prêmio vitor mateus teixeira vencedores 2011

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PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
VENCEDORES 2011
P ORTO A LEGRE
2011
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Palácio Farroupilha - Praça Marechal Deodoro, 101
Porto Alegre, RS – CEP 90010-300 - Brasil
Fone: (51) 3210 2000
http://www.al.rs.gov.br
Dados Internacionais de catalogação na fonte (CIP – Brasil)
R585p
Rio Grande do Sul. Assembleia Legislativa
PrêmioVitor Mateus Teixeira : vencedores 2011 /
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul ;
organização Divisão de Biblioteca. --. Porto Alegre:
CORAG, 2011. --. 74 p. : il.
Contém dados biográficos.
1. Prêmio artístico. I. Título. II. Teixeira, Vitor
Mateus.
CDU 869.0(816.5)
CDU: edição média em língua portuguesa
Biblioteca Borges de Medeiros/ ALRS
Sônia D. Santos Brambilla CRB-10/1679
Projeto: Divisão de Prêmios - DRPAC/ALRS
Realização: Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais - DRPAC / ALRS
Capa: Vanessa Thalheimer
Revisão: Divisão de Prêmios / DRPAC
Organização: Divisão de Biblioteca / DRPAC
As fotografias e os textos sobre os premiados foram cedidos pelos
biografados.
Impressão: Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas - CORAG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
MESA 2011
PRESIDENTE:
Dep. Adão Villaverde - PT
1º VICE-PRESIDENTE:
Dep. José Sperotto - PTB
2º VICE-PRESIDENTE:
Dep. Frederico Antunes - PP
1º SECRETÁRIO:
Dep. Alexandre Postal - PMDB
2º SECRETÁRIO:
Dep. Alceu Barbosa - PDT
3a SECRETÁRIA:
Dep. Zilá Breitenbach - PSDB
4º SECRETÁRIO:
Dep. Catarina Paladini - PSB
1º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Valdeci Oliveira
2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Luciano Azevedo
3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Raul Carrion
4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Paulo Borges
Superintendência Geral
Superintendente: Ricardo Arend Haesbaert
Superintendência de Comunicação Social e Relações Institucionais
Superintendente: André Luiz Simas Pereira
Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais (DRPAC)
Diretor: Luiz Carlos Barbosa da Silva
Divisão de Prêmios / DRPAC
Coordenador: Flávio Dalbosco de Oliveira
SUMÁRIO
Apresentação
7
Vida e Obra de Teixeirinha
9
Cronologia
14
Imagens de Teixeirinha
17
Vencedores do Prêmio Vitor Mateus Teixeira
23
Documentos do Prêmio Vitor Mateus Teixeira
67
Resolução nº 2.708 de 19 de agosto de 1997
69
Resolução de Mesa nº 1.073 de 19 de outubro de 2011
71
Comissão Julgadora
73
APRESENTAÇÃO
O Prêmio Vitor Mateus Teixeira, Teixeirinha, chega à sexta
edição como uma iniciativa consolidada que demonstra a relação
do Parlamento gaúcho também com a área da cultura,
especialmente com o segmento da música. Afinal, a Assembleia
Legislativa é dotada de um teatro, o Dante Barone, e desenvolve
há 18 anos o projeto musical Sarau no Solar. Essas atividades
reforçam a tradição da Assembleia, que vem dos anos 70, de
abrigar a produção artística do Estado.
Mais que um Prêmio, o Vitor Mateus Teixeira configura duas
ações importantes do Legislativo estadual. De um lado, é um
incentivo aos instrumentistas, compositores, cantores,
declamadores, grupos folclóricos e bandas do Rio Grande do Sul.
Desejamos que sigam criando e recriando nossa expressão
musical, tão diversa e tão rica em gêneros e estilos. E de outro,
institucionaliza o reconhecimento popular de Teixeirinha, um artista
pioneiro não só na música mas também no cinema, que atraiu a
audiência do público gaúcho e brasileiro no tempo em que só o
rádio era um veículo de comunicação verdadeiramente dinâmico.
Ao prestar homenagem a Teixeirinha e distinguir esses
artistas, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul reitera
que o fazer político requer sensibilidade e uma visão
pluridimensional do ser humano que, afinal de contas, deve ser o
centro das motivações e das consequências de nossa atividade.
Deputado Adão Villaverde
Presidente da Assembleia Legislativa
do Estado do Rio Grande do Sul
7
VIDA E OBRA DE
TEIXEIRINHA
TRIBUTO A TEIXEIRINHA
Havia um tempo sem Internet, quando a TV recém prosperava
no Brasil e a comunicação tinha na distância seu maior obstáculo. Foi
nesta época, pelas ondas do rádio, na cidade de Passo Fundo, que a
voz de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, alcançou o país. O cantor,
músico e compositor e mais tarde ator e cineasta, embora nascido em
Rolante, em 3 de março de 1927, adotou Passo Fundo, antiga paragem
de tropeiros paulistas no planalto médio do Rio Grande do Sul, como se
fosse o seu rincão natal, celebrando o município como símbolo do Rio
Grande do Sul e do povo gaúcho.
“Me perguntaram se eu sou gaúcho/ E tá na cara repare o meu
jeito/ Sou gaúcho do Rio Grande lá de Passo Fundo / Trato todo mundo
com o maior respeito/ Mas se alguém me pisar no pala/ O meu revólver
fala/ E o bochincho tá feito/...” Ao entoar versos simples como na letra
da música “Gaúcho de Passo Fundo”, com acentuado ufanismo e
ultrapassando os limites da música regional propriamente gaúcha,
Teixeirinha transformou-se em um fenômeno da comunicação de
massas, extrapolando inclusive as fronteiras nacionais, com
apresentações em países da América do Sul, nos Estados Unidos e no
Canadá, além de discos lançados em países de língua portuguesa.
O professor e historiador passo-fundense Ney Eduardo Possapp
d’Avila, estudioso da história do município com vários livros publicados,
lembra-se da chegada de Teixeirinha na cidade, em meados dos anos
50. “Ele andava por aí com o violão e tinha um tiro ao alvo onde hoje se
localiza o shopping Bella Citta. Alugávamos as espingardas dele para
as quermesses que a gente fazia para arrecadar dinheiro para o grêmio
estudantil”, detalha.
Teixeirinha em Paris
Segundo o historiador Ney d’Avila, diziam que Teixeirinha era de
Soledade porque sua principal música na época era “Xote de Soledade”.
Na verdade, o artista já havia passado por Santa Maria e Rio Pardo, onde
teve um programa de rádio. “Ele tinha sido operador de máquinas do DAER,
mas quando chegou aqui já vivia da música e do tiro ao alvo”. Recorda
ainda que um programa de Teixeirinha teria sido recusado na Rádio
Carazinho, mas na Rádio Passo Fundo conseguiu um espaço.
11
Em Passo Fundo, segundo o advogado e escritor Israel Lopes,
no livro Teixeirinha, O Gaúcho do Rio Grande (2007): “Teixeirinha cantava
em teatros, circos e parques de diversões que apareciam na cidade,
ganhando cachê. Apresentava diariamente o programa “Entardecer no
Rio Grande”, das 17h30 às 18 horas, na Rádio Municipal”.
Mas Teixeirinha venceu barreiras e conquistou uma projeção
surpreendente, conforme mencionou o professor D’Ávila: “Em 1959,
quando fui em um congresso de estudantes no Rio de Janeiro, ao dizer
que era de Passo Fundo, o pessoal logo associou: Ah! Terra do
Teixeirinha”. Anos mais tarde, na sua temporada de 17 anos na Europa,
o historiador admirou-se em uma feira de discos usados nos arredores
de Paris. “Encontrei uns dois ou três discos do Teixeirinha, perguntei
quem comprava e o sujeito respondeu que os imigrantes portugueses
viviam pedindo os discos deste tal de Teixeirinha”, relata. Mais
recentemente, lendo a biografia do líder dos seringueiros Chico Mendes,
outra surpresa. “Há um trecho sobre o trabalho na floresta, onde diz
que levava um radinho toca-fita e escutava as músicas de Teixeirinha”,
indica d’Avila.
A Porta da Chanteclair
“Coração de Luto”, inicialmente gravada em 1960 em disco de
78 rotações, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Há quase 50 anos
deste sucesso, o repertório do autor de “Saudades de Passo Fundo”,
“Tropeiro Velho”, “Tordilho Negro” e “Querência Amada”, para citar algumas músicas de seu acervo de 1.200 composições – está sedimentado
no imaginário popular, particularmente no Interior do Estado.
Mas esse êxito teve na origem o apelo de um tal de Dionísio.
Segundo Israel Lopes, no livro citado, “eram cartas e mais cartas que
Teixeirinha recebia em seu programa de rádio, todas pedindo que fosse
gravar. Conta o Pe. Antônio da Gruta que foi o vendedor paulista Dionísio
de Souza, que mais tarde batizou a filha de Teixeirinha, Elizabeth, quem
conversou com o pessoal da Chantecler, encaminhando-o para gravar”. Conforme Elizabeth Teixeira, advogada e diretora da Fundação
Vitor Mateus Teixeira, “o próprio Teixeirinha, em entrevista à RBS TV
em 1985, contou que conheceu, em 1959, Dionísio, um paulista mascate, vendedor de imagens de santos, de passagem por Passo Fundo,
que o levou até São Paulo, de trem (“Maria-fumaça”)”.
12
A Chantecler, através do Palmeira, na época diretor artístico da
gravadora, foi quem produziu o disco de 78 rpm, contendo de um lado
o Xote Soledade e do outro Briga no Batizado, lançado em 1959.
Ainda neste ano, Teixeirinha, segundo Lopes, “viajou à Capital
paulista e gravou o segundo disco de 78, lançado em novembro de
1959, com a canção Cinzeiro Amigo e a rancheira Tiro de Laço. Deixou
gravado mais dois discos. Um deles, com Milonga da Fronteira e a
valsa Velha Estância, teve lançamento em dezembro de 1959. O outro,
com o xote Gaúcho de Passo Fundo e a toada-milonga Coração de
Luto, foi lançado em junho de 1960, de acordo com Santos Barbalho,
Severiano e Azevedo (1982)”.
Tributo ao Artista
Passo Fundo tornou-se o pólo mais importante da Região Norte
do Estado. Mas a comunidade local não esqueceu o protagonista desta
história que atravessou os anos 60 e 70 e, como se diria em fala
gauchesca, deixou o pago em 4 de dezembro de 1985. Prova disto é
que quatro anos após falecer, sua figura foi imortalizada em uma escultura no canteiro central da Avenida Brasil Oeste, no centro de Passo
Fundo, que leva o nome de Praça Vitor Mateus Teixeira. Na base da
escultura realizada por Paulo Siqueira está gravado no bronze mais
um verso de Teixeirinha alusivo ao município: “Para ver as prendas mais
lindas do mundo/ Chego a Passo Fundo no cantar do galo”.
