A cidade-estado de Atenas Atenas era uma das cidades mais importante da Grécia. Localizada no sudeste do país, na Planície Ática, está cercada pelos montes Parnaso, Pantélico e Himeto, além de possuir dois pequenos rios, o Cefiso e o Iliso. Construída nas proximidades do mar Egeu, formou-se por meio da ocupação jônica. Estima-se que durante o século V a.C., a população de Atenas chegava aos 200.000 habitantes, no entanto, mais de 50% eram escravos. A sociedade era formada pelos seguintes grupos sociais: Eupátridas - grandes proprietários de terras; Demiurgos - comerciantes e artesãos; Metecos - estrangeiros que moravam em Atenas e que dedicavam-se ao comércio e ao artesanato; Escravos - prisioneiros de guerra e pessoas condenadas por dívidas. A organização do poder ateniense ocorria por meio de um rei, intitulado Basileus. A monarquia foi a primeira forma de governo desta cidade-estado. Por volta do século VII a.C, os eupátridas passaram a limitar o poder do rei. A democracia em Atenas Com a conquista de novas terras, os grupos sociais que não tinham poder político enriqueceram, como artesãos e comerciantes. Esses grupos passaram a exigir maior participação política nas cidadesestados gregas. Atenas foi a primeira cidade que possibilitou a participação desses grupos. Essa mudança ocorreu devido as reformas políticas de Sólon no séc. VI a. C. Sólon decretou que: 1. Estava proibida a escravidão por dívida; 2. Indivíduos mais pobres passaram a votar nas Assembleias (Eclésia) para escolher os magistrados; 3. Um conselho (Boulé) de 500 homens escolhidos pela Eclésia tinha a função de criar leis. Ao final do séc. VI a.C., todo cidadão, rico ou pobre, poderia se candidatar ao cargo de magistrado, desde que eleito pela Eclésia. Desta forma de governo nasceu o nome DEMOCRACIA (demos: povo e kratos: poder). Porém, a democracia ateniense era restritiva, pois estrangeiros, mulheres e escravos não eram considerados cidadãos, somente homens adultos e filhos de atenienses. O século de Péricles Péricles liderou Atenas por volta do ano 400 a.C. Seu governo foi importante devido a leis que determinavam salários obrigatórios a todos que exercessem funções públicas. Também incentivou atividades culturais e econômicas que transformaram Atenas na cidade mais importante da Grécia naquele momento. Acrópole: eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"). Construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas Atena Parthenos A oligarquia espartana Na cidade-estado de Esparta, fundada pelos descendentes dos Dórios, não existiu democracia. A Assembleia (Apela) contava com a participação de todos os cidadãos, porém, quem podia governar de fato eram os chefes das famílias mais ricas. Eles compunham um conselho chamado Gerúsia e contavam com a ajuda de 5 magistrados (Éforos). Assim, a sociedade espartana se dividia em: Esparciatas - proprietários de terra Periecos - homens livres Hilotas - servos Os hilotas não eram escravos, pois pertenciam ao Estado e não a algum cidadão em particular. Moeda Ateniense