Seqüência de Manobras F3A. Fonte: http://www.aeronline.com.br/manobras.htm DECOLAGEM 1- O competidor poderá dar partida no motor tanto no box como na pista. 2- O mecânico ou o competidor poderá segurar o modelo para aceleração do motor somente até um pouco antes da decolagem. 3- Para iniciar a manobra o motor deverá estar reduzido e não poderá mais ser seguro pelo mecânico ou competidor. 4- O motor é acelerado gradualmente e o modelo inicia a manobra correndo a pista em trajetória alinhada. 5- Ao sair do solo o modelo deverá manter uma atitude de subida constante, em linha reta, até cruzar a cabeceira da pista (percurso de aproximadamente 150 metros) para então iniciar uma curva de 90º oposta a posição dos Juízes, quando será encerrada a manobra. Os juízes deverão julgar o seguinte: A aceleração não foi gradual, a corrida na pista não foi alinhada, a subida não foi constante e suave e a curva de 90º mal definida. O modelo não pode cruzar a linha dos juízes. VÔO RETO E NIVELADO O modelo deverá fazer um vôo reto e nivelado de 100m de comprimento ou 10 segundos, o que for maior, sobre a margem externa da pista. A manobra deverá ser bem centralizada. Os juízes deverão observar o seguinte: Se a trajetória é reta e a altitude constante. Se o modelo sobrevoa a margem externa da pista. Se a manobra está bem centralizada. LOOP De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um circulo de 360º no plano vertical com raio constante e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo. O motor deverá ser reduzido quando das descidas. Os juízes deverão julgar a manobra observando os seguintes erros: O círculo não tem raio constante. O loop não é feito à frente dos juizes. O diâmetro vertical do círculo deve ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor. Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras. LOOP QUADRADO Esta é uma variação do Loop Básico. De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um quadrado no plano vertical. As duas linhas verticais e a linha horizontal no alto e a linha de saida têm que ser do mesmo comprimento e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo. O motor deverá ser reduzido quando das descidas. Os juízes deverão julgar a manobra observando os seguintes erros: O quadrado não tem lados constantes. O loop quadrado não é feito à frente dos juizes. Os lados verticais do quadrado devem ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor. Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras. ROLL De um vôo reto nivelado, o modelo executa um roll centralizando a manobra exatamente em frente a linha de centro do vôo. O ideal é que o modelo não perca e nem ganhe altura mantendo a trajetória sempre paralela à borda da pista. Os juízes deverão julgar a manobra observando o seguinte: A trajetória sem sair para os lados deverá ser observada assim como o paralelismo com a pista penalizando com redução das notas aos modelos que saírem desta trajetória. A velocidade do roll deverá ser constante, sem hesitação. O roll deverá estar centralizado na linha de vôo. ROLL LENTO De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um roll completo numa razão de giro constante e com velocidade de giro reduzida. Ao passar pela linha de centro do vôo, o modelo deverá estar na posição invertida. Ao completar a manobra o modelo reassume o vôo reto e nivelado na mesma direção. Os juízes deverão julgar a manobra observando o seguinte: A velocidade do roll deverá ser lenta e constante, sem hesitação, mantendo a trajetória. O paralelismo com a pista também deverá ser mantido e a manobra corretamente centralizada. O início e o fim do roll deverão ser bem precisos. TRÊS ROLLS CONSECUTIVOS De um vôo reto e nivelado, o modelo inicia uma seqüência de três rolls consecutivos. Antes de chegar a linha de centro do vôo e quando estiver exatamente em frente a linha de centro o modelo deverá estar invertido a meio caminho da execução do segundo roll. A seqüência não entre um roll e que a seqüência trajetória para pode ser quebrada ou seja; não pode haver uma parada outro. A velocidade de giro deve ser constante. O ideal é seja feita sem perda ou ganho de altura e sem mudança da os lados, mantendo-se sempre paralela a borda da pista. Os juízes deverão julgar a manobra observando o seguinte: Principalmente nesta manobra deverá ser considerado o tipo de modelo que está voando, pois existem aqueles que não têm a característica de rolar sem perder ou ganhar altura, portanto isto deverá ser levado em conta, mas a trajetória sem sair para os lados deverá ser observada assim como o paralelismo com a pista, penalizando com redução das notas aos modelos que saírem desta trajetória. A velocidade dos rolls deverá ser constante, sem