Teoria e Exercícios

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02 Ag. Adm
Teoria e Exercícios
Prof. Amilton Küster
Data de impressão: 30/11/2010
ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO:
UMA PARCERIA
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MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO
PF
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1 Definição de Recursos Materiais.
Recursos Materiais são todos os itens
indispensáveis para manter uma organização em
funcionamento ou para o exercício de uma atividade
(materiais principais e auxiliares, máquinas, veículos e
equipamentos em geral).
1.1 Conceito de Administração de Recursos
Materiais
É o conjunto de operações associadas ao fluxo de
materiais e informações, desde o local de aquisição de
um material até a sua utilização como matéria-prima ou
como um item de consumo final.
1.2 Objetivos da Administração de Recursos
Materiais.
A Administração de recursos materiais deve
assegurar o abastecimento contínuo de itens essenciais
para o funcionamento eficaz de uma instituição, de
acordo com as especificações requeridas, em prazos
determinados, com o menor custo de aquisição
disponível e viável.
1.3 Atribuições da área de Recursos Materiais.
1.3.1 Relacionadas com compras:
Execução das ordens de compra.
Pesquisa e cadastramento de fornecedores.
Avaliação de fornecedores.
Formalização de contratos de fornecimento.
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1.3.6 Atribuições complementares:
Normas Técnicas dos Materiais.
Acompanhamento de Preços.
Cadastramento de materiais.
1.4 Conceito de Logística
Logística é a parte do processo da cadeia de
suprimentos que planeja, executa e controla o fluxo e
estocagem de bens, serviços e informações
relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo,
visando a atender aos requisitos dos consumidores.
(Conselho de Gerenciamento de Logística – CLM).
A evolução da logística empresarial teve início na
década de 1980 com as exigências decorrentes das
mudanças na estrutura da economia mundial e do
desenvolvimento tecnológico.
O maior obstáculo é que cada vez mais os clientes
exigem melhores níveis de serviço; mas, ao mesmo
tempo, não estão dispostos a pagar mais por isso.
Cabe à logística a tarefa de agregar valor ao
produto por meio do serviço por ela oferecido.
Entre essas exigências por serviço estão: redução
do prazo de entrega; maior disponibilidade de produtos;
entrega com hora determinada; maior cumprimento dos
prazos de entrega; maior facilidade de colocação do
pedido.
Além disso, a adoção de modernas técnicas de
administração com redução sensível nos estoques (Just
in Time) reforça as decisões estratégicas da logística e
da eficiência das operações para as empresas
1.4.1 Elementos básicos da Logística
1.3.2 Relacionadas com armazenagem:
Recebimentos de materiais e controles qualitativos
e quantitativos.
Estocagem física.
Conservação e segurança dos materiais.
1.3.3 Relacionadas com a movimentação:
Dimensionamento e plano de utilização de
equipamentos de movimentação: empilhadeiras, pallet’s,
carrinhos, esteiras, containers e outros equipamentos
para movimentação de materiais.
Atendimento de requisições de materiais.
Alienação de bens.
1.3.4 Relacionadas com o planejamento:
Planejamento das necessidades: O que comprar.
Quanto comprar. Quando comprar.
Previsão dos estoques: Quanto estocar. Tempo de
duração e validade dos estoques. Níveis de estoques de
reserva/segurança.
Ciclo de giro dos estoques.
Estudos e acompanhamento: Sazonalidade,
análise ABC.
1.3.5 Relacionadas com o controle:
Inventário físico periódico.
Inventário financeiro periódico.
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Quadro 1: Abrangência das atividades de Logística
1.4.2 Indicadores em Logística
O processo logístico precisa ser planejado e
comparado e para isso se utiliza indicadores.
Os indicadores são obtidos a partir do estudo dos
objetivos operacionais. Um conjunto de seis
indicadores permite esta análise: Resposta Rápida,
Variância,
Estoque
Mínimo,
Consolidação
da
Movimentação, Qualidade e Apoio ao Ciclo de Vida.
Resposta Rápida: é a habilidade da organização
em satisfazer as exigências dos clientes em tempo hábil.
O Nível de serviço ao cliente é determinado pela relação
da rapidez com o fator custo.
Variância: é resultado de qualquer acontecimento
inesperado que perturbe o desempenho do sistema. Um
dos objetivos do gestor em logística é diminuir ou
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eliminar as causas das variações temporais em seus
processos.
Estoque Mínimo: O operador logístico busca
reduzir custos pela diminuição dos estoques até o ponto
mínimo definido pelo nível de serviço estipulado.
Consolidação da Movimentação é uma forma de
reduzir o custo dos transportes. Na definição do nível de
serviço existe a possibilidade da consolidação de cargas
como fator de economia e do aproveitamento do retorno
em vazio.
Qualidade:
Adequação
às
normas,
às
especificações e adequado ao uso e ao preço.
Apoio ao Ciclo de Vida: Expresso pela
capacidade de retirada do produto de circulação pela
organização, isto contribui enormemente para a
economia com estoques.
Outro ponto importante são os processos de
logística reversa nos quais produtos ou embalagens
retornam
a
origem
para
processamento
ou
reaproveitamento.
1.4.3 Gestão
Logístico: Fases
de
Materiais
no
1.5 Conceito de Cadeia de suprimento
Uma Cadeia de Suprimento engloba todos os
estágios, direta ou indiretamente, no atendimento de
um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento
inclui fabricantes, fornecedores, transportadoras,
depósitos, varejistas, clientes e usuários desses
suprimentos.
A cadeia de suprimentos (Supply Chain) é
constituída pelo conjunto de organizações que mantém
relações mútuas no sentido do início e do final da cadeia
logística, criando valor na forma de produtos e serviços,
desde os fornecedores até os consumidores finais.
Em cada organização a cadeia de suprimento
inclui todas as funções envolvidas no pedido do
cliente, como desenvolvimento de novos produtos,
marketing, operações, distribuição, finanças e os
serviços de atendimento ao cliente, entre outras.
Exemplo: Um cliente que entra em uma loja
para comprar detergente. A cadeia de suprimento
começa com o cliente e sua necessidade de obter o
produto. O próximo estagio dessa cadeia de
suprimento é a loja que o cliente procura. A loja
abastece suas prateleiras usando um estoque que
pode ter sido fornecido por um depósito de produtos
acabados administrado pela própria loja ou por um
distribuidor que utiliza caminhões fornecidos por um
terceiro. O distribuidor por sua vez, é abastecido pelo
fabricante. A fábrica recebe a matéria-prima de
diversos fornecedores, que podem, por sua vez, ter
sido abastecido por outros fornecedores.
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Quadro 2: Fluxos na Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos (Supply Chain) é
constituída pelo conjunto de organizações que mantém
relações mútuas no sentido do início e do final da cadeia
logística, criando valor na forma de produtos e serviços,
desde os fornecedores até o consumidor final.
1.5.1 A importância de uma cadeia de
suprimento
Contexto
As fases do fluxo de materiais no contexto
logístico são:
Suprimento de recursos materiais na relação
fornecedor e comprador.
Fluxo e movimentação de materiais no ambiente
de produção, transformação e utilização.
Fluxo de materiais na forma de produtos
acabados.
É responsabilidade da função Logística o
desenvolvimento de ações que integrem os fluxos acima
visando uma situação favorável de custos, prazos e
qualidade.
2
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Uma cadeia de suprimento é dinâmica e
envolve um fluxo constante de informações produtos
e valores financeiros entre os diferentes estágios.
Cada estágio da cadeia de suprimento executa
diferentes processos e interage com outros estágios
da cadeia.
O motivo principal para a existência de cadeias
de suprimentos é satisfazer as necessidades do
usuário final.
As atividades da cadeia de suprimento iniciamse com o pedido de um comprador e terminam
quando um comprador satisfeito paga pela compra.
O termo cadeia de suprimento representa
produtos ou suprimentos que se deslocam ao longo
da seguinte cadeia: fornecedores, fabricantes,
distribuidores, almoxarifados ou depósitos e clientes
ou usuários.
É
importante
visualizar
os
fluxos
de
informações, monetários e de produtos em ambos os
sentidos dessa cadeia.
1.5.2 Objetivo da cadeia de suprimento
O objetivo de toda cadeia de suprimento é
maximizar o valor global gerado.
O valor gerado por uma cadeia de suprimento é
a diferença entre valor do produto final para o cliente
e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para
atender ao seu pedido.
Para a maioria das cadeias de suprimentos
comerciais, o valor está fortemente ligado ao lucro da
cadeia de suprimento, que é a diferença entre receita
gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da
cadeia de suprimento.
O gerenciamento da cadeia de suprimento
envolve o controle dos fluxos nos estágios da cadeia
para maximizar o resultado. Portanto o gerenciamento
adequado desse fluxo é a chave do sucesso de uma
cadeia de suprimento.
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2.4 Manufatura Enxuta
Quadro 3: Evolução do conceito de Gestão de Materiais.
2 O Sistema de produção Toyota (Toyotismo)
É um processo de manufatura desenvolvido pela
Toyota que a levou à liderança na indústria
automobilística.
O enfoque do sistema de produção é eliminar as
perdas - tudo que não agrega valor ao produto.
Esse sistema foi desenvolvido com base em
quatro fatores-chaves que diferenciaram a Toyota:
• Redução do tamanho dos lotes e flexibilidade da
produção.
• Controle do estoque de peças para a montagem
através do sistema de puxar no momento necessário.
• Arranjo dos equipamentos de produção na
seqüência dos processos para que as pessoas trabalhem
agregando valor.
• Controle de qualidade nos equipamentos e
processos através de dispositivos a prova de falhas e
manutenção produtiva total.
2.1 KANBAN
Kanban é uma palavra japonesa para registro
visível ou cartão.
O principio desse sistema baseia-se no fato de
que materiais são movidos em recipientes (contêineres),
com seus movimentos controlados por Kanbans (cartões)
que são postos nos recipientes de forma visível.
Em geral, os Kanbans são cartões de plástico que
contém uma descrição do material contido no recipiente,
a quantidade, a origem e o destino dos movimentos e
qualquer outra informação relevante.
Trata-se de um sistema de “puxar" no qual os
centros de trabalho sinalizam com um cartão.
2.2 Sistema de puxar
É um sistema em que as peças necessárias para
um posto de trabalho são requisitadas e puxadas até
este posto.
`Puxar` propõe de só se produza quando houver
vendas, e toda a empresa cria condições para reduzir o
ciclo de manufatura.
2.3 Sistema de empurrar
É o sistema tradicional de programação de
produção. Conforme os lotes de peças são processados
de acordo com o programa, eles são empurrados para o
próximo processo, independente de serem ou não
necessários naquele momento.
"Empurrar" pressupõe que a previsão de vendas
vai dar certo, e toda a empresa "trabalha" achando que
vai dar certo!
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Integra-se com o conceito de KANBAN e baseiase no Sistema Toyota de Produção.
Compreende uma série de processos flexíveis que
geram a fabricação de produtos a custos mais baixos.
Propõe que o abastecimento das operações
subseqüentes deve ser feito na exata quantidade da
necessidade para atender a demanda dos consumidores.
Busca um fluxo de produção enxuto, sem
retrabalho, sem estoques, no momento certo. É o oposto
ao sistema tradicional de manufatura que forma estoque.
