Grandes estruturas geológicas e tectónicas de placas Teoria da deriva continental l Quem formulou esta teoria foi Alfred Wegener. l Em 1912 propôs à comunidade cientifica l Consistia na ideia de mobilidade dos continentes l Wegener defendia que os continentes tinham formado um supercontinente, chamado Pangea, que era rodeada por um único oceano, Pantalassa. l Este formulou argumentos a favor da sua teoria, que são os seguintes: • Geofísicos •Geodésicos -» Baseia-se na velocidade de afastamento entre os continentes. l Geológicos: consiste na existência de estruturas geológicas, como dobras e falhas idênticas e continuas em diversos continentes. l Paleontológicos: o registo fóssil encontrado nos continentes sugere que outrora estes encontravam-se unidos. l Paleoclimático: As diferentes características das rochas são indicadoras dos diferentes tipos de climas em que estas se formaram. l Litológicos: encontram-se rochas idênticas em continentes hoje distantes, ou seja, com as mesmas propriedades. Tectónica de placas l Defende que a litosfera terrestre encontra-se fracturada e dividida em placas. l Na teoria da tectónica de placas a parte mais exterior da terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crusta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. l Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental e a expansão dos fundos oceânicos. l As placas contactam umas com as outras ao longo dos limites de placa, estando estes comummente associados a eventos geológicos como terramotos e a criação de elementos topográficos como cadeias montanhosas, vulcões e fossa oceânicas l Existe três tipos de limites entre placas, que são: Convergentes -» duas placas se chocam Divergentes -» duas placas se afastam Conservativo -» as placas deslizam-se paralelamente l A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60 e desde então tem sido universalmente aceite pelos cientistas, pois apresenta explicações para a formação das estruturas geológicas. Principais estruturas geológicas l Bacias sedimentares: São áreas geográficas que apresentam uma depressão na superfície da crusta, devido à subsidência do terreno. l As bacias sedimentares classificam-se de acordo com o seu enquadramento tectónico. Dorsais oceânicas: l l l É o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam do afastamento das placas tectónicas. Montanhas submarinas cuja origem é provocada pela expulsão do magma através de fracturas da crosta, em consequência de fenómenos tectónicos ocorridos na região. A mais extensa é a dorsal médio-oceanica do Atlântico. Cadeias montanhosas: l Foram originadas por dobramentos modernos (estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes) que foram afectadas por forças tectónicas durante o período Terciário provocando o enrugamento. l Cadeias montanhosas intracontinentais- Quando a colisão de placas convergentes é contínua, após os primeiros grandes cavalgamentos, as deformações experimentadas pelas cadeias montanhosas em formação ocorrem totalmente em zonas continentais, pois a crosta oceânica foi absorvida. Himalaias l Cadeias montanhosas de margem- de acordo com os vários tipos de margem continental e a forma como se verifica a colisão, podemos referir como estruturas geológicas resultantes deste tipo de processo as cadeias de subducção, as cadeias de obducção e as cadeias de colisão. l Cadeias de subducção: As cadeias de subducção aparecem na vertical de uma superfície de subducção, sempre que nesse local ocorram regimes compressivos. l Cadeias de obducção: a litosfera oceânica cavalga um bordo continental, o que é um processo inverso da subducção l l Cadeias de colisão: resultam da aproximação e posterior colisão de duas margens continentais anteriormente separadas por um espaço com litosfera oceânica. A origem deste tipo de cadeias tem geralmente associado ao seu processo de evolução dois estádios principais: inicialmente o desaparecimento do domínio oceânico e posteriormente a colisão entre as duas margens continentais.