Planeta sobrevivente

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Agência FAP ESP Divulgando a cultura científica 14/09/2007 Divulgação Científica Buscar na Agência: P laneta sobrevivente > 13/09/2007 Agência FAP ESP – Dentro de cerca de 5 bilhões de anos, o suprimento de hidrogênio no núcleo do Sol deverá se esgotar, causando um colapso gravitacional. A estrela se tornará então uma gigante vermelha, expandindo seu raio em mais de Cientistas descobrem planeta que cem vezes, possivelmente “engolindo” Mercúrio, resistiu à expansão de estrela que Vênus, Terra e Marte. passou pela fase de gigante vermelha, expandindo seu raio em mais de 100 vezes (divulgação) Esse parece ser o destino inevitável dos planetas interiores de qualquer sistema cuja estrela chega à fase de gigante vermelha. Mas um grupo internacional de cientistas acaba de descobrir um caso singular: um planeta com uma órbita semelhante à da Terra que sobreviveu à expansão de sua estrela. O que é isso? N otícias :: Novos grilos da Mata Atlântica :: CBERS­2B em contagem regressiva :: Censo Escolar termina no domingo Entrevistas A descoberta, publicada na edição desta quinta­feira (13/9) da revista Nature, foi feita por uma equipe coordenada por Roberto Silvotti, pesquisador do Observatório Astronômico de Capodimonte, em Nápoles, na Itália. :: Iniciativa de fôlego O gigante gasoso descoberto pela equipe de Silvotti é um caso inédito de planeta em órbita de uma estrela no último estágio de evolução – a fase de anã branca –, o que indica que resistiu à expansão estelar. :: Ruídos lingüísticos (com trema, por enquanto) De acordo com os pesquisadores, em sua fase intermediária de vida, a estrela, conhecida como V 391 Pegasi, tinha massa semelhante à do Sol. Mas, por motivos ainda desconhecidos, a estrela teve sua camada de hidrogênio dissipada no fim de sua fase de gigante vermelha. Durante a fase intermediária, o planeta estava a uma distância de 1 UA (unidade astronômica) da V 391 Pegasi – isto é, a mesma distância entre Sol e Terra. A expansão da gigante vermelha multiplicou por cem o raio original da estrela, que englobou 70% (0,7 UA) da distância planeta­estrela. Mas, mais tarde, por razões desconhecidas, a estrela perdeu quase metade da sua massa, tornando­se uma subanã tipo B. Segundo os pesquisadores, o próprio planeta sobrevivente pode ter alguma influência nesse fenômeno. Com a perda de massa, a força gravitacional da estrela foi reduzida e o planeta migrou para uma órbita mais distante, na qual está atualmente, de 1,7 UA. Os cientistas estimam que o planeta agora completa uma volta na estrela a cada 3,2 anos. Segundo os pesquisadores, a descoberta de um sistema tão incomum representa uma oportunidade para entender melhor tanto as estrelas como os planetas. Os autores apontam que a formação de estrelas subanãs de tipo B é muito pouco compreendida: 98% das estrelas que atingem a fase de gigante vermelha não são submetidas à catastrófica perda de massa característica da V 391 Pegasi. O artigo A giant planet orbiting the "extreme horizontal branch" star V391 Pegasi, de Roberto Silvotti e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em w w w .nature.com. :: Qualidade possível Especiais :: Campeões do perigo :: Pioneirismo em biblioteca virtual :: Brasil tem nova doença Divulgação Científica :: Mãe salmão, filho truta :: Planeta sobrevivente :: Experimentos na rede Agenda :: 3º Programa de Especialização em Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica :: Viagem ao Interior da Célula :: Tudo começou por uma floresta Mais lidas no mês :: Brasil tem nova doença :: Colisão terminal :: A ressaca da festa Links Imprimir esta notícia Enviar por e­mail
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