2.5 Lead Time
Lead Time é o tempo decorrido entre o inicio de
uma atividade e a sua concretização (ex.: O tempo entre
a emissão de um pedido e o recebimento da mercadoria
solicitada).
Lead Time Produtivo
Esperas
Processamento Inspeção Transporte
Programação da Produção Espera na Fila Espera no Lote
Define-se a espera como um estado na qual o
tempo passa sem que haja ocorrência de processo,
inspeção ou transporte de um item.
Tempo de espera é o tempo necessário para a
programação da produção do item, o tempo perdido pelo
item aguardando em qualquer fila e o tempo necessário
para o processamento de um lote.
Os tempos gastos com espera não agregam valor
aos produtos, e devem, por principio, serem eliminados.
A redução dos tempos envolvidos no processo de
compra, movimentação e disponibilização de materiais
são importantes para aumentar a flexibilidade das
atividades.
Utiliza-se o termo para o ciclo produtivo (Lead
Time de Produção), para o ciclo de pedido (Lead Time do
Pedido) e para o ciclo total da operação logística (Lead
Time de Ressuprimento) sendo entendido como o tempo
de compra mais o tempo de transporte.
O Lead Time Logístico ou Tempo de Ciclo Total
ou tempo de resposta é o tempo decorrido desde a
emissão de uma ordem de fornecimento (pedido) a um
fornecedor até o atendimento da requisição de materiais
emitida pelo cliente final (interno ou externo).
2.6 JIT - JUST-IN-TIME
JIT é uma filosofia de manufatura baseada na
eliminação de toda e qualquer perda e na melhoria
contínua da produtividade.
A filosofia JIT (Just in Time) apresenta soluções
simples para o problema da redução dos lead times, que
devem ser adotadas antes de se recorrer a investimentos
em automação.
Just in Time considera o transporte uma atividade
que não agrega valor. Deve-se inicialmente buscar todas
as formas possíveis de eliminá-lo, para só então
melhorá-lo.
Envolve a execução com sucesso de todas as
atividades de manufatura necessárias para gerar um
produto final, desde a engenharia do projeto à entrega,
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incluindo todas as etapas de conversão de matériaprima.
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Para isso a administração de estoques tem de
registrar e controlar os seguintes dados dos materiais
estocados:
Princípios do Just-in-Time:
• Ter somente o estoque necessário,
• Melhorar a qualidade tendendo a zero defeito.
• Reduzir lead times reduzindo os tempos de
setup.
• Reduzir filas e tamanhos de lote;
• Revisar continuamente as operações e realizar
tudo isto a um custo mínimo.
2.7 Centro de Distribuição
Centro de Distribuição (CD) é um armazém no
qual se realiza a gestão centralizada dos estoques de
materiais cujas atividades englobam o manuseio,
armazenagem e administração de materiais e
informações e, em alguns casos, colocação de
embalagem e rótulos, processamento de pedidos e
emissão de notas fiscais.
A técnica de Análise de Valor / Engenharia de
Valor (AV/EV) é um esforço organizado para atingir o
valor ótimo de um produto, sistema ou serviço,
promovendo as funções necessárias ao menor custo.
Seu surgimento está ligado à pesquisa de novos
materiais, de mais baixo custo e mais fácil obtenção,
substituindo os materiais escassos na II Guerra Mundial
Esta pesquisa ocorreu na General Eletric nos
EUA, sendo a técnica de AV/EV formalizada por
Lawrence D. Miles em 1947.
Valor é o ponto até o qual um produto ou serviço
alcança as necessidades ou os desejos do cliente.
É medido em termos de sua capacidade para
comandar o preço a ele atribuído. É aquilo que o cliente
acha justo pagar.
Em Análise do Valor, valor é o menor custo
atribuído a um produto ou serviço que deverá possuir a
qualidade necessária para atingir a função desejada.
A análise do valor (AV) aplica-se em todas as
fases do ciclo do produto e é utilizada para produtos já
existentes e produtos em fase de produção. A
engenharia do valor (EV) é utilizada para projetos e
produtos na fase de desenvolvimento.
2.8.1 Atividade que agrega valor
É uma atividade que não contribui para o processo
de adicionar valor ao cliente ou para as necessidades
organizacionais.
A expressão "que não adiciona valor" indica que a
atividade precisa ser reestruturada, reduzida ou
eliminada.
3. Função Suprimento:
3.1 Conceitos
A Função Suprimento compreende o conjunto de
atividades desenvolvidas para garantir um fluxo contínuo
de materiais
Para assegurar um fluxo contínuo e uniforme é
necessário que os materiais estejam à disposição no
lugar conveniente, no momento oportuno, em quantidade
suficiente e na qualidade esperada.
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Cabe então aos administradores de estoques
responderem às seguintes questões:
Existem fornecedores com entrega rápida e
confiável?
Grandes quantidades reduzem o preço de
compra?
Qual o volume de consumo esperado para cada
período?
A entrega aos usuários é imediata ou
programada?
Uma gestão de suprimentos eficaz gera as
seguintes vantagens:
2.8 Análise de Valor
4
• Quantidade do material que entra.
• Quantidade do material que sai.
• Época mais apropriada, preço e quantidade
mais conveniente para a compra de determinado
material.
• Ritmo de entrada (suprimento) e saída
(consumo) do material.
• Reduz o excesso de compras, diminuindo a
imobilização de recursos financeiros.
• Evita a estocagem em níveis desnecessários.
• Fornece elementos para o acompanhamento
dos custos com materiais.
• Avalia e acompanha a rotação dos estoques por
item cadastrado.
• Controla o fluxo e a qualidade dos materiais.
3.2 Métodos de Previsão de Demanda
Previsão é um processo metodológico para a
determinação de dados futuros baseado em modelos
estatísticos, matemáticos ou subjetivos apoiados em uma
metodologia de trabalho clara e previamente definida.
A escolha do método a ser adotado para a
previsão de demanda depende da natureza do produto e
de vários fatores, tais como disponibilidade de dados
históricos, horizonte de previsão a longo, médio ou curto,
precisão necessária, orçamento disponível e padrão dos
dados existentes: horizontal, sazonal, cíclico ou
tendências.
Os métodos de previsão podem ser quantitativos
ou qualitativos.
Os métodos qualitativos são subjetivos. Os
métodos quantitativos definem como a previsão é
determinada, a lógica é claramente determinada a partir
de cálculos matemáticos.
Dois tipos básicos de modelos são usados:
modelos de séries temporais e modelos causais.
3.2.1 Séries Temporais
Uma série de tempo é uma seqüência de
observações históricas sobre uma variável de interesse.
As análises de séries temporais têm quatro
componentes:
Tendência: é a direção a longa distância da série,
incluindo qualquer quantidade constante de demanda
nos dados.
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Variação sazonal: são flutuações regulares que
se repetem em períodos quase sempre coincidindo com
o calendário anual, mensal ou semanal.
Variação cíclica: definida somente em séries que
transpõem vários anos. Um ciclo pode ser definido como
uma oscilação de longo-prazo sobre a linha de tendência
durante um período de pelo menos três períodos
completos.
Variação aleatória: as variações deste tipo são
sem uma causa específica e sem um padrão, portanto
são tratados como erros aleatórios.
Prazo de disponibilização para uso: 1 dia.
Margem de segurança: 3 dias.
Substituindo os valores na fórmula:
Estoque mínimo = 10 unidades/dia x 14 dias=
140 unidades.
3.3.4 Estoque máximo
Estoque máximo é a quantidade máxima a estocar
de um determinado material.
Fórmula para o cálculo do estoque máximo:
3.2.2 Sazonalidade
Estoque mínimo + Lote de suprimento
Sazonalidade é um conjunto de movimentos ou
flutuações com período igual ou inferior a um ano,
sistemáticos, mas não necessariamente regulares, que
ocorrem numa série temporal.
A sazonalidade é o resultado de causas naturais,
econômicas, sociais e institucionais.
Existem dois interesses principais no ajuste de
séries temporais para variação sazonal: o estudo da
sazonalidade propriamente dita e a remoção da
sazonalidade da série para depois estudá-la em seus
demais aspectos.
Cálculo do lote de suprimento: Consumo médio
mensal X Prazo de entrega do material.
Logo no exemplo acima:
Lote de suprimento= 300 X 0,33 (10 dias : 30
dias) = 100 unidades.
Substituindo na fórmula:
Estoque máximo= 140 + 100= 240 unidades.
3.3 Reposição de estoques:
segurança e sistema ponto de pedido.
estoque
de
3.3.1 Níveis de estoques
Para garantir eficácia na aplicação dos recursos,
não é conveniente estocar grandes quantidades de
materiais.
Há uma quantidade ótima a ser mantida em
estoque, capaz de minimizar os custos para obtenção e
manutenção dos materiais estocados, garantindo o fluxo
de atendimento, de forma contínua e uniforme.
3.3.2 Estoque Mínimo
O estoque mínimo é a quantidade mínima de
material que deve ser mantido em estoque, para atender
ao volume de utilização por determinado período.
Fórmula para o cálculo do estoque mínimo:
Consumo médio diário X Tempo de cobertura
3.3.5 Rotação de estoques
R.E = Consumo mensal : Estoque mínimo
R. E. = 300 : 140 = 2,14 vezes no mês.
30 dias : 2,14 = 14 dias
360 dias : 14 dias = 26 vezes ao ano.
A relação estoque/consumo (rotação) é o grande
indicador da existência de uma eficiente política de
administração de estoques.
Estoques dimensionados para menos podem
gerar faltas para reposições de itens. Níveis de estoque
muito alto, podem causar pressões financeiras.
3.4 Tipos de estoques
Os principais tipos de estoques são:
3.3.3 Cálculo do Tempo de cobertura
O tempo de cobertura é o prazo que o material
leva para ser reposto e envolve as seguintes variáveis:
Prazo de entrega do pedido: É o tempo
compreendido entre o momento que se faz o pedido e a
chegada do material.
Prazo de disponibilização ao uso: é o tempo
que decorre entre a chegada do material e sua
disponibilização para uso.
Estoque de segurança: Determinação de
quantidades de estoque de segurança que abrange:
previsão de falhas, tamanho de lote, níveis desejados de
atendimento ao cliente e o índice de lead time frente ao
período de previsão.
Margem de segurança: é o espaço de tempo
necessário para cobrir eventuais atrasos nos prazos
acima.
Exemplo:
Consumo médio mensal: 300 unidades.
Prazo de entrega do pedido: 10 dias.
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•
•
•
•
Estoques
Estoques
Estoques
Estoques
de segurança,
intermediários ou de ciclo,
de produtos acabados e
de canal.
O estoque de segurança é a quantidade de
itens que protege a instituição contra a falta de
materiais.
Serve
para
diminuir
a
incerteza
do
abastecimento que ocorre na cadeia produtiva
(logística) e pode ser significativamente oneroso para
a organização.
Os estoques intermediários (Estoque de
produtos em processo) ocorrem no meio do
processo produtivo ou de atendimento e são
decorrentes dos descompassos que ocorrem como:
falhas em equipamentos, falta de qualidade na
matéria prima, absenteísmo e outras causas que
ocorrem na função produção ou na função
atendimento.
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Estoques de ciclo ocorrem quando se utiliza as
mesmas máquinas e os mesmos processos para
diversas atividades. Pense numa padaria: nela
existem equipamentos de uso comum: um conjunto
de batedeiras e fornos que processam todos os tipos
de pães. Uma nova fornada terá de ser
suficientemente grande para suportar a demanda por
todo o período até que se possa repetir a fornada do
primeiro tipo de massa, fechando um ciclo.
