pé eqüino na restauração dos padrões normais de movimento e na promoção de uma recuperação de forca muscular. A utilização de um suporte parcial de peso (SSP) em uma esteira ergométrica para o treino de marcha em indivíduos hemipareticos vem sendo empregadas. Esta técnica baseia-se na estimulação sensorial periférica como promotora de respostas neuroplasticas que proporcionam o retorno da resposta motora. Como objetivo avaliar a eficiência do treino da marcha com SSP em esteira ergométrica associado ao FES em indivíduos hemipareticos. Para Castro et al, (2011), a perda da habilidade de andar representa um dos maiores problemas encontrados em pacientes com comprometimentos neuromusculares. Dentre outros fatores, a redução da velocidade da marcha dos indivíduos hemiparéticos está relacionada à espasticidade, alterações de equilíbrio, fraqueza muscular e descondicionamento físico resultante de inatividade. Existe, ainda, a dificuldade em manter o peso sobre o hemicorpo afetado, o que interfere no controle postural, gerando dificuldades em realizar movimentos de tronco e membros. A idade representa outro fator determinante para o desempenho da mobilidade funcional destes pacientes, quanto mais avançada for, menos eficaz torna-se a marcha em relação ao conforto e velocidade, ocasionando um maior gasto energético na execução de AVD’s básicas, podendo criar um círculo vicioso de diminuição da atividade e da intolerância ainda maior aos exercícios, levando a complicações secundárias, como a aptidão cardiorrespiratória reduzida, atrofia muscular, osteoporose e insuficiência de circulação nas extremidades inferiores. 10 Os modelos de reabilitação atuais mais comumente utilizados não são considerados suficientes para a recuperação motora e cardiorrespiratória, pois não proporcionam exercícios adequados para reverter o descondicionamento físico, não possuem tarefas de repetição o suficiente para aperfeiçoar a reaprendizagem motora para deambulação e nem a manutenção para que os benefícios sejam mantidos em longo prazo. O treinamento em esteira e bicicleta pode ser utilizado com intuito de aperfeiçoar a reabilitação motora enquanto condiciona o sistema cardiovascular. Segundo Santos et al, (2009), o mecanismo proposto para o uso da Kinesio Taping incluem corrigir a função fortalecendo os músculos debilitados, melhorar a circulação sanguínea e linfática, diminui a dor por supressão neurológica e reposicionamento de articulações subluxadas aliviando a tensão dos músculos anormais, ajudando a desenvolver a função muscular da fáscia. Outro mecanismo pouco conhecido da Kinesio Taping é a sua aplicação causa o aumento da propriocepção por aumentar a excitação dos mecanoreceptores cutâneos. Alem de ser elástica, ela e fina porosa não tem medicamento, expande apenas no sentido longitudinal, podendo ser aplicada em qualquer parte do corpo, mas em pacientes com AVE utiliza-se esta técnica principalmente nos ombros, joelhos e pés, tendo uma espessura e peso similar a pele e pode ser usada durante vários dias, 100% de coton, não tem função de imobilizar, a cola é 100% acrílica e sensível ao calor. Deve ser aplicada com a pele limpa e seca. Para pacientes com sublocações de ombro em pacientes com AVE e conseqüentes melhora a simetria postural e diminui as compensações. Para Leite et al, (2009), a bola suíça é um instrumento útil no tratamento da hemiplegia e hemiparesia. Ela pode ser usada para analisar, avaliar e tratar problemas de equilíbrio, pois para que pacientes sente-se sobre uma bola terapêutica e realize os exercícios necessário feedback vestibular e proprioceptivo para ter as respostas adaptativas apropriadas , alem disso é um instrumento de valor no trabalho no controle postural e forca muscular. A bola suíça pode ser usada em pacientes com AVE para: - Posicionar o membro paralisado de modo que o paciente possa observar o movimento ativo ou passivo; - Cuidar do tônus, selecionando movimento que sejam rápidos e estimulantes, ou lentos, rítmicos e relaxantes; - Praticar dissociação dos membros. - Praticar submovimentos e seqüência de movimentos de exercícios de preparo para marcha; - Fortalecer os