TÍTULO: EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS DEVIDO AO TRATAMENTO UTILIZADO EM NEOPLASIA MALIGNA ENCEFÁLICA EM MENORES DE 18 ANOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): JULIANA SOARES MOREIRA, DIEGO BARBOSA DOS SANTOS MONGELOS, FELIPE AUGUSTO FERNANDES CONTI, LAIS CHELIGA ORIENTADOR(ES): MARIA CAROLINA DE MORAES SAMPAIO Resumo Os tumores malignos na infância devem ser tratados com urgência para que seus efeitos negativos não se agravem. Quando os tumores localizam-se no sistema nervoso central, a doença tem maiores agravantes pois a probabilidade de danos irreversíveis aumenta, tais como danos na fala, locomoção e raciocínio. Para interromper o desenvolvimento da doença há maneiras recomendáveis de resolução como os tratamentos por meio da radioterapia e quimioterapia, que infelizmente ainda possuem efeitos adversos muito agressivos ao organismo, sendo estes mais relevantes no tratamento de crianças, já a imunoterapia não possuem tais efeitos. Existem inúmeras incógnitas perante certas capacidades do cérebro humano, sendo assim quaisquer os danos ocasionados pelo tratamento afeta cada criança de uma forma diferente podendo deixar ou não sequelas permanentes. Introdução Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que tem em comum o crescimento desordenado de células e tendem a ser agressivas e incontroláveis.¹ Os tumores encefálicos possuem um alto risco, por poderem comprometer o tecido cerebral causando vários danos neurológicos, podendo levar o paciente á óbito.² As manifestações clínicas das neoplasias cranianas dependem de sua localização. Os sintomas mais comuns incluem: convulsões; problemas na fala; mudanças de humor, como depressão; mudança de personalidade, como apatia; dormência, fraqueza ou paralisia de parte do corpo; alterações na visão, audição e sensações.² Os tratamentos básicos do câncer envolvem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, sendo utilizada na maioria dos casos a cirurgia como tratamento inicial (SAWADA et al,2008). Como se trata de pacientes pediátricos com expectativa de vida mais longa do que referida a pacientes adultos, o uso da radioterapia deve ter indicação muito criteriosa (CARVALHO, 1997) É importante que o tratamento das crianças e adolescentes com câncer de cérebro seja feito em centros especializados em oncologia pediátrica.² Objetivo Analisar os efeitos adversos de uma neoplasia encefálica maligna em menores de 18 anos. Metodologia A metodologia utilizada para elaboração desse trabalho foi uma pesquisa de revisão bibliográfica descritiva, baseada dos dados obtidos dos bancos eletrônicos Scielo e Bireme, sites governamentais e trabalhos de conclusão de curso (TCC) da biblioteca da faculdade metropolitanas unidas (FMU) publicados entre 1997 e 2012. Desenvolvimento Apesar da neoplasia cerebral representar a segunda neoplasia mais comum na infância ela ainda possui um alto índice de mortalidade, pois a doença começa a mostrar seus sinais de diferentes formas e podem ser confundidas com diversas patologias pediátricas (MALAGUTTI, 2011). Tumores localizados mais profundamente no cérebro têm maior risco de complicações, dado as dificuldades de abordagem cirúrgica. A cirurgia é a primeira intervenção feita, principalmente em menores de 18 anos (AGUILAR, 2002). A cirurgia tem os mesmos riscos que qualquer outra intervenção invasiva além de que, um processo cirúrgico no cérebro de uma criança que ainda está em formação pode causar danos irreversíveis em áreas que controlam todo o metabolismo o que pode afetar diretamente o seu desenvolvimento póstratamento e deixar uma cicatriz de mais de cinco centímetros. Feito o diagnóstico, o médico responsável pela criança deve escolher o melhor tratamento para tentar evitar uma eliminação do tumor ou uma reincidência (AGUILAR). A quimioterapia é o tratamento que utiliza substancia citotóxicas que tem como principal função causar danos nas células neoplásicas porém também afeta células normais (MALAGUTTI, 2011). A administrada para neoplasia cerebral é específica e tem efeitos adversos comuns a todos os tipos da doença e também específicos. Seus principais efeitos são a queda de cabelo, dor no local da punção, náuseas, vômitos, anorexia, febre, cefaleia, astenia e anemia, entre outros (KOCHLA ET al, 2011). Resultados Preliminares A radioterapia consiste em um método capaz de destruir células neoplásicas através de um feixe de radiações ionizantes, atuando de forma mais específica que a quimioterapia. A radioterapia curativa não é indicada para pacientes pediátricos devido a seus efeitos adversos em longo prazo, e o fato de que existe uma quantidade pré-estabelecida de exposições a radiação (CORRÊA, 1999). A imunoterapia tem como princípio utilizar o sistema imunológico do paciente para identificar e combater as células, é classificada segundo as substancias utilizadas em seus mecanismos de ação¹. Ela oferece grande possibilidade de cura aos pacientes portadores de neoplasia apesar de sua complexidade, entretanto o tratamento ainda depende de muitos fatores (DAUDT, 2007). Referências Bibliográficas AGUILAR, Aparecida Cibele; CANUTO, Pereira Rosana. O que muda na vida da família a partir do diagnostico do câncer infantil. São Paulo, 2002. CORRÊA, Claudio Fernandes. Radioterapia intersticial para o tratamento dos tumores encefálicos. São Paulo,160f,1999 DAUDT, Esteves Liane. Estimulação EX VIVO de linfócitos T citotóxicos humanos para a imunoterapia de neoplasias hematológicas em crianças: analise de subpopulação de memoria e papel de citoquinas de cadeia gama comum. Porto Alegre, 2007 KONCHLA,Kra et al. Complicações pós quimioterápicas: um estudo de caso. Anais da III conclave dos acadêmicos de enfermagem da universidade positivo, 2011. MALAGUTTI, W. Oncologia Pediátrica,Uma abordagem multiprofissional. São Paulo, editora Martinari, 2011. SAWADA, Okino Namie et al. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com câncer submetidos a quimioterapia. Revista Esc de enfermagem USP. São Paulo, v.43, n.3, Setembro, 2009. ¹ www.inca.gov.br – acessado em 18/09/2013 ás 22:35h. ² www.accamargo.gov.br – acessado em 16/09/2013 ás 20:20h.