Normalmente este tipo de estoque é planejado.
Estoques de produtos acabados ocorrem
principalmente quando é adotada política de produção
constante, como no caso da indústria de chocolates
no período que antecede a Páscoa. Estoques de
produtos acabados podem significar pronta resposta
de atendimento aos pedidos dos clientes e, portanto
boas vendas. Excesso de estoques de produtos
acabados pode significar prejuízos assim como a falta
de estoques significa a perda de uma venda.
O estoque de canal (estoque em trânsito)
aparece somente quando os tempos gastos nos
transportes de entregas são significativos. Imagine
um fabricante de motores que exporta toda a sua
produção para outro país. O transporte marítimo
apresenta como característica a baixa velocidade,
sendo comum períodos de viagens de até 10
semanas. Quando o tempo gasto no trânsito é muito
pequeno este tipo de estoque não é considerado.
3.4.1 Modelo gráfico para representação dos
estoques e dos pedidos
Para se entender o funcionamento da função
compras e dos estoques se utiliza um modelo gráfico
dado pela figura a seguir.
Alguns pontos são destacados na figura com o
objetivo de melhor compreender a representação do
modelo proposto.
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Observando a figura é possível identificar um
triangulo de lados Q e Q/D e a hipotenusa que une os
pontos extremos fechando o triangulo.
Por se tratar de uma figura linear e regular é
possível determinar visualmente o ponto Q/2 que
corresponde ao ponto médio de estoque.
3.4.2 Modelo gráfico do ponto de compra
No modelo gráfico a seguir é possível analisar o
ponto de compra, ou quando comprar.
Observe e analise que para uma demanda anual
de 1200 itens se poderia comprar três (3) vezes ao ano
ou ainda doze (12) vezes. Ambas as escolhas levam aos
valores necessários.
4. Gestão de Compras
Os processos de gestão de compras fazem parte
do SC (supply chain ou cadeia de suprimento) e por
extensão, integram-se aos processos de logística. Cabe
a compras, além de comprar, as funções de:
• Dimensionar a quantidade e qualidade dos
fornecedores (explorando inclusive as alternativas de
contratação de fornecedores internacionais),
• Contratação de compras programadas,
• Formalização de parcerias e terceirizações com
fornecedores exclusivos e prestadores de serviços em
geral.
4.1 Conceito de comprar
Comprar significa procurar, adquirir e providenciar
a entrega e recebimento de materiais, mercadorias,
suprimentos e equipamentos para a manutenção,
expansão ou funcionamento de uma organização.
Compras inclui:
Para entender o modelo é preciso se definir
alguns parâmetros iniciais. O cruzamento dos eixos
tempo e nível de estoque é o ponto de partida da
.
análise, t0
No instante de tempo t0 o estoque é reabastecido
e vai da quantidade inicial 0 (zero) até a quantidade final
Q.
A partir do ponto Q gradativamente e de forma
igual ocorrerá a demanda D. Assim a cada período a
quantidade Q será diminuida do valor da demanda D, de
tal forma que após um determinado período o estoque
chegará no valor 0 (zero).
Neste
ponto
novamente
ocorrerá
o
reabastecimento e o estoque volta ao seu ponto de
origem Q. O ciclo se repete inefinidamente.
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• Ter especificação de qualidade.
• Ser entregue no prazo pedido e na quantidade
comprada.
• Ter um preço justo.
• Ter condições de pagamentos adaptados às
necessidades do comprador
• Atender às necessidades e anseios do cliente
ou usuário.
4.2 Objetivos da atividade compras
Administrar compras compreende o atendimento
dos seguintes objetivos:
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• Ter informações sobre a programação do
volume de consumo, para ser utilizado no planejamento
das compras.
• Manter-se
em
contínuo
contato
com
fornecedores tradicionais e fornecedores potenciais,
conhecendo suas linhas de produtos, seus preços e suas
condições de pagamento.
• Avaliar juntamente com a área de Finanças as
dotações orçamentárias para compras.
• Eliminar erros na elaboração dos pedidos.
• Manter um estoque pequeno e bem controlado.
• Comprar o material certo para atender as
necessidades específicas de cada usuário.
• Comprar
o
material
que
além
das
especificações técnicas solicitadas ofereça a melhor
combinação de preço, prazo de pagamento e prazo de
entrega.
4.3 A importância da existência de uma política
de compras.
Normalmente a aquisição de materiais representa
um dos valores mais elevados nos itens que compõem a
estrutura de despesas de uma organização.
Portanto ao realizar compras, é necessária a
existência de normas claramente definidas, para evitar
que o entusiasmo ou a improvisação de hoje venha a se
transformar em problemas para o futuro.
Além da compra existe também a necessidade de
se cadastrar fornecedores, estabelecer uma linha de
comunicação e em alguns casos desenvolver o
fornecedor que se encontra em nível tecnológico inferior
ao da organização compradora.
Outra questão é o processo interno para a efetiva
colocação do pedido junto ao fornecedor. É preciso
autorização para determinados tipos de gastos, muitas
vezes regidos por valor limite.
Um comprador pode ter autorização para efetuar
compras de até certo valor. A partir deste valor é
necessário um poder maior de autorização como por
exemplo do gerente do departamento de compras ou em
casos de valores mais elevados até mesmo a
autorização da diretoria.
É preciso estabelecer padrões no ato de comprar
para que se possa rastrear e auditar.
Compras efetuadas por órgãos públicos devem
obedecer a legislação pertinente. As compras efetuadas
por empresas privadas tendem a ser mais simples e
menos burocráticas do que as compras públicas.
4.4 A estrutura de um processo de compras
A atividade de compras precisa ser estruturada a
partir das seguintes definições:
• Quem é o responsável pelas compras (unidade
ou pessoas)?
• Para quem comprar?
• O que comprar?
• De quem comprar?
• Quando comprar?
• Quanto comprar?
• Que preço pagar?
• Como deve ser feita a compra?
• Como acompanhar a operação de compras?
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4.5 O Lote Econômico de Compras
Duas questões fundamentais ocorrem com
estoques além de saber o que comprar. É preciso saber
quando comprar e quanto comprar. Saber quando
comprar vai depender das necessidades de distribuição e
consumo, dos fornecedores e dos objetivos de
desempenho estabelecidos entre a organização e seu
fornecedor.
Saber quanto comprar é muito importante, pois
significa que parte considerável dos recursos financeiros
será investida nesta atividade.
Existe uma forma de se calcular esta questão. É o
Lote Econômico de Compras - LEC.
A idéia do LEC é simples. Existe uma forma mais
barata de comprar. Esta forma está relacionada à
quantidade que se compra.
São três os componentes do cálculo do lote
econômico.
O primeiro componente chama-se demanda e é
representado pela estimativa de consumo no período de
um ano. O LEC é calculado sobre um grande período,
normalmente um ano.
O segundo componente é o chamado Ce: custo
de manutenção de estoques. Este custo representa a
quantidade de dinheiro gasta para se manter um item em
estoque pelo período de um ano.
Devem ser considerados os custos de seguro, os
custos de armazenagem, da área da manutenção dessa
área, o custo das pessoas que trabalham no estoque, os
gastos com energia, segurança, limpeza, proteções
contra sinistros e demais custos associados com a idéia
da manutenção dos estoques.
O terceiro fator é chamado Cp, custo do pedido.
Uma estrutura de compras tem seu custo, é preciso
pagar os funcionários que trabalham em compras, desde
o comprador até o gerente.
Existe o custo da estrutura, móveis, sistemas de
computadores, ar condicionado, segurança, limpeza,
cantina e refeitório, custo das assinaturas e do tempo
das pessoas e outros custos associados à atividade.
Então, emitir um pedido tem um custo e é significativo.
A fórmula para o LEC é:
4.6 Acompanhamento da operação de compras
A operação de compras compreende os seguintes
passos:
• Análise da estrutura e da capacidade técnica
dos fornecedores.
• Pesquisa das condições oferecidas.
• Formalização do pedido.
• Acompanhamento da viabilização do pedido até
sua entrega.
• Controle do cumprimento das especificações do
pedido ao receber o material.
• Autorização do pagamento ao fornecedor.
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4.8 Características de um bom fornecedor
Considerando o início da atividade como uma
forma de necessidade da área solicitante é emitido a
requisição de produtos ou serviços; o departamento
de compras recebe a requisição e efetua uma cotação
de preços junto aos fornecedores do item desejado.
Os fornecedores por sua vez irão responder ao
processo de cotação de preços. As respostas são
encaminhadas ao departamento de compras que
seleciona o(s) fornecedor(es). Caso haja dúvidas quanto
a determinados itens como elementos substitutos ou
alterativos, a área de compras deve apresentar ao
solicitante as informações recebidas para a definição da
melhor alternativa.
Depois da concordância do solicitante é emitido
um pedido de compras e dirigido ao fornecedor
escolhido por critérios objetivos.
O fornecedor entrega o bem ou serviço solicitado
e este é encaminhado ao requisitante para a aprovação
do pedido.
Efetuado o recebimento a área de compras é
informada para atualizar os registros do fornecedor para
que se possa efetuar os procedimentos de garantia se for
o caso, e de pagamentos.
As variáveis que definem a escolha de um
fornecedor ou de uma proposta específica são: Rapidez,
Confiabilidade, Flexibilidade, Qualidade e Custos.
Uma das formas de se diminuir o tamanho dos
estoques é eliminar a incerteza do reabastecimento a
partir do aumento na confiabilidade da entrega do
fornecedor.
Outra forma é aumentando a rapidez da entrega,
mas isto também signifique aumento de custos.
Se o fornecedor é flexível na entrega esse
também é um ponto que permite ganhos.
Os custos devem ser observados não de forma
pontual e isolada como custo por unidade comprada mas
se deve enxergar o custo total, que envolve todas as
perdas decorrentes da falta de flexibilidade, da falta de
confiabilidade, da falta de qualidade, da baixa rapidez.
Para não haver riscos é conveniente a
manutenção de um cadastro de fornecedores organizado
por linha de produtos, e que registre as ocorrências
favoráveis e desfavoráveis nos processos de compra
anteriores.
O cadastro de fornecedores deve conter
informações de todos os fornecedores existentes para
cada produto ou mercadoria.
Na escolha dos fornecedores para cada pedido
deve-se considerar também:
• Capacidade de produção e cumprimento das
quantidades e datas de entrega.
• Capacidade de cumprir as especificações
técnicas negociadas.
• Capacidade de cumprir garantias através de sua
rede de assistência técnica.
4.9 Sistemas Informatizados de controle de
Compras
4.7 Cuidados no processo de compra
• Cuidado com descontos oferecidos pelos
fornecedores para compras em grandes quantidades.
Compras em grandes quantidades podem gerar
pressões sobre a capacidade de pagamento.
• Cuidado quando o fornecedor exige quantidade
mínima de unidades para atender um pedido, e esta
quantidade está acima das necessidades. Em alguns
casos é preferível comprar de atacadistas ou
distribuidores, mesmo que o preço seja maior.
• Fixação de um sistema de acompanhamento
dos pedidos pendentes. E se for o caso pressão sobre o
fornecedor para aceleras que agrupam as necessidades
de várias agências ou filiais aumentam o poder de
barganha do comprador.
