O cérebro humano 9 File

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Plasticidade cerebral e aprendizagem
• Modificações nas redes neuronais em função das
experiências vividas e do meio em que estamos
inseridos.
•Plasticidade porquê?
1﴿O cérebro é plástico no sentido das aprendizagens efetuadas deixarem
marcas físicas nos neurónios, como por exemplo o desenvolvimento das
dendrites – (experiência de Marian Diamond).
2) Plástico, no sentido em que áreas especializadas em dadas tarefas são
capazes de desempenhar tarefas diferentes, em substituição de outras áreas
que deixaram de as desempenhar por terem sido lesadas (função vicariante).
Plasticidade cerebral e aprendizagem
• Experiência laboratorial:
• Marian Diamond através de experiências efetuadas em ratos
concluiu que estes quando colocados em gaiolas onde eram
estimulados com brinquedos, desenvolviam uma maior
quantidade de dendrites do que ratos que viviam isolados e sem
objectos que os incitassem a qualquer aprendizagem.
• Concluindo, se o número de dendrites aumenta, resultante de
processos de aprendizagem anteriores, a transmissão de
informação pelos circuitos sinápticos é facilitada. Logo, quanto
maior for a circulação de mensagens nas redes neuronais,
maiores são as possibilidades de aprendizagem.
• O cérebro humano é suscetível de maior ou menor
desenvolvimento.
Plasticidade cerebral e aprendizagem
• Se à nascença o ser humano se apresenta com doses
fortes de imaturidade, o seu cérebro potencia-lhe uma
vasta gama de aprendizagens que lhe conferem
plasticidade e maturação, ficando apto a desenvolver
formas pessoais de agir, cujas consequências se
repercutem na construção de si mesmo e nas
transformações que provoca no mundo.
Lentificação e individuação
• O desenvolvimento do ser humano é o mais lento de todas
as espécies, uma vez que demora muito tempo a atingir o
pleno desenvolvimento, daí ter uma infância tão longa.
• A lentidão do desenvolvimento do cérebro constitui uma
vantagem na medida em que possibilita a influência do meio
ao longo da vida, permite uma maior capacidade de
aprendizagem e uma adaptação ao meio.
É na prematuridade que
reside a força criativa que
torna o ser humano autónomo
e singular.
Lentificação e individuação
Individuação
Processo que conduz o indivíduo à construção da sua identidade.
É a procura da particularidade e da singularidade.
• O ser humano só pode ser aquilo que é porque nasceu no
lugar e no tempo em que nasceu, porque tem dados
progenitores, determinada fisiologia, e está a viver a única
oportunidade de vida que tem.
Não se deve pensar por
haver zonas do cérebro
com funções
específicas:
- Que essas zonas sejam
compartimentos
estanques, isto é, que
funcionam todas
independentemente
umas das outras.
- Que danificada uma determinada zona, a função que lhe está
associada desaparece irremediavelmente.
Função vicariante ou de
suplência do cérebro
Integração
Uma função perdida devido a uma
lesão numa dada área pode ser
recuperada ao ser substituída a
área cortical lesionada por outra,
sobretudo uma área vizinha. Não
se trata de uma regeneração de
células nervosas, mas de uma
substituição funcional.
Uma mesma função exige, em
muitos casos, a contribuição de
diversas áreas
Um cérebro
Desempenha várias funções
Interação de várias áreas e
estruturas
FIM
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