influência de diferentes meios de cultura na formação de biofilme

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I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA,
AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA)
09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP,
Câmpus de Jaboticabal, SP.
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES MEIOS DE CULTURA NA
FORMAÇÃO DE BIOFILME POR BACTÉRIAS SIMBIONTES
DE FEIJOEIRO.
INFLUENCE OF DIFFERENT CULTURE MEDIA ON BIOFILM
FORMATION BY MICROSYMBIONT COMMON BEAN.
Resumo
Pietro Monteiro da Silva ( ,2*)
Jaqueline Oliveira Rosa(3),
Danísio Prado Munari(3),
Tereza Cristina Luque Castellane(1),
Jackson Marcondes Antônio de Souza(2)
As bactérias do gênero Rhizobium são microrganismos, que em sua maioria são simbiontes de
plantas leguminosas e, se fazem importantes na fixação de nitrogênio. No processo de
infecção das raízes dessas plantas, a formação de biofilmes ajuda na fixação e melhor
aderência das células nas mesmas. Biofilmes microbianos são definidos como comunidades
complexas formadas por microrganismos aderidos a superfícies sólidas ou semi-sólidas
envoltas por uma matriz de exopolissacarídeos (EPS). Quando as bactérias começam se fixar
em um substrato, posteriormente vem uma fase de estruturação e atividade do biofilme, que é
influenciado por diversos fatores como: crescimento celular, produção e excreção de EPS, pH,
temperatura. O objetivo do presente trabalho é avaliar a influência de diferentes meios de
cultura na formação de biofilme por quatro estirpes do gênero Rhizobium. Para análise da
formação de biofilme foram utilizadas as espécies de Rhizobium: Rhizobium tropici (SEMIA
4077); R. etli (LMG17827); R. giardini biovar. giardini (H152) e R. leguminosarum biovar.
plaseoli (LMG8819). Em primeira instância as estirpes de bactérias foram inoculadas em um
meio PGYL (contendo glicerol, como fonte de carbono) como pré-inóculo com a finalidade
de se obter uma grande quantidade de células. Após 24 horas, as bactérias foram inoculadas
no meio de cultura de interesse. Então, as espécies foram incubadas em microplacas, sendo
1
Departamento de Tecnologia, UNESP—Univ Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Rod. Prof. Paulo Donato
Castellane km 5,CEP 14884-900 Jaboticabal, SP, Brazil.
2
Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, UNESP—Univ Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Rod.
Prof. PauloDonato Castellane km 5, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP, Brazil.
3
Departamento de Ciências Exatas, UNESP—Univ Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Rod. Prof. PauloDonato
Castellane km 5, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP, Brazil.
* [email protected]
Ciência & Tecnologia: FATEC-JB, Jaboticabal (SP), v. 8, Número Especial, 2016. (ISSN 2178-9436).
I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA,
AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA)
09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP,
Câmpus de Jaboticabal, SP.
divididas com duas estirpes por placa. Desta forma, o experimento foi realizado em
octoplicatas com quatro meios de cultura: PSY (sacarose), PSY acrescido de Diesel e PSY
acrescido de Cloreto de cálcio e o PSY com ausência de sacarose foi usado como controle.
Para quantificação do biofilme foi feito o teste de cristal violeta e leitura da densidade óptica
(DO) da placa em tempos diferentes, zero, 6, 24, 48 e 72 horas após inoculação. Além de ter
sido feita a estatística descritiva com os dados obtidos. Após as análises foi evidenciado que
para todas as estirpes os biofilmes são classificados como fracamente aderentes, que
provavelmente se deve ao fato das bactérias terem pouco tempo para a fase de adesão do
biofilme, que pode durar dez dias. E o meio de cultura PSY com cloreto de cálcio teve uma
maior quantidade de biofilme comparado com os outros meios. Isso ocorreu porque o cloreto
de cálcio se mostrou um agente reticulante potente na formação de biofilme.
Palavras-chave: Exopolissacarídeos. Densidade Óptica. Phaseolus vulgares. Rhizobium.
Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP),
Processo # 2014/20366-2.
Ciência & Tecnologia: FATEC-JB, Jaboticabal (SP), v. 8, Número Especial, 2016. (ISSN 2178-9436).
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