• Considerar se o custo do transporte influencia
ou não no preço final. Em alguns casos a distância do
fornecedor compromete o custo final.
• Na maioria das vezes várias entregas
parceladas são melhores do que poucas entregas de
grande porte.
• As compras, embora importantes, dependem da
disponibilidade de recursos.
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Atualizada em 30/11/2010
A função compras e as ações de controle de
estoques necessitam de ferramentas de apoio e suporte
da informática.
É comum encontrar-se nas organizações
situações de compras que correspondem a dezenas,
centenas, milhares de itens. Além da grande quantidade
de itens diferentes também existe uma grande
quantidade de fornecedores.
Os modernos sistemas de compras estão
integrados com as demais funções da organização
(controle da produção, controle financeiro, controle
gerencial da organização) e também com os
fornecedores, em tempo real.
Com a atual tecnologia é possível executar a
análise diária dos controles de compras, das
necessidades de reposição e do acompanhamento dos
pedidos junto aos fornecedores.
Os sistemas permitem que acessos externos
sejam liberados para que os fornecedores tenham
acesso on-line aos pedidos por meio de senhas.
A autorização eletrônica, que corresponde a
assinatura nas solicitações e nos pedidos de compras,
também facilita a andamento e a velocidade com que a
compra é efetuada.
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4.10 Compras centralizadas
Na compra centralizada, um profissional ou
departamento é posicionado dentro da organização, com
autoridade para efetuar a maioria das compras.
4.10.1 Vantagem das Compras centralizadas
Facilidade de padronização dos produtos,
Maior capacidade de barganha em função da
maior quantidade de compras,
Maior controle sobre as compras,
Gera economia pela consolidação de pedidos
Melhora o poder de negociação da área de
compras.
Melhora o relacionamento com os clientes.
Evita as anomalias de preços entre as unidades
do grupo e a concorrência entre elas por materiais
escassos.
Melhora a administração global de estoques e da
utilização de materiais.
Utiliza menor número de funcionários em
compras,
Permite uniformidade procedimental, de planilhas,
de padrões e de especificações.
5. Função Armazenagem
5.1 Conceito de Armazenagem
Armazenagem é a denominação genérica e ampla
que inclui todas as atividades em um local destinado à
guarda temporária e à distribuição de materiais
(depósitos, almoxarifados, centros de distribuição e
outros).
Compreende os cuidados para os diferentes tipos
de materiais ou componentes, visando usufruir ao
máximo o espaço físico disponível, tempo permitido de
estoque, tipos de embalagem e vários outros fatores.
A armazenagem torna-se necessária quando por
alguma razão é preciso guardar um material ou
componente até a sua utilização. Os estoques agem
então como “amortecedores entre a oferta e a demanda”.
A manutenção dos estoques pode atingir de um a
dois terços dos custos logísticos, o que a torna uma
atividade-chave em gestão de materiais.
Enquanto o transporte adiciona valor de “lugar” ao
produto, o estoque agrega valor de “tempo”.
Para agregar esse valor, o estoque deve ser
posicionado ao alcance dos usuários.
5.2 Classificação e Codificação dos materiais
Um sistema de classificação e codificação de
materiais é fundamental para que existam procedimentos
de armazenagem adequados, um controle eficiente dos
estoques e uma operacionalização correta do
almoxarifado.
Classificar um material significa agrupá-lo
segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso; isso
compreende ordená-lo segundo critérios adotados,
agrupando-os de acordo com as suas semelhanças.
Classificar os bens dentro de suas peculiaridades
e funções tem como finalidade facilitar o processo de
posteriormente dar-lhes um código que os identifique
quanto aos seus tipos, usos, finalidades, datas de
aquisição, propriedades e seqüência de aquisição.
Com a codificação do bem se cria um registro do
seu histórico, tais como preço inicial, localização, vida útil
Atualizada em 30/11/2010
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esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção
realizada e previsão de sua substituição.
A classificação dos itens é composta de diversas
etapas: catalogação, simplificação, especificação,
normalização e padronização rumo à codificação de
todos os materiais que compõem o estoque da empresa.
Catalogação: significa o arrolamento de todos os
itens existentes de modo a não omitir nenhum deles.
Vantagens da Catalogação :
A catalogação proporciona uma idéia geral da
coleção; Facilita a consulta por parte dos usuários;
Facilita a aquisição de materiais;
Possibilita a conferência;
Evita duplicidade de codificação;
Simplificação : significa a redução da grande
diversidade de itens empregados para uma mesma
finalidade. Quando duas ou mais peças podem ser
usadas para o mesmo fim, recomenda-se a escolha pelo
uso de uma delas.
Especificação: significa a descrição detalhada de
um item, como suas medidas, formato, tamanho, peso
etc. Quanto mais detalhada a especificação de um item,
menos dúvida se terá a respeito de sua composição e
características, mais fácil será a sua compra e inspeção
no recebimento.
Normalização (normatização): essa palavra
deriva de normas, que são as prescrições sobre o uso do
material; portanto significa a maneira pela qual o material
deve ser utilizado em suas diversas aplicações;
Padronização : significa estabelecer idênticos
padrões de peso, medidas e formatos para os materiais,
de modo que não existam muitas variações entre eles.
Por exemplo, a padronização evita que centenas de
parafusos diferentes entrem em estoque.
Vantagens da Padronização :
Possibilita a simplificação de materiais;
Facilita o processo de normalização de materiais;
Aumenta poder de negociação;
Reduz custos de aquisição e controle;
Reduz possibilidade de erros na especificação;
Facilita a manutenção;
Possibilita melhor programação de compras;
Permite reutilização e permutabilidade
Assim a catalogação, a simplificação, a
especificação, a normalização e a padronização
constituem os diferentes passos rumo à codificação. A
partir da classificação pode-se codificar os materiais.
Codificar um material significa representar todas
as informações necessárias, suficientes e desejadas por
meio de números e/ou letras, com base na classificação
obtida do material.
A informatização inovou a identificação de
materiais e acelerou o processo.
A chave para a rápida identificação do produto,
das quantidades e fornecedor é o código de barras
lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser
lido com leitores óticos (scanners). Os fabricantes
codificam esse símbolo em seus produtos e o
computador no depósito decodifica a marca,
convertendo-a em informação utilizável para a operação
dos sistemas de movimentação interna, principalmente
os automatizados.
5.3 Armazenagem de materiais: técnicas de
estocagem e movimentação de materiais
As técnicas de estocagem e movimentação de
materiais visam converter os elementos complexos e
inter-relacionados da organização das instalações físicas
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em uma estrutura capaz de atingir os objetivos
operacionais.
No planejamento de instalações de armazenagem
ou estocagem começa-se com o planejamento dos
blocos para cada função ou área entre as unidades de
armazenamento, circulação, entrada e saída de
materiais.
Os princípios operacionais de armazenagem nos
depósitos são decorrentes: do projeto de rede, da
tecnologia de manuseio e do plano de estocagem.
O projeto da rede logística é elaborado tomando
por base caracterísiticas das instalações físicas e da
movimentação dos produtos como por exemplo construir
prédios de um pavimento para evitar elevar cargas
pesadas ou desajeitadas, disposição da entrada e saída
de forma que o percurso seja linear ou em forma de “U”.
Produtos de maior movimentação devem ficar nas
áreas mais próximas aos sistemas de movimentação,
produtos mais pesados na parte inferior e produtos mais
leves na parte superior, produtos de grandes dimensões
na parte inferior, produtos de pequenas dimensões na
parte superior.
Outros critérios devem ser levados em
consideração como custo do produto, cuidados de
higiene, validade ou fragilidade.
O projeto de um armazém deve ser elaborado
visando eliminar o duplo manuseio ou o excessivo
manuseio. Os pontos de gargalo também devem ser
exaustivamente estudados.
Gargalos podem se mover em função da
sazonalidade da demanda, isto significa que mesmo os
itens de grande consumo podem ficar em pontos
afastados se forem marcadamente sazonais frente a
outros itens de grande consumo e de distribuição mais
regular ao longo do ano.
A estratégia de movimentação deve levar ao
menor número de operações possíveis de forma a
diminuir a interferência humana.
Alguns armazéns são robotizados, sem que haja
operação manual. Com o uso de robôs munidos de
leitores de posição e de códigos de barra e acesso por
tecnologia de comunicação móvel é possível que o
computador que controla a moviemntação de
determinado item distante milhares de quilômetros
informe ao computador que controla o armazém
(estoque) e esse ordene o movimento do robô até a
posição (coordenadas), o robô apanha o item (caixa
padronizada, quantidade padronizada) e o transporta até
a posição de saída.
Repetidas viagens permitem que os itens sejam
alocados em uma posição de saída (balança). A
documentação legal é emitida. O sistema conhece as
informações do peso dos itens, multiplica pela
quantidade e compara o peso calculado na nota fiscal
com o registro da balança, sendo desnecessário a ação
humana.
Agrupar os itens em containers padrão, pallets e
caixas facilita a operação no depósito e outras ações
frequentemente encontradas nos armazéns.
O plano de estocagem é efetuado em função das
característitcas físicas dos produtos tais como dimensão,
peso, densidade, valor e sazonalidade de abastecimento,
demanda dependente ou demanda independente. O
plano
de
estocagem
considera
também
as
caracterísiticas físicas do prédio do armazém.
O depósito deve ter sua localização estabelecida
visando favorecer o atendimento da demanda.
Um depósito em uma região urbana limita a
velocidade de transporte e o tipo do veículo.
10 Atualizada em 30/11/2010
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O local do depósito também tem de considerar a
qualificação de profissionais disponíveis e os serviços
locais necessários e disponíveis tais como bancos,
comércio, restaurantes, hospitais, postos policiais e
postos de combustível.
Legislações municipais e estaduais também
podem ser restritivas e podem causar transtornos às
operações logísticas em especial para líquidos
inflamáveis, materiais tóxicos ou radioativos.
A correta utilização do espaço disponível
demanda estudo das cargas a armazenar, dos níveis de
armazenamento, das estruturas para armazenagem e
dos meios mecânicos a utilizar.
Indica-se a real ocupação do espaço por meio do
indicador "taxa de ocupação volumétrica", que leva em
consideração o espaço disponível em relação ao espaço
ocupado.
O layout de um almoxarifado deve permitir:
máxima utilização do espaço; efetiva utilização dos
recursos disponíveis (profissionais e equipamentos);
pronto acesso a todos os itens; máxima proteção aos
itens estocados; boa organização; satisfação das
necessidades dos clientes.
No projeto de um almoxarifado devem ser
verificados os seguintes aspectos: itens a serem
estocados (itens de grande circulação, grande peso e
volume); corredores (facilidades de acesso); portas de
acesso (altura, largura); prateleiras e estruturas (altura x
peso); piso (resistência).
Dependendo das características do material, a
armazenagem pode dar-se em função dos seguintes
parâmetros: fragilidade; combustibilidade; volatilização;
oxidação;
explosividade;
intoxicação;
radiação;
corrosão;volume; peso; forma.
Os materiais sujeitos à armazenagem não
obedecem a regras que determinem o modo como os
materiais devem ser dispostos no Almoxarifado. Por essa
razão deve-se analisar em conjunto os parâmetros
citados, para depois decidir pelo tipo de arranjo físico
mais conveniente.
