ISSN 0004-2730 issn 0004-2730 Vol. 58 • Suplemento 04 - Junho 2014 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia OutubrO 2012 BRAZILIAN ARCHIVES OF ENDOCRINOLOGY AND METABOLISM 56/7 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia BRAZILIAN ARCHIVES OF ENDOCRINOLOGY AND METABOLISM Órgão oficial de divulgação científica da SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Departamento da Associação Médica Brasileira), SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes, ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica 2013-2014 EDITOR-CHEFE Comissão Editorial Nacional Manoel Ricardo Alves Martins (CE) Sérgio Atala Dib (SP) Ana Luiza Silva Maia (RS) Márcio Faleiros Vendramini (SP) André Fernandes Reis (SP) Márcio Mancini (SP) Antônio Carlos Pires (SP) Margaret Cristina S. Boguszewski (PR) Antônio Marcondes Lerário (SP) Mário Vaisman (RJ) Antônio Roberto Chacra (SP) Marise Lazaretti Castro (SP) Ayrton Custódio Moreira (SP) Milton César Foss (SP) Berenice B. Mendonça (SP) Mônica Andrade Lima Gabbay (SP) Carlos Alberto Longui (SP) Mônica Roberto Gadelha (RJ) Carmen C. Pazos de Moura (RJ) Nina Rosa de Castro Musolino (SP) Célia Regina Nogueira (SP) Regina Célia S. Moisés (SP) César Luiz Boguszewski (PR) Ricardo M. R. Meirelles (RJ) EDITORES ASSOCIADOS Denise Pires de Carvalho (RJ) Rodrigo Oliveira Moreira (RJ) Presidentes dos departamentos da SBEM Eder Carlos R. Quintão (SP) Rui M. de Barros Maciel (SP) Edna Nakandakare (SP) Sandra R. G. Ferreira (SP) Adrenal e Hipertensão Edna T. Kimura (SP) Simão A. Lottemberg (SP) Eduardo Rochete Ropelle (SP) Sonir Roberto Antonini (SP) Elaine Maria Frade Costa (SP) Suemi Marui (SP) Eliana Aparecida Silva (SP) Tânia A. S. Bachega (SP) Eliana Pereira de Araújo (SP) Ubiratan Fabres Machado (SP) COEDITORES Alexander A. L. Jorge (SP) Bruno Geloneze Neto (SP) Francisco de Paula (SP) Evandro S. Portes (SP) Laura Sterian Ward (SP) Renan M. Montenegro Jr. (CE) Editor associado internacional Antonio C. Bianco (EUA) Sonir Antonini (SP) Diabetes Melito Balduino Tschiedel (RS) FUNDADOR Waldemar Berardinelli (RJ) EDITORES e CHEFES DE REDAÇÃO* 1951-1955 Waldemar Berardinelli (RJ) Thales Martins (RJ) 1957-1972 Clementino Fraga Filho (RJ) 1964-1966* Luiz Carlos Lobo (RJ) 1966-1968* Pedro Collett-Solberg (RJ) 1969-1972* João Gabriel H. Cordeiro (RJ) 1978-1982 Armando de Aguiar Pupo (SP) 1983-1990 Antônio Roberto Chacra (SP) 1991-1994 Rui M. de Barros Maciel (SP) Dislipidemia e Aterosclerose Fernando de S. Flexa Ribeiro Filho (PA) Endocrinologia Básica Tania Ortiga Carvalho (RJ) Francisco Bandeira (PE) Gil Guerra-Júnior (SP) Gisah M. do Amaral (SP) Comissão Editorial Internacional Hans Graf (SP) Charis Eng (EUA) Henrique de Lacerda Suplicy (PR) Décio Eizirik (Bélgica) Ileana G. S. Rubio (SP) Efisio Puxeddu (Itália) Janice Sepuvelda Reis (MG) Fernando Cassorla (Chile) João Roberto de Sá (SP) Franco Mantero (Itália) Jorge Luiz Gross (RS) Fredric E. Wondisford (EUA) José Augusto Sgarbi (SP) Gilberto Paz-Filho (Austrália) José Gilberto H. Vieira (SP) Gilberto Velho (França) Mario Khedi Carra (SP) Josivan Gomes de Lima (RN) James A. Fagin (EUA) Tireoide Laércio Joel Franco (SP) John P. Bilezikian (EUA) Léa Maria Zanini Maciel (SP) Norisato Mitsutake (Japão) Leandro Arthur Diehl (PR) Patrice Rodien (França) Luciano Giacáglia (SP) Peter A. Kopp (EUA) EndoCRINOLOGIA Feminina e Andrologia Dolores P. Pardini (SP) Endocrinologia Pediátrica Paulo Cesar Alves da Silva (SC) Metabolismo Ósseo e Mineral Sergio Maeda (SP) Neuroendocrinologia Antônio Ribeiro de Oliveira Jr. (MG) Obesidade Carmen Cabanelas P. Moura (RJ) Representantes das Sociedades Colaboradoras SBD 1995-2006 Claudio Elias Kater (SP) Balduino Tschiedel (RS) 2007-2010 Edna T. Kimura (SP) Mario Khedi Carra (SP) ABESO Lucio Vilar (PE) Luiz Armando de Marco (MG) Madson Queiroz Almeida (SP) Magnus R. Dias-da-Silva (SP) Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia BRAZILIAN ARCHIVES OF ENDOCRINOLOGY AND METABOLISM Assistente editorial e financeira: Roselaine Monteiro [email protected] Rua Botucatu, 572 – conjunto 83 – 04023-062 – São Paulo, SP Telefax: (11) 5575-0311/5082-4788 Submissão on-line/Divulgação eletrônica www.abem-sbem.org.br • www.scielo.br/abem Rua Anseriz, 27, Campo Belo 04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300 www.segmentofarma.com.br • [email protected] Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente financeira: Andréa Rangel Comunicações médicas: Cristiana Bravo Coordenadora comercial: Izabela Teodoro Gerente editorial: Cristiane Mezzari Coordenadora editorial: Sandra Regina Santana Revisoras: Glair Picolo Coimbra e Sandra Gasques Produtor gráfico: Fabio Rangel Cód. da publicação: 15913.5.14 Todos os anúncios devem respeitar rigorosamente o disposto na RDC nº96/08 Assessoria Comercial: Estela Kater estela.kater@gmail·com Tiragem desta edição: 3.500 exemplares Preço da Assinatura: R$ 450,00/ano – Fascículo Avulso: R$ 55,00 Indexada por Biological Abstracts, Index Medicus, Latindex, Lilacs, MedLine, SciELO, Scopus, ISI-Web of Science ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. – São Paulo, SP: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 5, 1955Nove edições/ano Continuação de: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia (v. 1-4), 1951-1955 Título em inglês: Brazilian Archives of Endocrinology and Metabolism ISSN 0004-2730 (versões impressas) ISSN 1677-9487 (versões on-line) 1. Endocrinologia – Periódicos 2. Metabolismo-Periódicos I. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia II. Associação Médica Brasileira. CDU 612.43 Endocrinologia CDU 612.015.3 Metabolismo Apoio: SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Diretoria Nacional da SBEM 2013-2014 Presidente: Vice-presidente: Primeiro Secretário: Segundo Secretário: Primeira Tesoureira: Segunda Tesoureira: Nina Rosa de Castro Musolino Victoria Zeghbi Cozhenski Borba Luiz Henrique Maciel Griz Alexandre Hohl Rosane Kupfer Marise Lazaretti-Castro Rua Humaitá, 85, cj. 501 22261-000 – Rio de Janeiro, RJ Fone/Fax: (21) 2579-0312/2266-0170 Secretária executiva: Julia Maria C. L. Gonçalves www.endocrino.org.br [email protected] Departamentos Científicos - 2013/2014 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Adrenal e Hipertensão Diabetes Mellitus Presidente Sonir Antonini [email protected] Presidente Balduino Tschiedel www.diabetes.org.br Vice-PresidenteTania Longo Mazzuco Secretária Milena Coelho Fernandes Caldato TesoureiraTânia A. Soares Bachega [email protected] Vice-PresidenteJoão Eduardo Nunes Salles Secretária Geisa Maria Campos de Macedo Tesoureira Lenita Zajdenverg Diretores Adriana Costa e Forti Airton Golbert Hermelinda Cordeiro Pedrosa Suplentes Antônio Carlos Lerário Levimar Araujo Dislipidemia e Aterosclerose Endocrinologia Básica Presidente Fernando de S. Flexa Ribeiro Filho [email protected] PresidenteTânia Maria Ortiga Carvalho www.fisio.icb.usp.br Vice-Presidente Maria Tereza Zanella [email protected] Secretárias Monica Maués Vice-Presidente Catarina Segreti Porto Gláucia Carneiro Diretores Doris Rosenthal Diretores Fernando Giuffrida Maria Izabel Chiamollera Rodrigo de Oliveira Moreira Maria Tereza Nunes Magnus R. Dias-da-Silva Ubiratan Fabres Machado Departamentos Científicos - 2013/2014 Endocrinologia Feminina e Andrologia Presidente Dolores Perovano Pardini Endocrinologia Pediátrica Presidente Paulo Cesar Alves da Silva [email protected] www.feminina.org.br www.andrologia.org.br [email protected] Vice-Presidente Diretores Carlos Alberto Longui Vice-Presidente Ruth Clapauch Marília Martins Guimarães Diretores Ricardo Martins da Rocha Meirelles Maria Alice Neves Bordallo Rita de Cassia V. Vasconcellos Weiss Amanda Valéria Luna de Athayde Poli Mara Spritzer Carmem Regina Leal de Assumpção Julienne Ângela Ramires de Carvalho Secretária Geral Angela Maria Spinola-Castro Metabolismo Ósseo e Mineral Neuroendocrinologia Presidente Sergio Maeda [email protected] Presidente Antônio Ribeiro de Oliveira Júnior [email protected] Vice-Presidente Dalisbor Marcelo Weber Silva Vice-Presidente César Luiz Boguszewski Diretores Cynthia Maria Alvares Brandão Diretores Lúcio Vilar Henrique Pierotti Arantes Luiz Antônio de Araújo Luiz Claudio G. de Castro Luciana Ansanelli Naves Carolina Kulak Mônica Gadelha Marcello Delano Bronstein Paulo Augusto C. Miranda Obesidade Tireoide Presidente Mario Khedi Carra www.abeso.org.br [email protected] Presidente Carmen Cabanelas Pazos de Moura www.tireoide.org.br [email protected] Vice-Presidente João Eduardo Nunes Salles Vice-Presidente Gisah Amaral de Carvalho Secretária Maria Edna de Mello Secretária Célia Regina Nogueira Diretores Márcio Correa Mancini Diretores Ana Luiza Silva Maia Rosana Bento Radominski Janete Maria Cerutti Laura Sterian Ward Rosalina Camargo Comissões Permanentes - 2013/2014 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Acompanhamento do Planejamento Estratégico Presidente Airton Golbert [email protected] Membros Ricardo M. R. Meirelles, Ruy Lyra, Marisa Coral, Valéria Guimarães Campanhas em Endocrinologia História da Endocrinologia Presidente Henrique Suplicy [email protected] Membros Adriana Costa e Forti, Thomaz Cruz Internacional Presidente César Boguszewski [email protected] Membros Ruy Lyra, Valéria Guimarães, Ana Cláudia Latrônico Presidente Adriana Costa e Forti [email protected] Membros Laura S. Ward, Rodrigo Moreira Científica NORMAS, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Presidente Victória Borba [email protected] Membros Presidentes Regionais, Presidentes dos Departamentos Científicos Indicados pelas Diretorias Alexander Lima Jorge, Carolina Kulak, Mirian da Costa Oliveira, Estela Jatene, Paulo Miranda, Victor Gervásio, Milena Caldato, Marcello Bertolucci, Manuel Faria Presidente Ronaldo Rocha Sinay Neves [email protected] Membros Eduardo Dias, Vivian Ellinger, Leila Maria Batista Araújo, Nilza Torres Comunicação Social Paritária – CAAEP Presidente Angela Maria Spinola-Castro [email protected] MembrosOsmar Monte, Maria Alice Neves Bordallo, Presidente Ricardo M. R. Meirelles [email protected] Nomeada pelo Presidente Marise Lazaretti Castro Editor ABEM Sérgio Atala Dib Membros Severino Farias, Luiz Cláudio Castro PESQUISAS Educação Médica Continuada Projeto Diretrizes Presidente Dalisbor Marcelo W. Silva [email protected] Membros Adelaide Rodrigues, Gustavo Caldas, Ruth Clapauch Coordenador Guilherme Alcides F. Soares Rollin [email protected] Adrenal e Hipertensão Sonir Antonini Dislipidemia e Aterosclerose Fernando de S. Flexa Ribeiro Filho Diabetes Mellitus Balduino Tschiedel Endocrinologia Básica Tânia Maria Ortiga Carvalho Endocrinologia Feminina e Andrologia Dolores Perovano Pardini Endocrinologia Pediátrica Paulo Cesar Alves da Silva Metabolismo Ósseo e Mineral Sergio Maeda Neuroendocrinologia Antônio Ribeiro de Oliveira Júnior Obesidade Mario Khedi Carra Tireoide Carmen Cabanelas Pazos de Moura Estatutos, Regimentos e Normas Presidente Airton Golber [email protected] Membros Ruy Lyra, Marisa Coral, Henrique Suplicy Representante da Diretoria Nacional Evandro Portes Presidente Membros Freddy Eliaschewitz [email protected] Antônio Roberto Chacra, Luiz Augusto Russo Ética e Defesa Profissional Corregedor João Modesto [email protected] Vice-CorregedorItairan de Silva Terres 1º vogal Diana Viega Martin 2º vogal João Eduardo Salles 3º vogal Cleo Mesa Junior 4º vogal Neuton Dornellas 5º vogal Maite Chimeno DESREGULADORES ENDÓCRINOS PresidenteTânia Bachega [email protected] Membros Alexandre Hohl, Elaine Maria F. Costa, Ricardo Meirelles, Angela Spinola, Laura Ward, Luiz Cláudio Castro, Renan Montenegro Jr., Milena Caldato Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia Presidente: Francisco Bandeira [email protected] Vice-Presidente: Osmar Monte Membros: Josivan Lima, César Boguszewski, Marisa Coral, Marília Guimarães, Márcio Mancini Valorização de Novas Lideranças Presidente Felipe Gaia [email protected] Vice-Presidente André Gustavo P. Sousa Sociedades e Associações Brasileiras na Área de Endocrinologia e Metabologia SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes Diretoria Nacional da SBD (2014/2015) Presidente Walter José Minicucci Vice-Presidentes Hermelinda Cordeiro Pedrosa Luiz Alberto Andreotti Turatti Marcos Cauduro Troian Rosane Kupfer Ruy Lyra da Silva Filho 1o Secretário Domingos Augusto Malerbi 2a Secretário Luis Antonio de Araujo 1o Tesoureiro Antonio Carlos Lerário 2o Tesoureiro Edson Perrotti dos Santos Conselho Fiscal Antonio Carlos Pires Levimar Rocha Araujo Denise Reis Franco Rua Afonso Brás, 579, cj. 72/74 04511-011– São Paulo, SP Fone/Fax: (11) 3842-4931 [email protected] www.diabetes.org.br Gerente Administrativa: Anna Maria Ferreira ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica Diretoria Nacional da ABESO (2013-2014) Presidente Mario Khedi Carra Vice-Presidente João Eduardo Nunes Salles 1a Secretária Cintia Cercato 2o Secretário Alexander Benchimol Tesoureira Maria Edna de Melo Rua Mato Grosso, 306, cj. 1711 01239-040 – São Paulo, SP Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732 Secretária: Renata Felix [email protected] www.abeso.org.br Diretoria da SBEM-PE Presidente: Dr. Lucio Vilar Vice-presidente: Dra. Maria Amazonas Secretário: Dr. Francisco Bandeira Secretário adjunto: Dr. Gustavo Caldas Tesoureiro: Dr. Amaro Gusmão Tesoureiro adjunto: Dr. Ruy Lyra Convidados Estrangeiros Adrian F. Daly, MD, PhD Consultant Physician and Assistant Professor Department of Endocrinology Centre Hospitalier Universitaire de Liège University of Liège Liège (Belgium) John Bilezikian, MD Professor of Medicine and Chairman, Division of Endocrinology Metabolic Bone Diseases Program Columbia University New York (USA) Vivian A. Fonseca, MD, PhD Tullis-Tulane Alumni Chair in Diabetes, Department of Medicine, Section of Endocrinology and Metabolism, Diabetes and Metabolism; Professor of Medicine, Chief Realização: Informações Gerais Local do Congresso Summerville Beach Resort Rodovia PE – 09, Acesso Muro Alto, s/n, Praia do Muro Alto Porto de Galinhas, Ipojuca, PE – CEP: 55592-000 Secretaria Executiva Assessor – Assessoria e Marketing Ltda. Av. Visconde de Suassuna, 140, Boa Vista Recife, PE – CEP: 50050-540 Telefone/Fax: (81) 3423-1300 [email protected] Consultoria Comercial Grow-Up Rua Alvorada, 631, Vila Olímpia São Paulo, SP – CEP: 04555-603 Telefone/Fax: (11) 3849-0099 [email protected] www.growup-eventos.com.br Mensagem do Presidente Caríssimos colegas, Neste ano estamos realizando a 17a edição do EndoRecife, na qual foram introduzidas algumas inovações no formato da grade científica, com maior interação entre palestrantes e congressistas, visando a um maior aproveitamento das informações e discussões sobre os avanços no diagnóstico e tratamento dos distúrbios endócrinos mais relevantes. Teremos a participação de vários ilustres convidados nacionais, bem como de três renomados convidados internacionais na área de diabetes, doenças osteometabólicas e neuroendocrinologia. A comissão organizadora trabalhou dedicadamente e se empenhou ao máximo no sentido de realizar um evento que possa satisfazer plenamente aos endocrinologistas, clínicos e demais profissionais de saúde que venham a participar do EndoRecife 2014. Confiantes no sucesso do EndoRecife 2014, antecipadamente agradecemos a todos pela colaboração e participação. Prof. Dr. Lucio Vilar Presidente do EndoRecife 2014 Programação Científica 05 de junho – 5ª Feira HORÁRIO 14h00/15h30 SALA 1 SALA 2 Mesa-redonda 1 DIABETES E DOENÇA MACROVASCULAR Moderador: Raimundo Sotero (SE) Mesa-redonda 2 DOENÇAS ADRENAIS Moderadora: Patrícia Gadelha (PE) Temas: Temas: ¡¡ Tema livre ¡¡ Tema livre ¡¡ Adiposopatia central e ectópica: Sua relação com DM2 e DCV Marcos Tambascia (SP) ¡¡ Incidentaloma adrenal – Investigação diagnóstica André Faria (MA) ¡¡ Disfunção hepática não alcoólica: Sua relação com pré-diabetes, DM2 e DCV Lúcia Cordeiro (PE) ¡¡ Hipercortisolismo subclínico: Controvérsias no manuseio Milena Caldato (PA) ¡¡ Antidiabéticos e DCV: Riscos e benefícios Ruy Lyra (PE) ¡¡ Controvérsias na reposição glicocorticoide em casos de insuficiência adrenal Claudio Kater (SP) ¡¡ Debate ¡¡ Debate 15h30/16h10 Conferência PROLACTINOMAS RESISTENTES: DEFINIÇÃO E MANUSEIO Presidente: Lucio Vilar (PE) Conferencista: Adrian Daly (Bélgica) 16h10/16h50 Conferência O SISTEMA INCRETÍNICO NA PRÁTICA CLÍNICA Presidente: Ruy Lyra (PE) Conferencista: Vivian Fonseca (EUA) 16h50/17h10 Visita aos expositores e aos pôsteres 17h10/18h10 SIMPÓSIO LILLY 18h10/19h30 Mesa-redonda 3 Câncer DE TIREOIDE Moderadora: Eliane Moura (PE) Mesa-redonda 4 GONADAS Moderador: Thomaz Cruz (BA) Temas: Temas: ¡¡ Tema livre ¡¡ Tema livre ¡¡ Carcinoma medular da tiroide: Atualizações na prática clínica Laura Ward (SP) ¡¡ SOP na adolescência: Podemos usar os mesmos critérios de mulheres adultas? Jacqueline Araújo (PE) ¡¡ Controvérsias na utilização da terapia com radioiodo Paulo Almeida Filho (PE) ¡¡ Devemos tratar o hipogonadismo masculino funcional? Fábio Moura (PE) ¡¡ Quando há falência da terapia com iodorradiativo e a doença progride, o que fazer? Pedro Rosário (MG) ¡¡ TRH – O que muda depois dos estudos KEEPS e ELITE? Amanda Athayde (RJ) ¡¡ Debate 19h30 ABERTURA ¡¡ Debate Programação Científica 06 de Junho – 6ª Feira HORÁRIO 08h30/09h30 SALA 1 08h30 – 09h10 Conferência INFLAMAÇÃO NO DIABETES E PRÉ-DIABETES Presidente: Vera Santos (PE) Conferencista: Vivian Fonseca (EUA) SALA 2 08h30 -09h00 Encontro com o Professor 1 CONTROVÉRSIAS EM TRH FEMININA Moderador: Amaro Gusmão (PE) Professora: Amanda Athayde (RJ) 09h00-09h30 Encontro com o Professor 2 INSULINOTERAPIA NO DM1 Moderador: Luciano Albuquerque (PE) Professor: Alberto Ramos (PB) 09h30/10h30 SIMPÓSIO SANOFI 10h30/11h50 Mesa-redonda 5 DESAFIOS NO MANUSEIO DO DM Moderador: Carlos Marinho (PE) Mesa-redonda 6 TIREOIDE – MISCELÂNEA Moderador: Nair Cristina Almeida (PE) Temas: Temas: ¡¡ Tema livre: Meta-analysis of GLP-1 agonist lixisenatide use in patients insufficiently controlled with oral antidiabetic drugs suggests improved results in efficacy, hypoglycemia & weight gain Vivian Fonseca (USA) ¡¡ Tema livre ¡¡ Hipotireoidismo subclínico: Indicações atuais de tratamento Pedro Rosário (MG) ¡¡ Há metas ideais para glicemia e HbA1c? Saulo Cavalcanti (MG) ¡¡ A tiroide e a gestação: Atualização dos consensos Gustavo Caldas (PE) ¡¡ Novos critérios para o DM gestacional – Vantagens e desvantagens Paulo Miranda (MG) ¡¡ Síndrome da resistência aos hormônios tiroidianos: Do diagnóstico ao tratamento Laura Ward (SP) ¡¡ Dislipidemia – Alcançar metas ou prescrever estatinas para todos? Josivan Lima (RN) ¡¡ Debate ¡¡ Debate SIMPÓSIO LILLY 12h00/13h30 13h30/14h50 SIMPÓSIO NOVONORDISK Mesa-redonda 7 NEUROENDÓCRINO Moderador: Renan Montenegro (CE) Mesa-redonda 8 ENDOCRINOPEDIATRIA Moderadora: Jacqueline Araújo (PE) Temas: Temas: ¡¡ Tema livre ¡¡ Tema livre ¡¡ Terapia medicamentosa para a doença de Cushing – O que há de novo? Lucio Vilar (PE) ¡¡ Vitamina D na criança e adolescente: Quando dosar e quando repor? Luiz Cláudio Castro (DF) ¡¡ Adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes – Controvérsias no manuseio Manuel Faria (MA) ¡¡ Desreguladores endócrinos: Mitos e verdades Thereza Selma Lins (PE) ¡¡ Planejamento terapêutico dos tumores hipofisários baseado em casos clínicos Marcello Bronstein (SP) ¡¡ Debate ¡¡ GH na baixa estatura idiopática: É eficaz? É seguro? Durval Damiani (SP) ¡¡ Debate Programação Científica 14h50/15h10 Visita aos patrocinadores e aos pôsteres 15h10/16h10 SIMPÓSIO ABBOTT SIMPÓSIO BOEHRINGER LILLY VANTAGENS DO USO DOS INIBIDORES DA DPP4 E SGLT2 NA DECISÃO TERAPÊUTICA ¡¡ Introdução: Ruy Lyra (PE) ¡¡ Caso Clínico Linagliptina Fábio Trujilho (BA) ¡¡ Caso Clínico Inibidor do SGLT2 Saulo Cavalcanti (MG) 16h10/16h50 Conferência DESAFIOS E CONTROVÉRSIAS NO MANUSEIO DOS PROLACTINOMAS Presidente: Lucia Helena C. Lima (PE) Conferencista: Marcello Bronstein (SP) 16h50/17h30 Conferência IV WORKSHOP SOBRE HIPERPARATIROIDISMO PRIMÁRIO: ORGANIZAÇÃO, DEBATES E CONCLUSÕES Presidente: Francisco Bandeira (PE) Conferencista: John Bilezikian (EUA) 17h30/19h00 Mesa-redonda 9 Neuroendócrino ACROMEGALIA Moderador: Lucio Vilar (PE) Conferência USOS E ABUSOS DE ANABOLIZANTES E SUPLEMENTOS Presidente: Cristina Bandeira (PE) Conferencista: Renan Montenegro Jr. (CE) Mesa-redonda 10 PECULIARIDADES DO DIABETES Moderador: Luiz Gonzaga (PE) Temas: Temas: ¡¡ Tema livre ¡¡ Análogos da somatostatina – Controvérsias no seu uso Adrian Daly (Bélgica) ¡¡ Tecnologia aplicada no manuseio do diabético: Quais as novidades e o que esperar no futuro? Walter Minicucci (SP) ¡¡ Há ainda lugar para a radioterapia? Nina Musolino (SP) ¡¡ Será que estamos tratando bem os nossos diabéticos? Ney Cavalcanti (PE) ¡¡ Efeito do tratamento sobre as complicações metabólicas da acromegalia Luciana Naves (DF) ¡¡ Neuropatia diabética e desafios: O que podemos e poderemos fazer por nossos diabéticos? Geisa Macedo (PE) ¡¡ Debate ¡¡ Debate Programação Científica 07 de Junho – Sábado HORÁRIO SALA 1 08h30/09h30 SIMPÓSIO LILLY 09h30/10h50 Mesa-redonda 11 PECULIARIDADES EM METABOLISMO ÓSSEO Moderadora: Patrícia Mesquita (PE) Temas: ¡¡ Métodos não invasivos para a avaliação da qualidade óssea John Bilezikian (EUA) ¡¡ Osteoporose secundária Erico Higino (PE) 10h50/11h30 SALA 2 Mesa-redonda 12 DIABETES & OBESIDADE Moderador: Luciano Teixeira (PE) Temas: ¡¡ Incretinas e glucagon Amélio Godoy (RJ) ¡¡ Papel do exercício no tratamento da obesidade e controle do diabetes Amaro Gusmão (PE) ¡¡ Casos clínicos com densitometria João Modesto (PB) ¡¡ Novas drogas para Obesidade – O que elas vêm acrescentar? Fabio Moura (PE) ¡¡ Debate ¡¡ Debate DEBATE Tiroide CASOS DIFÍCEIS EM CDT Coordenador: Gustavo Caldas (PE) DEBATE Endocrinopediatria PUBERDADE ADIANTADA, MAS QUE NÃO É PRECOCE Moderadora: Bárbara Gomes (PE) Debatedores: Gustavo Caldas (PE) Laura Ward (SP) Pedro Rosário (MG) Paulo Almeida Filho (PE) 11h30/11h45 Visita aos expositores 11h45/13h00 Mesa-redonda 13 METABOLISMO ÓSSEO Moderadora: Juliana Maia (PE) Temas: ¡¡ Suplementação de cálcio e risco cardiovascular – Mito ou fato? Francisco Bandeira (PE) ¡¡ Hipercalcemia não paratiroidiana: diagnóstico e tratamento Luiz Griz (PE) ¡¡ O que há de novo sobre hipoparatiroidismo? John Bilezikian (EUA) ¡¡ Debate Temas: Tratar: Durval Damiani (SP) Não tratar: Luiz Cláudio Castro (DF) Mesa-redonda 14 NOVOS PARADIGMAS PARA CIRURGIA BARIÁTRICA NO DM2 (VISÃO DO CIRURGIÃO E DO ENDOCRINOLOGISTA) Moderadores: Ney Cavalcanti (PE) e Josemberg Campos (PE) 11h30-12h00 – Cirurgia metabólica em pacientes com IMC < 35 Vladimir Curvelo (PE) 12h00-12h30 – Cirurgia e remissão do diabetes: a verdade segundo Descartes Amélio Godoy (RJ) ¡¡ Debate 13h00 Encerramento TRabalhOS CIeNtíFIcOs TRabalhOs CIeNtíFIcOs A AVALIAÇÃO CIENTÍFICA DOS RESUMOS FOI REALIZADA PELA COMISSÃO CIENTÍFICA DESTE EVENTO. TRABALHOS CIENTÍFICOS – SUMÁRIO ORAIS TL-001 A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM OBESOS ANTES E APÓS A cirurgia BARIÁTRICA.............................................................S145 Bruno Leandro de Melo Barreto, Josemberg Marins Campos, Joana Cristina da Silva, Maíra Danielle Gomes de Souza, Daniel da Costa Lins, Cinthia Barbosa de Andrade, Alvaro Antonio Bandeira Ferraz TL-014 AVALIAÇÃO DO STATUS DA VITAMINA D E DOS NÍVEIS DE CÁLCIO E PTH EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS............................S145 Lucio Vilar, Patricia S. Gadelha, Amaro Gusmão, Frederico Rangel Filho, Aline Maria C. Siqueira, Maíra Melo Fonseca, Karoline Frazão Viana, Lais Lopes Dantas, Ana Virginia Gomes, Cyntia Chaves Gomes, Viviane Canadas, Vera Santos G. Ferreira, Renata Oliveira Campos TL-040 IS SCREENING FOR MACROPROLACTIN WORTHWHILE AMONG PATIENTS WITH IDIOPATHIC HYPERPROLACTINEMIA?...................S145 Lucio Vilar, Patricia S. Gadelha, Frederico Rangel Filho, Aline Maria C. Siqueira, Karoline F. Viana, Maira M. Fonseca, Giulliana Nobrega, Ana Virginia Gomes, Cyntia Chaves Gomes, Licinia L. Matos, Lais L. Dantas, Vera Santos G. Ferreira, José Luciano Albuquerque, Amaro Gusmão TL-043 METÁSTASE HEPÁTICA EM CARCINOMA FOLICULAR DE TIREOIDE....................................................................................................S146 Lucas Vieira de Carvalho, Paulo Almeida Filho TL-045 METASTATIC INSULINOMA MANAGED WITH RADIOLABELED SOMATOSTATIN ANALOG...................................................................S146 Lucas Vieira de Carvalho, Ricardo Costa, Rubens Costa, Carlos E. Bacchi, Paulo Almeida Filho TL-060 SECOND ATTEMPT TO WITHDRAW CABERGOLINE IN PROLACTINOMAS: RESULTS FROM A PROSPECTIVE STUDY.............................S146 Lucio Vilar, Patricia S. Gadelha, Frederico Rangel Filho, Aline Maria C. Siqueira, Renata O. Campos, Vera Maria dos Santos Gomes Ferreira, Viviane Canadas, Karoline F. Viana, Maíra M. Fonseca, Ana Virgínia Gomes, Cyntia Chaves, Daniela Coelho, José Luciano Albuquerque TL-063 SOCIAL DEMOGRAPHIC FEATURES OF OBESITY IN VOLUNTEERS IN A LEISURE PARK IN BRAZIL........................................................S146 Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Maíra Souza, Francimar Bezerra, Lucio Vilar, Raíssa Albuquerque, Cinthia Andrade, Josemberg Campos TL-064 TELESSAÚDE: PREVENÇÃO DA OBESIDADE ATRAVÉS DA TELE-EDUCAÇÃO........................................................................................S147 Claudinalle Farias Queiroz de Souza, Maíra Danielle Gomes de Souza, Cinthia Barbosa de Andrade, Joana Cristina da Silva, Caio Porciúncula Teixeira Basto, Josemberg Martins Campos, Magdala de Araújo Novaes PÔSTERes TL-002 A PRÁTICA EDUCATIVA DE ENFERMEIROS POR MEIO DE UMA CARTILHA SOBRE DIABETES: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA.......................................................................................................................................................................................S147 Silvana Linhares de Carvalho, Francisca Diana da Silva Negreiros, Tatiana Rebouças Moreira, Clarice da Silva Neves, Livia Dantas Lopes, Renan Magalhães Montenegro Junior TL-003 ACROMEGALIA CAUSADA POR MACROADENOMA GIGANTE CALCIFICADO................................................................................S148 Teresa Cristina de Alencar Lacerda, Kamilla Liberal Leite, Ana Carla Peres Montenegro, Mônica de Oliveira, Érico Higino de Carvalho, Thais Gelenske Braga e Oliveira, Livya Susany Bezerra de Lima TL-004 AGRANULOCITOSE EM UM PACIENTE COM DOENÇA DE BASEDOW-GRAVES EM USO DE METIMAZOL – IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE..................................................................................................................................................................S148 Priscilla Maris Pereira Alves, Eduardo Falcão, Fátima Alécio, Mônica Lessa, José Anderson da Silva, Emillene Cursino Cordeiro, Laís Beltrão Magalhães, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado TL-005 ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA COMO SINTOMA INICIAL DE HIPERCALCEMIA MALIGNA EM PACIENTE COM LINFOMA DE HODGKIN...........................................................................................................................................................................................S148 José Anderson da Silva, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado, Emilene Cursino Cordeiro, Laís Beltrão Magalhães, Eduardo Falcão Lima de Souza, Mônica Lessa, Sandra Márcia Omena, Cláudia Falcão, Celina Lacet, Fátima Alécio, Flavio Teles, Joyce Santos Nascimento TL-006 AMPUTAÇÕES POR DIABETES NO ESTADO DE ALAGOAS: ANÁLISE DE DADOS DO DATASUS E REVISÃO DE LITERATURA................S149 Victor José Correia Lessa, Priscilla Maris Pereira Alves, Joyce Santos Nascimento, José Anderson da Silva TL-007 ANÁLISE DOS EFEITOS DA DGYR NO DIABETES TIPO 2 ASSOCIADO AO SOBREPESO.......................................................................S149 Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Vladimir Curvelo Tavares de Sá, Daniel da Costa Lins, Joana Cristina da Silva, Bruno Leandro de Melo Barreto, Cinthia Barbosa de Andrade, Josemberg Marins Campos, Lyz Bezerra de Lima TL-008 ANÁLISE MOLECULAR DO GENE DO RECEPTOR DE ANDRÓGENOS EM PACIENTES COM DDS 46,XY E QUADRO CLÍNICO SUGESTIVO DE INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA.................................................................................................................................................S149 Reginaldo José Petroli, Victor José Correia Lessa, Larissa Clara Vieira Góes, Camila Maia Costa de Queiroz, Ilanna Fragoso Peixoto Gazzaneo, Reinaldo Luna de Omena Filho, Diogo Lucas Lima do Nascimento, Maricilda Palandi de Mello, Isabella Lopes Monlleó TL-009 ASSOCIAÇÃO DA INGESTÃO DIÁRIA DE CÁLCIO E FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS EM UMA AMOSTRA ALEATÓRIA DE MACEIÓ, ALAGOAS............................................................................................................................................................................S150 Gustavo Piech Ricardo, Priscilla Maris Pereira Alves, Joyce Santos Nascimento, Renata Leonel Freire Mendes, Victor José Correia Lessa, José Anderson da Silva TL-010 AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DIETÉTICA DE CÁLCIO EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL PARTICIPANTE DE UM EVENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM MACEIÓ/AL................................................................................................................................................................S150 Francisco de Freitas Machado Netto, Gustavo Piech Ricardo, Renata Leonel Freire Mendes, Diego Augusto Medeiros Santos, Kelvyn Melo Vital, Samyra Melo Vital, José Anderson da Silva TL-011 AVALIAÇÃO DA OBESIDADE, HIPERTENSÃO E DIABETES MELLITUS EM FREQUENTADORES DE UM PARQUE DE REFERÊNCIA EM RECIFE..........................................................................................................................................................................................S151 Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Maíra Danielle Gomes de Souza, Lucio Vilar, Cinthia Barbosa de Andrade, Joana Cristina da Silva, Fernanda Barbosa de Andrade, Josemberg Marins Campos, Marília Agostinho de Lima TRABALHOS CIENTÍFICOS – SUMÁRIO TL-012 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL E MATERNIDADE GOVERNADOR FLÁVIO RIBEIRO COUTINHO EM SANTA RITA – PB.....................................................................................................S151 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Daniel Henriques Tenório de Souza, Leandro Castelo Alves, Wiliams Germano Bezerra Segundo TL-013 AVALIAÇÃO DO RISCO DE DESENVOLVER DIABETES MELLITUS TIPO 2 UTILIZANDO O QDScore EM PARTICIPANTES DE UM EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL.............................................................................................................................................................S151 Priscilla Maris Pereira Alves, Elizabeth Ferreira Freire, Renata Leonel Freire Mendes, Victor José Correia Lessa, Gustavo Piech Ricardo, José Anderson da Silva TL-015 AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE EM PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL............S152 Francisco Barbosa Lima Neto, Deborah Inayara Mendes Tenório de Albuquerque, Mylena Lucena Couto, Samyra Melo Vital, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade, José Anderson da Silva TL-016 AVALIAÇÃO NEURORRADIOLÓGICA DO POLÍGONO DE WILLIS NO SEGUIMENTO DIAGNÓSTICO DA ACROMEGALIA..................S152 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Daniel Henriques Tenório de Souza, Leandro Castelo Alves, Wiliams Germano Bezerra Segundo TL-017 AVALIAÇÃO TARDIA DA EFICÁCIA DA DGYR EM OBESOS GRAU I COM DIABETES TIPO 2................................................................S152 Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Vladimir Curvelo Tavares de Sá, Daniel da Costa Lins, Maíra Danielle Gomes de Souza, Joana Cristina da Silva, Helga Cristina A. W. Alhinho Caheté, Josemberg Marins Campos, Lyz Bezerra da Silva TL-018 BROWN TUMOR IN HYPERPARATHYROIDISM SECONDARY TO CHRONIC RENAL FAILURE AND VITAMIN D DEFICIENCY..................S153 Monique Cardoso Santos, Lucyana Melo Baptista, Karoline Gonçalves Barros, Fernando Raposo, Ana Paula Souza-Tavares, Lúcia Cordeiro TL-019 CÂNCER GÁSTRICO E TÉCNICAS DE SLEEVE: PERSPECTIVAS PROSPECTIVAS...................................................................................S153 Israel Guedes Dias Barbosa, Bruno Leandro de Melo Barreto, Isabella Cristina Gomes Rodrigues, Rodrigo Conrado Lorena de Medeiros, Josemberg Marins Campos, Daniel da Costa Lins TL-020 CARACTERÍSTICAS POSTURAIS EM PORTADORES DA SÍNDROME DE BERARDINELLI.........................................................................S153 Renan Magalhães Montenegro Junior, Fabíola Monteiro de Castro, Fabricia Salvador Bezerra, Paula Jordana Silva dos Santos, Marivaldo Aragão Loyola, Virginia Oliveira Fernandes, Ana Paula Dias Rangel Montenegro TL-021 CARCINOMA DE TIREOIDE: PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO TERCIÁRIO ESPECIALIZADO...............................S154 Adriana Duarte Miranda Queiroz, Ivo Marquis Beserra Junior, Uirá Luiz de Melo Sales Marmhoud Coury TL-022 CARCINOMAS ADRENOCORTICAIS: DIVERGÊNCIAS ENTRE CRITÉRIOS PROGNÓSTICOS...............................................................S154 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis TL-023 CIRCUNFERÊNCIA DO TÓRAX PREDIZ SÍNDROME METABÓLICA E ALTERAÇÕES DOS SEUS COMPONENTES EM ADULTOS NÃO OBESOS..............................................................................................................................................................................................S154 Ana Paula Abreu Martins Sales, Nádia Tavares Soares, Maria Helane Costa Gurgel Castelo, Lia Silveira Adriano, Rinaldo e Silva de Oliveira, Antônio Augusto Ferreira Carioca, Virginia Oliveira Fernandes, Clarisse Mourão Melo Ponte, Ana Paula Dias Rangel Montenegro, Carlos Antonio Negrato, Renan Magalhães Montenegro Junior TL-024 CIRURGIA BARIÁTRICA E A ANÁLISE DA AUTOIMAGEM PRÉ E PÓS-INTERVENÇÃO CIRÚRGICA.......................................................S155 Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros, Israel Guedes Dias Barbosa, Bruno Leandro de Melo Barreto, Daniel da Costa Lins, Isabella Cristina Gomes Rodrigues, Josemberg Marins Campos TL-025 COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DO RISCO DE FRATURA UTILIZANDO-SE O FRAX BRASIL E O FRAX US CAUCASIANO................S155 Josivan Gomes de Lima, Lúcia Helena Coelho Nóbrega, Mônica Virgínia Solano Brito Marinho, Ane Daliane Paulino de Sousa Amorim, Manuella Melo Nery Dantas, Denise Brena Feitosa Mendes Leite, Gabriela Polisel Gonçalves TL-026 COMPARAÇÃO ENTRE TOPIRAMATO E SIBUTRAMINA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE EM 12 SEMANAS.....................................S155 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Waleria Viana Ibiapina, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Alana Moura di Pace, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis TL-027 CONHECIMENTO SOBRE OSTEOPOROSE E SUAS COMPLICAÇÕES EM PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL.......................................................................................................................................................................................S156 Deborah Inayara Mendes Tenório de Albuquerque, Francisco Barbosa Lima Neto, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade, Brenda Cavalcanti Costa Barros, Teodorico Romualdo Costa Júnior, José Anderson da Silva TL-028 CORRELAÇÃO DA INGESTÃO DE CÁLCIO COM A PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM UMA POPULAÇÃO PARTICIPANTE DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL..........................................................................................................................................S156 Teodorico Romualdo Costa Júnior, Gustavo Piech Ricardo, Elizabeth Ferreira Freire, Mylena Lucena Couto, Brenda Cavalcanti Costa Barros, José Anderson da Silva TL-029 DIAGNÓSTICO AO ACASO DE FEOCROMOCITOMA SIMULANDO TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM UMA PACIENTE HIPERTENSA........................................................................................................................................................................................S156 José Anderson da Silva, Victor José Correia Lessa, Fabrísia Coutinho Lôbo Cruz, Sandra Márcia Omena, Cláudia Falcão TL-030 DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA POLIOSTÓTICA COM FRATURA BILATERAL DE MEMBROS INFERIORES NÃO ASSOCIADA COM A SÍNDROME DE MCCUNE-ALBRIGHT...................................................................................................................................................S157 Teresa Cristina de Alencar Lacerda, Thais Gelenske Braga e Oliveira, Érico Higino de Carvalho, Ana Carla Peres Montenegro, Mônica de Oliveira, Livya Susany Bezerra de Lima, Kamilla Liberal Leite TL-031 DOR TORÁCICA, ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA ASSOCIADAS A DIABETES E DEMAIS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA OBSERVADOS EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE SANTA RITA/PB................................S157 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis TRABALHOS CIENTÍFICOS – SUMÁRIO TL-032 EPIFISIÓLISE DA CABEÇA FEMORAL COMO MOTIVO DA CONSULTA INICIAL DE UM PACIENTE COM SÍNDROME DE KALLMANN.........................................................................................................................................................................................S158 José Anderson da Silva, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado, Emilene Cursino Cordeiro, Laís Beltrão Magalhães, Eduardo Falcão de Lima Souza, Gustavo Piech Ricardo TL-033 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL PARTICIPANTE DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL.......................................................................................................................................................................................S158 Gláucio Vinícius Pereira de Andrade, Francisco Barbosa Lima Neto, Francisco de Freitas Machado Netto, Teodorico Romualdo Costa Júnior, Kelvyn Melo Vital, José Anderson da Silva TL-034 FEOCROMOCITOMA MALIGNO BILATERAL NÃO FUNCIONANTE COM METÁSTASE ÓSSEA............................................................S158 Livya Susany Bezerra de Lima, Mônica de Oliveira, Rodrigo Alves Pinto, Thais Gelenske Braga e Oliveira, Érico Higino de Carvalho, Teresa Cristina de Alencar Lacerda, Ana Carla Peres Montenegro, Kamilla Liberal Leite TL-035 HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR COMO FATOR DE RISCO PARA COLEDOCOLITÍASE EM PRÉ-ESCOLAR: RELATO DE CASO........S159 Maria Luísa Saraiva Costa, Thyago Vieira Soares da Nóbrega, Laio Caju Wanderley, Rivaldo Serrano de Andrade Neto, Heloísa Brandão Vieira, Marília Denise de Saraiva Barbosa, Rosa Maria Troccoli Caldas TL-036 HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA FORMA NÃO CLÁSSICA: MANIFESTAÇÃO NA PERIMENOPAUSA............................................S159 Rosangela Meira Rodrigues Cisneiros TL-037 INCIDÊNCIA DE DIABETES GESTACIONAL NO SERTÃO DE PERNAMBUCO.......................................................................................S159 Rosangela Meira Rodrigues Cisneiros, João Guilherme de Bezerra Alves, Luciana Paula Fernandes Dutra, Fernando José Carvalho Silveira, Audimar de Souza Alves, Carolina Prado Diniz, Marcelo Marques de Souza Lima TL-038 ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS DE OBESIDADE E SUA RELAÇÃO COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM UMA POPULAÇÃO PARTICIPANTE DE UM EVENTO EDUCATIVO..................................................................................................................S160 Victor José Correia Lessa, Priscilla Maris Pereira Alves, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade, Elizabeth Ferreira Freire, Joyce Santos Nascimento, José Anderson da Silva TL-039 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E ASSOCIAÇÃO A DIABETES MELLITUS E FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO EM AMBULATÓRIO DE CLÍNICA MÉDICA EM SANTA RITA/PB...............................................................................................................................................................S160 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis TL-041 LYMPHOCYTIC INFUNDIBULONEURO HYPOPHYSITIS: CASE REPORT AND LITERATURE REVIEW..........................................................S160 Lucyana de Melo Baptista, Renata Tereza de Barros Silva, Monique Cardoso Santos, Ana Paula Tavares-Souza, Fernando Raposo, Lucia Cordeiro TL-042 METÁSTASE DE CARCINOMA RENAL PARA A TIREOIDE: RELATO DE CASO.......................................................................................S161 Rosalia Gouveia Filizola, Patrícia Leandro Bezerra TL-044 METÁSTASE INTRACRANIANA COMO APRESENTAÇÃO INICIAL DE CARCINOMA FOLICULAR DE TIREOIDE SEM INVASÃO LOCAL................................................................................................................................................................................................S161 Livya Susany Bezerra de Lima, Teresa Cristina de Alencar Lacerda, Érico Higino de Carvalho, Ana Carla Peres Montenegro, Thais Gelenske Braga e Oliveira, Mônica de Oliveira, Kamilla Liberal Leite TL-046 MIOPATIA PROXIMAL COMO APRESENTAÇÃO PRINCIPAL DO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO.................................................S162 Cyntia Chaves Gomes de Freitas, Lucio Vilar, Patricia Sampaio Gadelha, Aline Maria C. Siqueira, Giulliana Nobrega Guimarães, Ana Virgínia Gomes, Maíra Melo de Fonseca, Karoline F. Viana, Viviane Canadas, Renata O. Campos TL-047 O DESEMPENHO DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA NO RASTREIO DO SOBREPESO É EQUIVALENTE OU SUPERIOR A OUTRAS CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS CURVA ROC, SOBREPESO, CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA.............................................................S162 Ana Paula Abreu Martins Sales, Nádia Tavares Soares, Maria Helane Costa Gurgel Castelo, Lia Silveira Adriano, Rinaldo e Silva de Oliveira, Virginia Oliveira Fernandes, Clarisse Mourão Melo Ponte, Ana Paula Dias Rangel Montenegro, Patrícia Soares de Moura, Carlos Antonio Negrato, Renan Magalhães Montenegro Junior TL-048 O SURGIMENTO DA DEPRESSÃO FRENTE O DIAGNÓSTICO DO DIABETES........................................................................................S162 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis, Daniel Henriques Tenório de Souza, Leandro Castelo Alves, Wiliams Germano Bezerra Segundo TL-049 PAN-HIPOPITUITARISMO EVOLUINDO COM COMA MIXEDEMATOSO SECUNDÁRIO À SÍNDROME DE SHEEHAN............................S163 Patricia Sampaio Gadelha, Lucio Vilar, Mayara Laís C. Dourado, Frederico Rangel Filho, Aline Maria C. Siqueira, Karoline Frazão Viana, Maíra Melo de Fonseca, Giulliana Nóbrega, Ana Virginia Gomes, Cyntia Chaves Gomes, Daniela Coelho, Laís Lopes Dantas, Eliane Moura, Vera Santos G. Ferreira TL-050 PAN-HIPOPITUITARISMO: HIPOFISITE LINFOCÍTICA ASSOCIADA À PSORÍASE?...................................................................................S163 Narriane Chaves Pereira de Holanda, Bruno Leandro de Souza, Patrícia Nunes Mesquita, Rafael Jose Coelho Maia TL-051 PÉ DE CHARCOT: RELATO DE CASO – CONSEQUÊNCIAS DA DEMORA DO DIAGNÓSTICO............................................................S163 Andrea Zappala Abdalla, Angela Beatriz Pimentel Zappala, Barbara Linhares, Renata Hamaoka TL-052 PERFIL DOS PACIENTES COM BÓCIO MERGULHANTE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ (HUOC) RECIFE/PE NO ANO DE 2012...............................................................................................................................................................................S164 Athos Gabriel Vilela Queiroz, Maíra Teti Cavalcanti de Paiva, José Torres Barbosa Júnior, Moacir Novaes Lima Ferreira, Fábio Ferreira Moura TL-053 PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CIRURGIA BARIÁTRICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ NO ANO DE 2013...............................................................................................................................................................................S164 Luis Gustavo de Oliveira Pessoa, Maria Daniele de Miranda Duarte, Luana Costa Oliveira Braga, Amanda de Almeida Arruda, Lucas Soares Bezerra, Moacir de Novaes Lima Ferreira, Fábio Ferreira Moura TRABALHOS CIENTÍFICOS – SUMÁRIO TL-054 PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO TIPO 1B – RELATO DE CASO...........................................................................................................S164 Ana Virgínia Gomes, Lucio Vilar, Cyntia Chaves Gomes, Aline Maria C. Siqueira, Frederico Rangel Filho, Maíra Melo de Fonseca, Karoline Frasão Viana, Laís Lopes Dantas, Renata O. Campos, Amaro Gusmão, Patricia Sampaio Gadelha TL-055 RELAÇÃO DA OBESIDADE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM INDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE EVENTO NA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2013 EM MACEIÓ, ALAGOAS...........................................................................................S165 Joyce Santos Nascimento, Gustavo Piech Ricardo, Mylena Lucena Couto, José Anderson da Silva TL-056 RELAÇÃO ENTRE O PADRÃO ANDROIDE DE DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL EM MULHERES CLIMATÉRICAS PARTICIPANTES DA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2013 EM MACEIÓ, ALAGOAS......................................................................S165 Joyce Santos Nascimento, Gustavo Piech Ricardo, Brenda Cavalcanti Costa Barros, Diego Augusto Medeiros Santos, Francisco de Freitas Machado Netto, José Anderson da Silva TL-057 RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E NÍVEL DE ESCOLARIDADE EM INDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ, ALAGOAS...........................................................................................................................................................................................S165 Gustavo Piech Ricardo, Mylena Lucena Couto, Joyce Santos Nascimento, José Anderson da Silva TL-058 RETINOPATIA DIABÉTICA E ASSOCIAÇÃO A FATORES DE RISCOS CLÁSSICOS EM UM COORTE DE PACIENTES DE JOÃO PESSOA-PB...............................................................................................................................................................................S166 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis TL-059 RISCO DE PACIENTES NÃO DIABÉTICOS DESENVOLVEREM DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM 10 ANOS: APLICAÇÃO DO FINNISH DIABETES RISK SCORE (FINDRISC).....................................................................................................................................................S166 Camila Ataíde Rocha, Victor José Correia Lessa, Maria Helena Correia Lessa, Milena de Fátima Queiroz Oliveira, Thays Fernanda Avelino dos Santos, Fernanda Thaysa Avelino dos Santos, Guilherme Benjamin Brandão Pitta TL-061 SÍNDROME DE BERARDINELLI-SEIP: RELATO DE CASO E MANEJO DA HIPERTRIGLICIDEREMIA.........................................................S167 Aline Campitelli Fernandes, Ana Herminia Ferreira, Thereza Selma Soares Lins, Ana Carla Lins Neves, Monick Mariz Passos, Taciana de Andrade Schuler TL-062 SÍNDROME DO EUTIREÓIDEO DOENTE (SED) EM PACIENTES PORTADORES DO HIV........................................................................S167 Alysson Costa da Nóbrega, George Robson Ibiapina, Waleria Viana Ibiapina, Daniele Kelle Lopes de Araújo, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria, Alana Moura di Pace, Tauanny Stephane Frazão e Silva, Sandro Cézar Vieira da Silva, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes, Rena Matusa de Oliveira Barros, Juliana Navarro Ribeiro Henriques, Lana Muriely Borges de Assis, Daniel Henriques Tenório de Souza, Leandro Castelo Alves, Wiliams Germano Bezerra Segundo TL-065 TRATAMENTO DE BÓCIO MERGULHANTE EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA..............................S167 Teresa Cristina de Alencar Lacerda, Livya Susany Bezerra de Lima, Érico Higino de Carvalho, Ana Carla Peres Montenegro, Thais Gelenske Braga e Oliveira, Mônica de Oliveira, Kamilla Liberal Leite TL-066 WHATSAPPITE EM PACIENTE PORTADORA DE DIABETES MELLITUS TIPO 1 – RELATO DE CASO..........................................................S168 Josivan Gomes de Lima, Lúcia Helena Coelho Nóbrega, Mônica Virgínia Solano Brito Marinho, Gabriela Polisel Gonçalves, Denise Brena Feitosa Mendes Leite, Manuella Melo Nery Dantas Trabalhos Científicos ORAIS TL-001 A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM OBESOS ANTES E APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA Bruno Leandro de Melo Barreto1, Josemberg Marins Campos1, Joana Cristina da Silva1, Maíra Danielle Gomes de Souza1, Daniel da Costa Lins1, Cinthia Barbosa de Andrade1, Alvaro Antonio Bandeira Ferraz1 1 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Introdução: A inatividade física, em seu processo evolutivo na história da humanidade, tem mostrado complicações significantes quanto à qualidade de vida, ao desencadeando processos fisiopatológicos e/ ou doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, entre elas a obesidade. A cirurgia bariátrica é um processo invasivo e apresenta-se como alternativa eficaz para o controle da obesidade, pois possibilita uma abrupta redução ponderal. Objetivo: Buscar na literatura a relação entre a atividade física e cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, efetuada por meio de busca nos portais PubMed e BVS utilizando os seguintes descritores: “atividade física”, “cirurgia bariátrica” e “obesidade”. Foram incluídos apenas artigos publicados entre os anos de 2009 e 2014 que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ter ao menos um descritor contido no título; ter pelo menos três descritores no resumo. Foram excluídos os artigos que no seu texto integral não apresentaram relação direta com o tema abordado. Encontrou-se um total de 87 artigos, dos quais foram excluídos 71, e restaram 16, listados neste estudo com a tabela de autores e fluxograma. Discussão e resultados: Os artigos selecionados nesse estudo analisaram os benefícios da atividade física em pacientes antes e após a cirurgia bariátrica. Os principais resultados encontrados entre os autores quanto à pré-intervenção cirúrgica foram: 5% a 10% da redução do peso ponderal; melhora no condicionamento cardiorrespiratório; redução dos níveis de estresse e riscos cardiovasculares; maior sensibilidade dos receptores relacionados à glicemia; diminuição da resistência vascular periférica e benefícios secundários relacionados em alguns estudos, como melhora na qualidade de vida e autoimagem. Quanto à pós-intervenção cirúrgica, os artigos relataram que, devido à necessidade exposta pelos pacientes no tocante à redução de massa magra, foi inserido treinamento de força em suas rotinas, tentando atenuar a redução da taxa metabólica basal e aumentar a densidade mineral óssea. A literatura, ainda, demostra que o medo de voltar a engordar é um dos principais motivos de tal prática pós-intervenção cirúrgica. São necessários estudos longitudinais pós-intervenção cirúrgica para melhor compreensão de aspectos relacionados a alterações que envolvam fisiologia do exercício e adaptação do corpo outrora obeso. Palavras-chave: Atividade física, cirurgia bariátrica, obesidade. TL-014 AVALIAÇÃO DO STATUS DA VITAMINA D E DOS NÍVEIS DE CÁLCIO E PTH EM MULHERES PÓSMENOPAUSADAS Lucio Vilar1,2, Patricia S. Gadelha1, Amaro Gusmão1,2, Frederico Rangel Filho1, Aline Maria C. Siqueira1, Maíra Melo Fonseca1, Karoline Frazão Viana1, Lais Lopes Dantas1, Ana Virginia Gomes1, Cyntia Chaves Gomes1, Viviane Canadas1, Vera Santos G. Ferreira1, Renata Oliveira Campos1 1 2 Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Centro de Pesquisas Endocrinológicas de Pernambuco (Cepepe) Introdução: Dados escassos sugerem ser frequentes em nosso meio a deficiência de vitamina D e o hiperparatireoidismo primário (HPTP) entre mulheres pós-menopausadas. Materiais e métodos: Em um estudo prospectivo, avaliamos o status da vitamina D e do metabo- lismo do cálcio em pacientes pós-menopausadas, consecutivamente atendidas em nosso Serviço em um período de 12 meses, por meio da dosagem do cálcio sérico, da 25 (OH) vitamina D (25OHD) e do PTH. A reposição atual de cálcio e vitamina D foi considerada como critério de exclusão. Resultados: Um total de 370 pacientes com idade entre 50 e 75 anos (média, 61,33 ± 6,26) foi incluído no estudo. Os valores de 25OHD variaram de 8,2 a 48,3 ng/ml (média de 27,3). Deficiência de vitamina D, definida como níveis de 25OHD até 20 ng/ml, foi detectada em 70 pacientes (19%). Os percentuais correspondentes para insuficiência de vitamina D (níveis entre 21 e 29 ng/ml) e suficiência de vitamina D (níveis entre 30 e 100 ng/ ml) foram de 54% e 27%, respectivamente. Foram identificados seis pacientes com HPTP (prevalência de 1,6%). Nesses casos, os níveis de cálcio variaram de 10,8 a 12,5 mg/dl (média de 11,9 ± 0,67), enquanto os valores de PTH situaram-se entre 101,6 e 285,8 (média de 185,2 ± 72,54). Elevação do PTH (valores entre 78,5 e 158 pg/ ml) foi também observada em 28% das pacientes com deficiência de vitamina D. Conclusão: Enquanto deficiência e insuficiência de vitamina D mostraram-se bastante comuns na população estudada (presentes em 73% dos casos), o HPTP revelou-se pouco frequente. Palavras-chave: Vitamina D, deficiência, PTH, cálcio, hiperparatireoidismo. TL-040 IS SCREENING FOR MACROPROLACTIN WORTHWHILE AMONG PATIENTS WITH IDIOPATHIC HYPERPROLACTINEMIA? Lucio Vilar1,2, Patricia S. Gadelha1, Frederico Rangel Filho1, Aline Maria C. Siqueira1, Karoline F. Viana1, Maira M. Fonseca1, Giulliana Nobrega1, Ana Virginia Gomes1, Cyntia Chaves Gomes1, Licinia L. Matos1, Lais L. Dantas1, Vera Santos G. Ferreira1, José Luciano Albuquerque1,2, Amaro Gusmão1,2 Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). 2 Centro de Pesquisas Endocrinológicas de Pernambuco (Cepepe) 1 Background: Macroprolactinemia does not need treatment as it is characterized by the predominance in the serum of macroprolactin (MP), a prolactin (PRL) with high molecular mass and low biological activity. Idiopathic hyperprolactinemia (IH) is usually defined as the presence of elevated serum PRL levels in a patient in the absence of demonstrable pituitary or central nervous system disease and of any other recognized cause of increased PRL secretion. Dopamine agonists are the treatment of choice for IH. Subjects and me­thods: The aim of this prospective trial was to evaluate the prevalence macroprolactinemia among consecutive patients with IH routinely followed during a period of 12 months in the Division of Endocrinology of Hospital das Clínicas, Federal University of Pernambuco, Recife, Brazil. We also compared clinical, laboratorial and demographic features in IH patients with or without macroprolactinemia. The diagnosis of macroprolactinemia was established by the demonstration of a PRL recovery < 40% after polyethylene glycol (PEG) serum precipitation. Results: A total of 40 patients (30 women and 10 men; mean age, 39.7 ± 4.1 yrs; age range, 25-50) were included; 30 of them (75%) have been treated with cabergoline. The screening for macroprolactin was positive in 10 patients (25%) all submitted to CAB therapy. The clinical and demographic features, as well as PRL levels did not differ in patients with true IH patients and in those with macroprolactinemia. Conclusions: Our findings demonstrated that macroprolactinemia is highly prevalent in patients with an apparent idiopathic hyperprolactinemia. They also highlight the importance of routine screening for MP in most patients with hyperprolactinemia and all of those with IH, regardless their clinical features. Palavras-chave: Macroprolactin, macroprolactinemia, idiopathic hyperprolactinemia, screening. S145 Trabalhos Científicos TL-043 METÁSTASE HEPÁTICA EM CARCINOMA FOLICULAR DE TIREOIDE Lucas Vieira de Carvalho1, Paulo Almeida Filho1 1 Real Hospital Português (RHP) de Beneficência em Pernambuco O câncer de tireoide é a neoplasia mais frequente da região de cabeça e pescoço, perfazendo em torno de 1% a 2% entre os diversos tipos de câncer. O carcinoma folicular abrange 15% a 25% da totalidade dos casos. Os pacientes, em geral, são assintomáticos, apresentando sinais clínicos quando se encontram em estágio avançado da doença. A prevalência é maior em mulheres, por volta da quinta década de vida. Metástases a distância são relativamente incomuns no momento do diagnóstico (15% a 20% dos casos). Os sítios mais frequentes são pulmões e ossos, de forma que nódulos pulmonares múltiplos e fraturas patológicas são manifestações possíveis e podem conduzir ao desfecho do caso. Relatamos o caso de um paciente de 87 anos que foi submetido à tireoidectomia em 2009, constatando presença de hiperplasia folicular reativa em lobo direito, sem alterações sugestivas de malignidade na época. Três anos após a cirurgia, ressonância magnética da coluna cervical apontou lesão óssea destrutiva e insuflativa no corpo vertebral de C4, determinando compressão na face ventral do saco dural e ocupando o neuroforamen direito C4-C5. A principal hipótese levantada foi a de lesão neoplásica secundária, aventando-se pela primeira vez a possibilidade de neoplasia primária da tireoide como foco para a disseminação da metástase. A confirmação veio após análise anatomopatológica dos fragmentos, em outubro daquele ano. Exames laboratoriais realizados em janeiro de 2014 revelaram tireoglobulina de 2661,0 ng/ml, sugestionando presença de células tireoidianas metastáticas em atividade. Em 13 de março deste ano, o paciente foi internado no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco para submeter-se à iodoterapia, recebendo a dose terapêutica de 200 mCi de iodo-131. Dois dias após, na ocasião de sua alta, foram efetuados a pesquisa de corpo inteiro (PCI) e o SPECT-CT, que identificou lesão hepática iodocaptante em segmento VII, compatível com implante secundário. Até maio de 2011, haviam sido documentados apenas dez casos de carcinoma primário de tireoide com metástase para o fígado, sendo três homens e sete mulheres, com uma média de idade em torno de 63 anos. Desses, cinco eram carcinomas foliculares. Implantes metastáticos no fígado, em geral, não são captantes após administração de iodo-131. Massas hepáticas iodo-captantes são extremamente raras, o que confere ao caso descrito uma particularidade e o torna ainda mais especial. Palavras-chave: Carcinoma folicular, tireoglobulina, SPECT-CT. TL-045 METASTATIC INSULINOMA MANAGED WITH RADIOLABELED SOMATOSTATIN ANALOG Lucas Vieira de Carvalho, Ricardo Costa, Rubens Costa, Carlos E. Bacchi, Paulo Almeida Filho Real Hospital Português (RHP) de Beneficência em Pernambuco. Cedar Valley Cancer Center (CVCC). Laboratorio Bacchi (LB). Real Hospital Português (RHP) de Beneficência em Pernambuco. Real Hospital Português (RHP) de Beneficência em Pernambuco Insulinoma is a rare pancreatic neuroendocrine tumor. Overproduction of insulin and associated hypoglycemia are hallmark features of this disease. Diagnosis can be made through demonstration of hypoglycemia and elevated plasma levels of insulin or C-peptide. Metastatic disease can be detected through computerized tomography (CT) scans, magnetic resonance imaging (MRI), and positron emission tomography (PET)/CT. Somatostatin receptor scintigraphy can be used not only to document metastatic disease but also as a predictive marker of the benefit from therapy with radiolabeled somatostatin analog. Unresectable metastatic insulinomas may present as a major therapeutic challenge for the treating physician. When feasible, resection is the mainstay of treatment. Prevention of hy- S146 poglycemia is a crucial goal of therapy for unresectable/metastatic tumors. Diazoxide, hydrochlorothiazide, glucagon, and intravenous glucose infusions have been used for glycemic control yielding temporary and inconsistent results. Sandostatin and its long-acting depot forms have occasionally been used in the treatment of Octreoscan-positive insulinomas. Herein, we report a case of metastatic insulinoma with very difficult glycemic control successfully treated with the radiolabeled somatostatin analog lutetium (177LU). Palavras-chave: Insulinoma, lutetium, octreoscan, somatostatin. TL-060 SECOND ATTEMPT TO WITHDRAW CABERGOLINE IN PROLACTINOMAS: RESULTS FROM A PROSPECTIVE STUDY Lucio Vilar1, Patricia S. Gadelha1, Frederico Rangel Filho1, Aline Maria C. Siqueira1, Renata O. Campos1, Vera Maria dos Santos Gomes Ferreira1, Viviane Canadas1, Karoline F. Viana1, Maíra M. Fonseca1, Ana Virgínia Gomes1, Cyntia Chaves1, Daniela Coelho1, José Luciano Albuquerque1,2 Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). 2 Centro de Pesquisas Endocrinológicas de Pernambuco (Cepepe) 1 Background: It has been widely demonstrated that cabergoline (CAB) therapy can be successfully discontinued after 2 years in 20%-30% of hyperprolactinemic patients who achieve normal prolactin (PRL) levels. However, it is not well established whether CAB therapy can be successfully withdrawn when the first attempt has failed. Subjects and methods: The aim of this multicenter prospective open trial was to evaluate the likelihood of successful discontinuation of CAB therapy in patients harbouring prolactinomas who fulfilled the following criteria: (1) recurrence of hyperprolactinemia after first withdrawal; (2) additional CAB therapy for at least 2 years; (3) normal serum prolactin; (4) CAB dose ≤ 1.5 mg/week (5) tumor remnant < 10 mm. Disease recurrence was defined as increase of PRL levels above 1.2-fold the upper limit of normal (ULN). Results: A total of 25 patients (17 women and 8 men; mean age, 39.7 ± 4.1 yrs; age range, 32-47) treated for 26.1 ± 1.68 months (range, 24-29) were included in this prospective study and CAB therapy was stopped. Initial tumors were microadenoma in 68%, and macroadenoma in 32%. The average weekly CAB dose at second withdrawal was 0.9 ± 0.28 mg (median = 1.0; range = 0.5-1.5). Recurrence was found in 17 of 25 patients (68%). Fifteen patients (88.2%) recurred within 12 months after withdrawal: 2 did so within 3 months, 8 within 6 months, 12 within 9 months and 2 within 15 months. Median time to recurrence was 9 months. After withdrawal non-recurring patients were followed for a period of 15-24 months (mean, 18.1 ± 3.2; median, 17).When recurring and non-recurring patients were compared, no significant difference was found concerning age, gender, PRL levels, CAB dose, and duration of CAB therapy before second withdrawal. Conclusions: Our findings demonstrated that second attempt of CAB withdrawal after 2 additional years of therapy is worthwhile and may be as effective as first attempt of treatment discontinuation. Most of the recurrences occurred within the first 12 months after withdrawal. Predictors of recurrence could not be identified. Palavras-chave: Cabergoline, prolactinomas, withdrawal. TL-063 SOCIAL DEMOGRAPHIC FEATURES OF OBESITY IN VOLUNTEERS IN A LEISURE PARK IN BRAZIL Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro1, Maíra Souza1, Francimar Bezerra1, Lucio Vilar1, Raíssa Albuquerque1, Cinthia Andrade1, Josemberg Campos1 1 Federal University of Pernambuco (UFPE) Obesity is a public healthy concern. In developed countries including Brazil, the number of obese people is growing and death related to obesity is more than undernutrition. The aim was to detect the Trabalhos Científicos social and demographic features of a leisure Park users in Brazil. Gender, age, education level, family income, food habits were analysed. Total of 619 volunteers between June to December 2013 were submitted to a quest. Height, weight, BMI, waist/hip relationship and blood glucose level were evaluated. This study had the ethic approval from the institution specific committee. Gender distribution was similar 50,1% (309) female, age between 50-59 was more frequent in 26,8%, 68% (418) had incomplete superior level, 29,2% (176) had family income between $1200 to 3000 dollars monthly. Forty-five per cent (276) of the volunteers were overweight and 25,7% (158) were obese. Obesity was associated to incomes less than $300 dollars monthly (p < 0,01), had less than 3 meals a day and age between 30-39 years (34%). Practice exercise didn’t correlated with obesity. According to the Health Ministry of Brazil in 2013, more than 50% of Brazilian citizens are overweight and 17% obese. In our study, overweight exceeds 40%, being 25,6% obese. Obesity was frequent between families with income less than 300 dollars per month. Obesity in Brazil is growing fast and sooner as we can see in this sample. Obesity was more frequent between 30-39 years old. According to Brazil’s data overweight in male population between 19-29 years old steeped from 18,5% in 1974-75 to 50,1% in 2008-09, in female it was 28,7 to 48%. In conclusion, obesity is a pandemic concern and in developing countries it is now frequent in younger, poorest and low education population. Palavras-chave: Epidemiology, leisure, obesity, overweight, prevention. TL-064 TELESSAÚDE: PREVENÇÃO DA OBESIDADE ATRAVÉS DA TELE-EDUCAÇÃO Claudinalle Farias Queiroz de Souza1,2, Maíra Danielle Gomes de Souza3, Cinthia Barbosa de Andrade4, Joana Cristina da Silva4, Caio Porciúncula Teixeira Basto5,6, Josemberg Martins Campos4,6, Magdala de Araújo Novaes2,6 Universidade de Pernambuco (UPE). 2 Núcleo de Telessaúde (NUTES) – UFPE. Programa de Pós-Graduação em Cirurgia (PPGC) da UFPE. 4 CNPQ, Grupo de Pesquisa em Cirurgia da Obesidade da UFPE. 5 Curso de Medicina da Faculdade Maurício de Nassau (FMN). 