chromo clin urina placas rev 03

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CROMOCLIN - URINA (placas)
1.FINALIDADE
Meio de cultura destinado ao cultivo, contagem e identificação presuntiva de
microrganismos causadores de infecções do trato urinário.
2. INTRODUÇÃO
A urocultura é considerada como o exame mais solicitado do setor de
bacteriologia, junto à coloração de Gram. Associação de meios de cultura
tradicionais empregando o meio Cistina Lactose Eletrólito Deficiente (CLED)
que permite estabelecer uma diferenciação entre contaminação de amostra e
infecção através da contagem de colônias (e caráter diferencial através da
leitura da fermentação da Lactose) mais o meio de Mac Conkey, seletivo para
BGN (bacilos Gram Negativos) uma vez que as enterobactérias são as principais
causadoras das infecções do trato urinário. A Laborclin disponibiliza o meio
cromogênico como forma de tornar mais rápida a identificação presuntiva.
3. IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A urocultura assume importância no aspecto de confirmar um diagnóstico
clínico de infecção do trato urinário e posteriormente direcionar o tratamento e
acompanhar a eficácia deste. No caso de pacientes reincidentes, é possível se
estabelecer a cronicidade ou não de um processo infeccioso das vias urinárias
através da urocultura.
4. AMOSTRA
A amostra deve ser coletada impreterivelmente antes do início de qualquer
terapia antimicrobiana para que o exame tenha real significação clínica.
- Preparo do paciente
Orientar o paciente a coletar a primeira urina da manhã. O frasco que vai
receber a urina deve ser limpo e estéril, devendo ser aberto apenas no momento
da coleta. Orientar sobre a assepsia dos genitais externos conforme a rotina
estabelecida pelo laboratório. O primeiro jato deve ser desprezado, coletandose o jato médio cuidando para que no momento da coleta, o paciente não toque
acidentalmente nas bordas do frasco. Após a coleta, fechar o frasco e levar
imediatamente ao laboratório.
- Tipos de amostra
Urina coletada por micção espontânea em recipiente estéril (primeira urina da
manhã), através de catéter, sonda ou punção suprapúbica.
- Armazenamento e estabilidade
Não podendo ser inoculada logo após a coleta que é o ideal, a urina deve ser
mantida em geladeira (2-8 oC), aonde permanece viável por até 4 horas.
- Critérios de rejeição
Rejeitar as amostras coletadas em recipientes inapropriados ou que contenham
sujidades visíveis (principalmente no caso de coleta realizada em crianças).
Igualmente urinas contaminadas por fluxo menstrual devem ser rejeitadas.
- Precauções e cuidados especiais
- Todas as amostras devem ser manipuladas com extrema cautela, pois podem
veicular diversas doenças infecto-contagiosas (hepatite, SIDA etc.). Seu
descarte deve ser feito preferencialmente após sua autoclavação devendo-se
evitar sua eliminação diretamente no meio ambiente.
5. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO
a- Princípio de técnica
A urina é inoculada no Cromoclin , e incubada a 35 oC durante 18-24h. Após a
incubação, é analisado o crescimento nos meios e realizada a leitura da
contagem de colônias multiplicando-se o número de colônias contadas pelo
fator de diluição da alça bacteriológica usada. Feitas as interpretações
necessárias, continuam-se os demais procedimentos para identificação e
antibiograma, se necessário.
b- Reagentes
Cada placa contém Cromoclin - Urina que permite a identificação presuntiva das
bactérias através do desenvolvimento de coloração das colônias.
c- Armazenamento e estabilidade
Para fins de transporte o produto pode ser mantido em temperatura ambiente
por até 72h. No laboratório o produto deve ser armazenado em geladeira entre
4-8 oC, protegido da luz condição na qual mantém-se estável até a data de
validade expressa em rótulo e em cada vial.
d- Precauções e cuidados especiais
- Este produto não pode ser congelado ou armazenado abaixo de 2 oC sob risco
de sofrer desidratação;
- Não armazenar o produto em geladeiras tipo “frost-free” pois neste tipo de
dispositivo o produto desidrata com o passar do tempo tornando-se inviável seu
uso;
- Os reagentes são para uso diagnóstico in vitro, não devendo ser ingeridos . Ao
descartar o material, atentar para os procedimentos de biossegurança.
6. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS (não fornecidos)
- Estufa bacteriológica;
- Frascos estéreis de boca larga para coleta;
- Reativo de Kovac´s (cód. LB 571004);
- Cloreto férrico 10% (cód. LB 880102);
- Alças bacteriológicas em platina ou material descartável,cód. LB 570659
(0,01 mL) ou 570660 (0,001 mL) ;
- Água destilada ou deionizada estéril com condutividade inferior a 0,5 mS/cm;
- Sistema de identificação bacteriana (Bactray I, II ou III cód. LB 880108,
880109 e 880110) quando necessário.
7. PROCEDIMENTO TÉCNICO
a- Deixar que as placas e a amostra adquiram a temperatura ambiente;
b- Se possível analisar previamente a amostra através da bacterioscopia por
Gram e sedimentoscopia para orientação sobre possível grau de infecção ou
contaminação esperado para a amostra;
c- Introduzir uma alça bacteriológica calibrada estéril na amostra, e distribuir
sobre a superfície do meio, e a seguir levar a placa à estufa;
d- Incubar o material em estufa bacteriológica a 35 oC por 18-24h;
e- Havendo crescimento, proceder à contagem de colônias no meio Cromo,
multiplicando-se o número de colônias contadas pelo fator de diluição da alça
para obter o resultado em Unidades Formadoras de Colônias por mililitro de
amostra (UFC/mL); exemplo: usando-se uma alça 1/100, caso sejam contadas
25 colônias na superfície do meio, multiplica-se este número por 100 e obtémse o resultado de 2500 UFC/mL.
g- Analisar o desenvolvimento de cor no meio cromo, utilizando os reagentes
auxiliares conforme orientação constante no item 13.
- Prova do Indol: colocar uma gota do reagente de Kovac´s sobre a colônia, o
desenvolvimento de coloração vermelha ou rósea indica positividade;
- Prova do Triptofano: colocar uma gota de cloreto férrico a 10% sobre a colônia
e observar o desenvolvimento de coloração marrom que caracteriza a
positividade para a prova.
- Precauções e cuidados especiais
- O Cromoclin permite uma identificação presuntiva das bactérias através da
mudança de cor das colônias. De acordo com a cor desenvolvida têm-se a
identificação presuntiva da bactéria, conforme pode ser consultado no item 13
no final deste procedimento;
- A identificação de certeza das espécies bacterianas isoladas deverá ser
efetivada com o uso de sistemas mais sensíveis como o sistema Bactray;
-Amostras com elevadas contagens bacterianas podem apresentar
crescimento confluente, necessitando às vezes repique com alça de menor
capacidade;
- Podem ocorrer situações em que um crescimento de duas ou mais espécies
bacterianas na placa exijam repique das colônias para posterior avaliação.
8. RESULTADOS
a- Relatório
- Não houve crescimento:
“Não houve desenvolvimento de bactérias na amostra analisada após 24h de
incubação a 35 oC”;
- Havendo crescimento:
“ Houve desenvolvimento de (indicar bactéria identificada) na amostra
analisada com contagem de colônias (indicar resultado) UFC/mL “.
b- Análise dos resultados
- Isolando-se apenas uma espécie bacteriana com contagem superior a 105
UFC/mL registra-se a contagem, procede-se à identificação bacteriana, e ao
antibiograma;
- Isolando-se apenas uma espécie bacteriana com contagem de colônias entre
103 - 105 UFC/mL, proceder à identificação e ao antibiograma após a análise
conjunta dos dados clínicos do paciente e de outras análises do sedimento e
sedimento corado;
-Isolando-se duas espécies bacterianas sendo uma delas com contagem
superior a 104 UFC/mL e predominando esta contagem sobre a outra com ao
menos 10x a mais, registrar a contagem de ambos, procedendo à identificação
e antibiograma da espécie que está presente em maior número;
12. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
No link “Manual de Técnicas” do site www.laborclin.com.br encontram-se à
disposição dos clientes LABORCLIN material fotográfico para eventuais
consultas.
- Isolando-se duas espécies bacterianas e ambas com contagem superior a 104
UFC/mL, registrar sua contagem e identificação descritiva (ex. BGN, CGP etc.)
sem antibiograma, exceto nos casos de pacientes com bexiga neurogênica ou
cateterizados, casos em que se deve proceder à identificação e antibiograma de
ambas as espécies;
- Isolando-se duas espécies diferentes de bactérias com contagem inferior a 104
UFC/mL, considera-se ambas como contaminantes;
- Bactérias isoladas de amostras coletadas através da punção supra-púbica
devem ser identificadas e submetidas ao antibiograma independentemente de
sua contagem;
- Isolando-se 3 ou mais espécies bacterianas, liberar o resultado como o
crescimento de várias espécies bacterianas e solicitar uma nova amostra, pois
possivelmente se trata de uma contaminação da amostra, exceto nos casos de
pacientes com bexiga neurogênica, cateterizados ou que tiveram a amostra
coletada por punção supra-púbica, casos em que se procede à identificação e
antibiograma das espécies isoladas.
