Enquadramento Tectónico GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Trabalho realizado por: Ana Taborda nº2 12º A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS Em 1965, o geólogo J. Tuzo Wilson, propôs um modelo tectónico à escala global, no qual admitia que a Terra se encontrava dividida numa série de placas rígidas que se movimentavam sobre a superfície terrestre. Ao longo do tempo este modelo tem vindo a ser completado até dar origem à Teoria da Tectónica de Placas. A superfície terrestre encontra-se dividida em placas rígidas e pouco espessas (placas litosféricas), que por se encontrarem sobre uma camada menos rígida (astenosfera) podem movimentar-se. O movimento das placas provoca atrito, nos seus limites, dando origem a uma grande actividade geológica (sismos, vulcanismo fenómenos orogénicos, etc.). Litosfera é destruída ao nível dos limites convergentes nas zonas de subducção. Litosfera é gerada ao nível dos limites divergentes quando há abertura de um rifte GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS São uma consequência da movimentação das placas tectónicas. ESTRUTURAS OCEÂNICAS Relevos oceânicos sismicamente activos Revelam uma intensa actividade sísmica Dorsais Oceânicas Arcos insulares intra-oceânicos •Formam-se em limites divergentes; •Conjuntos de alinhamentos de ilhas •Topo percorrido por uma fossa de vulcânicas que associadas a fossa submarina afundimento – rifte; paralela ao alinhamento; •Limitada por falhas normais; •Aparecem devido a fenómenos gravíticos que •Local onde se dá acrecção oceânica; levam à incorporação e litosfera pela •È caracterizada por um conjunto de falhas astenosfera; transversais – falhas transformantes. •Isto origina fenómenos de fusão de material que ascende formando as ilhas. ESTRUTURAS CONTINENTAIS DE DISTENSÃO Bacias Sedimentares Áreas geográficas que apresentam uma depressão na superfície da crusta, devido à subsidência do terreno; Estão associadas a limites tectónicos distensivos; Locais de depósitos e acumulação sedimentar; Classificam-se de acordo com o seu enquadramento tectónico; Podem dividir-se da seguinte forma: Riftes continentais Rifting; Dá-se devido ao estiramento da litosfera continental devido a esforços compressivos; Fragmentação em falhas normais e abatimento dos blocos que originam horsts e grabens; Há subida de material mantélico. Fissuras crustais Resultam de um rifting onde os esforços distensivos continuaram a actuar alargando-o ESTRUTURAS CONTINENTAIS DE COMPRESSÃO: CADEIAS MONTANHOSAS Cadeias intracontinentais Aparecem sob a forma de cadeias isoladas no meio de uma plataforma continental ou associadas a grandes cadeias resultantes de fenómenos de colisão; No segundo caso, deve-se à persistência do regime compressivo após a edificação do núcleo das grandes cadeias, que leva à deformação de áreas próximas da cadeia inicial. Ex: Pirinéus Cadeias de subducção Formam-se na vertical de uma zona de subducção (regime tectónico compressivo); Uma placa oceânica mais densa afunda sob uma placa continental menos densa; A idade e a densidade da litosfera influenciam o pendor da cadeia: elevado pendor – fenómenos distensivos com magmatismo associado na superfície da placa; baixo pendor – estruturas compressivas, sem magmatismo associado. Cadeias de obducção Acontecem devido a um processo inverso da subducção; Crosta oceânica cavalga sobre crosta continental; Testemunhadas pela presença de ofiolitos (fragmentos da crusta oceânica erguidos e incorporados na cadeia, durante o seu dobramento). Leg: A- placa continental; B- placa oceânica Cadeias de colisão Ex.: Himalaias Devem-se a regimes tectónicos compressivos; Resultam da colisão entre duas placas litosféricas da mesma natureza (continental) cujas margens estavam anteriormente separadas por litosfera oceânica; Passam por 2 estádios principais: Desaparecimento da crusta oceânica (devido a subducção); Colisão entre as margens continentais. CONCLUSÃO Graças à constante necessidade de aprofundar os conhecimentos, as teorias vão evoluindo, como a Hipótese da Deriva Continental que foi a precursora da Teoria da Tectónica de Placas; Podemos verificar que a teoria da tectónica permitiu dar explicação a uma série de eventos e formações geológicas anteriormente inexplicáveis. Esta teoria unificadora é, actualmente, considerada um paradigma onde se encaixam os fenómenos que ocorrem no nosso planeta, tais como as grandes estruturas geológicas.