Armazenagem por tamanho: Esse critério
permite bom aproveitamento do espaço;
Armazenagem por freqüência: esse critério
implica em armazenar próximo da saída do almoxarifado
os materiais que tenham maior freqüência de movimento;
Armazenagem especial: ambientes climatizados;
produtos inflamáveis; produtos perecíveis (método FIFO);
Armazenagem em área externa: devido à sua
natureza, muitos materiais podem ser armazenados em
áreas externas, o que diminui os custos e amplia o
espaço interno para materiais que necessitam de
proteção em área coberta. Podem ser colocados nos
pátios externos os materiais a granel, tambores e
“containers”, peças fundidas e chapas metálicas.
Coberturas alternativas: não sendo possível a
expansão do almoxarifado, a solução é a utilização de
galpões plásticos, que dispensam fundações, permitindo
a armazenagem a um menor custo.
Um depósito deve ter em seu projeto a previsão
de área para expansão. É comum se encontrar áreas de
3 a 5 vezes superiores a área construída inicialmente.
Em alguns casos é necessário um tipo de solo e de piso
que suporte grandes pesos como nas indústrias de base.
A principal função do armazém é proteger os
produtos até a sua movimentação. A movimentação de
materiais deve considerar as caracterísiticas físicas dos
produtos, a tecnologia disponível e seus beneficiários.
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5.4 Classificação ABC
A classificação ABC é um método de
gerenciamento de estoques que consiste em determinar
prioridades para inventariar itens estocados, mediante o
estabelecimento
de
três
classes,
designadas
respectivamente por: A, B, C.
Os itens da classe A normalmente são poucos e
representam muito em termos financeiros.
Os itens da classe B são os intermediários entre
as classes A e C.
A classe C é constituída por um grande número de
itens de baixo valor unitário.
Para a determinação dos itens A, B, C, multiplicase a quantidade adquirida de cada item em um
determinado período, pelo seu valor unitário de
aquisição.
Os itens A devem ser controlados com mais rigor.
As previsões de consumo devem ser feitas com a maior
exatidão possível e a movimentação desde o fornecedor
até a utilização deve ser programada e acompanhada
atentamente.
Os itens B podem ter um controle menos rigoroso.
Os itens da classe C podem ser controlados ainda
com menor rigor, porque eles não representam grandes
gastos.
É difícil estabelecer uma linha divisória entre as
três classes. Mas na maioria das instituições, a classe A
é formada por 20% dos estoques, a classe B entre 20% e
40% e o restante compõe a classe C.
O gráfico a seguir é um exemplo do método:
A partir do primeiro valor verifica-se a soma
acumulada com o segundo valor em importância pelo
critério de valor de uso e assim sucessivamente.
Valor de uso é o resultado da multiplicação do
valor unitário do item em estoque pelo seu consumo
anual.
Repetindo a mesma ação até o último item
constrói-se a curva ABC.
A curva é segmentada em três partes. A primeira
parte é chamada de A e corresponde ao somatório dos
valores acumulados que representam entre 60% e 80%
do valor total (eixo y), normalmente isso também
corresponde a 20% do total de itens analisados (eixo “x”).
O segundo segmento chamado de B corresponde
em média a 10% a 20% do somatório acumulado do
valor de uso e representa em média de 20% a 30% do
total de itens.
O último segmento chamado de C corresponde
em média a 10% a 15% do somatório acumulado do
valor de uso e representa em média 40% a 50% do
Atualizada em 30/11/2010
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número de itens. Os limites não são fixos cabendo ao
gestor determiná-los conforme os recursos disponíveis.
Todos os itens do estoque devem estar
representados na curva, então a soma acumulada deve
ser igual a 100%. Caso isto não ocorra houve um erro na
determinação da curva.
5.5 Recebimento e localização dos materiais
5.5.1 Recebimento
As atividades de recebimento estendem-se da
recepção do material até a entrada nos estoques.
O recebimento compreende quatro etapas:
Entrada de materiais; Conferência quantitativa;
Conferência
qualitativa;
Regularização
ou
Cadastramento.
A função recebimento de materiais integra um
sistema maior com as áreas de contabilidade, compras
e transportes e é caracterizada como uma interface
entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os
estoques físico e contábil.
5.5.2 Localização dos materiais
O objetivo principal de um sistema de localização
de materiais é estabelecer os meios necessários para
uma rápida identificação e localização dos materiais.
A localização e guarda compreende cinco etapas:
Verificação das condições de recebimento do material;
Identificação do material; Guarda na localização
adequada; Registro da localização física; Verificação
periódica das condições de proteção e armazenamento.
Normalmente é utilizada uma simbologia
(codificação) alfanumérica que deve indicar precisamente
o posicionamento de cada material estocado, facilitando
as operações de movimentação e estocagem.
O almoxarife é o responsável pelo sistema de
localização de materiais e deverá possuir um esquema
do depósito com o arranjo físico dos espaços disponíveis
por área de estocagem.
Existem dois métodos básicos de endereçamento:
o sistema de endereços fixos e o sistema de endereços
variáveis.
Sistema de endereçamento fixo:
Nesse sistema existe uma localização específica
para cada produto. Caso não haja muitos produtos
armazenados, nenhum tipo de codificação formal será
necessário.
Caso a linha de produtos seja grande, deverá ser
utilizado um código alfanumérico para diminuir o tempo
de localização dos materiais.
Sistema de endereçamento variável:
Nesse sistema não existem locais fixos de
armazenagem, a não ser para itens de estocagem
especial. Os materiais vão ocupar os locais disponíveis
dentro do depósito.
O inconveniente desse sistema é o perfeito
controle que se deve ter da situação, para que não se
corra o risco de possuir material perdido em estoque, que
somente será descoberto ao acaso ou durante um
inventário.
Esse controle deverá ser feito por duas fichas,
uma ficha para controle do saldo por item e a outra para
controle do saldo por local de estoque.
Apesar de o sistema de endereços variáveis
possibilitar melhor utilização do espaço, pode resultar em
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A embalagem de proteção é parte do sistema
logístico e visa minimizar o custo de movimentação.
A meta é minimizar o custo dos materiais de
embalagens, bem como reduzir o custo de danos,
desperdício e custo de execução das operações
logísticas.
A proteção é uma função valiosa porque o dano
em trânsito pode destruir todo o valor que foi agregado
ao produto.
Os assuntos de proteção incluem a medição dos
riscos de distribuição e condições ambientais, análise de
danos
e
responsabilidade
da
transportadora,
caracterização dos produtos e suas fragilidades e
desempenho da embalagem.
Uma meta da embalagem é fornecer a proteção
necessária usando materiais de custo compatível.
A relação pode ser conceituada como:
dependem das características do clima por todo sistema
logístico.
Quanto maior a probabilidade de o produto ser
danificado e maiores os riscos das operações do sistema
logísticos, ou mais alto o custo do dano, maior a
necessidade de proteção da embalagem.
Contudo, é importante observar que a quantidade
de proteção não está diretamente relacionada ao custo
da embalagem. Geralmente, é possível melhorar a
proteção e reduzir o custo da embalagem ao mesmo
tempo, através do teste de desempenho de materiais e
métodos mais apropriados.
Em muitos casos, custa muito menos reduzir os
riscos do que "melhorar" a embalagem. Por exemplo, a
paletização pode reduzir os riscos logísticos já que
elimina a movimentação manual e estabiliza os produtos
durante o transporte.
Métodos alternativos de transporte (por exemplo,
equipamento especial, refrigeração e/ou transportadoras
dedicadas) podem reduzir os riscos de transporte.
Estruturas de estocagem em armazéns podem
reduzir as tensões de empilhamento e boas práticas
sanitárias durante a distribuição podem reduzir a
necessidade de embalagem para evitar contaminação de
insetos, por exemplo.
Características do Produto + Riscos Logísticos =
Proteção da Embalagem.
5.6.1 Princípios básicos para a movimentação
de materiais
São cinco os passos para um projeto de
acondicionamento para produtos frágeis, os quais foram
racionalizados
para
um
processo
geral
para
planejamento da proteção da embalagem:
Para que um sistema de transporte interno seja
eficiente é preciso: obedecer ao fluxo do processo
produtivo e utilizar meios de movimentação que facilitem
esse fluxo; eliminar distâncias e eliminar ou reduzir todos
os transportes entre as operações; usar a força da
gravidade sempre que possível; minimizar a
manipulação, preferindo meios mecânicos aos manuais;
considerar sempre a segurança do pessoal envolvido;
utilizar cargas unitárias sempre que possível; procurar a
utilização máxima do equipamento, evitando o transporte
vazio.
A necessidade de revisão parcial ou total do
sistema de movimentação de materiais ocorre quando:
homens e mulheres estão manipulando cargas,
respectivamente, acima de 30 kg e de 10 kg; materiais
são desviados do caminho mais direto e natural de sua
transformação no processo fabril, para fins de inspeção,
conferência etc.; pessoas estão abandonando seus
postos para efetuar operações de transporte; existência
de cruzamentos freqüentes de trajetórias de materiais em
movimento.
maiores percursos para montar um pedido, pois um único
item pode estar localizado em diversos pontos.
Esse método é mais popular em sistemas de
movimentação e armazenagem automatizados, que
exigem um mínimo de mão-de-obra.
5.5.3 embalagens de proteção
• Definir o ambiente (riscos logísticos)
• Definir a fragilidade (características do produto)
• Realizar qualquer mudança necessária na
produção
• Escolher a melhor embalagem para oferecer a
proteção necessária e fabricar um protótipo da
embalagem
• Testar o protótipo
As características relevantes do produto são
aquelas que podem ser danificadas durante a
movimentação. Incluem a tendência de alimentos e
outros produtos se deteriorarem com o tempo devido a
temperatura, umidade ou contaminação de insetos; a
tendência de alguns produtos, atritarem com a vibração
do veículo em trânsito.
A vulnerabilidade de alguns componentes
eletrônicos à descarga eletrostática e a fragilidade dos
produtos e embalagens que podem quebrar quando
caem durante operações de movimentação de material.
Em alguns casos, como resultado do teste de
fragilidade, a decisão é tomada para fortalecer o produto
em vez de acrescentar material de amortecimento.
Os riscos de um sistema logístico dependem dos
tipos de transporte, estocagem e movimentação usados.
Por exemplo, o transporte com carga completa
geralmente provoca, menos danos do que o transporte
com carga incompleta, onde as embalagens são
manuseadas repetidamente durante as operações de
transporte de carga e tem muito mais chances de caírem
ou serem colocadas entre ou ao lado de cargas
potencialmente danosas.
As características do armazém determinam a
altura de empilhamento e o potencial para infestação de
insetos e poeira. A temperatura e a umidade relativa
12 Atualizada em 30/11/2010
6 inventário físico e acurácia dos estoques
6.1 Inventário físico
Inventário físico é o instrumento de controle para a
verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e
depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes,
em uso em uma instituição e visa:
O ajuste dos dados escriturais de saldos e
movimentações dos estoques com o saldo físico real nas
instalações de armazenagem;
A análise do desempenho das atividades do
encarregado do almoxarifado através dos resultados
obtidos no levantamento físico;
O levantamento da situação dos materiais
estocados no tocante ao saneamento dos estoques;
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O levantamento da situação dos equipamentos e
materiais permanentes em uso e das suas necessidades
de manutenção e reparos;
A constatação de que o bem móvel não é
necessário naquela unidade.