6 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 1 3 Introdução: As ações de Telessaúde na atenção primária de saúde (APS) são realizadas por meio dos Núcleos Técnico-Científicos de Telessaúde. Em Pernambuco o Programa de Telessaúde é desenvolvido pela RedeNUTES, sediada no Núcleo de Telessaúde do Hospital das Clínicas (NUTES/UFPE), e disponibiliza, entre outros, o serviço de Tele-educação. Esse serviço visa promover a educação permanente dos profissionais de saúde dos municípios do estado, principalmente os que estão a grandes distâncias da capital. Objetivo: Utilizar a Tele-educação da RedeNUTES para construção do conhecimento dos profissionais de saúde das equipes de saúde da família de Pernambuco no planejamento de estratégias de prevenção da obesidade e suas comorbidades na comunidade local. Metodologia: Ofertar seminários por webconferência para profissionais de saúde das Unidades de Saúde da Família (USF) cadastradas no Programa Telessaúde Brasil Redes/Pernambuco. Os teleconsultores palestrantes foram profissionais integrantes do Grupo de Pesquisa em Obesidade do HC/UFPE. Cada seminário teve duração de 1 hora, com dois momentos, apresentação e esclarecimento de dúvidas. Resultados: Foram realizadas 18 webconferências no período de julho a dezembro de 2013, com participação de 70 profissionais de diversas áreas: enfermeiros, nutricionistas, psicólogo, cirurgião-dentista, educador físico, técnicos de enfermagem, de informática, de saúde bucal, e de educação em saúde; agentes comunitários de saúde, coordenadores, recepcionistas e gerente administrativo que atuavam em USF, NASF, PMAQ, Unidades Mistas e Secretarias de Saúde de 20 municípios do estado. Não houve a presença de médicos, porém 15 acadêmicos de medicina e enfermagem participaram. Todos os seminários foram avaliados como ótimo e bom pelos participantes em relação à qualidade do material e ao palestrante, o que poderá proporcionar alguma contribuição para as atividades profissionais. Conclusão: Os profissionais que participaram dos seminários puderam ser capacitados em diferentes assuntos a fim de orientar a população com maior qualidade. A tele-educação contribuiu na integração e articulação entre ensino-serviço-pesquisa, pois estimulou a discussão entre atores da academia e do serviço, aproximando suas realidades, e envolveu uma equipe multidisciplinar composta por docentes e discentes integrantes dos Grupos de Pesquisa em Obesidade CNPQ/UFPE e Informática em Saúde TIS/UFPE e GPIS/UPE. Palavras-chave: Telessaúde, obesidade, educação em saúde, educação a distância. PÔSTERes TL-002 A PRÁTICA EDUCATIVA DE ENFERMEIROS POR MEIO DE UMA CARTILHA SOBRE DIABETES: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA Silvana Linhares de Carvalho1, Francisca Diana da Silva Negreiros1, Tatiana Rebouças Moreira1, Clarice da Silva Neves1, Livia Dantas Lopes1, Renan Magalhães Montenegro Junior1 1 Universidade Federal do Ceará (UFC) Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que se tornou um problema de saúde pública. As estatísticas mostram que a cidade de Fortaleza (CE) aparece como a capital com o maior percentual de diabéticos. Diante disso, as atividades educativas em saúde realizada pelos enfermeiros aos portadores DM são relevantes por permitir um conhecimento mais significativo sobre a doença, possibilitando maior adesão ao tratamento, redução ou prevenção das sequelas futuras, autonomia para o autocuidado, além de estimular a aceitação das mudanças no aspecto biopsicossocial. Objetivo: Descrever a prática educativa de enfermeiros na promoção do autocuidado em diabéticos por meio de uma cartilha ilustrada. Método: Trata-se de um estudo descritivo, utilizando cartilha educativa ilustrada, elaborada por enfermeiros e residente de enfermagem para pacientes com diabetes, num Ambulatório de Endocrinologia e Diabetes de um Hospital Universitário do município de Fortaleza. Resultados: Duas enfermeiras e uma residente de enfermagem em diabetes atuam na assistência ao paciente com diabetes. As consultas de enfermagem são realizadas com pacientes recém-diagnosticados, em terapia inicial com insulinas ou em mudança de terapia e com pacientes em difícil adesão ao tratamento. O processo de educação em saúde é realizado de forma individualizada, considerando a necessidade de cada usuário. Na prática, é apresentada aos usuários uma cartilha ilustrada abordando: o que é o diabetes, os tipos e objetivos do tratamento, sinais e sintomas de hipo e hiperglicemia, necessidades nutricionais, hipoglicemiantes orais, tipos de insulina e suas ações, armazenamento, técnicas de aplicação, rodízio dos locais de aplicação, necessidade de exercícios físicos, automonitoramento, cuidado com os pés para prevenção de lesões, complicações crônicas e como preveni-las. A entrega do material educativo é realizada ao fim da consulta, procedendo-se à evolução no prontuário. Conclusão: Tendo em vista a elevada prevalência do diabetes no panorama atual, torna-se essencial a educação e emponderamento do paciente. Nesse contexto, ressalta-se a importância da utilização da cartilha ilustrada nos programas educativos, estimulando a prática do autocuidado em diabéticos, já que o conhecimento acerca da doença é um recurso fundamental para a adesão ao tratamento, objetivando ao controle glicêmico e prevenindo ou retardando complicações relacionadas à doença. Palavras-chave: Educação em saúde, autocuidado, enfermagem. S147 Trabalhos Científicos TL-003 ACROMEGALIA CAUSADA POR MACROADENOMA GIGANTE CALCIFICADO Teresa Cristina de Alencar Lacerda1, Kamilla Liberal Leite1, Ana Carla Peres Montenegro1, Mônica de Oliveira1, Érico Higino de Carvalho1, Thais Gelenske Braga e Oliveira1, Livya Susany Bezerra de Lima1 1 Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) Introdução: Adenomas de hipófise são a causa de acromegalia em 95% dos casos, sendo 75% a 80% macroadenomas ao diagnóstico. Os macroadenomas são tumores maiores de 1 cm e são classificados como gigantes se ultrapassam 4 cm, sendo considerados raros. Podem apresentar-se com sintomas compressivos, somáticos ou metabólicos, os quais nortearão o diagnóstico. Objetivo: Relatar caso de paciente com acromegalia, submetido à cirurgia transesfenoidal para exérese de macroadenoma gigante sem êxito por causa da presença de calcificações tumorais. Métodos: Dados coletados em prontuário médico, no período de março de 2014, após consentimento livre e esclarecido do paciente. Descrição DAO, 31 anos, masculino, refere perda de calçados há três anos, crescimento ocular à direita há seis anos e cefaleia holocraniana, intensa, esporádica, com remissão espontânea há 12 anos. Foi suspeitada acromegalia pelo fenótipo e feitas dosagens séricas de IGF-1 725 ng/ml (normal 103-391) e GH 3,68 microgramas/L (normal < 3). Realizou ressonância nuclear magnética (RNM), que demonstrou tumor com sinais de invasão do seio cavernoso direito, compressão de diversas estruturas adjacentes, medindo 6,4 x 4,7 x 3,5 cm nos maiores diâmetros. Foi realizada cirurgia transesfenoidal sem êxito por causa da presença de calcificações que impossibilitaram a retirada tumoral. Nova RNM realizada no pós-cirúrgico com dimensões tumorais praticamente inalteradas e aumento da extensão de áreas com aspecto necro-hemorrágico em seu interior, além de insinuação do tumor na cisterna pré-pontina com leve compressão em região anterolateral direita da ponte. Quatro meses após a cirurgia retorna com queixa de perda do campo visual temporal à direita. Ao exame apresentava ginecomastia bilateral sem descarga à expressão, tireoide normopalpável, aumento da fronte, nariz e espessura labial, além de proptose ocular direita e hemianopsia temporal direita. O paciente está em programação de nova abordagem cirúrgica por craniotomia para redução tumoral, tratamento medicamentoso adjuvante com análogo de somatostatina e radioterapia. Conclusão: O caso é relevante devido à raridade tanto dos macroadenomas gigantes de hipófise como pela presença de proptose ocular, além dos poucos relatos de macroadenomas calcificados da hipófise na literatura. Palavras-chave: Acromegalia, macroadenoma, calcificações cerebrais. TL-004 AGRANULOCITOSE EM UM PACIENTE COM DOENÇA DE BASEDOW-GRAVES EM USO DE METIMAZOL – IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE Priscilla Maris Pereira Alves1,2, Eduardo Falcão3, Fátima Alécio3, Mônica Lessa3, José Anderson da Silva1,3, Emillene Cursino Cordeiro3, Laís Beltrão Magalhães3, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado3 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia (LAEM). 3 Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM). Introdução: A agranulocitose, de suposta etiologia autoimune, representa a principal e mais temida reação adversa às tionamidas e se caracteriza pelo achado de uma contagem absoluta de granulócitos < 500 mm3. Ocorre em 0,02% a 0,5% dos pacientes e mostra-se potencialmente fatal caso o fármaco seja mantido. Seus sintomas estão relacionados com infecções em orofaringe, entretanto sepse, infecções de pele e outras infecções sistêmicas são possíveis formas adicionais de manifestação. Parece ser mais S148 comum acima dos 40 anos, após uso irregular de propiltiouracil ou com doses de metimazol acima de 20 a 30 mg/dia. O tratamento consiste na descontinuação da tionamida e internação para monitorização e antibioticoterapia de amplo espectro. Estudos mostram benefícios do fator estimulador de colônias de granulócitos humanos. Material e métodos: Paciente do sexo feminino, 40 anos, portadora de doença de Graves em uso de metimazol 30 mg/d e propanolol 40 mg 3xd, procurou várias vezes o pronto atendimento de urgência com quadro de queda do estado geral, odinofagia, episódios de febre, dificuldade para ingestão de alimentos e líquidos, sendo medicada com sintomáticos e orientada a aumentar a dose do tapazol para 40 mg/d e procurar o ambulatório de endocrinologia para avaliação de possível descompensação tireoidiana. Resultados: No momento da avaliação apresentava queda do estado geral, febre de 38,8 ºC e sintomas relacionados à infecção de orofaringe. Ao exame físico apresentava exoftalmia bilateral e bócio difuso. Em exame da cavidade bucal, observaram-se ulceração em face posterior da língua e sinais de monilíase. Trazia exames do último mês: hemograma, bioquímica, transaminases e fosfatase alcalina normais. Foi realizada a hipótese de agranulocitose devido ao uso de metimazol e encaminhada à hospitalização, sendo realizado hemograma, que evidenciou: leucócitos = 2.500 células/mm3; segmentados = 15% (375 granulócitos). Foram iniciadas medidas de suporte clínico e antibioticoterapia para neutropenia febril com cefepima 2g 8/8h e suspensão do metimazol. A paciente evoluiu com melhora progressiva e no 10º dia de internação recebeu alta sem sintomas clínicos e melhora importante, sendo encaminhada para tratamento com iodo radioativo. Conclusão: Este caso ilustra a necessidade de descontinuação do uso das tionamidas para realização de leucograma em caso de febre, dor de garganta e aparecimento de úlceras na boca ou outros sintomas de infecção. Palavras-chave: Febre, hipertireoidismo, odinofagia. TL-005 ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA COMO SINTOMA INICIAL DE HIPERCALCEMIA MALIGNA EM PACIENTE COM LINFOMA DE HODGKIN José Anderson da Silva1,2, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado2, Emilene Cursino Cordeiro2, Laís Beltrão Magalhães2, Eduardo Falcão Lima de Souza2, Mônica Lessa2, Sandra Márcia Omena2, Cláudia Falcão2, Celina Lacet2, Fátima Alécio2, Flavio Teles1,2, Joyce Santos Nascimento1 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Residência de Clínica Médica da Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM), Alagoas Introdução: A hipercalcemia associada à malignidade é descrita em 20% a 30% dos pacientes com câncer em alguma etapa da doença, sendo associada a mau prognóstico. É mais frequente em algumas doenças malignas como no câncer de mama com metástase óssea (em torno de 20% dos casos), carcinoma escamoso de pulmão (25% dos casos) e mieloma múltiplo (10% dos casos). No entanto, é rara no câncer de mama sem metástase óssea, no carcinoma pulmonar de pequenas células, no linfoma de células T, células B ou de Hodgkin. Os sintomas relacionados ao sistema nervoso central predominam, tais como progressivo declínio da capacidade cognitiva, estupor e coma; nesse contexto, as alterações na função renal e no trato gastrointestinal corroboram a desidratação e agravam a hipercalcemia. Material e métodos: Relata-se o caso de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, encaminhada à enfermaria de clínica médica com quadro de sonolência, astenia, náuseas e dorsalgia. Resultados: Os exames laboratoriais evidenciaram hipercalcemia (cálcio total: 16,4 mg/dl, cálcio iônico: 2,49 mg/dl), alteração da função renal (creatinina: 2,39 mg/dl e ureia: 65 mg/dl), proteína C reativa (150 mg/l), sódio (131 mmol/l), potássio (3,9 mmol/l) e fósforo (3,9 mg/dl), redução dos níveis de PTH (< 3 pg/ml), TSH (3,17 µUI/ dl) e T4 livre (1,11 ng/dl) normais, hemograma (Hb: 8,7 g/dl, Trabalhos Científicos Htc: 26,5%, leucócitos: 8.600 cél/mm3, plaquetas: 197.000), eletroforese de proteínas: pico monoclonal na região de gamaglobulina correspondendo a 7,5% do total de proteína e hipoalbuminemia (2,6 g/dl). Tomografia de tórax evidenciou derrame pleural bilateral, linfonodomegalias em regiões axilares, lesões ósseas agressivas em 5º arco costal e corpo vertebral de D11. Tomografia computadorizada de abdome com contraste revelou baço com dimensões aumentadas com presença de lesões invasivas intraparenquimatosas, nódulo hepático de limites mal definidos no lobo direito, lesões sugestivas de implantes secundários em ossos vertebrais, asas ilíacas e em sacro. Cintilografia óssea com lesões sugestivas de implantes metastáticos em 5º e 6º arcos costais esquerdos, corpos vertebrais e região sacroilíaca. Biópsia óssea revelou linfoma Hodgkin. Conclusão: Este caso revela a importância de conhecer as manifestações e repercussões clínicas da hipercalcemia, além de sua relação com malignidades hematológicas. Palavras-chave: Hipercalcemia maligna, linfoma Hodgkin, capacidade cognitiva. TL-006 AMPUTAÇÕES POR DIABETES NO ESTADO DE ALAGOAS: ANÁLISE DE DADOS DO DATASUS E REVISÃO DE LITERATURA Victor José Correia Lessa1, Priscilla Maris Pereira Alves1, Joyce Santos Nascimento1, José Anderson da Silva1 1 Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-UFAL) Introdução: O diabetes mellitus (DM) é responsável por metade das amputações não traumáticas no mundo, causando grande impacto socioeconômico e na qualidade de vida dos afetados. Diabéticos apresentam risco relativo de ter que se submeter a uma amputação ao longo da vida de 15 a 40 vezes maior do que os não diabéticos. A etiologia mais frequente das amputações são as complicações do pé diabético. Recentemente foi divulgado pela Associação Médica Brasileira (AMB) que Alagoas (AL) atualmente lidera o ranking de amputações devidas ao DM no Brasil. Diante disso, este estudo objetivou conhecer as amputações por diabetes realizadas no estado em todo o período disponível na base do Datasus (janeiro de 2002 a abril de 2013). Material e métodos: Foram analisados retrospectivamente dados disponíveis no Datasus provenientes do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia), que foram tabulados on-line via TabNet. Revisão de literatura: foram consultadas as bases LILACS e SciELO em busca de estudos sobre amputações por DM em AL. Resultados: 1.953 pacientes foram cadastrados como diabéticos tipo 1 (DM1), 6.657 como diabéticos tipo 2 (DM2) e 33.077 como hipertensos e diabéticos (DM&HAS) no Hiperdia em AL. Trinta pessoas foram submetidas à amputação devida a DM no grupo DM1 (16 com pé diabético), 77 no grupo DM2 (45 com pé diabético) e 833 no grupo DM&HAS (442 com pé diabético), totalizando 940 amputações. No Brasil, realizaram-se 1.970 amputações no grupo DM1, 4.487 no DM2 e 52.321 no DM&HAS. No período estudado, AL não deteve o maior número de amputações. Entre os estados do Nordeste, superou o número de amputações somente de Piauí (n = 876) e Sergipe (n = 778). Foram encontrados apenas dois artigos durante a revisão de literatura. Um deles verificou evolução para amputação em 4,3% de uma amostra de 93 pacientes com DM2. O outro mostrou realização de algum tipo de amputação em 582, de 614 portadores de pé diabético, com lesões necróticas e/ ou infecciosas em membros inferiores. Conclusões: Em 11 anos, AL somou um número grande de amputações por DM, o qual pode ser ainda maior, de acordo com o que foi divulgado pela AMB e pelo fato de as estatísticas só incluírem pacientes atendidos no SUS e cadastrados no Hiperdia. Este trabalho atesta a necessidade da realização de mais estudos, objetivando-se conhecer melhor o perfil das amputações por DM no estado e, consequentemente, elaborar ações e políticas públicas para prevenção dessa condição mutiladora. Palavras-chave: Amputação, diabetes mellitus, pé diabético, Hiperdia, Sistema Único de Saúde. TL-007 ANÁLISE DOS EFEITOS DA DGYR NO DIABETES TIPO 2 ASSOCIADO AO SOBREPESO Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Vladimir Curvelo Tavares de Sá1, Daniel da Costa Lins, Joana Cristina da Silva, Bruno Leandro de Melo Barreto, Cinthia Barbosa de Andrade, Josemberg Marins Campos, Lyz Bezerra de Lima Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). CNPQ – Grupo de Pesquisa da UFPE. Departamento de Cirurgia da UFPE. Hospital Agamenon Magalhães, Residência de Cirurgia Geral Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a síndrome metabólica (SM) são pandemias sem controle clínico adequado. Cirurgias bariátricas proporcionam boa resolução do DM2 em obesos, entretanto os efeitos da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) são desconhecidos em diabéticos sem obesidade. Objetivo: Avaliação da eficácia e segurança da DGYR no tratamento do DM2 sem controle clínico associado ao sobrepeso. Materiais e métodos: Foi analisada prospectivamente uma população submetida à DGYR, comparando-se variáveis clínicas e laboratoriais no pré e pós-operatório. O grupo consta de 17 pacientes, teve seguimento médio de 20 meses e apresentou média de IMC 27,7 kg/m2 e HbA1c de 10,2% e tempo de diagnóstico do DM2 de 10,4 anos. Resultados: (1) A remissão do DM2 foi de 29% (n = 5). (2) O controle glicêmico sem drogas foi obtido em 35% dos casos (n = 6), independentemente das medicações em 53% (n = 9). (3) A síndrome metabólica foi reduzida de 62% a 54%, com diminuição pela metade do risco de eventos coronarianos. (4) Houve redução de 18% do peso. Não houve mortalidade, morbidade grave, desnutrição ou casos com IMC abaixo de 20 kg/m2. O menor tempo de doença proporcionou melhores resultados, porém não há interferência quanto ao grau de IMC ou uso de insulina. Conclusão: A DGYR é uma opção segura e eficaz no tratamento da SM e do DM2 em pacientes não obesos no curto prazo. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, cirurgia metabólica, síndrome metabólica, bypass gástrico, sobrepeso. TL-008 ANÁLISE MOLECULAR DO GENE DO RECEPTOR DE ANDRÓGENOS EM PACIENTES COM DDS 46,XY E QUADRO CLÍNICO SUGESTIVO DE INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA Reginaldo José Petroli1,2, Victor José Correia Lessa1, Larissa Clara Vieira Góes1, Camila Maia Costa de Queiroz1, Ilanna Fragoso Peixoto Gazzaneo1, Reinaldo Luna de Omena Filho3, Diogo Lucas Lima do Nascimento4, Maricilda Palandi de Mello2, Isabella Lopes Monlleó1,5 Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-UFAL). Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).3 Setor de Genética Médica (SGM)/Núcleo de Saúde Materno-Infantil e do Adolescente (Nusmiade), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). 4 Laboratório de Citogenética Humana (LCH), Nusmiade, CCS, Uncisal. 