Composição - PROPRANOLOL cada comprimido contém: cloridrato depropranolol 40 mg. Excipientes: celulose microcristalina, glicolato amido sódio e estearato de magnésio. Posologia e Administração - PROPRANOLOL observação: a dose eficaz varia amplamente; a suspensão do tratamento deve ser paulatina. Arritmias: adultos: 10 a 80 mg, 3 vezes ao dia. Doses maiores (até 640 mg ao dia podem ser necessárias para suprimir as arritmias ventriculares crônicas). Crianças: 0,5 a 4 mg/kg ao dia em 4 tomadas divididas. Pode ser usado até 16 mg/kg diariamente, a critério médico. Hipertensão crônica adulto: inicialmente 40 mg diariamente. Caso não se obtenha resposta desejada a dose deve ser aumentada para 80 mg, 2 vezes ao dia, em geral em 1 ou 2 tomadas: Crianças 1 mg/kg 4 vezes ao dia. Antianginoso: adultos: inicialmente, 10 a 20 mg, 3 a 4 vezes ao dia. A dose pode ser aumentada gradualmente para controlar os sintomas. Para manutenção os pacientes podem necessitar de 160 a 240 mg por dia, geralmente em 4 tomadas divididas. Alguns pacientes requerem até 400 mg diariamente. Profilaxia da enxaqueca: adultos: a dose deve ser individualizada. Geralmente, 20 a 40 mg 2 ou 3 vezes ao dia, aumentada gradualmente para 20 a 40 mg cada terceiro ou quarto dia até observar efeito terapêutico ou ocorrerem efeitos adversos. - Superdosagem: caso ocorra superdosagem deve-se empregar as seguintes medidas gerais: injeção intravenosa de 0,5 a 1 mg de atropina para controlar bradicardia excessiva. Epinefrina ou norepinefrina para hipotensãograve. Glicosídeos digitálicos e diuréticos para o tratamento de insuficiência cardíaca. Agonistas beta-2 e, ou teofilina para o tratamento de tratamento de broncospasmo. O Propranolol não é significamente dialisável. Precauções - PROPRANOLOL pode promover o broncospasmo e bloquear o efeito broncodilatador da epinefrina nos pacientes que sofrem de alergia, asma brônquica, enfisema pulmonar ou bronquite não alérgica. Oferecem risco de maior depressão da contratilidade miocárdica, por isso deve ser administrado com cautela aos que sofrem de insuficiência cardíaca congestiva. Oferecem risco de exacerbamento da angina, infarto do miocárdio e arritmias com a interrupção abrupta do tratamento aos pacientes que sofrem de doença das artérias coronarianas. Podem mascarar a taquicardia associada com hipoglicemia nos pacientes tratados com insulina ou hipoglicemia oral. Devem ser utilizados com cautela nos pacientes que sofrem de insuficiência renal ou hepática, hipertireodismo e depressão mental. Podem reduzir a circulação periférica em pacientes que sofrem da síndrome de Raynaud e outras doenças vasculares periféricas. Propranolol tem sua biodisponibilidade aumentada em pacientes com síndrome de Down (trissomia 21). A suspensão do tratamento deve ser com redução gradual das doses. Este medicamento deverá ser usado durante a gravidez apenas se o benefício potencial justificar os riscos potenciais para o feto e recém-nascido. É excretado em pequenas proporções no leite materno, portanto deve-se monitorar o lactente, durante o período de lactação a fim de observar qualquer sinal de betabloqueio, principalmente bradicardia. O uso em idosos (acima de 65 anos) requer acompanhamento médico. - Interações medicamentosas: impedem a taquicardia produzida pelo diazóxido, mas também aumentam os efeitos hipotensivos. Podem potencializar e prolongar a ação de bloqueadores neuromusculares não despolarizantes. Podem diminuir a biotransformação hepática e aumentar o risco de toxicidade da lidocaína. Agentes antidiabéticos ou insulina podem aumentar o risco de hipoglicemia ouhiperglicemia. Outros anti-hipertensivos, diuréticos ou agentes pré-anestésicos usados em cirurgia podem ter potencializados seus efeitos anti-hipertensivos. Analgésicos antiinflamatórios não esteróides, especialmente indometacina, podem reduzir seus efeitos anti-hipertensivos. Cimetidina aumenta o efeito betabloqueador, por reduzir sua depuração e inibir sua biotransformação. Estrogênios podem diminuir seus efeitos anti-hipertensivos. Fenotiazínicos causam aumento de concentração plasmática de ambos. Glicosídios cardiotônicos podem causar hipertensão significante. Reserpina provoca bloqueio beta-adrenérgico aditivo e possivelmente excessivo. Inibidores da MAO podem causar hipertensão significante. Simpatomiméticos com atividade beta-adrenérgica podem causar inibição mútua dos efeitos terapêuticos. Xantina, especialmente aminofilina ou teofilina podem provocar inibição mútua dos efeitos terapêuticos. O gel de hidróxido de alumínio reduz consideravelmente a absorção intestinal do Propranolol. O álcool etílico reduz a velocidade de absorção do Propranolol. O Propranolol provoca níveis elevados de uréia sangüínea em pacientes com severa doença cardíaca, elevação da transaminase sérica, fosfatase alcalina e desidrogenase lática. Reações adversas - PROPRANOLOL insuficiência cardíaca congestiva; agravamento dos distúrbios de condução atrioventricular; broncospasmo;bradicardia intensa e hipotensão, sobretudo em aplicação intravenosa; infarto do miocárdio ou cardiotireotoxicose em conseqüência do rebote causado pela supressão brusca do tratamento; disfunção sexual e distúrbios gastrintestinais. Contra-Indicações - PROPRANOLOL insuficiência cardíaca descompensada, choque cardiogênico, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, bradicardia grave, asma brônquica, síndrome de Raynaud e gravidez. Indicações - PROPRANOLOL angina pectoris crônica; profilaxia e tratamento de arritmias cardíacas, tratamento de hipertensão; profilaxia do reinfarto do miocárdio; controle de angina; palpitações e síncope associado com estenose subaórtica hipertrofical; tratamento de tremores; adjuvante no tratamento de feocromocitoma; adjuvante no tratamento de tireotoxicose; tratamento de prolapso de válvula mitral; tratamento de acatisia; profilaxia da enxaqueca; adjuvante no tratamento de ansiedade; menopausa e anestesia, para controlar a taquicardia do seio carotídeo e extrasístoles ventriculares freqüentes. Apresentação - PROPRANOLOL caixa com 40 comprimidos de 40 mg.