hesitação entre um roll e outro. O conjunto dos três rolls deverá estar centralizado na linha de vôo. ROLL VERTICAL ASCENDENTE De um vôo reto nivelado o modelo deverá fazer 1/4 de loop e iniciar uma subida vertical ao atingir a linha de centro de vôo. No meio da subida deverá executar um roll completo, e subir mais o mesmo tanto que subiu antes do roll finalizando com 1/4 de loop externo (invertido) para atingir a posição de vôo normal no mesmo sentido do início da manobra. Os juízes deverão observar o seguinte: O modelo deverá subir exatamente à frente da linha de centro. Deverá subir exatamente na vertical e o roll deverá ser exatamente no meio da subida. A saída da manobra deverá ser exatamente na horizontal e mantendo a direção do início da manobra. OITO CUBANO De um vôo nivelado a uma altura constante, o modelo depois de passar pela linha de centro inicia um 3/4 de um loop e quando estiver descendo invertido à 45º executa um 1/2 roll exatamente no centro deste segmento de reta. Logo em seguida começa novamente 3/4 de um novo loop e novamente quando estiver descendo invertido à 45º executa novo 1/2 roll retornando ao vôo nivelado na mesma altitude em que iniciou a manobra. Os dois meio rolls deverão ser feitos no mesmo ponto. Os juízes deverão julgar a manobra observando os seguintes erros: O modelo não Os rolls não da manobra. A trajetória Os loops não faz os dois 3/4 de loop com raio constante. são feitos no mesmo lugar, onde cruza o vôo, no centro exato da manobra não segue um mesmo plano vertical. tem o mesmo diâmetro. OITO CUBANO REVERSO De um vôo reto nivelado, o modelo, um pouco antes da linha de centro, sobe a 45 º e no meio da subida executa meio roll, sobe mais um pouco e inicia 3/4 de loop e quando estiver novamente subindo a 45º faz outro meio roll e novamente outro 3/4 de loop para retornar ao vôo normal nivelado na mesma altitude em que iniciou a manobra. Os dois meio rolls deverão ser feitos no mesmo ponto. Os juízes deverão observar o seguinte: Os loops devem ter raio constante e do mesmo tamanho. Os 1/2 rolls devem ser feitos no mesmo lugar ou seja; o segundo 1/2 roll no mesmo ponto em que se fez o primeiro. O modelo não deverá sair da trajetória, dentro de um plano vertical. OITO HORIZONTAL De um vôo reto nivelado o modelo inicia uma curva um pouco antes da linha de centro do vôo. Esta curva deverá ir afastando da direção do piloto e juízes, até atingir quase 90º. Logo em seguida o modelo inicia outra curva para o lado contrário até completar os 360º. Segue com outra curva para o lado contrário continuando até completar mais 270º e retornando ao vôo no sentido da entrada da manobra, completando assim uma figura oito no plano horizontal. O modelo deverá manter a mesma altitude desde a entrada até o final da manobra. Os dois círculos deverão ser do mesmo tamanho. Os juízes deverão observar o seguinte: As curvas deverão ser constantes e a altura deverá ser a mesma durante toda a manobra. A saída da manobra deverá ser no mesmo ponto de início da mesma. Os dois círculos deverão ter o mesmo diâmetro. CHANDELLE De um vôo reto e nivelado, ao cruzar a linha de centro o modelo executa uma curva ascendente de 180º em direção oposta aos juízes, reassumindo vôo reto e nivelado ao completar os 180º. A razão de subida deverá ser compatível com a do protótipo. Os juízes deverão observar os seguintes erros: A A A O curva não é suave e de raio constante. direção final não é oposta em 180º ao início da manobra. razão de subida não é constante. modelo não atingiu a altura máxima compatível com a potência do motor. SPLITS De um vôo reto e nivelado na parte mais alta do vôo, o modelo ao atingir a linha de centro do vôo, exatamente em frente ao piloto, faz um meio roll, reduz o motor e inicia um meio loop interno (normal) para baixo, até atingir a parte mais baixa do vôo, quando então deverá acelerar novamente o motor e seguir em vôo reto e nivelado. Os juízes deverão observar os seguintes erros: O modelo não pode mudar a direçào durante o meio roll. As asas devem ficar niveladas durante a entrada, o meio loop e na saida da manobra. A aceleração do motor deverá ser reduzida durante o meio loop e retomada após completara este meio loop. O modelo deverá sair na direção oposta à direção do inicio da manobra. STALL TURN De um vôo nivelado a uma altura constante, o modelo, ao distanciar-se da linha de centro do vôo o suficiente para facilitar a visualização da manobra, inicia com 1/4 de loop uma subida vertical. Quando estiver à altura máxima, escolhida para o vôo, reduz o motor e faz um pivô no plano vertical em torno do eixo de guinada voltando num vôo vertical descendente. Os juízes deverão observar os seguintes erros: O modelo faz a