Os tipos de inventários físicos são:
Permite também o cálculo do custo de
aquisição e manutenção de cada item, das
quantidades estocadas por item, do consumo médio e
do giro (rotação) dos estoques em períodos
determinados.
7.1 Métodos de avaliação dos estoques
Anual – destinado a comprovar a quantidade e o
valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade
gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício
– constituído do inventário anterior e das variações
patrimoniais ocorridas durante o exercício;
Inicial – realizado quando da criação de uma
unidade gestora, para identificação e registro dos bens
sob sua responsabilidade;
De transferência de responsabilidade –
realizado quando da mudança do dirigente de uma
unidade gestora;
De extinção ou transformação – realizado
quando da extinção ou transformação da unidade
gestora;
Eventual – realizado em qualquer época, por
iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa
do órgão fiscalizador.
O termo inventário físico já é bem conhecido, mas
a palavra acurácia não é de domínio comum. Quando se
fala em indicadores é preciso definir e separar os termos
inventário e acurácia.
6.2 Acurácia nos estoques.
Para entender acurácia pense em um alvo. Se
uma flexa é lançada contra o alvo e a flexa atinge o alvo
dizemos que houve um tiro de precisão. Quanto mais
próximo do centro do alvo mais preciso foi o disparo.
Quanto mais afastado do centro do alvo menos
preciso.
A acurácia é a capacidade de repetir o tiro da
mesma forma sem que ocorram resultados diferentes.
Os principais
estoques são:
métodos
de
avaliação
dos
Custo médio;
PEPS – Primeiro que entra primeiro que sai ou
FIFO (First in, firts out);
UEPS – Último que entra, primeiro que sai ou
LIFO (Last in, first out).
7.2 Avaliação pelo Custo médio
A avaliação pelo custo médio é o método mais
utilizado, em função:
Da simplicidade em utilizá-lo.
Da sua aceitação e permissão legal para uso
como demonstrativo para a Receita Federal.
Custo médio de um determinado material é o
custo de produção ou aquisição de uma unidade de um
produto ou serviço, obtido através do custo total de "n"
itens, dividido pela quantidade deles, em determinado
período.
O Custo médio de cada item é atualizado sempre
que ocorre uma entrada no estoque. A fórmula para o
cálculo é a divisão do Saldo Financeiro pelo Saldo Físico:
CM = SF / SQ
Onde:
CM = Custo Médio
SF = Saldo Financeiro
SQ = Saldo Físico
7.3 Avaliação pelo método PEPS ou FIFO.
Processos devem ser estabelecidos e previsíveis.
Processos acurados devem complementar processos
precisos!
O objetivo principal de um inventário é assegurar
que as quantidades existentes no almoxarifado estejam
de acordo com as listagens e os relatórios contábeis dos
estoques.
Número de itens corretos
Acurácia = ---------------------------------------------Número total de itens contabilizados
7 Avaliação financeira dos estoques
O controle e avaliação financeira dos estoques
de materiais permitem ao administrador uma visão
clara do volume de recursos financeiros aplicados em
materiais, por item, por grupos de materiais e por
unidade de consumo.
Atualizada em 30/11/2010
A avaliação dos estoques por este método
utiliza como parâmetro a ordem cronológica de
chegada de cada lote de material.
A avaliação pelo método PEPS é utilizado em
períodos de deflação; o lucro é supervalorizado, o
estoque final é superavaliado e o Custo da
Mercadoria Vendida fica subavaliado.
7.4 Avaliação pelo método UEPS ou LIFO.
Por este método a avaliação de estoques utiliza
como parâmetro o valor do lote mais recente (O
último a chegar é o primeiro a sair).
Este método é indicado para a avaliação dos
estoques em períodos de inflação alta.
Ao utilizar
este método a instituição
supervaloriza os custos de estocagem e por
conseqüência os lucros diminuem. O estoque final
fica subavaliado porque é valorizado pelos itens que
estão contabilizados há mais tempo.
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8.Nível de serviço – Atendimento, pontualidade
e flexibilidade.
Serviço é uma ação ou desempenho que uma
parte pode oferecer a outra, essencialmente intangível, e
que não resulta na posse de nada. Sua produção pode
ou não estar relacionada a um produto físico. (Kotler,
1991).
A característica principal do conceito é a execução
do serviço com a finalidade de “alguém executar uma
ação para oferecer a outra pessoa”.
Portanto, só será um serviço, sob o ponto de vista
operacional, a ação que resulte no atendimento de
alguém.
O serviço básico envolve:
Disponibilidade: Capacidade de ter produtos em
estoque no momento desejado pelo cliente;
Desempenho
operacional:
velocidade,
consistência, flexibilidade;
Planos de contingência: em caso de falhas e de
sua recuperação;
Confiabilidade: derivada do conceito qualitativo
sobre o posicionamento de suas entregas.
O Serviço ao usuário é impulsionado pelo
contínuo aumento das expectativas desses usuários.
O aumento das expectativas é provocado por
organizações públicas e privadas, que oferecem serviços
com mais atributos seguidamente e realimentam o
mercado consumidor buscando tempos de ciclo
menores e indices de disponibilidade cada vez
maiores conforme a figura abaixo. Este fato leva ao que
se chama de “janela de serviço”
A disponibilidade depende da estrutura de rede
logística: número e localização de depósitos e da
estratégia para a entrega do produto.
O desempenho operacional também é medido
em termos de: Velocidade, Consistência, Confiabilidade,
Falhas e Recuperação.
Velocidade é o tempo decorrido entre o pedido e
o recebimento e relaciona-se com o interesse e
necessidades do usuário. Envolver o usuário nessa
perspectiva deriva dos sistemas de gestão pela
qualidade como a ISO 9000 e o Prêmio Nacional da
Qualidade – PNQ.
Consistência é a capacidade da organização
logística de manter as entregas em um regime constante.
Isto também deve ser medido pela perspectiva do
usuário.
A percepção qualitativa que os beneficiários tem
dos serviços prestados formam o conceito de
confiabilidade: informações antecipadas fornecidas aos
usuários com previsão firme de entrega da carga
reforçam esse conceito.
9. Ética na administração de materiais.
Agir de forma correta na defesa dos interesses
organizacionais, ser honesto, respeitar os usuários, ser
cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas são
princípios cada vez mais valorizados.
Manter-se ético, diante das situações do dia-a-dia
é atitude esperada de cada indivíduo.
9.1. Conceito de Ética
Ética é a parte da Filosofia que estuda os valores
morais e os princípios ideais da conduta humana.
Abrange o conjunto de princípios morais (ligados
ao comportamento individual) que devem ser respeitados
no exercício de uma profissão, ou de uma determinada
função na sociedade.
O surgimento do conceito e da necessidade de
seu estudo está associado à necessidade de se
estabelecer limites nos desejos e ambições
individuais,
dirigindo-os
para
uma
relação
equilibrada com as necessidades sociais.
9.2 Conceito de Ética profissional
O atendimento ao pedido perfeito é o limite no
qual a disponibilidade é máxima (100%) e o tempo de
ciclo é mínimo tendendo a zero (entrega instantânea).
O atendimento do pedido perfeito é derivado dos
conceitos da qualidade largamente implantados desde a
década de 1980 e ultrapassa o serviço básico.
As organizações que buscam o atendimento do
pedido perfeito tendem a se tornar fornecedores
preferenciais, mas necessitam de um forte apoio
informacional e consequente levam a um custo de
atendimento mais elevado.
O serviço básico de atendimento ao usuário tem
como característica o atendimento amplo, envolvendo o
maior número possível de beneficiários e é medido em
termos de: Disponibilidade, Desempenho Operacional e
Confiabilidade.
A disponibilidade é a capacidade de atendimento
imediato, conforme a necessidade dos usuários.
A disponibilidade é feita a partir de um estoque
corretamente dimensionado. O tamanho desse estoque é
determinado a partir da estimativa de consumo do
produto acrescida de uma reserva de segurança.
14 Atualizada em 30/11/2010
Ética profissional é o conjunto de princípios
morais que devem ser respeitados no exercício de uma
profissão, ou de uma determinada função na sociedade.
9.3 Valores
Materiais.
éticos
em
Administração
de
• Direcionamento de ações para o atendimento
das expectativas dos usuários.
• Busca permanente de excelência na qualidade
de serviços.
• Conduta ética pautada exclusivamente nos
valores da instituição e da sociedade brasileira.
• As pessoas devem ser tratadas com ética,
justiça, respeito, cortesia, igualdade e dignidade.
• Absoluto respeito pelo ser humano, pelo bem
público, pela sociedade e pelo meio ambiente.
• Prestação
de
informações
corretas
e
cumprimento dos prazos assumidos.
• No exercício profissional, os interesses da
instituição devem se colocar em 1º lugar em detrimento
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de interesses pessoais, de grupos ou de terceiros, de
forma a resguardar a lisura das atividades.
• Não manter qualquer relacionamento ou prática
desleal de comportamento que resulte em conflito de
interesses e que estejam em desacordo com os mais
altos padrões éticos.
• Não praticar atos que fragilizem a imagem da
instituição e comprometam o seu corpo funcional.
• Não
assumir
atitudes
que
privilegiem
fornecedores e prestadores de serviços, sob qualquer
pretexto.
• Não solicitar doações, contribuições de bens
materiais ou valores a parceiros comerciais ou
institucionais em nome da instituição, sob qualquer
pretexto.
• Manter-se comprometido com a uniformidade de
procedimentos e com o mais elevado padrão ético no
exercício de suas atribuições profissionais.
• Ter
compromisso
permanente
com
o
cumprimento das leis, das normas e dos regulamentos
internos e externos que regem a Instituição.
• Comprometer-se na oferta de produtos e
serviços de qualidade que atendam ou superem as
expectativas dos usuários.
• Prestar orientações e informações corretas aos
usuários para que possam tomar decisões conscientes.
• Preservar o sigilo e a segurança das
informações.
• As relações profissionais devem se pautar no
princípio da transparência e na adoção de critérios
técnicos.
• Prestar contas das atividades, dos recursos sob
sua gestão e manter a integridade dos controles
administrativos sob sua responsabilidade.
• Oferecer
tratamento
equânime
na
disponibilidade de informações claras e tempestivas aos
usuários, parceiros comerciais e fornecedores, no estrito
cumprimento dos normativos a que esteja subordinado.
• Zelar pela proteção do patrimônio público sob
sua guarda, com a adequada utilização das informações,
dos bens, equipamentos e demais recursos colocados à
sua disposição para desempenho eficaz de suas
atividades.
Questões de Concursos
1.
BACEN/ESAF
2010.
O
departamento
de
administração de materiais de uma empresa recebeu
5.000 requisições no ano de 2009, sendo que cada
requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que
7.650 itens foram entregues dentro do prazo, qual foi o
nível de serviço de atendimento do departamento, em
percentual? (Obs: use arredondamento para uma casa
decimal)
(A) 90,0%
(B) 85,0%
(C) 80,0%
(D) 65,4%
(E) 55,5%
Julgue os itens seguintes, acerca de administração de
materiais.
2. O consumo de itens de demanda dependente deve ser
calculado e o consumo de itens de demanda
independente dever ser previsto.
3. O método de avaliação de estoques que é pouco
utilizado em economias inflacionárias e que reflete custos
Atualizada em 30/11/2010
Recursos Materiais
mais próximos da realidade do mercado é chamado de
LIFO.