5 Serviço de Genética Clínica (SGC) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) da UFAL 1 2 Introdução: Os distúrbios da diferenciação do sexo (DDS) caracterizam-se pelo desenvolvimento genital ou gonadal incompleto ou desordenado que resulta em discordância entre o sexo genético e fenotípico do indivíduo. As alterações no gene do receptor de andrógenos (RA) são responsáveis por diversos fenótipos associados às síndromes de insensibilidade androgênica (SIA). Devido à sobreposição clínica no grupo de DDS 46,XY, a identificação de alterações moleculares no gene RA torna-se uma ferramenta fundamental para o diagnóstico. O presente estudo tem como objetivo a caracterização de alterações no gene RA em pacientes com quadro sugestivo de insensibilidade androgênica. Os pacientes foram avaliados quanto aos aspectos clínicos, citogenéticos e hormonais no Serviço de Genética Clínica do S149 Trabalhos Científicos Hospital Universitário da UFAL e encaminhados para o Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética, na Unicamp, para análise do gene RA. Metodologia: Amostras de DNA genômico foram obtidas do sangue total periférico. A metodologia de extração de DNA utilizada foi a de lise com proteinase K. A caracterização das alterações moleculares do gene RA foi realizada por meio da reação da polimerase em cadeia (PCR) seguida de sequenciamento automático dos fragmentos amplificados. As sequências obtidas foram analisadas e comparadas com a sequência normal do gene por meio de programas de bioinformática. Resultado: Quatorze famílias com diagnóstico sugestivo de SIA foram incluídas neste trabalho. Até o momento, nenhuma alteração associada ao fenótipo foi observada, contudo os resultados são preliminares por causa da dificuldade de amplificação de alguns fragmentos ricos em nucleotídeos guaninas e citosinas. Conclusão: O diagnóstico de SIA pode ser mais rapidamente confirmado com a identificação da alteração molecular no gene RA, dada a urgência em se definir ou ajustar o sexo para fins de registro tanto em recém-nascidos quanto em outras fases do desenvolvimento. Até o momento, nenhuma mutação que comprove o fenótipo dos pacientes analisados foi encontrada. Como descrito na literatura, até 50% dos casos de DDS não têm sua etiologia esclarecida, o que evidencia a dificuldade de diagnóstico e de conduta. Nesses casos, o próximo passo será a análise molecular de outros genes que participam dos processos de determinação e diferenciação do sexo, não só para o entendimento das bases moleculares da doença, mas também a fim de proporcionar uma conduta apropriada para os afetados. Palavras-chave: Distúrbios da diferenciação do sexo, receptor de andrógenos, síndromes de insensibilidade androgênica. TL-009 ASSOCIAÇÃO DA INGESTÃO DIÁRIA DE CÁLCIO E FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS EM UMA AMOSTRA ALEATÓRIA DE MACEIÓ, ALAGOAS Gustavo Piech Ricardo1, Priscilla Maris Pereira Alves1, Joyce Santos Nascimento1, Renata Leonel Freire Mendes1, Victor José Correia Lessa1, José Anderson da Silva1,2 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Santa Casa de Misericórdia de Maceió 1 Introdução: Estudos epidemiológicos indicam associação inversa entre ingestão de cálcio e adiposidade global e abdominal, resistência à insulina e pressão arterial. Estudos recentes mostram que mulheres que consumiam mais de 1.400 mg/dia de cálcio tinham risco mais alto de morte cardiovascular do que as mulheres que consumiam entre 600 e 1.000 mg diariamente. Por outro lado, a baixa ingestão de cálcio (< 600 mg/d) está associada a taxas mais altas de fraturas em pessoas idosas e a maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca isquêmica fatal. Baseados nesses achados, os estudos recomendam ingestão moderada de cálcio, na qual não se deve ultrapassar o total de 1.200 mg/dia, incluindo a alimentação e a suplementação. Objetivos: Descrever a ingestão diária de cálcio e sua relação com fatores de risco cardiometabólicos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido a partir de dados coletados em uma amostra aleatória de 59 pacientes durante a semana nacional de ciências e tecnologia, ocorrida em outubro de 2013, Maceió, AL. Os dados foram analisados por meio do Epi-Info (7.1.3.3), sendo avaliada a ingestão diária de cálcio com a frequência de diabetes, hipertensão, obesidade e evento cardiovascular. Resultados: A idade média dos participantes foi de 46,6 ± 13,7 anos e o sexo masculino correspondeu a 50,8% (n = 30) dos participantes. Na amostra, 25,4% (n = 15) possuíam ingesta de cálcio superior a 1g/ dia [homens 66,7% (n = 10); mulheres 33,3% (n = 5)]; e 74,6% (n = 44) com ingesta inferior a 1g/dia [homens 45% (n = 20); S150 mulheres 55% (n = 24)]. No grupo estudado, 37,1% (n = 23) possuíam hipertensão e, desses, 26,1% (n = 6) com ingesta superior a 1g/dia e 73,9% (n = 17) com ingesta inferior a 1g/dia. Um total de 20,97% (n = 13) da amostra apresentou evento cardiovascular [30,8% (n = 4) com ingesta superior a 1g/dia e 69,2% (n = 9), inferior a 1g/dia]. Indivíduos diabéticos representam 16,1% (n = 10), dos quais 40% ingerem mais que 1g/dia e 60% menos que 1g/dia de cálcio. Em relação à obesidade, 32,2% (n = 19) eram obesos, dos quais 26,3% (n = 5) com ingestão maior que 1g/dia e 73,7% (n = 14) com ingestão diária menor que 1g/dia. Conclusões: Os dados desse estudo mostram que a maioria dos pacientes obesos, hipertensos, diabéticos e com evento cardiovascular prévio apresenta ingestão diária de cálcio inferior a 1g/dia, corroborando a literatura estudada. Palavras-chave: Diabetes, hipertensão, ingestão de cálcio, obesidade, risco cardiovascular. TL-010 AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DIETÉTICA DE CÁLCIO EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL PARTICIPANTE DE UM EVENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM MACEIÓ/AL Francisco de Freitas Machado Netto1, Gustavo Piech Ricardo1, Renata Leonel Freire Mendes1, Diego Augusto Medeiros Santos1, Kelvyn Melo Vital1, Samyra Melo Vital1, José Anderson da Silva1,2 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM) Introdução: A osteoporose é o distúrbio osteometabólico mais comum, constituindo-se num problema de saúde pública. Essa doença provoca aumento de fraturas nos ossos que causam grande morbimortalidade. Com o envelhecimento da população, a prevalência da osteoporose também aumenta, e a principal maneira de combatê-la é atuar sobre os fatores de risco. Vale ressaltar que a ingestão de cálcio desde a adolescência é fundamental para a formação óssea, a qual tem pico por volta dos 30 anos. Objetivo: Avaliar a quantidade de cálcio diário ingerido na dieta de uma amostra populacional. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com base nos dados coletados em uma amostra populacional de 59 entrevistados durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2013, em Maceió, AL. Os participantes do evento responderam a um questionário sobre a ingestão diária de cálcio na dieta. Resultados: Os indivíduos apresentam idade média de 46,6 ± 13,7 anos e o sexo masculino correspondeu a 50,8% (n = 30) dos participantes. Na amostra, 25,42% (n = 15) possuíam ingesta de cálcio superior a 1g/dia [homens 66,7% (n = 10); mulheres 33,3% (n = 5)]; e 74,58% (n = 44) com ingesta inferior a 1g/dia [homens 45% (n = 20); mulheres 55% (n = 24)]. Avaliando a faixa etária dos que tiveram ingesta inferior a 1g/dia, observou-se que: 4,65% tinham menos que 25 anos; 16,28% tinham entre 25 e 34 anos; 23,26% tinham entre 35 e 44 anos; 18,60% tinham entre 55 e 64; e 13,95% tinham mais que 65 anos. Já entre os que ingeriram mais que 1g/dia, observou-se que: 5,88% tinham menos que 25 anos; 11,76% tinham entre 25 e 34 anos; 23,53% tinham entre 35 e 44 anos; 17,65% tinham entre 55 e 64 anos; e 5,88% tinham mais que 65 anos. No grupo, 43,33% são brancos (15,38% com ingestão superior a 1g/dia e 84,62%, inferior a 1g/dia); 8,33% são negros (40% com ingestão superior a 1g/dia e 60%, inferior a 1g/dia); e 48,33% são pardos, dos quais 34,48% têm ingestão superior a 1g/dia e 65,52%, inferior a 1g/dia de cálcio. Conclusões: Este trabalho ilustra que a maioria da amostra estudada tem baixa ingestão diária de cálcio, predominando no sexo feminino. Medidas educativas sobre a importância da ingestão adequada de cálcio é fundamental, principalmente desde a infância e adolescência, visando à obtenção de adequado pico de massa óssea. Palavras-chave: Fatores de risco, ingestão de cálcio, osteoporose. Trabalhos Científicos TL-011 AVALIAÇÃO DA OBESIDADE, HIPERTENSÃO E DIABETES MELLITUS EM FREQUENTADORES DE UM PARQUE DE REFERÊNCIA EM RECIFE Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Maíra Danielle Gomes de Souza, Lucio Vilar, Cinthia Barbosa de Andrade, Joana Cristina da Silva, Fernanda Barbosa de Andrade, Josemberg Marins Campos, Marília Agostinho de Lima Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). CNPQ – Grupo de Pesquisa da UFPE. Departamento de Cirurgia da UFPE. Gaduação Medicina da UFPE Introdução: A obesidade é uma das doenças nutricionais que mais cresce atualmente. No mundo, cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com sobrepeso e 300 milhões com obesidade, o que a torna um fator muito preocupante, pois está associada a doenças crônicas como hipertensão e diabetes mellitus tipo 2. Nesse cenário, as práticas preventivas tornam-se cruciais para o controle por meio da avaliação do risco para obesidade. Objetivo: Avaliar o risco para obesidade, por meio de ações preventivas e educativas desenvolvidas em frequentadores do Parque da Jaqueira, uma das mais importantes áreas de lazer em Recife. Material e métodos: Trata-se de um projeto de extensão realizado no período de julho a dezembro de 2013, desenvolvido por equipe multidisciplinar de profissionais da área de saúde, discentes e docentes do Centro de Ciências da Saúde e do Grupo de Pesquisa em Obesidade da UFPE. Foram desenvolvidas as seguintes atividades: entrevistas dos frequentadores do parque, avaliação do peso e altura com cálculo do IMC, circunferências abdominal e braquial, pressão arterial, glicemia capilar. Posteriormente, foram realizadas orientações sobre a prevenção da obesidade e suas comorbidades. Resultados: Foram avaliados 619 participantes voluntários frequentadores do Parque da Jaqueira; desses, 276 (45%) tinham sobrepeso, 127 (20,7%), obesidade tipo I, 24 (3,9%), obesidade tipo II, 7 (1,1%), obesidade tipo III, ao passo que 7 (1,1%) tinham baixo peso e 173 (28,2%), peso normal. Em relação ao estadiamento da hipertensão, realizado segundo os critérios da OMS, 85 (13,9%) tinham estágio 1, 21 (3,4%), estágio 2 e 3 (0,5%), estágio 3. Além disso, a pressão arterial se mostrou limítrofe em 135 (22,1%), normal em 195 (31,9%) e ótima em 172 (28,2%). Já em relação à glicemia capilar, 29 (5,1%) apresentaram diabetes mellitus, 44 (7,7%), pré-diabetes e 496 (87,2%), glicemia normal. Conclusões: Por meio da execução das ações com a população do estudo, percebe-se a importância do desenvolvimento de práticas de educação em saúde e atividades extensionistas com ênfase na prevenção da obesidade e suas comorbidades, além de proporcionar a integração entre o tripé ensino-pesquisa-extensão. Palavras-chave: Obesidade, prevenção, hipertensão arterial, diabetes mellitus, educação em saúde TL-012 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL E MATERNIDADE GOVERNADOR FLÁVIO RIBEIRO COUTINHO EM SANTA RITA – PB Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Daniel Henriques Tenório de Souza1, Leandro Castelo Alves1, Wiliams Germano Bezerra Segundo1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) Estudo avalia o comportamento do metabolismo dos carboidratos por medida de glicemia capilar em pacientes atendidos em serviço de pronto-socorro, verifica sua associação a comorbidades, diabetes mellitus prévio, uso de insulina, sulfoniureia ou biguani- da e presença de sintomas de hipo ou hiperglicemia. Materiais e métodos: Entre junho e dezembro de 2010 foram selecionadas fichas de atendimento que possuíam registros de glicemia capilar pelo método de HGT (hemoglicoteste). Agrupamos valores de HGT em intervalos que chamamos de hipoglicemias, com HGT < 70 mg/dl, euglicemia entre 70 e 180 mg/dl e hiperglicemias acima de 180 mg/dl. Relacionamos esses com idade, sexo, comorbidades, uso de insulina, sulfoniureia, metformina e sintomas de hipo ou hiperglicemia. Resultados: Nos 421 pacientes a idade média foi de 62,41 anos, e 243 (57,7%) eram mulheres. As faixas etárias com mais hipoglicemia, euglicemia e hiperglicemias, respectivamente, são 16 a 29 (18,5%), (70,4%) e 50 a 59 (52,6%), p < 0,001; homens tiveram mais hipo e euglicemia (9,6% e 50,6%) e as mulheres mais hiperglicemia (42,4 %), p < 0,001, diabéticos tiveram, respectivamente, 12%, 26% e 61,2% (p < 0,001); usuários de insulina, 14,4%, 11,8% e 73,7% (p < 0,001); sulfoniureia, 23,7%, 15,8% e 60,5% (p < 0.001); metformina apenas euglicemia 27% e hiperglicemia 23%; sintomas de hiperglicemias obtiveram 1,8%, 7,3% e 90,8% (p < 0,001) e sintomas de hipoglicemia 34,3%, 62,8% e 78% (p < 0,001); nas comorbidades essa sequência foi 6,5%, 53,8% e 39,6% (p < 0,028) de forma geral e, por afecção, hipertensão teve mais hipoglicemia 12,5%, etilismo, euglicemia 86,5% e doenças pulmonares mais hiperglicemias 50% (p < ,056); glicemia média teve maior valor entre 50 e 59 anos 218,36 mg/dl (p = 0,008); no sexo, o feminino com 197,57 mg/ dl (p = 0,049), diabéticos 232,68 mg/dl (p < 0,001), uso de insulina, metformina e sulfoniureia, respectivamente, 274,28 mg/dl, 260,43 mg/dl (p < 0,001), 260,43 mg/dl (p = 0,122); sintomas de hiper e hipoglicemia, respectivamente, 317,39 mg/dl e 84,01 mg/dl (p < 0,01). Conclusão: Os pacientes com hiperglicemias foram mulheres na quinta década, a maioria diabética em uso de insulina e em associação com doenças pulmonares e sintomas de hiperglicemia; hipoglicemia frequente em homens entre 16 e 29 anos, hipertensos, diabéticos em uso de sulfoniureias e com sintomas de hipoglicemia. Homens entre 16 e 29 anos, não diabéticos e etilistas apresentaram-se com glicose na faixa da normalidade. Palavras-chave: Hiperglicemias, hipoglicemia, insulina, hipoglicemiante oral. TL-013 AVALIAÇÃO DO RISCO DE DESENVOLVER DIABETES MELLITUS TIPO 2 UTILIZANDO O QDScore EM PARTICIPANTES DE UM EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL Priscilla Maris Pereira Alves1,2, Elizabeth Ferreira Freire1,2, Renata Leonel Freire Mendes1,2, Victor José Correia Lessa1,2, Gustavo Piech Ricardo1,2, José Anderson da Silva1,3 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia (LAEM). 3 Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM) 1 Introdução: Segundo a International Diabetes Federation, em 2035 haverá cerca de 592 milhões de pessoas com diabetes tipo 2 (DM2) no mundo. Na América do Sul, em 2013, gastaram-se $26 bilhões com a doença, que apresentou mortalidade de 44%. Estudos já demonstraram que a detecção precoce da DM2 melhora o seu manejo, assim sendo o maior investimento na identificação e no combate aos seus fatores de riscos torna-se de fundamental importância em decorrência de seu grande impacto social e financeiro. Nessa perspectiva, pesquisadores ingleses desenvolveram a escala QDScore, que prevê o risco de desenvolvimento de DM2 em 10 anos, cm base em dados clínicos. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com base em dados de 73 participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2013. Após aplicação de questionário e exame físico, 64 deles (87,86%), por não serem diabéticos, foram submetidos ao QDScore. Os resultados do teste foram correlacionados a sexo, IMC, presença de HAS, idade e tipo de obesidade. Resultados: Em relação à idade, S151 Trabalhos Científicos os grupos de 25-29 anos (14%), 30-39 anos (21,4%), 40-49 anos (32,14%), 50-59 anos (16,07%), 60-69 anos (10,70%) e 74 anos (5,35%) apresentaram as respectivas médias do QDScore: 0,98%, 2,5%, 14,3%, 12,52%, 24,42% e 17,5%. Quanto ao IMC, pacientes com valores normais (27,27%), com sobrepeso (45,45%), com obesidade grau I (25%) e com obesidade grau II (2,27%) obtiveram as médias, respectivamente, de: 2,85%, 5,03%, 18,92% e 50%. Dos obesos, os com obesidade androide (75%) obtiveram uma média de 20,26%, enquanto os com obesidade ginecoide (25%), de 5,82%. Os pacientes portadores de HAS 93,4%, por sua vez, obtiveram média de 4,3%, enquanto os sem HAS (2,17%), uma média de 0,9%. Conclusões: O estudo ilustra maior risco de desenvolvimento de DM2 em 10 anos, relacionado à idade avançada, à obesidade (principalmente a androide) e à presença de HAS, condizendo com os dados da literatura. Esses dados reforçam a importância da implementação de programas intensivos de mudança de estilo de vida visando intervir de forma efetiva nos fatores risco modificáveis. Palavras-chave: Hipertensão, idade, obesidade. TL-015 AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE EM PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL Francisco Barbosa Lima Neto1, Deborah Inayara Mendes Tenório de Albuquerque1, Mylena Lucena Couto1, Samyra Melo Vital1, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade1, José Anderson da Silva1 1 Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-UFAL) Introdução: A osteoporose representa o distúrbio osteometabólico mais comum e se constitui num importante problema de saúde pública, pois acarreta diminuição da qualidade do osso, tornando-o mais suscetível a fraturas, as quais aumentam a morbimortalidade e diminuem a qualidade de vida dos acometidos. Como a idade média da população vem aumentando, a incidência e a prevalência da osteoporose, assim como seu impacto econômico, tendem a aumentar. Educar a população se faz necessário para uma efetiva prevenção, na busca de combate aos modificáveis fatores de risco. Objetivo: Avaliar a prevalência dos fatores de risco para osteoporose em participantes de evento de educação em saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com base em dados coletados em uma amostra populacional aleatória de 69 entrevistados durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em outubro de 2013, Maceió, AL. Foram realizadas correlações de dados, por meio do Epi-Info (7.1.3.3), de fatores de risco para osteoporose. Resultados: No estudo, 50,72% (n = 35) dos participantes eram do sexo masculino, com faixa etária predominante abaixo dos 65 anos [60,87% (n = 42)] e pardos [52,18% (n = 36)]. Na amostra, 34,93% (n = 31) eram sedentários; 39,13% (n = 27) faziam uso regularmente de bebidas alcoólicas; 20,29% (n = 14) fumavam regularmente e 17,39% (n = 12) faziam uso contínuo de corticoides. Em relação aos antecedentes de osteoporose, 36,23% (n = 25) afirmaram existir histórico de osteoporose em familiares de primeiro grau e 14,49% (n = 10), fratura pós-queda da própria altura. Ao analisar a ingesta de cálcio, observou-se que 24,64% (n = 17) possuíam ingesta de cálcio superior a 1g/dia; desses, 64,7% (n = 11) eram homens e 35,3% (n = 6), mulheres; os restantes, 75,36% (n = 52) tinham ingesta inferior a 1g/dia, no qual 44,2% (n = 23) eram homens e 55% (n = 29), mulheres. Conclusões: O trabalho mostra que a população estudada apresentou frequência maior de fatores protetores para osteoporose. Todavia, observaram-se baixa ingestão de cálcio, principalmente no sexo feminino, e um número considerável de pessoas com história familiar positiva para osteoporose e fratura pós-queda da própria altura, sendo esses os fatores de risco mais prevalentes no estudo. Palavras-chave: Osteoporose, fatores de risco, prevenção. S152 TL-016 AVALIAÇÃO NEURORRADIOLÓGICA DO POLÍGONO DE WILLIS NO SEGUIMENTO DIAGNÓSTICO DA ACROMEGALIA Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Daniel Henriques Tenório de Souza1, Leandro Castelo Alves1, Wiliams Germano Bezerra Segundo1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) A acromegalia é uma doença rara que em mais de 98% dos casos é secundária a um tumor pituitário benigno secretor de hormônio do crescimento (GH). A idade típica de apresentação da acromegalia é entre 30 e 50 anos. O crescimento lento do adenoma pituitário atrasa a procura por atenção médica em 5 a 10 anos. O risco relativo de mortalidade desses indivíduos em relação à população geral é de 2 a 3, sendo as principais causas de mortalidade as complicações cardiovasculares e respiratórias. Fez-se uma revisão bibliográfica enfatizando a avaliação da neuroimagem do polígono de Willis, dados clínicos, achados laboratoriais (GH e IGF-1) e presença de adenoma pituitário no exame de imagem. Um em cada seis pacientes com acromegalia era portador de aneurisma sacular da circulação intracraniana, demonstrando, assim, que a acromegalia pode acarretar aumento do risco de abrigar aneurismas intracranianos. A prevalência local e a frequência dos aneurismas observados em casuísticas diferem do que é relatado na população em geral. A taxa de aneurismas vista em nossa revisão foi superior à da população geral feita em exame de angiorressonância magnética (MRA) (38,5 vs. 10%) e era ainda ligeiramente superior quando comparada à angiografia (38,5 vs. 14-34%); mais de dois terços (67,5%) dos recém-diagnosticados com aneurismas foram localizados na circulação carotídea. O aumento da prevalência de aneurisma observado em nosso trabalho parece não ser consequência entre GH/ IGF-1 com comorbidades. A maioria dos aneurismas foi detectada distante do campo cirúrgico, excluindo o papel da cirurgia na sua formação. Nenhum estudo demonstrou correlação entre a formação de aneurisma e radioterapia; também não encontramos correlação entre tamanho e invasão dos adenomas e aneurismas. Portanto, uma avaliação neurorradiológica do polígono de Willis poderia ser considerada no seguimento diagnóstico da acromegalia. Palavras-chave: Aneurismas saculares intracranianos, acromegalia, polígono de Willis. TL-017 AVALIAÇÃO TARDIA DA EFICÁCIA DA DGYR EM OBESOS GRAU I COM DIABETES TIPO 2 Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro, Vladimir Curvelo Tavares de Sá, Daniel da Costa Lins, Maíra Danielle Gomes de Souza, Joana Cristina da Silva, Helga Cristina A. W. Alhinho Caheté, Josemberg Marins Campos, Lyz Bezerra da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Grupo de Pesquisa/CNPq da UFPE. Departamento de Cirurgia da UFPE. Hospital Agamenon Magalhães, Residência de Cirurgia Geral Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a obesidade são pandemias sem controle clínico adequado. Cirurgias bariátricas proporcionam resolução do DM2 em obesos no curto prazo, entretanto os efeitos da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) são desconhecidos no longo prazo na obesidade grau I. Objetivo: Avaliação da eficácia da DGYR no tratamento do DM2 sem controle clínico associada à obesidade grau I. Material e métodos: Foi analisada prospectivamente uma população submetida à DGYR, comparando-se variáveis clínicas e laboratoriais no pré e pós-operatório. O grupo consta de 18 pacientes e teve seguimento médio de cinco anos e apresentava média de IMC de 33,4 kg/m2 e HbA1c de 8,8% e tempo de diagnóstico do DM2 de 9,4 anos. Resultados: (1) A remissão do DM2 foi de 39% (n = 7). (2) O controle glicêmico sem drogas foi obtido em metade dos casos (n = 9) e, independente das medicações, em 78% (n = 14). (3) Redução de 22% do peso. Trabalhos Científicos Não houve mortalidade, morbidade grave, desnutrição ou casos com IMC abaixo de 20 kg/m2. O menor tempo de doença proporcionou melhores resultados, porém não há interferência quanto ao grau de IMC ou uso de insulina. Conclusão: A DGYR é uma opção segura e eficaz no tratamento do DM2 associada à obesidade grau I no longo prazo. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, cirurgia metabólica, síndrome metabólica, bypass gástrico, sobrepeso. TL-018 BROWN TUMOR IN HYPERPARATHYROIDISM SECONDARY TO CHRONIC RENAL FAILURE AND VITAMIN D DEFICIENCY Monique Cardoso Santos1, Lucyana Melo Baptista1, Karoline Gonçalves Barros1, Fernando Raposo1, Ana Paula Souza-Tavares1, Lúcia Cordeiro1 Hospital Barão de Lucena (HBL) – Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES) 1 Introduction: Brown Tumor (BT) is a severe localized form of fibrous-cystic osteitis associated with Hyperparathyroidism (HPT). The majority of cases report the maxilla and mandible as the main sites of occurrence. Methods: Case description of a patient with BT in the face as a consequence of severe SHPT associated with vitamin D deficiency and ESRD. Case description: 35-years-old man with ESRD on hemodialysis secondary to nonsteroidal anti-inflammatory drugs for 17 months, developed in seven ms a fast growing tumor located on the face, affecting the palate. Difficulty breathing, dysphonia, intraoral swelling of upper and lower jaws were the complains and also intense and generalized bone pain, muscle weakness, loss of height, and weight loss in this period. Labtests evidenced iPTH 2024 pg/mL, calcium 9,6 mg/dL, phosphorus 6,8 mg/dL, alkaline phosphatase 2970 IU/L, 25OH vitamin D 7,7 pg/mL, and hemoglobin 8,7 g%. Patient reported unsuccessful attempts SHPT treatment with calcitriol and sevelamer. CT scan showed changes in bone volume and texture, greater impairment of mandible and maxillary bones. histopathological findings were fibroendothelial connective tissue with irregularly shaped trabeculae of mineralized tissue, interspersed with cellularized connective tissue. Parathyroidectomy (3 glands, remaining 1) was proceeded (PTX). After PTX, PTH level was 4,7 pg/mL, and cholecalciferol and calcium carbonate were added. Histopathological findings showed diffuse hyperplasia, Improvement of bone pain and important decreased tumor mass in the face were observed six months after PTX. Discussion: Brown tumors are caused by alterations in the trabecular bone pattern, demineralization, and replacement by loose connective tissue due high levels of PTH. The development of secondary HPT results from many factors, including deficiency of calcitriol, retention of phosphorus, a decrease in the activation of the calcium-sensing receptor (CaR) in the parathyroid gland, and skeletal resistance to the calcemic effect of PTH. The most common cause is chronic renal failure, but vitamin D deficiency is also described. HPT is commonly treated with calcium, vitamin D and parathyroidectomy. Conclusions: Regarding to BT, it represents potentially destructive lesion presentation of cystic fibrosis osteitis caused by Secondary HPT and surgical PTX is an adequate approach. Vitamin D deficiency may be involved and should be investigated and treated appropriately. Palavras-chave: Brown tumor, hyperparathyroidism, vitamin D, chronic renal failure. TL-019 CÂNCER GÁSTRICO E TÉCNICAS DE SLEEVE: PERSPECTIVAS PROSPECTIVAS Israel Guedes Dias Barbosa1, Bruno Leandro de Melo Barreto1,2, Isabella Cristina Gomes Rodrigues3, Rodrigo Conrado Lorena de Medeiros2, Josemberg Marins Campos2, Daniel da Costa Lins2 Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). 2 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 3 Faculdade Boa Viagem (FBV) 1 Introdução: Estima-se que em 2014 surgirão aproximadamente 20 mil novos casos de câncer gástrico, sendo sua maior incidência em homens na faixa etária dos 70 anos. No entanto, a relação entre obe- sidade e câncer gástrico vem sendo relatada na literatura, entre outros fatores, sobre a excreção de adiponectina e interleucinas que iriam alterar o ciclo de proliferação celular, caracterizando a fuga da apoptose, trazendo a gênese das células cancerígenas. Objetivo: Buscar na literatura alguma relação entre a cirurgia por Sleeve e o câncer gástrico. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática efetuada por meio de busca nos portais PubMed, BVS e INCA, utilizando-se os seguintes descritores: “gastrectomia por Sleeve”, “câncer gástrico”, “obesidade” e “cirurgia bariátrica. Foram incluídos apenas artigos publicados entre os anos de 2009 e 2014 que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ter ao menos um descritor contido no título; ter pelo menos três descritores; citar no resumo “câncer gástrico” e a técnica utilizada. Foram excluídos os artigos que no seu texto integral e no resumo não apresentaram relação direta com o tema abordado e citaram linfonodos sentinelas positivos. Encontrou-se um total de 15 artigos, dos quais 7 foram excluídos por repetição, 7 foram excluídos pelos critérios de exclusão anteriormente citados, restando 1, listado neste estudo. Discussão: A possibilidade da cirurgia por Sleeve no tratamento da obesidade em pacientes com risco de câncer gástrico mostrou-se nesta revisão uma técnica promissora no tocante ao controle da obesidade e fatores relacionados à recessividade cirúrgica. O estudo selecionado nesta revisão argumenta sobre a possibilidade da intervenção cirúrgica de maneira segura e eficaz, reduzindo o risco de mortalidade. Palavras-chave: Gastrectomia por Sleeve, câncer gástrico, obesidade, cirurgia bariátrica. TL-020 CARACTERÍSTICAS POSTURAIS EM PORTADORES DA SÍNDROME DE BERARDINELLI Renan Magalhães Montenegro Junior1, Fabíola Monteiro de Castro1, Fabricia Salvador Bezerra1, Paula Jordana Silva dos Santos1, Marivaldo Aragão Loyola1, Virginia Oliveira Fernandes1, Ana Paula Dias Rangel Montenegro1 1 Universidade Federal do Ceará (UFC) Introdução: A lipodistrofia generalizada congênita (síndrome de Berardinelli – SB) é uma doença autossômica recessiva rara, caracterizada por escassez do tecido adiposo, disfunção metabólica dos lípides e carboidratos, resistência periférica à insulina, hipertrigliceridemia e hipermetabolismo. Outros achados são acantose nigricans, acromegalia, hepatomegalia, alterações cardiovasculares, neurológicas, musculares e ósseas. Este estudo identificou as principais características posturais dos portadores de SB. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado no Ambulatório de Endocrinologia da Universidade Federal do Ceará. Dados foram coletados por meio de avaliação fisioterápica, exame de baropodometria, foto de corpo inteiro, registrados em questionário, durante consulta de rotina realizada em agosto de 2013. Resultados: Foram avaliados 12 pacientes, sendo 69,2% (n = 9) mulheres, com idade média de 14,3 anos (DP ± 8,4), tempo médio de diagnóstico de SB de11 anos (DP ± 4,8). Quanto às alterações posturais: 66,7% (n = 8) apresentam rotação da cabeça para esquerda (E), 41,7% (n = 5), supradesnivelamento da crista ilíaca direita (D), 100% (n = 12), anteversão pélvica, 75% (n = 9), joelhos valgos, 33,3% (n = 4), joelhos recurvatum, 50% (n = 6), pé plano, 25% (n = 3), retificação cervical, 50% (n = 6), retificação torácica, 50% (n = 6), retificação lombar, 91% (n = 11), rotação interna dos ombros e 83,3% (n = 10), elevação do ombro E. Quanto à pressão plantar: 58,3% (n = 7) deslocam o peso corporal para o pé D e 66,7% (n = 8), para plantar de antepé. Além das alterações posturais detectadas, 33,3% (n = 4) dessa população, apresentam escoliose toracolombar. Conclusão: Diante de tantas alterações posturais, concluímos que essa população de portadores de lipodistrofia necessita de intervenção fisioterapêutica para reduzir as complicações osteomusculares ocasionadas pela síndrome, além de promover melhora na qualidade de vida. Palavras-chave: Lipodistrofia, osteomuscular, fisioterapia. S153 Trabalhos Científicos TL-021 CARCINOMA DE TIREOIDE: PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO TERCIÁRIO ESPECIALIZADO Adriana Duarte Miranda Queiroz1, Ivo Marquis Beserra Junior1, Uirá Luiz de Melo Sales Marmhoud Coury1 1 Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) Introdução: O câncer de tireoide classifica-se em diferenciado, indiferenciado e medular. O pico de incidência do carcinoma papilífero (CP) ocorre entre a terceira e a quarta décadas, corresponde a 40% e 70% de todos os carcinomas de tireoide em adultos e a disseminação metastática mais comum é locorregional. O carcinoma folicular (CF) tem pico de incidência na quinta década, representando 20%; e 40% dos casos e metástases a distância são comuns, principalmente para pulmão e osso. O carcinoma medular (CM) corresponde a 2% e 8% dos cânceres de tireoide, sendo a maioria esporádica. Objetivo: Avaliar os casos de carcinoma de tireoide atendidos na FAP. Método: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de pacientes com carcinoma de tireoide, atendidos na FAP de abril de 2011 a fevereiro de 2014. Resultado: Foram atendidos 80 pacientes no período; 88,8% pacientes do sexo feminino e 11,2% do sexo masculino. 98,8% apresentavam carcinoma diferenciado (CD), um de carcinoma indiferenciado e nenhum caso de CM. Entre os casos de CD, 88,6% eram de CP, 10,1% eram de CF e um caso era de CP e CF associados. 23,8% apresentavam lesões multifocais (89,5% CP, 10,5% CF). A média da idade ao diagnóstico dos pacientes com CP foi de 45,0 anos e com CF, de 42,4 anos. A presença de metástases ganglionares locorregionais ao diagnóstico foi encontrada em 24,3% dos casos de CP. 4,3% dos pacientes com CP apresentaram metástases à distância, 12,5% dos pacientes com CF e o paciente com CP + CF apresentaram metástase pulmonar ao diagnóstico. Os casos de CP foram classificados como muito baixo risco de recidiva em 43,5%, baixo risco em 7,3%, risco intermediário em 28,5% e alto risco em 20,7%. Pacientes com CF foram classificados como muito baixo, baixo, intermediário e alto em 0%, 12,5%, 62,5% e 25% dos casos, respectivamente. 6,3% dos pacientes não apresentavam dados anatomopatológicos, e o tempo médio de diagnóstico dele será de 15,4 anos. Conclusão: Retratou-se uma casuística local. Apesar do pouco tempo de seguimento e do pequeno número de pacientes, os dados encontrados são compatíveis com a literatura, exceto pela menor faixa etária no diagnóstico do CF (média de 42,4 anos). No entanto, devido ao baixo número de pacientes da amostra, é necessário novo estudo para verificar essa tendência. Foi observado maior risco de recidiva em pacientes com CF e nos pacientes com CP com tumores maiores, metástase ganglionar e abandono do seguimento. Palavras-chave: Câncer de tireoide, incidência, metástase, tireoide. TL-022 CARCINOMAS ADRENOCORTICAIS: DIVERGÊNCIAS ENTRE CRITÉRIOS PROGNÓSTICOS Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) O carcinoma adrenocortical (CAC) é um tumor raro, heterogêneo, com prognóstico ruim, em geral. Sua patogênese é bastante estudada, apesar de permanecer pouco compreendida. Os aspectos clínicos e laboratoriais e o curso clínico do CAC na infância são diferentes daqueles dos adultos. O diagnóstico precoce em adultos é particularmente difícil, pois muitas vezes sinais de excesso de hormônio podem não se manifestar. Por outro lado, aproximadamente 90% das crianças acometidas podem ser reconhecidos por excesso desses hormônios, o que possibilita um diagnóstico precoce. Em crianças, apesar de o prognóstico tender a ser melhor, temos visto que em pacientes adul- S154 tos, mesmo com tumores volumosos, existe uma alta taxa de sobrevida após tratamento cirúrgico. Os critérios diagnósticos e prognósticos dos carcinomas são baseados em diversas características microscópicas, nenhuma das quais é um critério absoluto de malignidade. Diferentes sistemas de classificação dos carcinomas adrenocorticais são desenvolvidos utilizando modelos matemáticos ou escores numéricos de pontuação baseados na associação de um determinado limiar considerado para cada parâmetro de malignidade. Infelizmente, os sistemas são difíceis de aplicar, não sendo, portanto, surpreendente que várias tentativas para simplificar os algoritmos diagnósticos e prognósticos de adenocarcinoma para fornecer informações clínicas relevantes tenham sido feitas ao longo dos anos. Há muito debate sobre quais características tumorais são melhores indicadores prognósticos, mas até o momento não há um consenso fundamentado. Estudos prospectivos com maior número de casos são necessários para estabelecer reais marcadores de malignidade com maior especificidade e capacidade de diferenciar precocemente os casos de má evolução. Palavras-chave: Carcinoma adrenocortical, carcinoma adrenal, prognóstico. TL-023 CIRCUNFERÊNCIA DO TÓRAX PREDIZ SÍNDROME METABÓLICA E ALTERAÇÕES DOS SEUS COMPONENTES EM ADULTOS NÃO OBESOS Ana Paula Abreu Martins Sales, Nádia Tavares Soares, Maria Helane Costa Gurgel Castelo, Lia Silveira Adriano, Rinaldo e Silva de Oliveira, Antônio Augusto Ferreira Carioca, Virginia Oliveira Fernandes, Clarisse Mourão Melo Ponte, Ana Paula Dias Rangel Montenegro, Carlos Antonio Negrato, Renan Magalhães Montenegro Junior Universidade Federal do Ceará (UFC). UFC. Universidade Estadual do Ceará (UECE). Universidade de São Paulo (USP). Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Objetivos: A relação entre circunferência torácica e síndrome metabólica em adultos é muito pouco estudada. Neste estudo testamos a capacidade da circunferência torácica em prever síndrome metabólica e alterações dos seus componentes em adultos não obesos. Métodos: A amostra foi composta por 276 voluntários, selecionados em uma unidade básica de saúde de Fortaleza/Ceará, entre maio e dezembro de 2010, com idade entre 18 e 60 anos e índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 29,9 kg/m². Foram aferidos peso, altura, circunferência abdominal (CA) e torácica (CT), pressão arterial, HDL-colesterol, triglicerídeos e glicemia. Para o cálculo da prevalência de SMet, seguimos os critérios da Associação Americana do Coração (2009)¹, que diagnostica como portador o indivíduo com três dos seguintes fatores de risco: circunferência abdominal, glicemia, triglicerídeos e pressão arterial elevados e HDL-colesterol diminuído. Na análise estatística, utilizamos os testes de Kolmogorov-Smirnov, curva ROC (Receiver Operating Characteristic), qui-quadrado, t de Student ou Mann-Whitney, correlação de Pearson ou Spearman, e regressão linear bruta, ajustada por IMC, CA, sexo e idade. Foi considerado estatisticamente significante quando p < 0,05. Resultados: A média da idade foi de 34,9 anos (11,2), sendo de 33,7 (10,0) anos entre os homens e 35,5 (11,6) anos entre as mulheres. A média de IMC do grupo foi 25,0 (2,9) kg/m2 e não houve diferença estatística entre o percentual de peso adequado (49,9%) e sobrepeso (50,4%). A prevalência da síndrome metabólica foi elevada na amostra (33%), não diferindo entre os sexos (X² = 1,904; p = 0,168). A CT teve capacidade para prever SMet (AUC = 0,682; p < 0,001), sendo a discriminação mais significativa entre as mulheres (AUC = 0,700; p < 0,001) do que nos homens (AUC = 0,670; p < 0,009). A CT apresentou correlação com todos os componentes da SMet, sendo mais forte com a CA (r = 0,695; p < 0,001). A CT foi capaz de predizer aumentos nos triglicerídeos (β = -0,006; R² = 0,092) e reduções no HDL-colesterol (β = -0,670; R²=0,087), após ajuste pelo IMC. Em indivíduos com sobrepeso, após controle da CA, CT só prediz alterações na HDL-colesterol Trabalhos Científicos (β = -0,725; R² = 0,113). Conclusão: Nossos achados mostram que a circunferência torácica é capaz de discriminar presença da síndrome metabólica e está correlacionada com seus componentes em adultos não obesos. A circunferência do tórax pode ser uma opção na avaliação do risco cardiovascular. Palavras-chave: Circunferência torácica, síndrome metabólica, risco cardiovascular. TL-024 CIRURGIA BARIÁTRICA E A ANÁLISE DA AUTOIMAGEM PRÉ E PÓS-INTERVENÇÃO CIRÚRGICA Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros1, Israel Guedes Dias Barbosa2, Bruno Leandro de Melo Barreto2, Daniel da Costa Lins1, Isabella Cristina Gomes Rodrigues3, Josemberg Marins Campos1 1 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 2 Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). 3 Faculdade Boa Viagem (FBV) Introdução: Sendo a obesidade uma pandemia envolvida nos processos prospectivos em países desenvolvidos e em desenvolvimento, estima-se que 20% da população brasileira terão obesidade em 2025. A cirurgia bariátrica vem se apresentando como uma alternativa eficiente para o controle da obesidade, pois possibilita abrupta redução ponderal. A literatura cita a imagem corporal como um dos fatores motivacionais de grande relevância para a decisão do paciente em relação à cirurgia. Objetivo: Analisar na literatura a relação entre cirurgia bariátrica e autoimagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática na qual foi efetuada a busca nos portais PubMed e BVS, utilizando-se os seguintes descritores: “autoimagem”, “imagem corporal”, “cirurgia bariátrica” e “obesidade”. Foram incluídos apenas artigos publicados entre os anos de 2009 e 2014 que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: apresentar ao menos um descritor contido no título; apresentar pelo menos três descritores no resumo. Foram excluídos os artigos que no seu texto integral não apresentaram relação direta com o tema abordado. Encontrou-se um total de 74 artigos, dos quais foram excluídos 65, e restaram 9, listados neste estudo com a tabela de autores e fluxograma. Discussão: Os resultados dos autores e dos artigos selecionados neste estudo demonstram, sobretudo, que o déficit de autoimagem está relacionado à cascata fisiopatológica da obesidade em si. Esta, formada por fatores psicossociais e fisiológicos, pode resultar em isolamento total, depressão e morte. Demonstra-se no estado da arte que a falta de conhecimento e déficit da imagem corporal são fatores relevantes na escolha do paciente obeso pela cirurgia bariátrica. Destarte, recomendam-se estudos longitudinais, prospectivos, bem como análise e adequação de questionários sobre a imagem corporal utilizados em brasileiros. A relação cirurgia bariátrica/autoimagem se estende ao pós-operatório. A literatura indica que há melhora na imagem corporal após a intervenção cirúrgica. Como consequência da redução de peso, a melhora da imagem corporal se apresenta como um ganho secundário com a cirurgia bariátrica. Propõem-se estudos posteriores com melhor avaliação dos questionários e do tempo pós-intervenção cirúrgica para avaliação da autoimagem. Palavras-chave: Autoimagem, imagem corporal, cirurgia bariátrica, obesidade. TL-025 COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DO RISCO DE FRATURA UTILIZANDO-SE O FRAX BRASIL E O FRAX US CAUCASIANO Josivan Gomes de Lima1, Lúcia Helena Coelho Nóbrega1, Mônica Virgínia Solano Brito Marinho1, Ane Daliane Paulino de Sousa Amorim1, Manuella Melo Nery Dantas1, Denise Brena Feitosa Mendes Leite1, Gabriela Polisel Gonçalves1 Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) 1 Introdução: Osteoporose é uma epidemia séria ao redor do mundo; aumenta o risco de fraturas e está associada a aumento de morbidade, mortalidade e sobrecarga econômica. A ferramenta FRAX, criada pela OMS em 2008, calcula a probabilidade de fratura em 10 anos, ajudando profissionais de saúde a identificar pacientes com osteopenia que necessitam de tratamento. Na ausência do FRAX específico para a população brasileira, utilizavam-se os dados de um país cuja epidemiologia fosse mais aproximada do país índex, sendo utilizados no Brasil dados da população caucasiana dos USA. Recentemente, foi disponibilizada uma calculadora específica para o Brasil. O objetivo do presente trabalho é comparar as estimativas de risco de fratura utilizando o FRAX Brasil vs. FRAX US caucasiano. Material e métodos: Foram selecionados 85 pacientes cujos dados de sexo, peso, altura, ocorrência de fratura prévia, de fratura de quadril nos pais, tabagismo, uso de corticoide, diagnóstico de artrite reumatoide, osteoporose secundária, consumo de álcool e dados da DMO foram utilizados para obter os valores dos FRAX (risco percentual de desenvolver fratura maior ou fratura de quadril em 10 anos). Foram excluídos pacientes portadores de osteoporose e com idade inferior a 40 anos. Os dados foram inseridos no aplicativo FRAX (WHO Fracture Risk Assessment Tool), utilizando as opções Brazil e US Caucasian. Dados são mostrados como mediana (Q25-Q75) e foram analisados no SPSS 16.0, utilizando teste t para dados pareados, não paramétricos (Wilcoxon). Resultados: Foram avaliados dados de 72 mulheres (84,7%) e 13 homens (15,3%), com idade de 56 (50-61,5) anos. Nessa amostra, a estimativa de risco de fraturas maiores calculada pelo FRAX BR foi de 2,4% (2,1-3,0), enquanto a calculadora americana para caucasianos encontrou um risco de 5,4% (4,1-6,9), sendo estatisticamente significante (p < 0,005). Resultado semelhante foi encontrado para o risco de fratura de quadril: 0,2% (0,1-0,5%) e 0,3% (0,1-0,8%) (p < 0,005). Conclusões: As estimativas de risco de fratura maior ou de quadril obtidas pela calculadora brasileira (FRAX Brasil) são menores que aquelas alcançadas utilizando o FRAX US caucasiano. Palavras-chave: FRAX, risco de fraturas, osteopenia. TL-026 COMPARAÇÃO ENTRE TOPIRAMATO E SIBUTRAMINA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE EM 12 SEMANAS Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Waleria Viana Ibiapina1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Alana Moura di Pace1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1 1 Faculdade se Medicina Nova Esperança (Famene) Nosso objetivo é comparar essas duas terapêuticas no tratamento de pacientes com obesidade, índice de massa corpórea (IMC > 30 kg/m2) ou sobrepeso (IMC > 25 kg/m2 com comorbidades) em curta duração, 12 semanas, associados a mudanças no estilo de vida, como dieta hipocalórica e atividade física regular. Observamos perda de peso, decréscimo no índice de massa corporal (IMC) e suas relações com sexo e idade. Pacientes e métodos: Em um período de 12 semanas foram avaliados 61 pacientes com obesidade, IMC > 30 kg/m2, ou sobrepeso, IMC > 25 kg/m2, com comorbidades. Anotamos o peso, sexo, idade e IMC, e a cada grupo foi oferecida uma terapêutica (A1: topiramato 50 mg; A2: topiramato 100 mg; B1: sibutramina 10 mg). Também, na primeira abordagem, foram encaminhados à avaliação nutricional para realizarem dieta hipocalórica e estimulados à prática de atividade física regular. Na semana 12, 59 pacientes retornaram para nova avaliação clínica e coletas de novos resultados de peso e IMC. Todos os casos de utilização do topiramato foram associados a 40 mg de fluoxetina. Resultados: Os homens tiveram perda de peso média de 8,91 kg, as mulheres, de 3,35 kg (p = 0,003). No IMC essa queda média para o sexo masculino agora foi de 2,54 kg/m2 e no feminino, de 1,57 kg/m2 (p = 0,102). Analisando a variação da perda de peso médio por droga, temos: topiramato 100 mg, perda de 6,72 kg (p < 0,001); sibutramina 10 mg, S155 Trabalhos Científicos 4,02 kg (p < 0,031); topiramato 50 mg, 3,77 kg (p < 0,001). Agora em relação à amostra inteira, tivemos uma perda de peso média de 4,19 kg (p < 0,001); na variação média do IMC no intervalo de tempo, verificamos a seguintes quedas para topiramato de 100 mg, sibutramina e topiramato 50 mg respectivamente: 3,13 kg/m2 (p = 0,028), 1,77 kg/m2 (p < 0,001) e 1,31 kg/m2 (p < 0,001). A queda global do IMC da amostra foi de 1,72 kg/m2 (p < 0,001). Conclusão: O topiramato de 100 mg foi superior à sibutramina de 10 mg e ao topiramato de 50 mg, tanto na perda de peso médio quanto na redução média do IMC. Já na comparação em os dois últimos, observamos uma nítida superioridade da sibutramina em relação aos 50 mg de topiramato, não só na perda de peso, mas também na redução do IMC, e todas essas associações com significado estatístico. O sexo masculino superou o sexo feminino na perda de peso e na redução do IMC, mas apenas o primeiro desfecho de significado estatístico. Palavras-chave: Topiramato, sibutramina, perda de peso, índice de massa corporal TL-027 CONHECIMENTO SOBRE OSTEOPOROSE E SUAS COMPLICAÇÕES EM PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL Deborah Inayara Mendes Tenório de Albuquerque1, Francisco Barbosa Lima Neto1, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade1, Brenda Cavalcanti Costa Barros1, Teodorico Romualdo Costa Júnior1, José Anderson da Silva1 1 Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: A osteoporose é definida como uma doença caracterizada por diminuição na massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea e, consequentemente, a um maior risco de fraturas. Representa o distúrbio osteometabólico mais comum e se constitui em importante problema de saúde pública, acometendo mais de 200 milhões de mulheres no mundo todo. Educar pessoas sobre osteoporose torna-se um importante meio tanto para sua prevenção quanto de suas complicações. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento sobre osteoporose de uma amostra populacional aleatória que engloba participantes de um evento de educação em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na cidade de Maceió, Alagoas. Material e métodos: Trata-se de um estudo Observacional, transversal de caráter descritivo, desenvolvido com base em dados coletados em uma amostra populacional de 66 pacientes. Os participantes do evento responderam a um questionário no qual, entre outros itens, havia um teste de conhecimento com perguntas sobre osteoporose. Resultados: Há uma pequena superioridade de participantes do sexo masculino (50,8%), sendo a idade média do total de 46,6 +/- 13,7 anos e com escolaridade em nível médio. Desses, 98,48% dos pacientes conceituaram osteoporose como uma doença que causa enfraquecimento dos ossos e 84,06% entenderam ser a idade fator responsável pelo aparecimento da doença, assim como a falta de cálcio no organismo (91,30%). Entretanto, fatores importantes como sexo (37,68%), fumo (49,28%) e diminuição dos hormônios (55,07%) não foram tidos como relevantes por quase metade da população em estudo. Os fatores mais apontados como responsáveis pela prevenção da doença foram: alimentação rica em cálcio (89,86%), prática de atividades físicas (82,61%), ir sempre ao médico (76,81%), ler sobre a doença (76,81%) e ter exposição moderada ao sol (71,01%). Conclusões: Este trabalho ilustra que a maioria da população participante entende osteoporose como uma doença associada à fragilidade óssea, sendo a ingestão de uma dieta rica em cálcio e a prática de atividades físicas importantes para sua prevenção. Campanhas educativas devem ser realizadas para esclarecimento dos principais fatores de risco. Palavras-chave: Conhecimento, osteoporose, complicações. S156 TL-028 CORRELAÇÃO DA INGESTÃO DE CÁLCIO COM A PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM UMA POPULAÇÃO PARTICIPANTE DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL Teodorico Romualdo Costa Júnior1, Gustavo Piech Ricardo1, Elizabeth Ferreira Freire1, Mylena Lucena Couto1, Brenda Cavalcanti Costa Barros1, José Anderson da Silva1,2 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM). Introdução: A incidência de sobrepeso e obesidade assumiu proporções epidêmicas na população mundial. Além da influência exercida pelos macronutrientes no desenvolvimento da obesidade, estudos mostram a influência exercida, também, pelos micronutrientes – de maneira especial pelos minerais, destacando-se o papel do cálcio. Dados epidemiológicos sugerem que indivíduos com alta ingestão de cálcio têm menor prevalência de sobrepeso, obesidade e resistência à insulina. Entre as evidências encontradas, observamos que uma diminuição na ingesta desse íon acarretaria elevação da 1,25 di-hidroxivitamina D, o que pode estimular o influxo de cálcio para o adipócito, aumentando a atividade da ácido graxo sintase, promovendo a lipogênese. Dessa forma, é importante conhecer o perfil da ingesta de cálcio pela população para melhor compreender seu perfil alimentar e fatores de risco relacionados aos hábitos de vida, além de planejar estratégias de promoção em saúde. Objetivo: Correlacionar a ingestão de cálcio com a prevalência de sobrepeso e obesidade em uma população participante de evento educativo em Maceió/AL. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido por meio de dados coletados em uma amostra populacional de 59 pacientes durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ocorrida em outubro de 2013, em Maceió, AL. Foram realizadas correlações de dados, por meio do Epi-Info (7.1.3.3), de ingestão diária de cálcio com obesidade. Foi considerado o IMC abaixo de 29,9 como não obeso e maior que 30 como obesidade, segundo critérios da OMS. Resultados: A idade média dos participantes era de 46,6 ± 13,7 anos e o sexo masculino correspondeu a 50,8% (n = 30) dos participantes. Em relação à antropometria, 19 (32,20%) eram obesos e 40 (67,80%) eram não obesos. Entre os obesos, 73,68% apresentavam ingesta de cálcio menor que 1g/ dia contra 26,32% que consumiam mais que 1g/dia. A maioria dos não obesos, ou seja, 72,50%, apresentou consumo de cálcio inferior a 1g/dia. Apenas 27,50% dos não obesos ingeriam mais que 1g/dia de cálcio. Conclusão: Este trabalho ilustra que tanto a maioria dos obesos quanto de não obesos referia menor ingestão de cálcio, não se podendo atribuir ao cálcio, nesse estudo, qualquer efeito protetor contra obesidade. Assim, o consumo de alimentos fonte de cálcio deve ser incentivado independentemente de sua participação no controle da adiposidade, considerando sua fundamental importância para a saúde óssea e outras funções orgânicas. Palavras-chaves: Diabetes, hipertensão, ingestão de cálcio, obesidade, risco cardiovascular. TL-029 DIAGNÓSTICO AO ACASO DE FEOCROMOCITOMA SIMULANDO TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM UMA PACIENTE HIPERTENSA José Anderson da Silva1,2, Victor José Correia Lessa1, Fabrísia Coutinho Lôbo Cruz2, Sandra Márcia Omena2, Cláudia Falcão2 1 2 Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM) Introdução: Os feocromocitomas são tumores de células cromafins que produzem, armazenam, metabolizam e secretam catecolaminas, sendo uma doença rara, com prevalência estimada em 0,1% a 0,2% da população de hipertensos. Apesar de incomuns, devem sempre ser considerados na investigação de um paciente hipertenso, levando-se em conta que se trata de uma Trabalhos Científicos causa curável de hipertensão, potencialmente letal, de mortalidade prematura, a possibilidade de serem malignos, hereditários e estarem associados a outros tumores. Podem manifestar-se com uma plêiade de sintomas descritos como “crises”, geralmente composta de cefaleia, sudorese, palidez, rubor facial, dores, ansiedade, náuseas, vômitos, tremores ou palpitações. Metodologia: Uma paciente de 57 anos procurou ambulatório para avaliar glicemia. Durante história clínica negava sintomas de descompensação glicêmica, mas referia entradas em urgências com crises de cefaleia, tremores, sudorese, sensação de morte iminente, labilidade emocional e palpitação que tinham início súbito e que melhoravam após uso de medicação durante atendimento na urgência. Ao exame: bom estado geral. Exames de tireoide, cardiovascular e respiratório normais. PA: 170 x 100 mmHg. Medicamentos: losartana potássica 100 mg/dia; hidroclorotiazida 25 mg/dia; anlodipino 5 mg/dia; clonazepam 5 gotas/dia; citalopram 20 mg/dia. Resultados: Exames laboratoriais: hematimetria, bioquímica, função renal e tireoidiana normais; catecolaminas plasmáticas – epinefrina: 80 pg/ml (< 84 pg/ml); norepinefrina: 205 pg/ml (< 420 pg/ml); dopamina = 45 pg/ml (< 85 pg/ml); metanefrinas urinárias totais = 17.875 mcg/24h (< 1.000 mcg/24h); metanefrina = 9.461 mcg/24h (< 320 mcg/24h); normetanefrina = 7.634 mcg/24h (< 390 mcg/24h). TC de abdômen: formação expansiva sólida de limites bem definidos, medindo: 6,9 x 5,7 x 5,6 cm, localizada em adrenal esquerda; MIBG I-131: área arredondada hipercaptante na região superior da adrenal esquerda. Após diagnóstico de feocromocitoma, foi realizado o preparo pré-operatório, sendo a paciente encaminhada à cirurgia, evoluindo no pós-operatório com normalização das metanefrinas urinárias e desaparecimento de todas as manifestações clínicas, sendo necessária a suspensão do uso das drogas antidepressivas e redução importante das anti-hipertensivas. Conclusão: Este caso ilustra a importância de se pensar em feocromocitoma em pacientes hipertensos apresentando episódios paroxísticos simulando crises de ansiedade. Palavras-chave: Hipertensão endócrina, paroxismos, metanefrinas. TL-030 DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA POLIOSTÓTICA COM FRATURA BILATERAL DE MEMBROS INFERIORES NÃO ASSOCIADA COM A SÍNDROME DE MCCUNE-ALBRIGHT Teresa Cristina de Alencar Lacerda1, Thais Gelenske Braga e Oliveira1, Érico Higino de Carvalho1, Ana Carla Peres Montenegro1, Mônica de Oliveira1, Livya Susany Bezerra de Lima1, Kamilla Liberal Leite1 1 Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) Introdução A displasia fibrosa óssea (DFO) é uma doença rara em que porções do osso são substituídas por tecido conjuntivo fibroso e osso trabecular malformado. É causada por uma mutação no gene guanine nucleotide stimulatory protein (GNSAS1). Pode ocorrer na forma monostótica ou poliostótica: com acometimento na infância até 20 anos. Os pacientes podem apresentar dor, fraturas e deformidades ósseas graves, habitualmente segmentares. Acomete mais fêmur proximal, tíbia, costelas e crânio. Em exames radiológicos, observa-se expansão do osso e curvatura, erosão endostal e displasia fibrosa como lesão lítica na metáfise ou diáfise e aparência de “vidro moído”. Correspondem a cerca de 7% dos tumores ósseos benignos. A forma mais grave poliostótica é usualmente associada à síndrome de McCune-Albright. A terapia com bisfosfonatos é um alternativa para os pacientes sintomáticos. Objetivo: Relatar um caso de displasia fibrosa poliostótica com fratura bilateral de membros inferiores não associada à síndrome de McCune-Albright e distúrbio endócrino. Métodos: Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as informações foram coletadas em dados contidos em prontuário médico do ambulatório de endocrinologia do Instituto de Medicina Integral do Recife (Imip), no período de 13 de dezembro de 2005 a março de 2014. Resultados: ALAM, masculino, 20 anos, com relato de fratura de fêmur direito após trauma, aos 7 anos de idade. Após um ano sofreu novo evento por queda da própria altura e fratura em fêmur esquerdo. Realizou biópsia óssea cujo laudo histopatológico evidenciou displasia fibrosa óssea. Em cintilografia óssea foi identificado hipersinal em parietal direito, órbita direita, úmero e terço proximais de antebraço direito, hemibacia direita, fêmures e tíbias. A despeito do uso de bisfosfonato por 11 anos, sofreu novas fraturas, que chamavam a atenção por acometerem sempre os membros inferiores bilateralmente. A última fratura ocorreu há dois anos e o paciente encontra-se sem dor. Conclusão: Relatamos o caso de um paciente com DFO disseminada, de evolução grave não associada com a síndrome de McCune-Albright e distúrbio endócrino e oligossintomático. Palavras-chave: Displasia fibrosa óssea, fratura óssea, tumor ósseo benigno. TL-031 DOR TORÁCICA, ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA ASSOCIADAS A DIABETES E DEMAIS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA OBSERVADOS EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE SANTA RITA/PB Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) O objetivo desse estudo é descrever as associações entre alterações isquêmicas encontradas nos ECG, dor torácica como sintoma que levou doente ao serviço de emergência e variáveis clínicas associadas a aumento da probabilidade de DAC, como sexo, idade, diabetes e hipertensão. Pacientes e métodos: Entre agosto e setembro de 2012, colhemos registros de 138 pacientes atendidos na emergência do Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho. Apenas fichas com ECG eram selecionadas; idade, sexo, hipertensão, diabetes e dor torácica eram as características observadas e que seriam relacionadas com os sinais de isquemia no ECG (supra e infra de seguimento ST, inversão simétrica de onda T e onda Q de necrose). Resultados: A idade dos pesquisados teve média de 58,21 anos, mais de 80% com mais de 40 anos e o sexo feminino com 68,8% da amostra. 57,2% não sabiam ser hipertensos e 39,9% o eram; 10,1% tinham diabetes. Um pouco menos da metade (47,1%) com dor torácica e 14,5% com o exame ECG alterado. Os maiores de 60 anos (17,4%) possuíam ECG com alguma alteração de isquemia, mas sem significado estatístico (p = 0,549), e nos homens o resultado do exame foi alterado em 23,3% (p = 0,049). Relativamente às variáveis clínicas, entre os pacientes com dor torácica, 21,5% (p = 0,027) apresentaram ECG com sinais de isquemia. Hipertensão, uso de anti-hipertensivos e diabetes apresentaram alterações eletrocardiográficas em, respectivamente, 14,5%, 16,3% e 21,5%, e todos com p sem significado estatístico; agora, na dor torácica e sua relação com idade e sexo, os maiores de 60 anos, em 47,5% (p = 0,975) das vezes, sentiram dor torácica e o sexo feminino, em 47,4% (p = 0,926), tinham o sintoma; hipertensos, em uso de anti-hipertensivos e diabéticos apresentaram dor torácica, respectivamente, em 43,6%, 44,9% e 42,9%, e todos sem significado estatístico. Conclusão: Concluímos que o sexo masculino possui a maioria dos eletrocardiogramas alterados e menos de 1/3 dos pacientes com dor torácica típica possui ECG com sinais de isquemia. Palavras-chave: Dor torácica, eletrocardiograma, doença arterial coronariana, diabetes mellitus. S157 Trabalhos Científicos TL-032 EPIFISIÓLISE DA CABEÇA FEMORAL COMO MOTIVO DA CONSULTA INICIAL DE UM PACIENTE COM SÍNDROME DE KALLMANN José Anderson da Silva1,2, Marcia Gabrielle Tenório Correia Alves Casado2, Emilene Cursino Cordeiro2, Laís Beltrão Magalhães2, Eduardo Falcão de Lima Souza2, Gustavo Piech Ricardo1 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM) Introdução: A prevalência da síndrome de Kallmann (SK) é estimada entre 1:10.000 e 1:80.000 nos homens e cerca de 1:50.000 nas mulheres. A maioria dos casos é esporádica, mas a síndrome também pode ter caráter familiar. Os homens são mais frequentemente acometidos do que as mulheres, em uma proporção aproximada de 4:1 nos casos esporádicos e de 2:1 nos casos familiares. A SK é essencialmente caracterizada pela associação de hipogonadismo hipogonadotrófico e anosmia. O hipogonadismo pode ser diagnosticado logo na infância em virtude da criptoquirdia e/ou micropênis ou, mais comumente, na idade puberal em virtude da falta de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. O diagnóstico pode, ainda, ser feito em investigação para condições clínicas comumente associadas, como depressão, falta de energia e fraqueza muscular e osteoporose. Material e métodos: Relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, 31 anos, com retardo no desenvolvimento sexual, que evoluiu com dor crônica em articulação coxofemoral esquerda após esforço físico. O exame físico evidenciou voz aguda, obesidade central e em região do quadril, aumento da envergadura em relação à estatura de 8 cm, testículos pré-puberais e ausência de pelos em axilas e barba e distribuição triangular dos pelos pubianos. Resultados: Os exames laboratoriais revelaram testosterona total reduzida (< 0,8 nmol/l), valores normais de FSH (1,4 mUI/ml) e LH (1,12 mUI/ml), VHS: 12 mm, função tireoidiana normal (T4 livre: 0,89 ng/dl, TSH: 1,5 μg/dl), glicemia de jejum: 71 mg/dl, colesterol total: 173 mg/dl, triglicerídeos: 164 mg/dl, fosfatase alcalina: 162 U/l, hemograma sem alterações, cálcio urinário 24 horas: 108 mg/24h e baixos valores de 25-hidroxivitamina D: 18 ng/ml. A radiografia da coxa demonstrou fratura do colo do fêmur, e a ressonância magnética da coxa esquerda, condrólise com lesão acetabular anterolateral. A ressonância nuclear de encéfalo evidenciou sinais de agenesia dos bulbos olfatórios associados à hipoplasia hipofisária. O paciente foi tratado com reposição de testosterona e vitamina D, evoluindo com significativa melhora clínica e na qualidade de vida. Conclusão: Este caso relata a importância da investigação de hipogonadismo em um adulto jovem com fratura por osteoporose. Palavras-chaves: Fratura patológica, hipogonadismo, osteoporose, síndrome de Kallmann. TL-033 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL PARTICIPANTE DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ/AL Gláucio Vinícius Pereira de Andrade1, Francisco Barbosa Lima Neto1, Francisco de Freitas Machado Netto1, Teodorico Romualdo Costa Júnior1, Kelvyn Melo Vital1, José Anderson da Silva1 1 Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: O aumento da expectativa de vida traz consigo maior prevalência de doenças crônicas degenerativas, sendo as principais, as doenças cardiovasculares. Elas são a principal causa de óbitos, causam impacto na qualidade de vida e geram gastos ao SUS. A avaliação dos fatores de riscos cardiovasculares possibilita ações preventivas mais eficazes, que resultam numa melhora da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar os fatores de risco das doenças cardiovasculares numa amostra aleatória. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com a coleta de dados em uma amostra aleatória de 74 entrevistados, dos quais 16 foram excluídos por apresentarem doença cardiovascular prévia, durante a Semana Nacional de Ciência S158 e Tecnologia, em outubro de 2013, em Maceió, AL. Os participantes responderam a um questionário sobre seus antecedentes pessoais e familiares e foram submetidos à aferição de pressão arterial, exame de glicemia capilar e medidas antropométricas. Resultados: A amostra foi composta por 46,55% (n = 27) do sexo masculino e 53,45% (n = 31) do sexo feminino, com uma média de idade de 44,67 anos. Do grupo, 29,31% (n = 17) são hipertensos; 10,34% (n = 6) são diabéticos tipo 2; 5,17% (n = 3) são hipertensos e diabéticos; 58,82% (n = 10) dos hipertensos e 83,33% (n = 5) dos diabéticos são mulheres. História de doença cardiovascular na família representou 63,79% (n = 37). 55% (n = 32) consomem regularmente álcool (56,25% homens e 43,75% mulheres). Em relação ao tabagismo, 10,34% (n = 6) afirmaram fumar regularmente e 10,34% (n = 06) são ex-tabagistas. 43,10% (n = 25) apresentaram roncos noturnos; 12,06% (n = 7) utilizavam regularmente corticosteroides. 44,82% (n = 26) praticavam atividade física. A análise do IMC revelou que 67,24% (n = 39) estavam com excesso de peso (64,1% com sobrepeso e 35,9% com obesidade). Quanto à circunferência abdominal, 46,55% (n = 27) apresentavam-se acima dos valores estabelecidos pela OMS (> 80 cm para mulheres e > 94 cm para homens). Em relação à pressão arterial sistólica, 31,03% (n = 18) apresentaram valores acima de 140 mmHg e 37,93% (n = 22), valores superiores a 90 mmHg, em relação à diastólica. Conclusões: Este estudo mostra frequência aumentada de obesos com predomínio de adiposidade abdominal, além de maior frequência de diabetes e hipertensão entre as mulheres, reforçando a necessidade de medidas educativas e de mudanças para hábitos saudáveis. Palavras-chave: Doença cardiovascular, fatores de risco, obesidade. TL-034 FEOCROMOCITOMA MALIGNO BILATERAL NÃO FUNCIONANTE COM METÁSTASE ÓSSEA Livya Susany Bezerra de Lima1, Mônica de Oliveira1, Rodrigo Alves Pinto1, Thais Gelenske Braga e Oliveira1, Érico Higino de Carvalho1, Teresa Cristina de Alencar Lacerda1, Ana Carla Peres Montenegro1, Kamilla Liberal Leite1 1 Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) Introdução: Feocromocitomas são tumores raros das células cromafins da medula adrenal. Podem ser sintomáticos ou incidentalomas; 5% a 10% são bilaterais e cerca de 10% desses são malignos, malignidade essa caracterizada por invasão local ou metástases a distância. Material: Descrevemos o caso de uma paciente acompanhada no Instituto de Medicina Integral de Pernambuco desde 2007, por meio de revisão de prontuário, após consentimento esclarecido dela. Resultados: Paciente de 58 anos, que na investigação de dor lombar realizou TAC: “volumosa lesão expansiva de aspecto heterogêneo de 10,0 x 9,5 x 9,0 cm, em adrenal direita, de contornos lobulados, calcificações grosseiras e áreas de necrose/liquefação no seu interior”. Não tivemos acesso à avaliação funcional. A paciente foi submetida à adrenalectomia direita em outro serviço em 2007. Histopatológico: feocromocitoma adrenal de 460g, ausência de invasão e margens livres. A paciente foi admitida no Imip para acompanhamento. Rea­lizou TAC de controle anuais. Em 2009, foi observada lesão arredondada em adrenal esquerda de 2,2 x 1,6 cm. A lesão foi seguida até 2010 e, por causa do crescimento tumoral (3,9 x 3,3 cm), a paciente foi submetida à adrenalectomia esquerda. Catecolaminas e metanefrinas urinárias normais. Cintilografia MIBG negativa. Apenas a cromogranina A mostrava-se elevada 517 (< 36,41 ng/ml). Histopatológico: feocromocitoma de 5,0 x 3,5 cm, sem invasões. Imunoistoquímica: positividade para cromogranina e S100. Ki67 foi positivo em menos de 5%, evidenciando baixo índice proliferativo. Evoluiu com dor cervical e fraqueza de membro superior. RNM de coluna: formação expansiva com hipossinal em T1 e T2, acometendo corpo vertebral de T1 e pedículos e elementos posteriores de C7 e D1 com obliteração do forame Trabalhos Científicos neural esquerdo. Submetida à descompressão medular de urgência. Histopatológico dos fragmentos ósseos: metástase de adrenal. Evoluiu sem resposta radioterápica, havendo necessidade de novo procedimento neurológico para ressecção tumoral parcial. Persistiu com dor cervical intensa, sendo contraindicada nova cirurgia. Cintilografia com análogo da somatostatina Tc99 revelou apenas discreta captação do traçador na região torácica, o que não nos estimulou ao uso de análogos da somatostatina. Há três meses iniciou quimioterapia com vincristina, dacarbazina e ciclofosfamida, na tentativa de controle da dor. Conclusões: Relatamos um caso de feocromocitoma metastático não funcionante de difícil controle álgico. Palavras-chave: Feocromocitoma, metástase, tumor bilateral. TL-035 HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR COMO FATOR DE RISCO PARA COLEDOCOLITÍASE EM PRÉ-ESCOLAR: RELATO DE CASO Maria Luísa Saraiva Costa1, Thyago Vieira Soares da Nóbrega1, Laio Caju Wanderley1, Rivaldo Serrano de Andrade Neto1, Heloísa Brandão Vieira1, Marília Denise de Saraiva Barbosa2, Rosa Maria Troccoli Caldas3 1 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB). 