subida e descida à frente da linha de centro do vôo prejudicando a visualização da manobra. A subida e descida não são feitas exatamente na vertical. O motor não é pelo menos um pouco reduzido quando chegar ao topo da manobras. O modelo não para (stall) no topo da manobra. O raio do pivô é maior que 1/2 envergadura (o modelo estará fazendo uma curva). As asas não se mantém no plano da manobra. O modelo oscila após o pivô. DUPLO IMMELMANN De um vôo reto e nivelado, o modelo passa pela linha de centro de vôo afastando-se um pouco da mesma e pouco depois executa um meio loop interno (normal) e quando chegar imediatamente no topo executa meio roll. Voa um pequeno espaço nivelado e depois de passar pela linha de centro do vôo, afasta-se o mesmo espaço e executa meio loop externo (invertido). Quando atingir a parte mais baixa do loop imediatamente executa outro meio roll para retornar ao vôo normal na mesma direção do inicio da manobra. Os juízes deverão observar o seguinte: A centralização da manobra ou seja os meios loops deverão ser um de um lado da linha de centro e outro do outro lado desta linha. As asas deverão permanecer bem niveladas durante os meios loops. O modelo não deverá sair de um plano vertical, para os lados. Os meios rolls deverão parar com as asas bem niveladas. Estes meios rolls deverão ser logo após o modelo atingir o topo e a parte baixa dos loops. A altura de saída da manobra deverá ser a mesma da entrada. VÔO DE FACA De um vôo reto e nivelado o modelo executa 1/4 de roll (que pode ser para a direita ou para a esquerda), antes de chegar a linha de centro do vôo, e permanece voando nesta atitude durante alguns segundos até passar pela linha de centro continuando pelo mesmo espaço que voara antes da linha de centro. Em seguida, faz outro 1/4 de roll no sentido contrário ao anterior para retornar ao vôo reto nivelado. Os juízes deverão observar o seguinte: O 1/4 de roll deverá ser feito antes da linha de centro e o segundo 1/4 de roll deverá ser após a linha de centro, centralizando a manobra. O segundo 1/4 de roll deverá ser no sentido contrário ao primeiro 1/4 de roll. O modelo deverá durante a manobra estar com as asas exatamente na vertical, e se estiver com um pouco de ângulo o piloto deverá ser penalizado com redução de pontos. O modelo deverá seguir numa trajetória bem reta e paralela a pista, sem tender para nenhum dos lados e não afundar ou subir. CIRCUITO DESCENDENTE DE 360º De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um círculo descendente de 360º tangenciando a linha externa da pista, na direção oposta aos juízes, com potência reduzida constante. O modelo reassume o vôo reto e nivelado em uma altitude mais baixa, na mesma direção do inicio da manobra. Os juízes deverão observar o seguinte: Se o angulo de curva é constante. Se a razão de descida é constante. Se há perda evidente de altitude e se o modelo sai na mesma direção da entrada. TOQUE E ARREMETIDA O modelo começa executando a entrada na perna base, girando a perna final, pousa normalmente e rola no solo por uma distância mínima de três metros em frente a linha central de vôo. Flaps serão usados se aplicável. Os juízes deverão observar os seguintes erros: O modelo não começa a manobra com a correta aproximação para o pouso. O modelo meramente toca mas não rola pelo solo (as rodas devem manter continuamente o contato com o solo pela distância mínima de três metros). A rolagem no solo não é feita bem centralizada. Na arremetida o modelo não se afasta subindo suavemente. POUSO 1 - A manobra inicia quando o modelo atinge a reta final de aproximação. A partir deste momento o modelo deverá executar uma descida constante e alinhada com o eixo da pista até tocar o solo. 2 - O modelo deverá tocar a pista dentro de seus limites. 3 - A aproximação como qualquer outra manobra deverá ser feita sempre pelo lado oposto a posição dos juízes. 4 - O piloto deverá anunciar com a frase "Início de Manobra" assim que estiver entrando na reta final. Os juízes deverão julgar: Se a manobra foi anunciada no momento certo. Se o modelo não executa a reta final alinhado com a pista, não mantém uma razão de descida constante, não toca suavemente o solo e se o modelo não corre na pista em trajetória retilínea. A manobra é julgada até a parada final do modelo. OBS.: As manobras deverão ser executadas uma a cada passagem defronte aos juízes (uma num sentido do vôo e outra no sentido contrário). O vôo deverá ter uma altura máxima de visão a 60º ou seja os juízes penalizarão os modelos que estiverem voando acima desta linha de visão. O piloto deverá fazer o seu vôo sempre procurando manter as mesmas alturas (a parte baixa do vôo e a parte alta do vôo), e centrando bem as manobras.