Vitor Mateus Teixeira expressa singularmente a história de um
artista popular bem-sucedido, com mais de 700 músicas gravadas
em 64 LPs em vinil, 22 discos de 78 rpm (de julho de 1959 a junho de
1964), e compactos duplos – vinis de 15 cm de diâmetro com duas
músicas de cada lado. Foi um dos precursores na produção do cinema
gaúcho. Após a estréia do filme “Coração de Luto”(setembro de 1967),
homônimo de seu primeiro grande sucesso musical, protagonizou doze
filmes de longa metragem, sendo que, desses, produziu dez. “Motorista sem Limites”, realizado em 1969 e produzido por Itacir Rossi, da
Interfilmes, teve grande destaque.
Simultaneamente a essa produção, nunca abandonou o rádio,
veículo no qual atuou por 20 anos e que foi outra porta de entrada de
sua carreira artística. Durante uma trajetória de mais de 27 anos, em
boa parte em parceria com a cantora Mary Teresinha, Teixeirinha colecionou prêmios, troféus, discos de ouro e títulos de cidadão emérito.
13
CRONOLOGIA
1927 – Nasce em 3 de março, na cidade de Rolante/RS, filho de
Ledurina e Saturnino Teixeira.
1949 – Consegue o primeiro emprego fixo, como operador de máquinas do DAER. Conhece Ezi Pereira, com quem teve dois filhos: Líria e
Vitor Mateus Teixeira Filho. Apresenta-se na Rádio Progresso, em Novo
Hamburgo.
1950 a 1956 – Passa a atuar regularmente em programas da Rádio
Taquara, Rádio Independente de Lageado, Rádio Rio Pardo, Rádio Alto
Taquari e Rádio Santa Cruz.
1957 a 1960 – Assume seu primeiro programa próprio de rádio, o
Entardecer do Rio Grande, na Rádio Municipal de Passo Fundo. Casase com Zoraide Ferreira Lima, com quem teve quatro filhas. Passa a
apresentar-se em importantes programas de rádio da Capital, como o
Festança na Querência, apresentado por Paixão Côrtes e Dimas Costa, na Rádio Gaúcha. Entre 1959 e 1960, grava quatro discos de 78
rpm.
1961 – A música Coração de Luto, gravada originalmente em disco de
78 rotações, em 1960, considerada um fenômeno de vendagens de
discos, é incluída no primeiro LP O Gaúcho Coração do Rio Grande.
Grava os LPs Um
Gaúcho Canta para o Brasil e Assim é nos Pampas. Conhece Mary
Terezinha, que compôs dupla com ele por 22 anos e com quem teve
um casal de filhos.
1962 a 1965 - Grava diversos LPs, entre eles Bate, Bate, Coração. Em
1965, recebe a “Taça de Prata da Parada de Sucessos”, pela marca de
dois milhões de cópias vendidas de Coração de Luto.
1966 – Escreve e encena o filme Coração de Luto, um retumbante
sucesso de bilheteria.
1967 a 1971 - Grava diversos LPs, como Teixeirinha, o Rei.
14
1972 – Cria a Teixeirinha Produções Cinematográficas, tornando-se produtor, ator e roteirista de seus filmes. Grava dois LPs.
1973 a 1982 – Grava mais de quinze LPs no período e realiza diversos
filmes, entre os quais Carmen, a Cigana e Tropeiro Velho.
1983 – Grava o LP Chegando de Longe. Termina a união com Mary
Terezinha. Lança o LP Quem é Você Agora, tendo como tema principal
sua separação. Sofre enfarte em janeiro desse ano.
1984 a 1985 – Grava dois LPs: Guerra de Desafios e Amor aos Passarinhos.
1985 – Sua saúde sofre novo abalo, vindo a falecer no dia 4 de dezembro. É velado no Estádio Olímpico do “Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense”
e sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia. Seu túmulo é,
até hoje, um dos maiores pontos de visitação do Rio Grande do Sul.
REFERÊNCIAS
LOPES, Israel. Teixeirinha: o Gaúcho Coração do Rio Grande. Porto
Alegre: EST: Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007.
MANN, Henrique. A História da Música do Rio Grande do Sul no
Século XX. Porto Alegre: Tchê, 2002.
SILVA, Luiz Carlos Barbosa da. Passo Fundo Presta Tributo a
Teixeirinha. Porto Alegre, Agência de Notícias da Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Sul, 8 set. 2006. Disponível em:
<http://www.al.rs.gov.br>. Acesso em: 9 nov. 2009.
Teixeira, Elizabeth. Teixeirinha: entrevista concedida ao jornalista
Cunha Júnior. Porto ALegre: RBS TV, 1985.
15
IMAGENS DE
TEIXEIRINHA
(Cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira)
Teixeirinha, cantor e radialista.
19
Teixeirinha recebe o Troféu Chico Viola, em 1961.
Sua figura foi imortalizada em
uma escultura na Praça Vitor
Mateus Teixeira, no centro de
Passo Fundo.
20
O artista
Teixeirinha
Na música
No cinema
21
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2010
Cerimônia de premiação, dia 1° de dezembro de 2010,
no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS.
Foto de Marcelo Bertani / Agência de Notícias - ALRS.
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VENCEDORES DO
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2011
VENCEDORES 2011
Cantor - Pedro Neves
Cantora - Juliana Spanevello
Declamador - Omair Trindade
Declamadora - Andréa Eloi
Trovador - Gonçalves Chaves Calixto (Cabeleira)
Trovadora - Tetê Carvalho
Compositor(a) - Mario Michelon
Instrumentista - Doly Carlos da Costa
Arranjador(a) - Paulo Bratt
Pajador(a) - Adão Bernardes
Produtor(a) Musical - Vinicius Lummertz
Capa de Disco - Canto e Encanto Nativo - volume 15 (designer Petter
Campagna da Gravadora ACIT)
Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a) - Programa Lagoa das
Tradições do radialista Algemiro Trindade Vieira da Rádio Esmeralda de
Vacaria
Grupo de Show - Quartchêto
Grupo de Baile - Eco do Minuano & Bonitinho
Grupo de Dança Gaúcha - União Gaúcha João Simões Lopes Neto
Bandinha Típica Alemã - Happy Brass
Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense - Mauro Harff
Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense - Grupo de Filó
(Felice Personne).
25
1º COLOCADO
CATEGORIA CANTOR
PEDRO NEVES
Pedro Luiz Neves de Paula nasceu no dia 5 de abril de 1957, em
Tapejara, município próximo a Passo Fundo, região do Planalto Médio,
estado do Rio Grande do Sul. Desde pequeno, demonstrou interesse
por música, ao cantar e tocar violão, sendo autodidata. Quando pequeno
escutava, entre outros artistas nacionais da época, Teixeirinha, um de
seus maiores ídolos, o qual vem a conhecer posteriormente, num
encontro em Passo Fundo.
Na década de 70, começa a fazer suas primeiras composições,
sendo uma de suas marcas registradas a exaltação nativista aos
costumes gauchescos e à tradição rio-grandense. Fez parte da
invernada de danças do CTG Lalau Miranda, como cantor e violonista.
Em 1978, começa profissionalmente sua carreira como vocalista
de apoio do grupo “Os Fronteiriços”, que mesclava músicas gaúchas
com o folclore argentino. Viajando para a Argentina, fez sua primeira
participação em estúdio, gravando vocais no disco do grupo.
Com Algacir Costa, proprietário do grupo, Pedro estudou música
(partitura musical) e aprendeu saxofone, tocando, posteriormente, mais
de 15 carnavais em clubes e associações, no Rio Grande do Sul e
Santa Catarina, nas décadas de 80 e 90. Após, grava mais um disco
com o grupo “Os Tropeiros de Passo Fundo”, sendo o cantor de frente,
juntamente com outros músicos da região, entre eles Davi Marcon, seu
pai. Em 1985, lança seu primeiro disco solo independente, “Minuano
Vento Bravo”, que o firmou como intérprete e violonista gaúcho, tendo
como marca definitiva a exaltação nativista e galponeira, na sua mais
forte essência.
Morando a partir de 1986 em Esteio, Pedro apresenta-se em
shows, eventos, tertúlias, festas e toca na noite de Porto Alegre em
vários bares, incluindo o famoso bar de música nativista, “Pulperia”,
tornando seu trabalho reconhecido por outros nomes da capital gaúcha.
Pedro ainda foi cantor do maior grupo de projeção folclórica do
Rio Grande do Sul, “Os Muuripás”, com o qual gravou um disco,
27
incluindo mais uma música sua de forte divulgação nas rádios da capital,
“Querência Azul”.
Em 1987, no VII Festival de Música crioula de Santiago, recebe
o 2° lugar , com “Avançando” (Pedro Neves música/ Nenito Sarturi letra,
com Grupo Itapevi e participação especial de Luiz Cardoso e Nelci
Vargas). Após, torna-se cantor do grupo que até hoje, na linha galponeira
gaúcha, é considerado o maior representante, Os Mirins. Com Oscar
Soares, Albino Manique, Francisco Castilhos e Carlos Adenir, nos anos
de 1988 e 1989, grava pela Chantecler dois discos, incluindo a música
“Fandango dos Mirins”, de sua autoria, que rodaria muito nas rádios de
Porto Alegre e de todo o estado.
Ainda foi cantor e guitarrista do grupo “Som Campeiro”, junto
com outros músicos como Beto Caetano, com quem gravou um disco
que incluiu mais sucessos seus como, “Namoro com Bolo Frito” e “Bugio
do Fole Solto”. Em 1990, no 1° Chamamento do Pampa, em Passo
Fundo, ganha a música mais popular do festival, com “Duas Raças”
(com João Vicente no acordeon, Geraldo Trindade, Miguel Castilhos e
Clari Costa. No mesmo ano, na VI Pena da Canção Crioula de Lajeado,
2° lugar com a música “Ai que Saudade João”, com V aine Darde.
Na mesma época, pelo selo Nova Trilha de Porto Alegre lança
seu segundo disco, “Orgulho de Campeiro”, que trazia o seu 1° sucesso,
“João Saudade”, música sua e letra de Vaine Darde, que marcaria sua
carreira e rodaria quase que diariamente, em muitas rádios de cunho
tradicionalista do RS e SC, sendo até hoje, em seus shows, muito
pedida pelo público fã de seu trabalho.
