Pedro Poti Observação

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Pedro Poti
POTI, Pedro - Uma esquadra holandesa, composta de 34 navios e comandada pelo Almirante
Boudewijn Hendrikszoon, aportou na Baía da Traição em meados de junho de 1625. Viera auxiliar as forças
compatriotas que se haviam rendido a 1º de maio na Bahia. Espertos, conseguiram conquistar a confiança dos
tabajaras e, ao regressarem à sua terra, levaram vários deles, inclusive alguns potiguares, dentre os quais
Pedro Poti, tido como primo de Felipe Camarão. Esse grupo de guerreiros estudou em colégios de Amsterdam,
aprendeu a língua flamenga e converteu-se à religião reformada. Em troca tais guerreiros deram informações
sobre a geografia e os costumes dos povos, da Paraíba ao Ceará, facilitando sobremaneira as incursões
pretendidas pelos europeus, inclusive a concretização do plano de invasão à Capitania do Rio Grande, a ser
deflagrada em breve. Anos depois, já no Brasil, Pedro Poti auxiliou o Conselheiro Adrien Van der Dussen no
censo feito nos, então, domínios holandeses. Era ele, Pedro Poti, Capitão da Aldeia Massurepe, na Paraíba.
Em 30 de março de 1645 aconteceu na Aldeia Itapecerica, também na Paraíba, o primeiro congresso indígena
da América, no qual Pedro foi escolhido como Regente das Aldeias Paraibanas. Ele seria aprisionado na
primeira batalha dos Montes Guararapes e morreria no navio que o levava, preso, para Portugal. (Síntese de
autores diversos).
Observação
Solicitamos aos eventuais leitores que, caso disponham de outras informações que possam
enriquecer este verbete, favor encaminhá-las à Fundação José Augusto através do seu
Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, situado na Rua Jundiaí, 641,
Tirol, CEP 59020-120, ou, pelo E-mail [email protected]
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