4. Uma das vantagens de serem mantidos níveis
reduzidos de estoques é a diminuição do refugo, pois as
não conformidades são logo identificadas.
5. No almoxarifado de materiais auxiliares, ficam
armazenados os materiais utilizados na execução e na
transformação do produto
6. Um dos pressupostos básicos da gestão da cadeia de
suprimentos (supply chain management) é:
a) A gestão da cadeia de suprimentos se refere à
formação de parcerias duradouras com fornecedores e
clientes visando garantir um volume de negócios estáveis
e lucrativos.
b) A gestão da cadeia de suprimentos se refere à
flexibilidade e à maior capacidade de adaptação às
mudanças dos compradores profissionais.
c) A gestão deve abranger toda a cadeia produtiva da
organização, incluindo a relação da empresa com seus
fornecedores e clientes.
d) A gestão garante às empresas um conjunto de
fornecedores e clientes fiéis e assim é possível
programar com segurança as quantidades produzidas
mensalmente.
e) A gestão precisa abranger todos os itens que a
empresa compra, garantindo assim uma previsão mais
exata das despesas com aquisição de materiais.
7. Considerando-se que a gestão do estoque abrange
informações que subsidiam o controle dos saldos
estocados, qual alternativa abaixo corresponde ao
documento que possibilita o registro das baixas?
(A) Solicitação de compra.
(B) Requisição de materiais.
(C) Ordem de serviço.
(D) Inventário físico.
(E) Inventário cíclico.
8. Admitindo-se que o endereçamento ou localização dos
itens possibilita maior organização num almoxarifado,
assinale a alternativa que melhor expressa uma
vantagem na adoção desta forma de organização.
(A) Proporciona agilidade no atendimento aos usuários.
(B) Estabelece meio de aplicação da análise A/B/C.
(C) Insere maior burocracia aos trâmites operacionais do
almoxarifado.
(D) Engessa as atividades operacionais.
(E) Permite adequação das demandas de consumo.
9. A documentação comprobatória interna é primordial
para justificar o recebimento de um determinado item
adquirido no intuito de atender à necessidade de um
órgão ou entidade administrativa que atue como unidade
requisitante. Identifique abaixo o documento mais
adequado para regularizar tal operação.
(A) Ordem de Compra/ Fornecimento.
(B) Requisição de Material/ Serviço.
(C) Nota de Recebimento.
(D) Nota Fiscal Fatura.
(E) Balancete Mensal.
10. “A logística de mercado envolve o planejamento, a
implementação e o controle dos fluxos físicos de
materiais e de produtos finais entre os pontos de origem
e os pontos de uso, com o objetivo de atender às
exigências dos clientes e de lucrar com esse
atendimento.” (Philip Kotler – Administração de
Marketing).
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Com base no trecho acima, assinale a alternativa que
não representa uma função de logística de mercado.
(A) Controlar a qualidade do produto a ser entregue.
(B) Eliminar os agentes intermediários da cadeia de
distribuição.
(C) Encurtar o ciclo do pedido até o recebimento.
(D) Gerenciar os materiais e estoque.
(E) Controlar o pedido por meio da tecnologia.
11. A mais importante função de controle de materiais
está relacionada com a administração dos níveis de
estoque. A organização que utiliza exclusivamente
métodos de decisão intuitivos e tradicionais seria
aconselhável começar a introduzir procedimentos
analíticos, partindo do setor de estoque. Para efetuar um
correto controle de estoques de materiais é necessário
preencher um ou mais requisitos dos itens infracitados.
I. Acompanhamento do item de maior consumo.
II. Determinação de limites (máximo e mínimo) para cada
item de estoque.
III. Desenvolvimento de um sistema de controle junto a
maior unidade da estrutura da empresa.
IV. Coordenação adequada e apropriada de toda a
estocagem de fornecedores.
V. Acompanhamento do item de menor consumo.
Com base nas proposições acima, pode-se afirmar que
está (ão) correta(s).
(A) apenas a proposição I.
(B) apenas as proposições III e V.
(C) apenas as proposições I e V.
(D) apenas a proposição VI.
(E) apenas a proposição II.
12. Em relação ao controle de estoque, é correto afirmar:
A) No controle de estoque final, o estoque é avaliado e
sua reposição solicitada apenas quando os materiais
começam a faltar, pois apenas ao término dos itens que
compõem o estoque é que se propõe a substituição.
B) Ao propor o controle de entrada e saída de materiais
no almoxarifado de um determinado setor, o
administrador estará buscando restringir a saída de
material do setor, sem que ele tenha ciência do fato. Isso
é preconizado para fortalecer o papel do administrador.
C) No almoxarifado central, o estoque ao final de um dia
de trabalho pode ser considerado como a soma dos itens
existentes no início do período com os itens adquiridos.
D) Não havendo métodos de monitoramento dos itens
existentes no estoque o administrador poderá propor o
inventario freqüente dos itens que pertencem aos
estoques. Esse método não é considerado de todo
eficiente, mas auxilia no controle do estoque, desde que
mantida a prática de controle das planilhas do estoque
físico, pois assim poderá comparar as informações.
13. Apresenta-se como objetivo básico de uma Seção de
Compras:
(A) obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de
atender aos programas da escala produtiva e de
consumo interno e externo.
(B) coordenar o fluxo administrativo de forma que seja
aplicado um máximo de investimento que afete a
operacionalidade da empresa.
(C) adquirir materiais e insumos aos menores preços
obedecendo a padrões de quantidade e qualidade
definidos.
(D) procurar sempre dentro de uma negociação justa e
honesta as melhores condições para a empresa, não se
aplicando às condições de pagamento.
16 Atualizada em 30/11/2010
Recursos Materiais
(E)
suprir
serviços,
planejar
as
quantitativamente
e
satisfazê-las
em
indeterminado com a quantidade correta.
compras
momento
14. Em processos de compra, são elementos que
facilitam a obtenção de melhores preços e prazos:
a) A existência de um fornecedor de grande porte,
compras em grandes quantidades, a existência de
materiais sucedâneos com a mesma qualidade.
b) Compradores hábeis em negociação, a existência de
vários fornecedores, compras em grandes quantidades.
c) A existência de materiais sucedâneos com a mesma
qualidade, compras programadas, compradores hábeis
em negociação.
d) A existência de vários fornecedores de pequeno porte,
compras programadas, compradores hábeis em
negociação.
e) Compras em grandes quantidades, a existência de um
fornecedor de grande porte, pagamento à vista.
15. Assinale a alternativa que se apresenta como
característica própria e peculiar da “compra proativa”.
(A) Os problemas são de responsabilidade do
fornecedor.
(B) A área de Compras rejeita materiais defeituosos.
(C) A área de Compras subordina-se a finanças ou à
produção.
(D) As especificações são feitas por “designers” ou
usuários.
(E) A área de Compras contribui para o desenvolvimento
dos mercados.
16. Das alternativas abaixo, assinale a que se pode
identificar como estratégia eficaz do mercado de
suprimentos.
(A) Desconsiderar rotas alternativas, selecionando as
passíveis de serem mais benéficas.
(B) Prever com absoluta exatidão os resultados das
intervenções materiais.
(C) Analisar a cadeia de suprimentos para detectar
pontos-chaves em que a vantagem competitiva possa ser
constatada.
(D) Olvidar colegas da empresa na busca do
balanceamento estratégico empresarial.
(E) Compreender o impacto efetivo de ações estratégicas
no mercado de locação e no de bens de consumo.
17. Assinale a alternativa que se reconhece como
vantagem própria do sistema descentralizado de
compras.
(A) A economia obtida pela consolidação de pedidos
melhora o poder de negociação da área de compras e
melhora o relacionamento com os clientes.
(B) O comprador local conhece mais as necessidades de
sua fábrica ou unidade específica; os fornecedores
locais, o transporte e as instalações de estocagem.
(C) Evita as anomalias de preços entre as unidades do
grupo e a concorrência entre elas para materiais
escassos.
(D) Melhor administração global de estoques e utilização
de materiais.
(E) Menor número de funcionários envolvidos com
compras, uniformidade procedimental, de formulários, de
padrões e de especificações.
18. BACEN/ESAF 2010 A Comercial Lunar, que controla
seus estoques pelo critério PEPS, informou as seguintes
operações com mercadorias, ao final de um determinado
mês:
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(D) 88,0%
(E) 94,0%
O custo das mercadorias vendidas no dia 12, em reais é:
A. 880,00. B. 585,00. C: 540,00. D. 525,00. E: 500,00.
19. Assumindo-se que o controle de gestão de materiais
pode ser efetuado através do registro histórico
individualizado do fluxo de entradas e saídas dos itens
estocados, assinale a alternativa que designa o
documento que possibilita esse controle.
(A) Lista de saldos.
(B) Tabela de materiais.
(C) Ficha de prateleira.
(D) Planilha de localidades.
(E) Etiqueta de identificação.
BACEN/ESAF 2010. Considere as informações e a
tabela a seguir para responder às questões 20 e 21.
A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de
uma empresa que utiliza a classificação ABC. Os limites
assumidos pela empresa são:
maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;
entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;
menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.
22. A empresa Ferro S.A. está com problemas na área
de estoque, pois um de seus equipamentos está
paralisado há um mês, em manutenção. O setor de
manutenção justifica a demora alegando que depende da
aquisição de uma determinada peça, que está em falta.
Entretanto, a área de compras informa que existem três
peças em estoque, pois a planilha do banco de dados
identifica a existência dessas peças, muito embora o
responsável pelo setor de estoque não encontre
nenhuma dessas peças na prateleira. Deste modo, o
departamento de compras não efetiva nova compra de
peças tendo em vista a potencial existência da mesma
em estoque. Nesta situação, duas técnicas de controle
de estoque que não foram utilizadas pelo setor de
estoques, que poderiam ter prevenido o impasse em
questão, são:
(A) Acurácia dos Controles e Análise ABC.
(B) Gráfico de Pareto e Benchmarking.
(C) Teste de Consistência e Romaneio.
(D) Análise ABC e Roteirização.
(E) Fluxograma e Romaneio.
23.Nos códigos de ética das organizações, no que se
refere a compras, devem ser consideradas as pessoas
envolvidas com a especificação e a definição de
quantidades dos bens a serem adquiridos, bem como
aquelas responsáveis pelos contatos com fornecedores e
pelas especificações de contratos de fornecimento.
24. Se um material apresenta consumo quinzenal de 60
unidades, estoque mínimo de um mês e tempo de
reposição de 45 dias e não há pedidos pendentes de
atendimento, então o seu ponto de pedido é:
A. 180 unidades.
B. Não tenho elementos para calcular.
C. 120 unidades.
D. 300 unidades.
E. 240 unidades.
25. Considere que o consumo de determinado material
por uma empresa, em 2009, tenha sido o que se
descreve a seguir.
Janeiro 300. Fevereiro 370. Março 420. Abril 460.
Maio 480. Junho 490. Julho 510. Agosto 560.
Setembro 580. Outubro 580. Novembro 570. Dezembro
560.
Acerca dessa situação hipotética e de aspectos relativos
à gestão de estoques, julgue os itens seguintes.
20. Qual das seguintes correlações entre o item e a sua
classe é válida?
(A) 1, B.
(B) 3, C.
(C) 5, C.
(D) 7, B.
(E) 9, B.