Em 1993, o grupo galponeiro “Renascença”, de Passo Fundo,
grava a música que viria a marcar o seu nome como grande compositor,
“De Chão Batido”. Esta vanera foi a música mais rodada nas rádios do
RS neste período, recebendo este troféu no auditório Araújo Vianna em
Porto Alegre.
Ainda neste ano, no 4 ° Chamamento do Pampa, recebeu a
premiação de música mais popular com “Eu vim aqui pra Dançar” e
outra composição sua integrou o disco do festival, “Guitarreando
Fantasias”, interpretada por Léo Almeida. Voltando a morar em Passo
Fundo a partir de 1995, Pedro, então cantor do grupo, “Chiquito e
Bordoneio”, que na época ainda tocava música galponeira, grava o disco
“Fungando Poeira”, firmando mais músicas de sua autoria, como
“Expresso da Rancheira”, “De Cantos”, entre outros sucessos.
28
Foto: divulgação do artista
No mesmo ano grava seu 3° trabalho solo, “Sonhando na
Vanera”, pelo selo USA Discos, música que, em sua voz e
posteriormente gravada pelo grupo “Os Monarcas”, viria a ser mais um
sucesso das rádios e fandangos em CTGs, marcando sua carreira
como compositor e cantor galponeiro.
Pedro gravou ainda mais 5 trabalhos solos. Em 1998,
“Rebentando a Peiteira”, pela gravadora Atração, de São Paulo; em 2001,
“Marco da Tradição”, pela gravadora Kives; em 2003, “Por que sou
Campeiro”, pela gravadora Acit; em 2008, “Campeiro para Sempre”,
pela gravadora Vertical; e seu mais recente trabalho é “a Voz do Pago”,
produção independente.
Entre os festivais que participou, recebeu premiações no 1°
Ronco dos Roncos (10° Ronco do Bugio), 1° Carreta Canção da Música
Nativista de Passo Fundo, 1° Chamamento do Pampa, 4° Chamamento
do Pampa, 13º Ronco do Bugio, 14º Escaramuça da Canção Gaudéria,
2° Cante uma Canção em V acaria, IV Serra, Campo e Cantiga,
Veranópolis, VI Pena da Canção Crioula, Lajeado, entre outros festivais.
29
Possui parcerias com compositores de renome do cenário
gaúcho, como João Alberto Pretto, Vaine Darde, Martin Agnoleto, João
Pantaleão G. Leite, Dionisio Costa, Tchê Zico, entre outros. Tem mais
de 200 músicas gravadas em 30 anos de carreira dedicados ao
gauchismo na sua mais pura forma de expressão, nativista e galponeira.
Além destas, ainda existem gravações de composições suas por grupos
e artistas do RS, SC, PR, SP, entre os quais: Grupo Candeeiro, Clóvis
Mendes, Dante Ramon Ledesma, Gaúcho da Fronteira, Grupo Chiquito
e Bordoneio, Grupo Os Mirins, Grupo Os Monarcas, Grupo Os Muuripás,
Grupo Os Serranos, que gravou o seu Sucesso” De Chão Batido” no
CD Sucessos Gaúchos, Grupo Os Veteranos, Grupo Renascença,
Grupo Som Campeiro, Paulo Costa, Rodrigo Cavalheiro, Rui Biriva, entre
outros artistas e conjuntos de todo o Brasil.
Atualmente, Pedro mora em Passo Fundo, sua terra natal, e
dedica-se a compor, preparando sempre músicas de cunho social,
galponeiro e nativista. Faz parcerias com conjuntos do RS, SC e PR e
além disso, é músico eclético. Toca cavaquinho, viola caipira, saxofone
e possui um grande acervo de discos raros, que variam desde jazz,
samba, ao sertanejo caipira e música nativista. Ministra aulas de violão
popular para iniciantes e intermediários e em estúdio é seguidamente
convocado para fazer arranjos para grupos e cantores.
É pai de três filhos, também músicos, Paula, Jessé e Álvaro,
sendo este campeão do rodeio internacional da Vacaria como melhor
cantor no ano de 2010 e, em 2012, lançará seu 1° CD solo, que terá
uma participação do pai no repertório.
30
1ª COLOCADA
CATEGORIA CANTORA
JULIANA SPANEVELLO
Em março deste ano (2011), iniciou a turnê de lançamento do
disco de Juliana Spanevello, Pampa e Flor, que passou por Caxias do
Sul, Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas, dentre outras cidades, e ainda
pretende percorrer mais localidades do Sul do Brasil. Juliana Spanevello,
natural da cidade de Faxinal do Soturno, localizada no interior do estado, recentemente recebeu indicação como Melhor Cantora de Música
Regional no 22º Prêmio da Música Brasileira, e duas indicações ao 20º
Prêmio Açorianos de Música, como Cantora e Disco na categoria Regional, com esse novo projeto.
“Pampa e Flor” vai além da gravação de um disco. É um projeto
maior que tem como objetivo levar a música folclórica e campeira do
Rio Grande do Sul para todo o país, valorizando a participação da mulher neste cenário. Com frequência, os shows de Juliana são transmitidos ao vivo pela internet por uma radioweb ligada à cultura gaúcha www.radiosul.net - onde Juliana apresenta todas as quartas-feiras um
programa que leva o nome do seu disco e que divulga a música gaúcha.
Juliana Spanevello esteve afastada dos palcos e agora retoma
sua carreira de cantora em grande estilo em um disco com forte acentuação folclórica e campeira. No repertório figuram compositores respeitados da música gaúcha, como Jayme Caetano Braun, Gujo Teixeira,
Luiz Marenco, Joca Martins, Rodrigo Bauer entre outros. O álbum
“Pampa e Flor” apresenta temas raramente cantados na voz feminina.
Gravado no Estúdio Luvi em Pelotas, com produção executiva de Joca
Martins e produção musical de João Marcos “Negrinho” Martins, o novo
trabalho da cantora traz também participações especiais de nomes
importantes do cenário musical gaúcho, a exemplo de Joca Martins e
Luiz Marenco, que dividem, cada um, uma canção com Juliana. “Pampa
e Flor” tem suas peculiaridades, uma delas é a utilização das imagens
feitas na Expointer 2010 pelo fotógrafo José Guilherme Martini, reco-
31
Foto: divulgação da artista
nhecido internacionalmente pelo trabalho desenvolvido junto aos criadores de cavalo crioulo e importantes publicações do ramo; a outra, é a
utilização do trecho de uma gravação do arquivo familiar numa das
faixas do CD, onde Mano Spanevello, irmão da cantora, falecido em
2004, canta em trio com Juliana e Luiz Marenco. “Pampa e Flor” é um
lançamento da Gravadora ACIT e já está disponível para venda no site
da gravadora e nas lojas.
Juliana canta desde os 11 anos de idade e tem uma passagem
marcante em quase todos os festivais de música nativista no Estado
do Rio Grande do Sul. Possui mais de 250 músicas registradas em
sua voz nos discos dos festivais e foi inúmeras vezes premiada nestes
eventos, com destaque para a premiação por 2 anos consecutivos na
Califórnia da Canção de Uruguaiana como Melhor Intérprete. Gravou
seu primeiro disco aos 13 anos, um trabalho que incluía o sucesso
“Estrela Guria”. O segundo CD, lançado pela gravadora ACIT, teve como
destaque a canção “Nos Vagões daquele Trem”.
32
1º COLOCADO
CATEGORIA DECLAMADOR
OMAIR TRINDADE
Tradicionalista, historiador, ator, compositor, homem de rádio,
televisão e cinema, com vasta folha prestada em prol da cultura do Rio
Grande do Sul, foi coordenador e conselheiro do MTG e conselheiro do
IGTF.
Foi palestrante dos 500 anos do Brasil em Salvador, no Centro
Gaúcho da Bahia, e no evento alusivo aos 50 anos do CTG Rincão da
Lealdade de Caxias do Sul. Recebeu da Câmara de Vereadores de
Caxias do Sul a comenda Honeyde Bertussi.
É Cavaleiro da Paz, percorrendo a cavalo Uruguai, Paraguai,
Argentina, Chile, Bolívia e grande parte do Brasil. Juntamente com Elma
Santana, é mentor do piquete de mulheres Anita Garibaldi, que derrubou marcos históricos no Brasil e na Itália. Integrou a comissão de recepção do Papa João Paulo II, quando este veio pela primeira vez ao
Brasil, no Rio Grande do Sul.
Mentor do Monumento ao Cavalo, um estudo de resgate de gratidão a este animal ao qual tanto se deve, que hoje existe em Caxias do
Sul, no distrito de Vila Oliva. Jurado da Califórnia da Canção Nativa em
Uruguaiana, jurado do Festival Poético e Musical da Brigada Militar em
Porto Alegre, jurado do Festival Ronco do Bugio em São Francisco de
Paula, jurado da Sesmaria da Poesia Gaúcha em Osório, jurado e apresentador do Serra Campo e Cantiga em Veranópolis, jurado da 7ª edição do Festival Cante uma Canção em Vacaria e também jurado do
Festival dos 20 anos da Guianuba da Canção, em Sapucaia do Sul.
Foi apresentador por vários anos do Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, inclusive do comemorativo aos 50 anos do CTG Porteira do Rio Grande, e apresentador do Rodeio Crioulo Nacional e Internacional do Campo dos Bugres, em Caxias do Sul, por diversas vezes.
Participou vários anos do intercâmbio cultural de Lãs Criojas, no Uruguai. Também participou do Festival de Cosquim na Argentina. Apresentou-se no Festival Jesus Maria, Província de Córdoba, na Argentina,
ganhando a Comenda Jesus Maria.
33
Foto: divulgação do artista
Foi apresentador de Encontros de Acordeonistas e Gaiteiros do
Sul do Brasil, nos Municípios de Canela, Caxias do Sul, Erechim, Lagoa Vermelha e São Marcos, onde cinco Estados do Brasil se fizeram
presentes. Foi apresentador e Produtor do programa Chasque da RBS
TV. Hoje, é apresentador da UCS TV e TV FUTURA no Programa TERRA em Caxias do Sul, além de apresentador e produtor do programa
Raízes na Rede Mais Nova FM 98.5 (maior rede de Rádio FM do Sul do
Brasil).
34
1ª COLOCADA
CATEGORIA DECLAMADORA
ANDRÉA ELOI
Foto: divulgação da artista
Andréa Eloi nasceu em 10 de outubro de 1973, na cidade de
Lajeado, Rio Grande do Sul. É instrutora de poesia gaúcha, com oficina
em várias cidades da região. Foi ganhadora de vários rodeios regionais, estaduais e internacionais, como Rodeio Internacional de Imbé,
Tramandaí, Capão da Canoa, Passo Fundo, Osório, campeã dos campeões de Osório, campeã do Rodeio Internacional de Vacaria em 2004,
campeã do ENART em 2002.