13. IDENTIFICAÇÃO PRESUNTIVA
Colônias púrpuras:pode se tratar de Escherichia coli. Realizar prova do
INDOL, se positiva confirma E. Coli.
9. CONTROLE DA QUALIDADE
- Materiais necessários
Cepas padrão ATCC ou derivadas .
- Periodicidade
A cada novo lote de reagentes e em períodos determinados pelo próprio
laboratório, testar o material com as amostras de referência.
- Interpretação e avaliação
A função do controle de qualidade é verificar que os materiais empregados na
técnica forneçam resultados compatíveis com os esperados. Resultados
anormais devem ser verificados e, enquanto a verificação é feita, o material não
pode ser utilizado e os resultados não podem ser validados.
Colônias azuis ou azuis-esverdeadas: Se BGN e colônias grandes associa-se
ao grupo Klebsiella - Enterobacter - Serratia
Realizar a prova de indol, se positiva confirma K. oxytoca, caso negativo
negativo adotar identificação pelo sistema Bactray
Colônias azuis ou azuis-esverdeadas: Se CGP e colônias pequenas associase ao gênero Enterococcus sp
Colônias e meio marrons : associa-se ao grupo Proteus - Providencia Morganella, que pode ser confirmado através da positividade para a prova da
triptofano-desaminase (cloreto férrico 10%). Aplicando-se a prova do indol, se
negativa, caracteriza o P. mirabilis.
Colônias verde-musgo: associam-se à Pseudomonas aeruginosa
Colônias brancas : realizar a prova da triptofano-desaminase, se positiva
caracteriza o grupo Proteus - Providencia - Morganella e caso negativa, devese adotar outros procedimentos de identificação envolvendo coloração e provas
bioquímicas, por exemplo, caso suspeite-se
de Candida sp ou
Staphylococcus, pela microscopia pode-se caracterizar a Candida sp e
através da pesquisa da coagulase ou prova em látex (Staphclin) pode-se
confirmar Staphylococcus aureus.
14. REGISTRO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE: 100.970.10108
10. GARANTIA DA QUALIDADE.
A Laborclin obedece o disposto na Lei 8.078/90 - Código de Defesa do
Consumidor. Para que o produto apresente seu melhor desempenho, é
necessário :
- que o usuário conheça e siga rigorosamente o presente procedimento técnico;
- que os materiais estejam sendo armazenados em condições adequadas;
- que os equipamentos e demais acessórios necessários estejam em boas
condições de uso, manutenção e limpeza.
Antes de ser liberado para venda, cada lote do produto é submetido a testes
específicos, que são repetidos periodicamente até a data de vencimento
expressa em rótulo. Os certificados de análise de cada lote podem ser
solicitados junto ao SAC - Serviço de Assessoria ao Cliente, bem como em caso
de dúvidas ou quaisquer problemas de origem técnica, através do telefone
0800-410027. Quaisquer problemas que inviabilizem uma boa resposta do
produto, que tenham ocorrido comprovadamente por falha da Laborclin serão
resolvidos sem ônus ao cliente, conforme o disposto em lei.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Kase, E.H. Assymptomatic infections of the urinary tract. American
Association of Physician, 69, 56, 1956.
2. Jacobs, David S. et al. Laboratory test handbook. Lexi-Comp; 4th ed.,1996.
3. Moura, Roberto A. et al. Técnicas de laboratório, ed. Atheneu, 3ª ed, 1992.
4. Manual prático de diagnóstico e tratamento, Artes Médicas, 1978.
5- Koneman, Elmer; et al. Diagnostic Microbiology. Lippincott, USA, 5th ed.,
1997.
6- Mahon, Connie, Manuselis, George Jr. Diagnostic Microbiology. Saunders,
USA, 1995.
7- Murray, P.R. et al. Manual of Clinical Microbiology. 7th ed, American Society for
Microbiology 1999.
8- Difco Manual, 11 th ediction.
Dúvidas, sugestões
e/ou reclamações
ligue para o nosso:
LB 172034 - Rev. 03 - 08/04
Laborclin produtos para laboratórios ltda.
R. Cassemiro de Abreu, 521 Pinhais/PR - CEP. 83.321-210
CNPJ: 76.619.113/0001-31 - Insc.Est.: 13700129-26
Responsável Técnico: Elisa H. Uemura CRF-PR 4311
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