21. Após o término do inventário físico dos itens em
estoque, deve-se calcular um índice representativo da
acurácia dos controles de movimentação de materiais da
empresa. Considerando que foram inventariados 10.000
itens e encontrados 1.200 itens com divergências, o
índice de acurácia desse estoque é de
(A) 12,0%
(B) 13,6%
(C) 76,0%
Atualizada em 30/11/2010
25.1. Se, em Junho de 2009, a empresa citada tivesse
utilizado o método do último período para a previsão de
consumo para julho de 2009, essa previsão teria sido
inferior a 510 unidades.
25.2 Caso, em 2010, essa empresa utilizasse o método
da média móvel ponderada para a previsão de consumo
do referido material, os dados de Janeiro, Fevereiro e
Março entrariam nesse cálculo com pesos menores que
os dados de Outubro, Novembro e Dezembro.
26. O Departamento de Compras tem como uma de suas
responsabilidades, a aquisição de materiais, peças e
suprimentos necessários para fabricar ou fornecer uma
mercadoria ou serviço. Considerando que uma
determinada, peça, material ou serviço tenha um valor
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monetário anual elevado, a providência a ser tomada
pelo Departamento de Compras é:
(A) encomendar a peça ou material no fornecedor no
exercício fiscal posterior ao do fechamento do pedido.
(B) adquirir a peça ou material de um concorrente que
tenha o produto com qualidade comprovada.
(C) realizar um exame da função da peça e dos materiais
comprados por meio da análise de valor.
(D) trocar o fornecedor da peça ou material com o
propósito de incrementar o ciclo de suprimento.
(E) aumentar o número de fornecedores e reduzir o
prazo de pagamento da peça ou material comprado.
27. A logística é uma operação integrada que trata de
toda a movimentação e armazenagem que facilita o fluxo
de produtos desde o ponto de aquisição até o ponto de
consumo final, assim como os fluxos de informação que
colocam os materiais em movimentação, com o propósito
de:
A. Assegurar qualidade a partir de um sistema confiável.
B. Fazer o cliente participar da ação, mesmo que
involuntariamente.
C. Providenciar um nível de serviço adequado ao cliente
a um custo aceitável.
D. Corrigir os defeitos que possam afetar a produção se
garantir as necessárias correções futuras.
E.Considerar toda a empresa como responsável pelos
resultados finais.
28. Administração Júnior TERMOAÇU/CESGRANRIO
2008. Uma empresa consome mensalmente 5.000
unidades de uma peça de código TMC–012. O estoque
de segurança desta peça é de 500 unidades, e o tempo
de reposição, de 45 dias. O ponto de pedido ou lote
padrão é
(A) 500
(B) 650
(C) 835
(D) 8.000
(E) 225.500
29. Uma indústria fabricante de portas e janelas de
alumínio tem 8.000 unidades de determinado insumo
disponíveis em seu estoque, sendo que utiliza
anualmente 60.000 unidades. Supondo que um período
de suprimento é uma mensuração do número
equivalente de dias de estoque disponível, com base na
utilização e na informação de que esta indústria trabalhe
300 dias por ano, o período de suprimento, em dias, é
(A) 90
(B) 70
(C) 60
(D) 50
(E) 40.
Administração Júnior TERMOAÇU/CESGRANRIO
2008
30. Qual é uma das principais características da
programação Just in Time de suprimentos?
(A) Relações privilegiadas com poucos fornecedores.
(B) Garantia de produtos aos consumidores com grandes
estoques.
(C) Aumento do tempo de suprimento entre o fornecedor
e a empresa.
(D) Aumento do tempo e dos custos associados, que
permite alcançar boas soluções.
(E) Uso da informação eficiente para gerar estoques e
atender aos consumidores.
18 Atualizada em 30/11/2010
Recursos Materiais
31. Administração Júnior TERMOAÇU/CESGRANRIO
2008. Existem muitas tecnologias que compartilham e
analisam as informações na cadeia de suprimentos,
sendo que uma das existentes é o EDI (Eletronic Data
Interchange). Uma característica deste sistema é que:
(A) oferece propaganda de produtos aos consumidores
no sistema de gerenciamento.
(B) fornece visibilidade global da informação da empresa
para os clientes externos.
(C) reduz a eficiência na comunicação entre empresa e
consumidores dos produtos.
(D) aumenta os serviços internos e os custos associados
ao negócio da empresa.
(E) permite emissão de pedidos de compras aos
fornecedores instantaneamente.
32. Administração Júnior TERMOAÇU/CESGRANRIO
2008. Os estoques constituem uma parte vital nos
negócios. Eles são necessários para as operações e
contribuem para o nível de satisfação do cliente. Uma
das principais funções do estoque é:
(A) melhorar operações com o uso do Sistema Just in
Time.
(B) proporcionar proteção contra incertezas na demanda.
(C) reduzir as despesas com movimentação.
(D) minimizar os custos de distribuição.
(E) incrementar o ciclo de produção.
33. Os três fatores mais relevantes para uma empresa no
processo de seleção de fornecedores são:
(A) flexibilidade, atendimento e localização dispersa.
(B) lead time, custos e comprometimento elevados.
(C) preço, atendimento e prioridade de programação
elevados.
(D) política de estoque do fornecedor, garantias e lead
time flexível.
(E) qualidade dos materiais, prazos curtos e
relacionamento imparcial.
34. O Sr. Martins pretende melhorar o controle dos
estoques de materiais de escritório utilizando a
classificação ABC. A planilha a seguir informa a
demanda anual de dez desses itens.
Separando-se os materiais nas classes A, B e C,
correspondentes a 20%, 30% e 50%, respectivamente,
com base na demanda anual em valores monetários, é
correto afirmar que um dos materiais que serão
classificados como pertencentes à Classe A é o:
(A) M104
(B) M106
(C) M107
(D) M108
(E) M109
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35. A movimentação de um item dentro de um sistema
de estoque é representada pelo gráfico a seguir,
conhecido como dente de serra, em que a abscissa
corresponde ao tempo decorrido para o consumo e a
ordenada, à quantidade de peças em estoque.
O que indica a linha pontilhada no gráfico?
(A) Fornecimento do item rejeitado.
(B) Entrega do item dentro do prazo previsto.
(C) Ponto de reposição na data correta.
(D) Consumo do item inferior ao estoque.
(E) Necessidade de estoque não atendida.
36. BACEN/ESAF 2010. Na gestão de estoques, o
modelo de reposição periódica, também conhecido como
modelo de estoque máximo, tem como característica
(A) obter um estoque de segurança menor que o modelo
do lote padrão.
(B) ter um lote de compra padrão e igual ao Lote
Econômico de Compra (LEC).
(C) ter um lote de compra variável e definido quando o
nível do item atinge o ponto de pedido.
(D) manter constantes os intervalos de emissão dos
pedidos de compra.
(E) definir o lote de compra com base em descontos por
volume.
37. Desenvolvido pela Toyota no Japão, corresponde a
um processo de otimização de estoques que objetiva a
busca de estoques cada vez mais baixos e, desta forma,
encontrar o nível de estoque adequado na cadeia de
abastecimento, dentro de uma visão sistêmica. Esse
modelo é conhecido como:
A) Lead time.
B) Just in time.
C) Delay.
D) Hedge.
38. Corresponde à gestão de fluxo de resíduos e de
material reciclado, por exemplo, de lixo doméstico,
hospitalar ou industrial, aparas de papel, pneus, ferro
velho ou vasilhame de cervejas. Esse processo é
conhecido como logística:
A) Externa.
B) Empurrada.
C) Reversa.
D) Inversa.
39. No processo de previsão de estoques, devemos
considerar duas categorias de informações a serem
utilizadas: quantitativas e qualitativas. As informações
qualitativas são referentes às fontes de obtenção de
dados, para serem obtidos valores confiáveis que podem
afetar a demanda, tais como:
A) a evolução das vendas no tempo.
B) pesquisa de mercado.
C) crescimento populacional.
D) variações decorrentes da situação econômica.
Atualizada em 30/11/2010
Recursos Materiais
40. O controle de estoques é imprescindível em função
da necessidade de se estipular os níveis de materiais e
produtos que a organização deve manter, obedecendo a
parâmetros econômicos. Um dos métodos utilizados na
previsão de estoques consiste na atribuição de pesos
para cada período, em que o período mais próximo
recebe o maior peso, enquanto os períodos mais
distantes recebem pesos mais reduzidos. Este sistema é
conhecido como Método do(a):
A) Último Período (MUP).
B) Média Aritmética (MMA).
C) Média Ponderada (MMP)
D) Média com Suavização Exponencial (MMSE).
41. BACEN/ESAF 2010. Uma empresa que usa o
modelo de reposição contínua na gestão de estoques
tem um consumo médio de um item em estoque de 1.000
unidades por mês e mantém um estoque de segurança
de 100 unidades. Supondo que o prazo de entrega, após
a colocação do pedido, é de 10 dias úteis, que as
compras são feitas em lotes de 5.000, e considerando 20
dias úteis por mês, qual é a quantidade do ponto de
pedido?
Formulário: PP = (Tlead time x D) + ES
onde: PP: Ponto de Pedido
Tlead time: tempo de lead time
D: Demanda
ES: Estoque de segurança
(A) 50 (B) 500
(C) 600 (D) 1.000
(E) 5.000
42, A Indústria GAMA teve a seguinte movimentação de
estoques de materiais:
Considerando-se exclusivamente os dados acima, e
utilizando o critério de avaliação dos materiais PEPS
(primeiro que entra, primeiro que sai), o saldo do estoque
em 31.03, em reais, foi:
(A) 450.000,00.
(B) 370.000,00
(C) 364.500,00
(D) 360.000,00
(E) 300.000,00
43. As principais características da cadeia de
suprimentos no relacionamento entre os intervenientes,
são:
(A) lead time longo e aumento do número de
fornecedores.
(B) sistemas integrados e redução dos custos de
fornecimento.
(C) sistemas locais não integrados e lead time longo.
(D) controles departamentais e aumento dos estoques.
(E) manutenção dos custos de fornecimento e aumento
da cadeia de abastecimento.
GABARITO
1: B; 2:Correta; 3:Errada; 4: Correta; 5:Correta; 6: C;
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19
PF
Prof. Amilton Küster
Recursos Materiais
7: B; 8: A; 9: D; 10: A; 11: E; 12: D; 13: C; 14: B; 15:
B; 16: C; 17: B; 18: E; 19: C; 20:C; 21:D; 22: A;
23: Correta; 24: D; 25.1: Correta; 25.2: Correta; 26: C;
27: C; 28: D; 29: E; 30: A; 31: E; 32: B; 33: D; 34: C;
35: E; 36: D; 37: B; 38: C; 39: B; 40: C; 41: C; 42: B;
43: B;
Referências
AMBONI, N.; ANDRADE, R. O. A. TGA Teoria Geral da
Administração. São Paulo: M. Brooks do Brasil, 2006.
BROWN, Steven, et al. Administração da Produção e
Operações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CORONATO, OSMAR. Logística Integrada. São Paulo:
Atlas, 2007.
MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P.
Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2005.
MASIERO, Gilmar. Administração de Empresas. São
Paulo: Saraiva, 2007.
MATOS, Francisco Gomes. Ética na gestão
empresarial. São Paulo: Saraiva, 2008.
NADAL Fábio. Direito Administrativo. São Paulo:
Editora Método - Grupogen, 2010.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo:
Atlas, 2007.
20 Atualizada em 30/11/2010
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