Foi participante de festivais de poesia gaúcha no estado, como
Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osóro, Pealo de Alegrete, campeã do
Festival de Poesia Gaúcha Tropeado do Canto e Verso Sulino, de Caxias
do Sul, entre outros.
Avaliadora de vários rodeios regionais e internacionais, foi avaliadora do ENART em 2007, entre outros, por todo estado. Foi também
diretora do Departamento Cultural da 24ª região tradicionalista, nos
anos de 2002, 2003, 2005 e 2011.
É conhecedora da arte
declamatória há
mais de 20 anos
e presente em
praticamente todos os eventos
de poesia do estado, como avaliadora ou concorrente.
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1º COLOCADO
CATEGORIA TROVADOR
GONÇALVES CHAVES CALIXTO
(CABELEIRA)
Gonçalves Chaves Calixto, popularmente chamado pelo apelido
de Cabeleira, nascido em Santiago, em 10 de agosto de 1940, estudou
até o quarto ano Primário e lá passou parte da sua infância, quando
com 12 anos veio morar em Caxias do Sul, onde casou-se com Rosa
Maria Calixto Menegat e tiveram 6 filhos e quatro netas.
Trabalhou como engraxate, vendedor de revista, em empresa de
vinho entre outras tantas. Com 15 anos, já participava do Programa
Tradicionalista Venha pra Cancha Amigo, na Rádio Caxias.
Há mais ou menos 30 anos foi fundador do CTG Saudade dos
Pampas, na cidade de São Luiz, capital do Estado do Maranhão.
Foi fundador da Associação dos Trovadores de Caxias do Sul,
Peão Fundador da Querência da Poesia Chucra, Peão de Honra do
CTG Rodeio Minuano, um dos peões fundadores do Rodeio Crioulo
Nacional de Caxias do Sul, no departamento de Arte e Cultura.
Entre tantas homenagens recebidas, pode-se citar: “Medalha
Honeyde Bertussi”, na Câmara Municipal de Caxias do Sul, Troféu Espora de Prata, melhor Poeta Declamador no ano de 1975, foi condecorado pelo MTG, com o título de Melhor Apresentador Gaúcho de Rádio
dos últimos 50 anos, e Troféu Consiência Negra, pela dedicação e
defesa do povo negro.
Cabeleira é trovador, repentista e poeta. Já lançou os livros: Alma
Xucra (10ª edição) e O Rio Grande e o Gaúcho (2ª edição), além de um
DVD com suas poesias. Há 52 anos atua como radialista. Atualmente
faz programa na Rádio 1010 e na TV Caxias, canal 14.
Possui forte atuação comunitária e sempre trabalhou pela promoção e valorização dos artistas locais e regionais. É um incansável
incentivador das trovas, poesias, e dos costumes tradicionalistas do
homem do campo.
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E como ele mesmo diz em um verso de poesia de sua autoria:
Foto: divulgação do artista
Sou o peazito que um dia
Deixou o rancho em Santiago,
Lá nas fronteiras do pago,
Perto do solo Argentino.
Me criei meio teatino,
Tão longe do meu rincão,
Deixei os campos do pampa
Para viver na cidade
Pra não morrer de saudade
Eu vivo p’ra tradição.
37
1ª COLOCADA
CATEGORIA TROVADORA
TETÊ CARVALHO
Maria Tereza Carvalho, a Tetê Carvalho, conta com cinco CDs
gravados, com músicas de autoria própria ou em parceria. Tem uma
coletânea que reúne seus maiores sucessos, além de um CD exclusivo de trova, onde canta com os maiores trovadores do RS. Compositora, possui letras gravadas por vários artistas do cenário regional, bem
como participações em CDs e DVDs.
Tetê Carvalho já cantou em todos os programas de TV do estado, tais como, Galpão Crioulo, Galpão Nativo, Programa Volmir Martins,
entre outros, além de participar por muitas vezes do Programa Alô Chê,
apresentado por Ivan Taborda, para a TVE do Paraná.
É trovadora oficial do Programa A Hora do Mate, apresentado
por Ernesto Fagundes, na Rádio Rural AM 1.120/RBS.
Também trovadora do Programa Comando Maior da Rádio
Farroupilha, apresentado por Gugu Streit, onde foi eleita “A RAINHA DOS
TROVADORES”, numa competição que durou 23 semanas, sendo
desafiada por trovadores de todo o estado, logrando a vitória em todos
eles, sendo eleita campeã por voto popular.
Tetê Carvalho já ultrapassou as fronteiras do Rio Grande do Sul,
para os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso
do Sul, levando a arte do improviso, cativando o público com sua forma
irreverente de criar versos.
É campeã de inúmeros festivais de trova. Atua como avaliadora
(jurada) em festivais de trova, intérpretes vocais, declamações e causos
de galpão.
É apresentadora oficial do Festival Pua De Ouro, de Caçapava
do Sul.
É radialista, onde produz e apresenta o Programa Charla, Canto e Querência pela Rádio Real AM de Canoas, aos sábados das 6 às
9h.
38
Foto: divulgação da artista
Participa como trovadora oficial do Programa Grande Rodeio
Farroupilha, apresentado por Ernesto Fagundes, na Radio Farroupilha
AM 680/RBS, todos domingos das 20 as 22h.
É a Primeira Mulher Pajadora do Brasil. É acadêmica de Direito,
cursando bacharelado na Faculdade UNIRITTER, em Porto Alegre.
39
1º COLOCADO
CATEGORIA COMPOSITOR
MARIO MICHELON
Caxias do Sul tem aparecido com destaque no cenário artístico
dos grandes festivais de cultura italiana. Isso graças à vitoriosa participação do compositor Mario Michelon, especialmente nas edições da
Festitalia e no Festival Internacional: OSCAR DELLA MUSICA ITALIANA. Natural de Antonio Prado, em 1975 fixou residência em Caxias do
Sul, lecionando Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literatura Brasileira. Professor Pós-graduado, também é licenciado em música. No Circolo
Trentino fez o curso de Língua Italiana. Em 1987, iniciou uma trajetória
em festivais tanto de cunho nativista quanto de cultura italiana, com a
parceria de excelentes músicos e intérpretes:
1. 2ª Primavera da Canção Gaúcha (Caxias do Sul, 1987):
a) O Peão e a Rainha (Mario Michelon e Luís Henrique Hopf).
Premiação:
Melhor Tema Serrano - Troféu: Nó de Pinho de Ouro;
Música Mais Popular - Troféu: Parreiras da Serra.
b) Noite de Inverno, Sonho de Primavera (Mario Michelon e Paulo
Cardoso, com interpretação de Cesar Passarinho) - Troféu: Pinhão
de Bronze.
2. IV Festival Serrano de Cultura Italiana (Serafina Corrêa, 1989):
Innamorati (Letra e música de Mario Michelon).
Conquista: 1º Lugar: Categoria Inédita - Troféu: A Criação.
3. 2ª e 3ª edições da Lagoa da Canção Nativista (Lagoa Vermelha):
a) Lagoense (Mario Michelon, com interpretação de Ben-Hur Toledo)
1992.
Premiação: 1º lugar, Melhor Composição e Música Mais Popular.
b) Galope dos Sonhos (Mario Michelon e Paulo Cardoso) 1993.
Premiação: 1º lugar e Melhor Intérprete: Cesar Passarinho.
4. XV e XVI Vindima da Canção Popular (Flores da Cunha).
a) Vindimeira (Mario Michelon e Marly Zattera) 1991:
Vencedor da Categoria Especial - Troféu: Garrafão de Ouro;
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b) Ritorna, Primavera (Mario Michelon e Luiz Presotto) 1993:
Premiação: Melhor Tema da Cultura Italiana e Melhor Visual de Palco – Troféu: Garrafão de Ouro.
5. Venceu a 8ª, 10ª, 11ª e 12ª edições da Festitalia de Serafina Correa,
sendo distinguido com o troféu: La Nave Degli Immigranti.
6. 2º Canto da Lagoa (Encantado – 1994).
Encantado de Encantos (Mario Michelon e Délcio Tavares):
Premiação: 1º lugar, Melhor Tema (Mario Michelon), Melhor Intérprete (Délcio Tavares). A conquista foi registrada nos anais da Câmara
Municipal de Vereadores de Caxias do Sul com Voto de Louvor.
Foto: Fernando Koch
Colaborou na filmagem de “O Quatrilho” e integrou o elenco da
encenação do espetáculo Migração da Luz (Colégio São Carlos – 1995).
Lançou o CD Sogno e Realtà na Abertura da Festa Nacional da Uva –
1996. Esta obra, eminentemente cultural, lhe valeu uma homenagem
do Presidente de “I Paesi Della Regione Del Veneto”, Itália – 1996. Também lançou a obra Ecos de Mim (em CD) – 1996: uma retrospectiva da
participação em festivais
nativistas com a interpretação
de Cesar Passarinho, Délcio
Tavares e outros. Em 2000,
publicou a obra IL PIACERE DI
CANTARE: uma coletânea de
músicas italianas com as respectivas partituras. O livro foi
reeditado nas Festas da Uva de
2002, 2006 e 2010. Também
lançou o CD AMORE MIO
(2000).
Produtor artístico do CD
Festa Nacional da Uva 2000,
2002, 2006, 2008 e 2010, incluindo a autoria da músicatema MULHER IMIGRANTE,
com Eduardo Zanrosso, arranjos, gravação e interpretação da
Banda Mr. Medley (2002); A
ALEGRIA DE ESTARMOS
JUNTOS, letra e música, com
41
interpretação de Délcio Tavares (2006); UMA VEZ IMIGRANTE, PARA
SEMPRE BRASILEIRO, letra e música, com arranjos do Maestro Gilberto Salvagni, interpretação de Patrícia Vianna e participação especial
do Coral Municipal de Caxias do Sul (2008); NOS TRILHOS DA HISTÓRIA, A ESTAÇÃO DA COLHEITA, com Joel Vianna (2010).
Compôs Nostalgia com Joel Vianna que, interpretado por Rafael
Gubert, conquistou o Troféu Internacional “Oscar Della Musica” (Anzio,
Litoral da Província de Roma, 2001). A distinção foi registrada nos anais
da Câmara Federal por iniciativa do deputado federal Germano Rigotto.