membros inferiores e superiores para possibilitar ao paciente fraco mover o membro sem precisar erguelo; - Trabalhar equilíbrio, estabilização e alinhamento de tronco; - Melhorar a qualidade e a velocidade dos movimentos; - Deambular com segurança; - Favorecer atividades funcionais, como recolher objetos do chão; - Obter maior independência possível; - Aprender o treino proprioceptivo. De acordo com Rigotti (2011), após o paciente sofrer um AVE são determinados alguns tratamentos fitoterápicos que auxiliam no tratamento desses pacientes para evitar novos eventos e melhorar a recuperação, mas a eficácia desses alimentos ainda encontram-se em pesquisas tais como: Alho (Allium sativum).Outras plantas da família do alho como, cebola, cebolinha, alhoporró tem benefícios semelhantes. Entretanto, se a pessoa esta no grupo de risco de acidente vascular cerebral hemorrágico, não deve utilizar o alho e outras ervas anticoagulantes. 11 Ginkgo (Ginkgo biloba). É amplamente usada na Europa para tratar complicações de acidente vascular cerebral, incluindo a memória e problemas de equilíbrio. Caruru (Amaranthus, várias espécies). É uma planta rica em cálcio, vários estudos mostraram que, pessoas que consumiram mais cálcio, tinham apenas um terço o risco de sofrer de ataque cardíaco. Salgueiro (Salix, várias espécies). O salgueiro branco é a fonte original da aspirina, no Brasil é mais conhecido o salgueiro-chorão, árvore cultivada como ornamental. A aspirina em doses baixas - metade de um comprimido por dia - tem sido eficiente para reduzir o risco de AVC isquêmico em cerca de 18 por cento. Cenoura (Daucus carota). Foi comprovado cientificamente que o consumo de cenouras (e em menor medida, espinafres) reduziu significativamente o risco de AVC em mulheres. Amora (Morus alba). As amoras contêm compostos conhecidos como antocianidinas. Por todas estas razões, este fruto pode ajudar a prevenir acidente vascular cerebral isquêmico, sem aumentar o risco de AVC hemorrágico. Semente de gergelim preto. É rico em proteínas, fibras e ferro, vitamina E, minerais como fósforo, magnésio, selênio, zinco e manganês. Estudos indicam que o gergelim atua como ativador do reflexo cerebral e fortalecedor da pele. O gergelim é ainda indicado para realizar massagem nos membros afetados supõe-se que melhora os movimentos dos pacientes. 5. Conclusão Pacientes com AVE vem se beneficiando cada vez mais com as novas técnicas que a cada dia vem surgindo, não são tratados como antigamente, quando o paciente sofria um AVE dependendo da gravidade do caso, eram esquecidos pela família e a sociedade na maioria dos casos, estes pacientes ficavam prostrados em uma cama esperando ate a morte devido as complicações deste paciente como as escaras, problemas respiratórios, cardíacos entre outros, mas felizmente essa realidade mudou como avanço de vários estudos esses pacientes são orientados a se cuidarem e rapidamente retornam as suas atividades e começam a conquistar a sua independência de volta. Mas apesar de novos recursos o grande número de mortes ou de casos de AVE esta grande, devido a falta de informação de alguns negligencia dos pacientes em cuidar de sua saúde para evitar esses casos. Portanto a fisioterapia esta sendo cada vez mais procurada para resolver esses casos entre outros com maiores sucessos, com o avanço de novas técnicas o fisioterapeuta traça um plano de tratamento ideal para cada caso, com as diversas técnicas para que o paciente retorne as suas atividades de vida diária ganhando assim a sua independência. Mas sabendo que as lesões neurológicas, de um modo geral, mudam a vida do paciente para sempre, portanto para que se alcance um resultado efetivo no tratamento, é preciso muita perseverança, vontade, dedicação, paciência por parte do paciente e familiar e terapeutas para que melhore e que se alcance um resultado efetivo no tratamento. 6. Referencias ANDRÉ, Charles. Manual de AVC. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. ADLER, Susan. et al. PNF Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. São Paulo: Manoele, 2007 BEINOTTI, Fernanda. et al. 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