Em 2005, foi distinguido pela Câmara Municipal de Vereadores
de Lagoa Vermelha com o título honorário de Cidadão Lagoense. Em
2006, venceu o concurso da Prefeitura de Cotiporã com a música do
Hino de Cotiporã. Em 2008, foi homenageado pela Prefeitura Municipal
de Caxias do Sul com o Troféu Imigrante. Também foi contemplado
pela Presidência da Comissão Comunitária da Festa do Uva 2008 com
o troféu POETA DA FESTA. Pelo sucesso do CD A ALEGRIA DE ESTARMOS JUNTOS, do qual é autor da música-tema e do jingle, foi homenageado pela Gravadora ACIT com o DISCO DE OURO. Participou
da criação dos temas: NOS TRILHOS DA HISTÓRIA, A ESTAÇÃO DA
COLHEITA (2010) e A SAFRA DA VIDA NA MAGIA DAS CORES (2012).
No dia 8 de junho de 2010, foi distinguido pela Câmara Municipal
de Vereadores de Caxias do Sul com o título honorário de CIDADÃO
CAXIENSE. Conforme palavras do proponente, vereador Mauro Pereira, “o nosso homenageado tem honrado Caxias, não apenas pela sua
vitoriosa participação em festivais, mas, principalmente, pela sua dedicação e por expressar tão bem os sentimentos deste povo”. Falando
em nome do Poder Executivo, o vice-prefeito Alceu Barbosa Velho afirmou que “a principal característica do Mario é a humildade, própria dos
corações nobres. Ele é o maior exemplo cultural de Caxias do Sul”. Na
mesma cerimônia, recebeu do Deputado Cassiá Carpes a Medalha da
52ª Legislatura da Assembleia Legislativa ressaltando: “O trabalho poético-musical de Mario Michelon ressoa por este Rio Grande, enriquecendo o patrimônio cultural da Festa Nacional da Uva e do próprio estado”.
Foi distinguido pela Prefeitura Municipal de Caxias do Sul com o
troféu: MESTRE DA CULTURA POPULAR CAXIENSE.
42
1º COLOCADO
CATEGORIA INSTRUMENTISTA
DOLY CARLOS DA COSTA
Nascido em Caçapava do Sul, é gerente aposentado do Banco
do Brasil, advogado, músico. Também bandoneonista, compositor e
arranjador. Iniciou seus estudos de música em Cachoeira do Sul, com
a professora Dinah Nery Pereira.
Desde 1946, ainda com 16 anos de idade, atuou durante seis
anos com as orquestras dos maestros Pedro Becker, de Cachoeira do
Sul e Bethania Andrade, de Santa Maria. De 1952 a 1956, tocou como
músico contratado na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. De 1956 a
1957, atuou no elenco musical da Rádio Gaúcha como instrumentista,
arranjador e diretor da orquestra típica estável daquela emissora. De
1958 a 1980, dedicando-se à profissão de bancário, procurou desenvolver suas condições técnicas do Bandoneón, cultuando a música
erudita.
Em 1977, ainda bancário, convidado pelo compositor Marco
Aurélio Vasconcellos, voltou aos palcos na 7ª Califórnia da Canção, de
Uruguaiana. Nessa oportunidade, ambos fundaram o Grupo de Música Nativa OS POSTEIROS, do qual participou durante mais de 30
anos, grupo musical premiadíssimo nos Festivais do Rio Grande do
Sul.
Como compositor de música nativista, foi premiado inúmeras
vezes, inclusive como instrumentista e arranjador. Foi também jurado
em, praticamente, todos os festivais nativistas.
No gênero TANGO, atuou e vem atuando em grandes orquestras típicas, de câmara e sinfônicas, como: ORQUESTRA DE CÂMARA DO THEATRO SÃO PEDRO, ORQUESTRA SINFÔNICA DO
PARANÁ, ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA) e
ORQUESTRA DE CÂMARA DA UNISINOS.
Participou do espetáculo de tangos LOS HERMANOS. Foi titular, arranjador e diretor musical dos espetáculos O BRASIL E O ETERNO TANGO e LA MAGIA DEL TANGO.
43
Foto: divulgação do artista
Em 2001, foi agraciado pelo Governo do Estado do Rio Grande
do Sul com a medalha SIMÕES LOPES NETO.
Recentemente, participou como instrumentista, arranjador e diretor de orquestra do filme média metragem TANGO, UMA PAIXÃO.
44
1º COLOCADO
CATEGORIA ARRANJADOR
PAULO BRATT
Paulo Bratt é músico, compositor, arranjador e produtor musical.
Foto: divulgação do artista
Como músico, participa ativamente dos festivais nativistas do
RS, tendo sido premiado diversas vezes como melhor instrumentista.
Atuou também como músico de apoio, fazendo shows com nomes
consagrados da música gaúcha, como Luiz Carlos Borges, Daniel Torres, Chico Saratt, Eraci Rocha, Miguel Marques, entre outros.
Como compositor,
arranjador e produtor musical, trabalha desde o fim
dos anos 80 com publicidade, criando, arranjando e produzindo jingles, trilhas e
vinhetas para o rádio e a TV.
Também já fez trilhas para o
teatro e o cinema.
Paralelamente, fez a
direção musical e produção
em estúdio de inúmeros artistas dos mais variados estilos, incluindo MPB, Gospel,
Pop Rock, Nativista, Pagode,
Clássico, entre outros. Dentre os nomes estão Mário
Barbará, Isa Martins, Enzo &
Rodrigo, Juliana Spanevello e
outros.
Atualmente, reside
em Santa Maria, RS.
45
1º COLOCADO
CATEGORIA PAJADOR
ADÃO BERNARDES
Adão Pedro Bernardes nasceu em São Francisco de Paula/RS,
em 28 de junho de 1959. Atua nas áreas: trova, poesia, canção e pajada.
Como compositor, conta com mais de 100 composições gravadas, nos gêneros gaúcho e sertanejo. Como poeta, é autor do livro
Cantando em Mi Maior de Gavetão (1994) e participante como convidado do livro Ronda do Carijo (1984).
Como intérprete, gravou três CDs: ADÃO BERNARDES E SEUS
CONVIDADOS (2001), ANTOLOGIA DA GUAMPA (2004), e A DOMA
DO POTRO SINUELO (2010). Teve participação como convidado no
CD Pajadores do Brasil da USA Discos (2001) e no CD Feras do Improviso em Trovas e Pajadas, da gravadora Portal X de Porto Alegre.
Como concorrente, entre outros títulos, foi campeão de trovas
do Rodeio do Campo dos Bugres de Caxias do Sul, Cancela do Imigrante de Antônio Prado, Campo Verde de Campo Bom, Sinuelo da
Saudade de Brasília, DF, Mi Maior de Gavetão de Sapucaia do Sul, Desafio de Trovadores de Cacequi, Grito do Verso Xucro de Sapiranga,
Rodeio Internacional de Osório, Rodeio Internacional de Passo Fundo,
Semana Crioula Internacional de Bagé, Campereada Internacional do
Alegrete, Rodeio Internacional do Imbé, Rodeio Crioulo Nacional de Santo
Augusto, Pajada Jaime Caetano Braun de Sapucaia do Sul, Rodeio
Crioulo Nacional de Veranópolis, Encontro de Trovadores de São Luiz
Gonzaga, Cachoeira de Versos de Camaquã, Invernada da Trova de
Júlio de Castilhos, Cavaco da Trova de Gravataí, Rodeio Internacional
de São José, SC, etc.
Como compositor, venceu o 1º Bordoneio do Canto Ibiá de
Montenegro e o 1º Sergapo de São Leopoldo.
Como avaliador, já participou dos maiores festivais de trova
do Rio Grande do Sul, inclusive o Rodeio Internacional da Vacaria e
também de diversos eventos fora do estado.
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Foto: divulgação do artista
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47
1º COLOCADO
CATEGORIA PRODUTOR MUSICAL
VINICIUS LUMMERTZ
Músico, compositor e arranjador, desde cedo Vinicius Lummertz
demonstrou sua vocação artística escrevendo rimas e pequenos versos. Iniciou suas atividades musicais em 1999, tocando bateria e percussão em bandas amadoras e profissionais, tendo atingido execuções de algumas músicas nas rádios locais.
Em 2003, torna-se artista solo e dá início à produção independente do seu primeiro álbum, com 10 faixas, “Sonho Natural”, assumindo os vocais e tocando outros instrumentos. Somente em 2007, iniciaram-se as sessões de captação, o que proporcionou um período para
compor também “A Base Para Uma Nova Fundação” e “Herbalista”,
outros dois álbuns com 10 faixas que, respectivamente, sob a mesma
proposta, unem-se ao primeiro para formarem uma trilogia, intitulada:
“Palavra, Som & Poder – Os 30 Frutos do Espírito”.
Este trabalho recebeu a aprovação do Fundo Municipal de Apoio
à Cultura. A partir de 2005, tem a oportunidade de profissionalizar-se
na área do áudio, trabalhando no Studio1 – Produções Musicais, em
Porto Alegre. Como técnico, engenheiro e captador, participou na produção e gravação de álbuns de diversos artistas e bandas em diferentes gêneros. Somam-se outros trabalhos como: locuções, jingles e
captações multipista ao vivo (padrão DVD), como a do artista Manoel
Tchembo (Revelação Açorianos 2007), ocorrida no Teatro Renascença.
Como agente cultural, Vinicius foi o idealizador do projeto “Reverência Cultural”, que teve sua primeira bem sucedida edição datada
de 6 de dezembro de 2008, em meio às comemorações dos 80 anos
da Usina do Gasômetro. Trata-se de um evento inovador na concepção
de como levar as diferentes expressões artísticas ao público. Atua como
produtor musical e também na ação e organização de projetos sociais,
como o Projeto Oceano, no qual trabalha com crianças da periferia,
proporcionando a oportunidade do acesso à cultura, através da arte
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musical. Com a ação independente “Crianças do Ghetto” gravou, na
faixa “Visão”, um coral composto apenas por crianças, material recordado em áudio e vídeo.
Atualmente, ressalta-se o trabalho como coordenador musical
do Projeto “MCs Para Paz”, do qual participam jovens apenados dos
regimes semi-aberto e fechado, projeto de cidadania criado pelo Governo do Estado do RS, que visa reintegrar e socializar.
Principais Produções Musicais:
Foto: divulgação do artista
- Trilogia “Palavra, Som & Poder” (2011) - Projeto autoral, aprovado
pelo Fumproarte. Participações de artistas renomados da cena local e
apresentação de novos talentos. Incluindo Cedric Im Brooks, saxofonista acompanhante de Bob Marley e pioneiro em gravações na Jamaica.
- Projeto MC’s Para Paz (2010), do Governo do Estado do RS, com
jovens apenados em regimes semi-aberto e fechado.
- Dada Yute e Tiago Sansão/Enoré (2011);
- TJ MC’s, Mano Jorge e DNA MC’s (2009);
- Manoel Tchembo (2007) - Prêmio Açorianos
- Diversos jingles publicitários e de campanhas políticas (entre 2005 e
2008); diversas gravações semi-profissionais e amadoras no Studio1
Poa
- Produções musicais (entre 2005 e 2008).
49
1º COLOCADO
CATEGORIA CAPA DE DISCO
CANTO E ENCANTO NATIVO, VOLUME 15
DESIGNER PETTER CAMPAGNA, GRAVADORA ACIT
CD “O Melhor do Canto e Encanto Nativo”, volume 15
Lançado pela Gravadora ACIT, o CD "O Melhor do Canto e
Encanto Nativo”, volume 15, traz os mais conceituados nomes da
música regional. A coletânea foi lançada em 1990 e completa em 2009
a sua 15ª edição. A iniciativa busca valorizar ainda mais os temas de
raiz. Músicas que fazem parte da história do Rio Grande do Sul e são
referência na cultura gaúcha. O CD apresenta as 17 melhores músicas
nativas, interpretadas por artistas consagrados. Conta ainda com a
participação especial de Ézio de Salles na voz e declamação na música
“Raízes da Querência”.
Designer Petter Campagna, Gravadora ACIT
Petter Campagna Kunrath, nascido em 10 de março de 1976,
residente na cidade de Caxias do Sul/RS, foi o fotógrafo e designer da
capa do CD “O Melhor do Canto e Encanto Nativo”, vol. 15. Graduado
em Artes Plásticas com habilitação em Computação Gráfica e pósgraduado em Marketing pela FGV, Petter é fotógrafo oficial e diretor de
vídeo da Gravadora ACIT.
Há mais de sete anos dedicando-se profissionalmente à
fotografia, tem em seu currículo produções fotográficas para grandes
nomes da música gaúcha, como Tchê Garotos, Tchê Barbaridade, Os
Monarcas, Chiquito e Bordoneio, Grupo Rodeio, Délcio Tavares, Wilson
Paim, Portal Gaúcho, San Marino, Walther Morais, Joca Martins, Rosa
Tattooada, Acústicos e Valvulados, Reação em Cadeia entre outros.
Como diretor de vídeo, atuou nas seguintes produções de DVDs:
Délcio Tavares, Ítalo Gaúcho, Quero-Quero ao Vivo, Grupo Rodeio
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Designer: Petter Campagna
Foto: Daiane Daros
(Portal da História e 25 anos ao vivo), Portal Gaúcho 10 anos ao vivo,
Festa da Uva 2010, Wilson Paim ao vivo na Casa da Cultura, O Melhor
do Canto e Encanto Nativo, vol. 02, Joca Martins 25 anos, entre outros
trabalhos.
É responsável também pela criação das capas de CDs e DVDs
dos lançamentos da gravadora ACIT e Antídoto, assim como peças de
apoio de todos os lançamentos, como banners, cartazes, camisetas,
etc.
51
1º COLOCADO
CATEGORIA VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DO
ARTISTA GAÚCHO
PROGRAMA LAGOA DAS TRADIÇÕES
RADIALISTA ALGEMIRO TRINDADE VIEIRA
RÁDIO ESMERALDA, DE VACARIA
A Rádio Esmeralda vai completar em dezembro 51 anos de atividades, sempre divulgando os eventos relacionados à Grande Vacaria. É uma empresa independente, comprometida com a comunidade
e inovando em programas interativos. Tem um quadro de colaboradores com experiência de mais de 30 anos em comunicação com o maior número de funcionários em atividade. A programação é de 24 horas
com jornalismo, música, esporte e interação com o ouvinte que é, em
diversos momentos, o repórter nas ruas da cidade.
Nas pesquisas de opinião pública coordenadas pela Câmara da
Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços e Câmara de Dirigentes
Lojistas de Vacaria, realizadas pela Universidade de Caxias do Sul/
Campus Vacaria, a Rádio Esmeralda foi escolhida nos últimos três anos
a primeira, ou seja, a mais ouvida, o que comprova o trabalho e a programação desenvolvidos pela Rádio. A emissora tem cobertura em
toda a Região dos Campos de Cima da Serra e liderança absoluta de
audiência na cidade .
Frequência: 93,1; potência:1.000Watts; horário de irradiação: 24
horas; abrangência: Vacaria, Bom Jesus, Antônio Prado, Esmeralda,
Muitos Capões, Sananduva, Monte Alegre dos Campos, Campestre da
Serra, São Marcos, Lagoa Vermelha, Ipê, Caxias do Sul e grande parte
do Sul de Santa Catarina.
O programa Lagoa das Tradições é comandado pelo radialista
Algemiro Trindade Vieira, ou simplesmente Lagoa das Tradições
Vacarianas , nascido em Lagoa Vermelha, distrito de Pisamiglio, no dia
31 de maio de 1931. É filho de Fidelcino Firmino Vieira e Juvelina
52
Foto: divulgação do artista
Rodrigues Pereira e tem 10 irmãos. Sempre brincalhão, costuma dizer
que seu pai não tinha televisão em casa. Quando guri, era chamado
pelos familiares de “Chimosqui” que, segundo ele, é apelido de origem
Judaica. Aos 19 anos, casou-se com Terezinha Fernandes Vieira e
juntos tem sete filhos: Ermílio, Jussara, Sandra, Cleonice, Márcia, Francisco e Claudia. Tem 20 netos e um bisneto.
Lagoa foi criado na colônia trabalhando junto com os pais e, aos
17 anos, foi para a cidade, trabalhando de lavador de carros. Posteriormente, aprendeu a profissão de mecânico. A convite de um amigo, veio
para Vacaria aos 22 anos, indo trabalhar na Mecânica Dante Mondadori
por sete anos. Logo abriu uma oficina mecânica, sendo um dos pioneiros em garagem de revenda de carros em Vacaria.
Também tornou-se músico, sendo que por cerca de 20 anos
animou festas pela região. Ele fala brincando que, na época, o seu grupo musical era um dos conjuntos que mais tinha cartaz (sucesso na
linguagem da época), pois ele mandou fazer mais de dois mil cartazes
para distribuição.
Mas a sua grande paixão profissional iniciou no
ano de 1967, quando, a convite, iniciou sua carreira de comunicador
(animador) de rádio, sempre divulgando as tradições do Rio Grande.
Lagoa está há mais de 43 anos no ar, sendo que na Rádio Esmeralda
tem programas diários há 15 anos.
53
1º COLOCADO
CATEGORIA GRUPO DE SHOW
QUARTCHÊTO
Formado em 2001, o Quartchêto vem se destacando pela inovação na música instrumental brasileira. Nas raízes da música do sul
do Brasil, Uruguai e Argentina, o Quartchêto busca a inspiração para
criar uma música nova, universal e empolgante.
Uma formação inédita com trombone, acordeon, violão e percussão, viaja com refinamento e bom humor por xotes, vanerões,
chamamés, chacareras, milongas, rancheiras e bugios. São estas composições próprias do grupo, em shows vibrantes, que tem conquistado
o Brasil.
Seu primeiro CD (Quartchêto) foi premiado com quatro troféus
no Prêmio Açorianos do ano de 2006, levantando também a premiação
máxima, disco do ano.
No segundo álbum (Bah), o grupo repetiu o feito, desta vez foram três Açorianos e o disco do ano na edição de 2010. O grupo realizou turnê nacional com o projeto Circular Brasil patrocinado pela
Petrobrás. Também foi escolhido pelo programa Rumos da Música Itaú
em sua edição 2008.
Realizou turnê nacional pelo Natura Musical e também
excursionou com o projeto Instrumental RS, que apresentou-se em oito
capitais brasileiras com o último espetáculo gravado ao vivo em Porto
Alegre.
Em abril de 2012, o Quartchêto fará sua primeira excursão à
Europa, com vários shows na Alemanha.
Julio Rizzo no trombone, Luciano Maia no acordeon, Hílton
Vaccari no violão e Ricardo Arenhaldt na percussão formam o
Quartchêto.
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Foto: divulgação dos artistas
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1º COLOCADO
CATEGORIA GRUPO DE BAILE
ECO DO MINUANO & BONITINHO
O Grupo foi fundado em 22 de novembro de 1992. Idealizado e
dirigido por Juliano Trindade Bonitinho, o grupo é composto por quatro
instrumentistas: Marcos Marques (Gaita e Vocal), Cleber Marques (Gaita
e Vocal), Willian Borba Silveira (Baixo e Vocal), Alex Farias (Bateria),
com a produção Executiva de Rosane Buzzatti.
CDS:
- 1982 - 1º CD Solo Bonitinho
- 1992 - 1º CD Eco do Minuano & Bonitinho- Preserve a
Natureza
- 1994 - CD Eco do Minuano & Bonitinho – Bom de Dançar
- 1996 - CD Eco do Minuano & Bonitinho – Bem Gaúcho
- 1998 - CD Eco do Minuano & Bonitinho – Embalando o Rio
Grande
- 2000 - CD Eco do Minuano & Bonitinho – Gaúcho cento por
cento
- 2000 - 2º CD Solo Bonitinho
- 2001 - CD Eco do Minuano & Bonitinho – Campeiro e
Brasileiro
- 2002 - CD Ao Vivo - 10 Anos Bailando com Eco do Minuano &
Bonitinho
- 2003 - CD Eco do Minuano & Bonitinho - Chamado na
Fronteira
- 2006 - CD Eco do Minuano & Bonitinho - Virando o Jogo
- 2006 - 3º CD Solo Bonitinho
- 2007- CD Eco do Minuano & Bonitinho - Vem dançar
- 2009 - CD Eco do Minuano & Bonitinho - Nossa Tradição
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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DVD
-
DVD Festchê IV - Participação Eco do Minuano & Bonitinho - música Louco pra Dançar
DVD Festchê IV - Participação Eco do Minuano & Bonitinho Bonitinho Gaúcho Cento Por Cento
DVD O Melhor do Canto e Encanto Nativo, vol 1- Participação
de Bonitinho- música Me Comparando ao Rio Grande
DVD O Melhor do Canto e Encanto Nativo, vol 2- Participação
de Bonitinho- Música Tropa de Osso
PREMIAÇÕES
Troféu Açorianos 2000 - Como melhor grupo regional da
Música Gaúcha.
Foto: divulgação dos artistas
-
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-
Troféu Tatu de Ouro - Como melhor grupo a se apresentar no
estado do Paraná com a música regional gaúcha.
Troféus de: Melhor Grupo Vocal, Melhor Grupo Instrumental,
Melhor Arranjo Instrumental.
Bonitinho busca o que há de melhor na tecnologia para qualificar
o seu instrumento e demonstra um talento ímpar na criação e arranjo
das suas composições. Isto lhe proporciona uma identidade e liderança
sem igual com a juventude, cada vez mais apaixonada pela música do
Rio Grande do Sul. Este instrumentista compõe, arranja, toca e canta
suas canções e inovou o toque instrumental da guitarra. Passou a ser
um modelo para os guitarristas do Rio Grande. Despontou no grupo
que lidera, Eco do Minuano, e igualmente valorizou o seu instrumento
perante os demais grupos musicais que, até então, tinham nos gaiteiros
suas únicas vedetes. Sua preocupação é levar a jovem música
tradicionalista para além fronteiras.
Impossível descrever o número de apresentações realizadas,
mas é bem possível dizer que já esteve em quase todo o território
nacional, animando bailes e shows e “matando” a saudade de muitos
gaúchos que estão “desgarrados” do estado.
Isto faz de Juliano Trindade, o Bonitinho, um dos melhores
guitarristas do sul do Brasil, sinônimo de sucesso em qualquer lugar
onde se apresenta.
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CATEGORIA
1º COLOCADO
GRUPO DE DANÇA GAÚCHA
UNIÃO GAÚCHA JOÃO SIMÕES LOPES NETO
Com 112 anos de fundação, a União Gaúcha João Simões Lopes
Neto é a entidade tradicionalista mais antiga deste Rio Grande em
funcionamento, e tem como objetivos relembrar, honrar e conservar as
tradições e o patrimônio moral, histórico e cultural do povo sul-riograndense.
Cultivando o espírito tradicional da honradez, da dignidade, da
lealdade, do cavalheirismo, do patriotismo e da hospitalidade do gaúcho,
lembrando através dos seus costumes e usanças, teve em seu lema
instituída a frase: PELO RIO GRANDE E AS TRADIÇÕES:
TUDO!, durante sua fundação em 19 de setembro de 1899, na cidade
de Pelotas. Também tem em seus registros a liderança do ilustre escritor
pelotense João Simões Lopes Neto, autor de Contos Gauchescos,
Lendas do Sul, Causos do Romualdo e tantos outros.
Tudo começou com a fundação do Grêmio Gaúcho por João
Cezimbra Jacques, em 22 de maio de 1898, que começou a implantar
no estado o culto às tradições crioulas, inspirado na Sociedad La Criolla
do Uruguai, fundada em 24 de maio de 1894. Este sentimento e
necessidade de preservar usos e costumes do gaúcho foi o que motivou
82 pelotenses a se reunirem em 10 de setembro de 1899, para a primeira
reunião que daria nome à primeira entidade tradicionalista do Rio Grande
do Sul. No dia 20 do mesmo ano, este grupo de “amantes do culto às
tradições”, que foram os sócios-fundadores, reuniram-se novamente
para aprovar os estatutos e eleger a primeira diretoria, empossada em
primeiro de outubro de 1899.
Em 1949, Barbosa Lessa e Paixão Cortes reuniram-se em
Pelotas com os ginasianos e tradicionalistas, para reerguerem a União
Gaúcha, pois depois de muitos anos, em função da Segunda Guerra, a
Entidade havia paralisado as suas atividades, ressurgindo assim em
18 de setembro de 1950, reafirmando os princípios de defesa da cultura
gaúcha, honradez, lealdade, hospitalidade, liberdade, patriotismo,
dignidade, cavalheirismo, desprendimento, cumprimento do dever,
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Foto: divulgação dos artistas
autenticidade e adotando o nome completo de União Gaúcha João
Simões Lopes Neto, em homenagem ao grande tradicionalista e alma
inconteste da entidade, que desde a sua fundação foi um dos membros
mais atuantes. João Simões foi seu quarto presidente, empossado em
20 de setembro de 1905.
A Lei 12.672, de 19 de dezembro de 2006, declara a centenária
União Gaúcha João Simões Lopes Neto como bem integrante do
Patrimônio Cultural do Estado, oriunda do projeto de lei nº 437/2006,
apresentado pelo então Deputado Estadual Nelson Härter Filho.
O Grupo de Danças Gaúchas Adulto da União Gaúcha tem
emocionado plateias do Rio Grande do Sul, Brasil e do exterior, no
decorrer de seus 112 anos de história. Além do trabalho com danças
tradicionais - mais de 22 danças gaúchas - realiza pesquisas e criações
coreográficas que retratam as peculiaridades do povo sulino.
Considerado um dos embaixadores da cultura gaúcha em
Pelotas, o grupo realizou, além de excursões pelo Brasil, temporadas
na Rússia, Portugal, Espanha e Chile. Também considerado o maior
participante do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha – ENART, festival
destinado a divulgar a cultura gaúcha, onde mais de 2.500 artistas
participam em cada edição, consagra-se desde 2001 entre os 15
melhores grupos na modalidade de Danças Tradicionais do Rio Grande
do Sul. O grupo tem como instrutor de danças Ronaldo Estevo, como
posteiros artísticos, Mauro Heidrich e Vanessa Peres, e coordenação
geral de Marlene Lopes.
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1º COLOCADO
CATEGORIA BANDINHA TÍPICA ALEMÃ
HAPPY BRASS
Fundada em 5 de julho 2003 pelo empresário Ari Gastão Petry, a
Banda Happy Brass, da cidade de Salvador do Sul, surgiu através de
alunos integrantes das bandas municipais de vários municípios, tendo
como professor o Maestro Airton Guilherme Grave, iniciou suas atividades na garagem do empresário. O objetivo era formar uma banda para
preservar a cultura musical e a principal característica da banda são os
cinco instrumentos de sopro.
No dia 18 de outubro de 2003, fez sua primeira apresentação na
festa dos sócios da Sociedade Cultural Recreativa e Esportiva Concórdia, em Linha São João, Salvador do Sul. Como os sócios gostaram,
surgiu o contrato para tocar o baile nesta mesma sociedade. A partir
desse baile, foram surgindo novas oportunidades e a banda apresentava-se em diferentes cidades em bailes, em casamentos, formaturas
entre outras festas.
Em 4 de setembro de 2004, lançou seu primeiro CD independente de gravadora, com o objetivo de mostrar seu trabalho e ganhar mais
espaço. Novos bailes, de expressão cada vez maior, foram surgindo.
No dia 8 de fevereiro de 2006, a banda recepcionou um grupo de
alemães em Nova Petrópolis. Foi quando surgiu a oportunidade de ir
tocar na Alemanha. E assim, no dia 26 de julho de 2007, já estava animando os alemães nos bailes de Kerb e festas na região de Hunsrück
na Alemanha, durante 15 dias. Uma experiência inesquecível. Existe
até hoje e para sempre um grande elo de amizade.
Em 30 de setembro de 2006, lançou seu segundo CD intitulado
“Só te Amar”, lançado pela Gravadora Faixa Nobre. A partir daí, a divulgação tornou-se mais intensa.
Em 2008, a banda lançou seu terceiro CD, dando sequência a
um projeto iniciado em 2003. Porém, com a troca de integrantes, a
banda tornou-se ainda mais versátil e qualificada.
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Foto: divulgação dos artistas
Em 2009, com a troca de gravadora, iniciou-se uma nova parceria de sucesso com a GRAVADORA VERTICAL lançando o CD
FERNANDO, que foi o marco de uma nova era, expandindo ainda mais
o seu trabalho, tocando festas maiores e melhores. O CD teve várias
músicas que rodaram com frequência nas rádios, dentre elas, “O
Cinquentinha”, que foi um grande sucesso.
Em abril de 2011, a banda lançou o CD “Enchente de Chopp”,
volume 6, com várias canções alegres e que já fazem a festa nos bailes de chopp e nas demais festas do estilo.
A banda possui um repertório variado de bandinhas instrumentais, entre outros ritmos para animar bailes de kerb, chopp, bailes de
casais, festas e oktoberfests, principalmente no RS,PR e SC.
Em 2011, a Banda Happy Brass foi convidada para tocar na
Oktoberfest de Blumenau, esta que é a segunda maior festa alemã do
mundo. Também se apresentou nas festas de outubro de Santa Cruz
do Sul, Igrejinha, Maratá no RS e ainda nas mais tradicionais festas
alemãs de SC e PR, levando com muito orgulho o nome de Salvador
do Sul para as mais diversas regiões do país.
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1º COLOCADO
CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE
DE MÚSICA TEUTO-RIO-GRANDENSE
MAURO HARFF
Mauro Harff possui curso superior em Música (Licenciatura Plena)
e Bacharelado em Instrumento Musical pela Faculdade Musical
Palestrina/PUC, além do curso de pós-graduação em Folclore.
É fundador da Escola de Música Musisinos e do Grupo Caverá,
produtor de discos e de televisão, regente de corais, arranjador,
compositor, instrumentista e intérprete.
Realizou sete tournês pelo Brasil, somando mais de 250 shows,
apresentando-se em todas as capitais brasileiras com o Grupo Folclórico
Gaúcho do Projeto Rondon (integração nacional pela cultura nativa).
Gravou quatro trabalhos discográficos com o Grupo Caverá e sete CDs
individuais como carreira solo, além de várias participações em trabalhos
discográficos coletivos.
Também realizou 12 tournês pela Alemanha, com mais de 300
apresentações, culminando com um show coletivo no Estádio Olímpico
de Munich para mais de 50 mil pessoas. Desta experiência, surgiu o
Projekt ALLES, uma trilogia musical brindando a cultura germânica
vigente nas famílias de origem alemã:
- ALLES TCHÊ - Contemplando músicas folclóricas alemãs e
músicas rio-grandenses traduzidas ao alemão.
- ALLES BRASIL - Contemplando músicas folclóricas alemãs
e músicas brasileiras traduzidas ao alemão.
- ALLES DEUTSCH - a editar.
Além de se dedicar a este projeto o músico Mauro Harff
desenvolve shows temáticos diversificados:
- Nosso Caminho Pede Paz, show multimídia, baseado na tríade
do acorde, paz consigo, paz com os outros e paz com a natureza.
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Foto: divulgação do artista
- Vozes da Natureza, concerto ecológico, reunindo música, poesia e imagens, reunindo fragmentos da essência brasileira através de
sua miscigenação racial e musical, para compor uma consciência de
preservação do que ainda resta de nosso patrimônio ambiental.
- Música Nativista, o folclore, a tradição e os movimentos culturais
rio-grandenses são a temática desta emocionante viagem pela música
gaúcha, focalizando seu ritmo, sua origem e sua amplitude instrumental.
- Cinco Séculos de Música do Brasil, é um recital didático a
partir da música renascentista, exatamente para dar uma idéia do que
já se fazia na Europa no momento em que o Brasil entrava para o mapa
histórico. O programa se desenvolve focando as influências seculares
do Classicismo, Romantismo e Modernismo, culminando com a
Semana da Arte Moderna, momento em que a história é contada em
décadas, até o contemporâneo.
- Show Alles Natal, sedimentado no álbum ALLES NATAL, que
contempla músicas alemãs originais e versões ao brasileiro, incluindo
a música “Noite Feliz”, interpretada pela primeira vez em 1818 com sua
letra original - Stille Nacht.
- Show Alles Gospel, músicas baseadas no álbum musical ALLES
GOSPEL, que inclui músicas próprias e músicas consagradas.
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1º COLOCADO
CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE
DE MÚSICA ÍTALO-RIO-GRANDENSE
GRUPO DE FILÓ FELICE PERSONNE
O grupo surgiu em 3 de agosto de 2003, numa brincadeira entre
a Gema Dal Cero e Maximina Maschio, quando num domingo a Gema
visitou a Maximina e passou o dia contando piadas e fazendo brincadeiras. A Gema permaneceu na casa da Maximina de domingo a segunda-feira. Neste dia apareceu o irmão da Maximina, o Sr. Laurindo Vedana,
e começaram a conversar sobre a formação definitiva do grupo.
No mesmo dia, as duas resolveram ir até o Esporte Clube União
Forquetense para conversar com o presidente, na época, Alceu
Montemezzo, para ver a possibilidade de ceder o clube para a realização de um filó. Ele aceitou e os convidou para se apresentarem na
comemoração dos 70 anos do clube. No dia 23 de agosto de 2003, o
grupo se apresentou, e a entrada foi marcada com luzes de ferrai (lampião a querosene), cantando a música “Mérica Mérica”.
Desse dia em diante, começaram a surgir convites para outras
apresentações. O grupo começou a marcar reuniões para os ensaios,
que eram sempre na casa da Maximina, com muita comida e bebida.
Numa dessas reuniões, surgiu o nome de Felice Personne, dado pela
Dona Gema e aceito por todos. Isso aconteceu no dia 6 de dezembro
de 2003. No início, as apresentações eram realizadas em shoppings e
nas festas tradicionais, como: Nossa Senhora de Caravaggio, Festa
da Uva/2004, Festa do Vinho Novo/2004, também em Carazinho, Arroio
do Silva/2005 e muitos outros encontros.
Felipe S. Giron ajudou a registrar em cartório o nome do Grupo
como uma ONG folclórica, tornando-o apto a se apresentar publicamente em qualquer tipo de evento.
Na Festa da Uva 2006, 2008 e 2010, o grupo foi convidado pela
comitiva para a divulgação do evento, em todas as grandes capitais do
país e principais cidades do estado. Em 2010, apresentou-se na Festa
das Etnias, na cidade de Campo Bom / RS, na noite italiana da
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Foto: divulgação dos artistas
Federasul, em Alvorada/RS e na noite italiana da Expoijui/RS. O grupo
é convidado para diversos eventos durante o ano (hotéis, clubes e particulares) e está agendado para 2012, na Festa da Uva, de 16 de fevereiro a 4 de março; em São Paulo, no dia 24 de março, para festejar os
100 anos da cidade de Capivari/SP; e no dia 14 de junho, para um
grande filó no Memorial do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre.
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DOCUMENTOS DO
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2011
RESOLUÇÃO Nº 2.708, DE 19 DE AGOSTO DE 1997.
(atualizada até a Resolução nº 3.079, de 5 de outubro de 2011)
Institui o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” a ser conferido
pela Assembléia Legislativa e dá outras providências.
Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferido, anualmente, pela Assembléia Legislativa do Estado, a cantor, compositor, instrumentista, arranjador, produtor musical, capa de disco, veículo
de divulgação do artista gaúcho, grupo de show, grupo de baile, bandinha
típica alemã, conjunto ou intérprete de música teuto-riograndense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista,
nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul.
Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será
conferido, anualmente, pela Assembleia Legislativa do Estado ao
cantor e à cantora, ao declamador e à declamadora, ao trovador e à
trovadora, e ainda, a compositor(a), a instrumentista(a), a
arranjador(a), a pajador(a), a produtor(a) musical, à capa de disco, a
veículo de divulgação de artista gaúcho(a), ao grupo de show, ao
grupo de baile, ao grupo de dança gaúcha, à bandinha típica alemã, ao
conjunto ou intérprete de música teuto-rio-grandense e ítaloriograndense, que se destacarem na divulgação da música regionalista,
nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul. (Redação dada
pela Resolução nº 3.034/09)
Art. 2º - O Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” objetiva:
I - reconhecer e valorizar o trabalho dos artistas e veículos de comunicação que enaltecem a música gaúcha;
II - incentivar ações que divulguem a música e o artista gaúcho;
III - firmar compromisso da Assembléia Legislativa de valorizar as pessoas que fazem a música do Rio Grande do Sul.
Art. 3º - O Prêmio será conferido mediante proposição de 1 (um) ou mais
deputados, obedecendo os procedimentos dispostos a seguir:
I - as indicações dos deputados restringir-se-ão a apenas uma por categoria, devendo ser encaminhadas por escrito e protocoladas nesta Casa
até o dia 04 de setembro de cada ano.
II - a Mesa Diretora da Assembléia nomeará comissão com a finalidade de avaliar
e escolher os vencedores nas respectivas categorias, que será constituída por:
a) dois (2) representantes do Sindicato dos Compositores Musicais do
Estado do Rio Grande do Sul - SICOM/RS;
b) dois (2) representantes da Associação Gaúcha dos Músicos Profissionais de
Porto Alegre;
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b) dois (2) representantes do Sindicato dos Músicos Profissionais do
Rio Grande do Sul; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06)
c) dois (2) representantes da Associação Gaúcha de Artistas Regionais
- AGAR;
c) dois (2) representantes do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore IGTF; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06)
d) um (1) representante do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG;
e) um (1) representante da Diretoria de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa.
f) um (1) representante da Fundação Vitor Mateus Teixeira. (Incluído
pela Resolução nº 2.969/06)
Parágrafo único - Em caso de empate na escolha de qualquer categoria
premiada, a Mesa Diretora da Assembléia exercerá o voto de qualidade.
III - A comissão de que trata o parágrafo anterior terá prazo até o dia 04
do mês seguinte para entregar à Mesa Diretora o resultado final.
IV - O Presidente da Assembléia Legislativa promulgará o resultado final
e constituirá objeto de resolução.
Art. 4º - Publicada a resolução, o Presidente fará a entrega do prêmio,
em solenidade especial, para a qual serão expedidos convites às autoridades, representantes de veículos de comunicação, representantes de
entidades ligadas aos setores premiados, personalidades, familiares de
Vitor Mateus Teixeira, bem como a população em geral.
Parágrafo único - O Prêmio será entregue por ocasião do aniversário da
morte de Vitor Mateus Teixeira - dia 04 de dezembro, na semana de sua
comemoração, em data a ser definida pela Mesa da Assembléia
Legislativa.
Art. 5º - O prêmio será registrado em livro especial, onde constará,
detalhadamente, as causas do Prêmio, a síntese e os dados biográficos
do premiado.
Art. 6.º - O Prêmio será constituído de: (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/
11)
I - diploma, contendo o brasão da Assembleia Legislativa, uma fotografia
de Vitor Mateus Teixeira em marca d'água, a categoria e a identificação
nominal do premiado; e (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11)
II - troféu com o busto de Vitor Mateus Teixeira. (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11)
Art. 7º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.
Assembléia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 19 de agosto de 1997.
Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.
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RESOLUÇÃO DE MESA Nº 1.073/2011
(publicada no DOAL nº 10117, de 19 de outubro de 2011)
Homologa o resultado final da edição
2011 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”.
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 1.º Nos termos do inciso IV do art. 3.º da Resolução n. 2.708, de 19
de agosto de 1997, alterada pelas Resoluções n. 2.969, de 05 de setembro de 2006, e n. 3.034, de 09 de abril de 2009, ficam aprovados os
seguintes nomes indicados pela comissão julgadora para receberem o
Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, nas respectivas categorias:
I - Cantor: Pedro Neves;
II - Cantora: Juliana Spanevello;
III - Declamador: Omair Trindade;
IV - Declamadora: Andréa Eloi;
V - Trovador: Gonçalves Chaves Calixto (Cabeleira);
VI - Trovadora: Maria Tereza Carvalho (Tetê Carvalho);
VII - Compositor(a): Mario Michelon;
VIII - Instrumentista: Doly Carlos da Costa;
IX - Arranjador(a): Paulo Bratt;
X - Pajador(a):Adão Bernardes;
XI - Produtor(a) Musical: Vinicius Lummertz;
XII - Capa de Disco: Canto e Encanto Nativo - volume 15 (designer:
Petter Campagna da Produtora ACIT Comercial e Fonográfica Ltda);
XIII - Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa Lagoa das
Tradições do comunicador Algemiro Trindade Vieira, da Rádio Esmeralda de Vacaria;
XIV - Grupo de Show: Quartchêto, de Porto Alegre;
XV - Grupo de Baile: Eco do Minuano & Bonitinho, de Canoas;
XVI - Grupo de Dança Gaúcha: União Gaúcha João Simões Lopes
Neto, de Pelotas;
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XVII - Bandinha Típica Alemã: Happy Brass, de Salvador do Sul;
XVIII - Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Mauro
Roberto Harff; e
XIX - Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Grupo de
Filó Felice Personne, de Caxias do Sul.
Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua publicação.
Sala de Reuniões, em 18 de outubro de 2011.
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COMISSÃO JULGADORA
- Adair Batista Antunes e Luiza Helena de Lima Rode, pelo Sindicato
dos Músicos Profissionais do RS – SINDIMUS/RS;
- Luciana Borges Bencke Munitor, pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG;
- Izabel L’Aryan e Airton Pimentel, pelo Sindicato dos Compositores
Musicais do Estado do Rio Grande do Sul – SICOM/RS;
- Marco Araújo e Ivonir Ávila Barbosa, pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore – IGTF;
- Lairton Salles Pinheiro, pela Fundação Vitor Mateus Teixeira;
- Décio Magalhães Duarte, representante da Assembleia Legislativa/
DRPAC.
73
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