2 Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 3 Complexo de Pediatria Arlinda Marques (CPAM) Introdução: A colelitíase e suas complicações são entidades infrequentes na faixa etária pediátrica, porém, devido ao melhor entendimento da doença e ao avanço dos meios diagnósticos ao longo dos anos, essa patologia vem sendo cada vez mais diagnosticada na infância. A exata prevalência de cálculos biliares nessa faixa etária é desconhecida, contudo estudos europeus mostram prevalência de 0,13% a 1,9% de litíase biliar. Durante muito tempo, acreditava-se que as patologias hemolíticas funcionavam como único fator determinante para o diagnóstico, entretanto sabe-se, atualmente, que existem elementos secundários e idiopáticos. Entre eles, encontramos a hipercolesterolemia familiar, que não figura entre os mais frequentes, porém merece atenção em sua abordagem, em vista das possíveis consequências. Método: Descrevemos, aqui, um caso de coledocolitíase em pré-escolar, associada à hipercolesterolemia familiar. MMSA, 4 anos, sexo feminino, foi admitida com quadro de icterícia, associada à acolia fecal e colúria, dor abdominal difusa e vômitos, com cinco dias de duração. Como antecedente familiar, destacou-se a presença de dislipidemia em parentes de 1º grau, sem antecedentes pessoais relevantes. Resultados: Investigação complementar revelou elevação de bilirrubina direta, assim como hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, configurando dislipidemia mista. Ultrassonografia abdominal evidenciou dilatação de ductos biliares intra e extra-hepáticos, vesícula biliar de dimensões aumentadas, sem indícios de cálculos em seu interior. Colangiorressonância revelou cálculo obstrutivo em ducto colédoco distal, determinando importante dilatação das vias biliares intra e extrahepáticas. Como conduta terapêutica, foi submetida à colangiopancreatografia endoscópica retrógada (CPRE), com realização de papilotomia endoscópica e extração de cálculo de via biliar. Tal procedimento apresentou complicação, evoluindo com retropneumoperitônio, tratado de forma conservadora. No momento, em aguardo de colecistectomia eletiva e em acompanhamento pela endocrinologia pediátrica. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a coledocolitíase, afecção rara na infância, apresenta forte associação com elementos predisponentes, quando presente. Apesar de não ser um fator de risco frequente, a hipercolesterolemia familiar não deve ser subestimada, necessitando de adequado acompanhamento endocrinológico, de forma a reduzir as possíveis complicações, como no caso relatado. Palavras-chave: Colelitíase, dislipidemia, endocrinologia, infância. TL-036 HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA FORMA NÃO CLÁSSICA: MANIFESTAÇÃO NA PERIMENOPAUSA Rosangela Meira Rodrigues Cisneiros1 1 Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Introdução: A hiperplasia adrenal congênita forma não clássica (HACFNC) se manifesta até a vida adulta com sinais e sintomas de hiperandrogenismo, como hirsutismo, acne, infertilidade, irregularidade menstrual em adolescentes e/ou em mulheres jovens. Atinge aproximadamente 0,1% da população geral. Objetivo: Relatar um caso de HACFNC com manifestação tardia. Método: Paciente, 52 anos, atendida num serviço privado de Endocrinologia, em Petrolina/Pernambuco, no período de fevereiro/2013, para investigação de acne de aparecimento nos oito meses antecedentes ao atendimento. Referia ciclos menstruais regulares, sem qualquer outra queixa. Relatava três gestações e três partos. Ao exame físico: acne grau I, com pápulas apenas em região da fronte, nariz e mento. Escala de Ferriman-Galleway com escore 3. Índice de massa corpórea 24 kg/m2, genitália externa sem alterações. Exames laboratoriais mostravam: 17(OH)-progesterona: 1.290 ng/dl; testosterona total: 116 ng/ dl (VN até 75 ng/dl); S-DHEA: 200 ng/dl (VN até 133 ng/dl); androstenediona: 4,4 ng/ml (VN até 4,4 ng/ml); DHEA, FSH, LH, estradiol, função tireoidiana e bioquímica dentro dos limites da normalidade. A 17(OH)-progesterona foi repetida, durante a fase folicular, com resultado de 2.360 ng/dl. Diante da idade da paciente e da queixa apenas de acne discreta, optou-se por tratamento tópico dermatológico. Discussão: A HACFNC pode se manifestar em mulheres adultas de forma oligo ou assintomática. Valores de 17(OH)-progesterona basal > 200 ng/dl ou ≥ 1.000 ng/dl pós-estímulo com ACTH sintético fortemente sugerem o diagnóstico. No entanto, valores basais > 500 ng/dl tornam desnecessário o teste confirmatório. Relatamos um caso de HACFNC, manifestado a partir da quinta década, apenas como acne leve. Há descrição da acne como manifestação isolada em mulheres, em apenas 3,6% dos casos. Diante do valor basal, não houve necessidade do teste de estímulo com ACTH. Pode haver também alteração de outros precursores androgênicos como: androstenediona, DHEA, S-DHEA e testosterona em até 60% dos casos, o que também foi observado em nosso caso. O tratamento da HACFNC em mulheres adultas deve ser direcionado às manifestações. No caso relatado, a paciente evoluía com regularidade menstrual, ausência de hirsutismo, apenas com acne leve, o que definiu como conduta, apenas tratamento cosmético. Palavras-chave: Diagnóstico, hiperplasia suprarrenal congênita, perimenopausa, tratamento. TL-037 INCIDÊNCIA DE DIABETES GESTACIONAL NO SERTÃO DE PERNAMBUCO Rosangela Meira Rodrigues Cisneiros1, João Guilherme de Bezerra Alves2, Luciana Paula Fernandes Dutra1, Fernando José Carvalho Silveira1, Audimar de Souza Alves1, Carolina Prado Diniz2, Marcelo Marques de Souza Lima1,2 Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). 2 Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip) 1 Introdução: Diabetes mellitus gestacional (DMG) é a complicação metabólica mais comum na gestação e compete de forma importante para elevar a morbimortalidade materno-fetal. Além dos riscos durante o período gravídico, gestantes com DMG têm risco aumentado de recidiva e de futuramente desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Entre as mulheres grávidas, 2%-14% desenvolvem DMG. No Brasil, estima-se em 7,6%. Objetivo: Determinar a incidência de DMG em gestantes atendidas no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip e duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), no município de Petrolina/ Pernambuco. Métodos: Realizou-se estudo de coorte em gestantes atendidas no serviço de pré-natal HDM e de duas UBS, no período de outubro/2011 a dezembro/2013. Incluíram-se mulheres até S159 Trabalhos Científicos 20ª semana de gestação, com idade entre 10-49 anos, e excluíram-se portadoras de DM pré-gestação, gestação múltipla, adolescentes na ausência de representante legal e fetos com anomalias congênitas. Foram analisadas características socioeconômicas e realizadas avaliação antropométrica e aferição de pressão arterial. O diagnóstico do DMG foi feito com pelo menos um valor alterado do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), com glicemia dosada em jejum, 1 e 2 horas pós-administração de glicose. Foram utilizados os critérios HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome) para o diagnóstico de DMG. Resultados: Foram estudadas 176 gestantes, das quais 116 (65,9%) realizaram o TOTG. A média de idade foi de aproximadamente 25 anos e a da idade gestacional de inclusão do estudo, de 16 semanas. Aproximadamente, 59% das gestantes tinham renda familiar de até 1 salário mínimo da época; 34% iniciaram a gravidez com índice de massa corpórea acima do normal. As médias da pressão arterial sistólica e diastólica foram de 105,6 e 68,7 mmHg, respectivamente. A média das glicemias em jejum, 1 e 2 horas pós-sobrecarga de glicose, foi, respectivamente, de 72,4 mg/ dl, 117,3 mg/dl e 98,4 mg/dl. A incidência de diabetes gestacional foi de 6,8% (n = 8). Conclusões: O diagnóstico de DMG permanece controverso. O reconhecimento dos valores diagnósticos, recentemente adotados pelo International Association of Diabetes Pregnancy Study Group (IADPSG) e reconhecidos pelo International Diabetes Federation, mostraram incidência de 16,1%. Embora aumente a incidência, esse rastreamento permite redução dos desfechos adversos materno-fetais. Nosso estudo mostrou incidência menor, provavelmente por conta do tamanho da amostra. Sugerem-se estudos com amostra maior e em diferentes populações. Palavras-chave: Diabetes gestacional, diagnóstico, incidência. TL-038 ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS DE OBESIDADE E SUA RELAÇÃO COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM UMA POPULAÇÃO PARTICIPANTE DE UM EVENTO EDUCATIVO Victor José Correia Lessa1, Priscilla Maris Pereira Alves1, Gláucio Vinícius Pereira de Andrade1, Elizabeth Ferreira Freire1, Joyce Santos Nascimento1, José Anderson da Silva1 1 Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: Várias tentativas têm sido feitas para identificar o melhor preditor antropométrico de doenças crônicas em diferentes populações. A adiposidade abdominal tem sido considerada um dos melhores preditores de doenças cardiovasculares, embora existam controvérsias em relação ao melhor indicador para gordura abdominal. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre índices antropométricos e alguns fatores de risco para doenças cardiovasculares. Material e métodos: Estudo transversal. Amostra não probabilística por conveniência composta por indivíduos participantes de evento de educação em saúde ocorrido em outubro de 2013, em Maceió/AL. Os participantes responderam a um questionário e foram submetidos a exame físico antropométrico. As medidas antropométricas serviram de base para o cálculo de índices antropométricos de obesidade – índice de massa corpórea (IMC) e índice de adiposidade corporal (IAC) – e de índices específicos de obesidade abdominal – relação cintura/quadril (RCQ), relação cintura/estatura (RCEst) e índice de conicidade (Índice C). Os dados foram analisados no programa Epi-Info 7 e tratados por distribuição de frequência, medidas de tendência central e dispersão. Resultados: Foram entrevistadas 74 pessoas, metade de cada sexo, com média de idade de 45,6 ± 14,5 anos. 53,42% dos indivíduos referiram a inatividade física como fator de risco cardiovascular (FRCV), 67,12%, a história familiar de doença cardiovascular, 36,49%, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e 13,51%, o diabetes (DM). Indivíduos com FRCV apresentaram maiores IMC, RCQ e RCEst quando comparados aos sem FRCV. Não houve diferença significante em relação ao IAC entre grupos com ou sem FRCV. S160 O índice C foi maior no grupo sem FRCV, exceto para a HAS, sendo maior no grupo portador dessa patologia em comparação aos não hipertensos. A média da RCQ foi maior no grupo com DM (0,95 ± 0,06), assim como a da RCEst (13,64 ± 25,92). A média do IMC foi maior no grupo com HAS (30,1 ± 5,5 kg/m²), assim como a do IAC (30,6 ± 10,0%). Conclusões: Neste estudo foi verificada associação positiva entre o aumento do IMC com HAS, resultado que tem sido evidenciado na literatura. Novos estudos devem ser realizados na população brasileira, a fim de verificar as verdadeiras associações entre índices antropométricos e fatores de risco para doenças cardiovasculares, já que não existe consenso em relação ao(s) melhor(es) indicador(es) e seus pontos de corte para discriminar risco cardiovascular. Palavras-chaves: Antropometria, risco cardiovascular, obesidade, HAS, diabetes. TL-039 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E ASSOCIAÇÃO A DIABETES MELLITUS E FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO EM AMBULATÓRIO DE CLÍNICA MÉDICA EM SANTA RITA/PB Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) Introdução: Nosso objetivo com esse estudo é buscar alguma associação entre pacientes com IC em seguimento ambulatorial e variáveis laboratoriais como creatinina, hemoglobina e sódio sérico. Nesse mesmo trabalho observamos também a relação de IC e essas mesmas variáveis com idade, sexo, diabetes melito, tabagismo, hipertensão e fração de ejeção no ecocardiograma transtorácico. Pacientes e métodos: Estudo transversal observacional realizado por coleta de dados de prontuários em consulta ambulatorial. Em maio e junho de 2013, no ambulatório de clínica médica da Faculdade de Medicina Nova Esperança, em Santa Rita/PB, 58 pacientes em seguimento clínico com diagnóstico de IC foram selecionados e tiveram seus dados coletados. Fração de ejeção no ecocardiograma, hemoglobina, creatinina, sódio, idade, sexo, se portador de hipertensão, diabetes e se fazia uso de tabaco, foram os dados registrados no questionário. Algumas variáveis tiveram seus valores colocados em intervalos ditos maior ou menor que um valor determinado de corte para facilitar a análise. Hemoglobina = 12 g/dl, creatinina = 1,4 mg/dl, sódio = 135 mg/dl e fração de ejeção = 50% são os respectivos pontos de corte para essas variáveis. Resultados: Alguns dos resultados com valor próximo a significado estatístico foram respectivamente: hemoglobina maior ou igual a 12 mg/dl (50%, p = 0,09) e creatinina menor que 1,4 mg/dl (44,9%, p = 0624); não fumantes = 42,9% (p = 0,054), fumantes = 81,8% (p = 0,054), diabéticos = 75% (p = 0,074). Conclusão: Os fatores prognósticos que mais se aproximaram de significado estatístico em nossos pacientes com IC foram o diabetes e a anemia em pacientes com baixa fração de ejeção. Nos pacientes fumantes, observamos maior predomínio de doentes com hemoglobina normal. Palavras-chave: Insuficiência cardíaca, prognóstico, diabetes mellitus. TL-041 LYMPHOCYTIC INFUNDIBULONEURO HYPOPHYSITIS: CASE REPORT AND LITERATURE REVIEW Lucyana de Melo Baptista1, Renata Tereza de Barros Silva1, Monique Cardoso Santos1, Ana Paula Tavares-Souza1, Fernando Raposo1, Lucia Cordeiro1 1 Hospital Barão de Lucena (HBL) Introduction: Lymphocytic hypophysitis is a rare pituitary disorder mainly in the adenohypophysis and has unidentified etiology. Trabalhos Científicos Goal: To describe a case of infundibuloneuro hypophysitis in a boy as an initial presentation of a lymphocytic hypophysitis. Case report: During the last 3 years a 14 year-old boy complains about polyuria, polydipsia and nocturia. Was refered to an endocrinology service to investigate, but lost the follow up. His mother has Graves’s disease diagnosis. In June 2013, he came to our hospital with suspicious of diabetes insipidus confirmed with the water deprivation test and MRI results posterior bright spot (neurohypophysis signal) and thickened pituitary stalk (coronal section, post-contrast). The other hormones were normal except for a prepuberal LH and FSH. A month later he was re-admitted with an adrenal crisis with weakness, postural hypotension and electrolytes abnormalities as well as low T4 and TSH. Presenting now with the panhypophysitis. The GH deficiency was confirmed with the GH test after clonidine associated with a low IGF-1. MRI 3 ms later showed a partially empty sella. Treatment with hormonal replacement was performed. Discussion: Lymphocytic hypophysitis is a rare disease occurring in 1 in 9 million person/year. Lymphocytic adeno-hypophysitis is the most often form of presentation, more frequently in young women (6:1) mainly during pregnancy and post-partum. The etiology is unidentified probably autoimmune, or more recently being related with some drugs like anti-CTLA-4 ipilimumab, an antineoplasic drug. In 75% of patients there are multiple hormone deficiency being 80% parcial ou total panhypopituitarism. Classical presentation of lost sequency (ACTH>TSH>LH/FSH) sometimes is not found, as described in the present case. Lymphocytic infundibuloneuro hypophysitis is a rare condition, represents 25% of the cases, has no correlation with pregnancy. The male: female ratio is 1:1. The gold-standart diagnosis is the transesphenoidal biopsy or a high grade of clinical suspicious with the selar MRI image of simetric enlargment of the stalk followed by the hormonal deficiencies. Conclusion: Lymphocytic hypophysitis is a rare condition being the infundibuloneuro hypophysitis even more rare form of presentation as initial manifestation and should be investigated in male with diabetes insipidus and other hormonal deficiency. Palavras-chave: Lymphocytic hypophysitis, diabetes insipidus, panhypopituitarism. TL-042 METÁSTASE DE CARCINOMA RENAL PARA A TIREOIDE: RELATO DE CASO Rosalia Gouveia Filizola1, Patrícia Leandro Bezerra1 1 Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Os tumores tireoidianos de células claras (TTCC) são raros. Em contrapartida, metástase de carcinoma renal (MCR) para essa glândula é também raro, mas deve ser considerada no diagnóstico diferencial de TTCC, a fim de evitar erros de classificação e estabelecer a terapêutica correta. Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 44 anos de idade, cuja queixa principal foi crescimento progressivo de nódulo tireoidiano havia quatro anos. Negava manifestações de disfunção tireoidiana e de compressão local. Na história patológica pregressa relatava nefrectomia esquerda por carcinoma de células claras de rim (CCCR), tendo sido considerada “curada” pelo cirurgião. Ao exame físico, apresentava nódulo tireoidiano visível e palpável, de consistência fibroelástica, medindo, aproximadamente, 4 cm de diâmetro, pouco móvel, indolor às manobras palpatórias. Ausência de adenomegalias cervicais. Restante do exame estava normal. Após realização de ultrassonografia e punção aspirativa do nódulo, a paciente foi encaminhada à cirurgia, em que se realizou lobectomia direita. Anatomopatológico: tumoração amarelada medindo 5 cm de diâmetro, evidenciando neoplasia de células claras, com padrão morfológico sólido e alveolar. O exame imunoistoquímico mostrou tratar-se de CCCR metastático em tireoide. De posse dos resultados, solicitamos tomografia de tórax e ressonância magnética de abdome, que evidenciou uma imagem com sinal hipointenso em T1 e levemente hiperintenso em T2, medindo 1,5 x 1,3 cm, na face posterior do 1/3 médio em rim e uma imagem hiperintensa em T2, com realce precoce em fase arterial, medindo cerca de 0,7 cm, localizada no corpo/cauda do pâncreas. Discussão: Embora os CCCR apresentem um curso quiescente, podem ocorrer metástases e disseminação da doença. Quando a tireoide é acometida, outros sítios o são e a remoção cirúrgica das lesões pode prolongar a vida. Até 2011 apenas 36 casos de MCR para tireoide foram obtidos, segundo o Endocrine Registry of the Armed Forces Institute of Pathology. Com maior frequência, essas metástases são encontradas à autópsia como parte da disseminação da lesão ou invadem diretamente a tireoide a partir de uma neoplasia de órgãos adjacentes. Quando presente, MCR pode mimetizar neoplasia primária de tireoide, levando à potencial dificuldade diagnóstica, pois o nódulo se apresenta solitário e pode ocorrer em paciente sem história conhecida de CCCR. Dessa maneira, o caso aqui relatado vem ilustrar a importância do diagnóstico diferencial dos TTCC. Palavras-chave: Carcinoma de células claras, diagnóstico diferencial, tumor metastático para tireoide. TL-044 METÁSTASE INTRACRANIANA COMO APRESENTAÇÃO INICIAL DE CARCINOMA FOLICULAR DE TIREOIDE SEM INVASÃO LOCAL Livya Susany Bezerra de Lima1, Teresa Cristina de Alencar Lacerda1, Érico Higino de Carvalho1, Ana Carla Peres Montenegro1, Thais Gelenske Braga e Oliveira1, Mônica de Oliveira1, Kamilla Liberal Leite1 1 Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) Introdução: O carcinoma folicular de tireoide é um tumor epitelial bem diferenciado. Acomete pacientes idosos, sendo três vezes mais comuns em mulheres. São tipicamente uninodulares, sendo a invasão vascular frequente. Metástases a distância acontecem em 10% a 15% dos pacientes, incomumente presentes com tumores locais < 2 cm. O diagnóstico ocorre com base na avaliação de nódulo tireoidiano. Metástase cerebral assintomática é rara e, normalmente, possui prognóstico favorável, podendo indicar outros sítios metastáticos. O tratamento é baseado em tireoidectomia com esvaziamento linfonodal associado à radioterapia com iodo. Método: Relato de um caso de carcinoma folicular de tireoide cujo diagnóstico foi dado com base em avaliação inicial de metástase intracraniana. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as informações foram coletadas em dados contidos em prontuário médico do ambulatório de endocrinologia do Instituto de Medicina Integral do Recife (Imip), no período de 1º de março de 2013 a 2 de fevereiro de 2014. Resultado: Mulher, de 54 anos, parda, encaminhada por oncologista para o ambulatório de endocrinologia do Imip, com história de tumor intracraniano revelado por RNM de encéfalo que mostrava lesão expansiva sólida de aproximadamente 4 cm em calota craniana extradural e subgaleal, operada em agosto de 2012, cujo laudo histopatológico era de tumor intracraniano extra e intradural com infiltração óssea, sugestivo de carcinoma folicular de tireoide, com imunoistoquímica positiva para CK7, TTF1, tireoglobulina e KI67. Posteriormente, realizou USG de tireoide, que evidenciou bócio multinodular, cujo maior nódulo media 1,7 cm no maior diâmetro. Realizada tireoidectomia total com esvaziamento linfonodal em outubro de 2012; peça cirúrgica demonstrava carcinoma folicular com invasão focal da cápsula tireoidiana com margem livre, em tireoide com bócio adenomatoso multinodular, linfonodos cervicais livres. Apresentava altos níveis de tireoglobulina após cirurgia, sendo realizada iodoterapia com 250 mCi de iodo-131 e reposta levotiroxina na dose de 150 mcg. Paciente em acompanhamento ambulatorial, mantendo níveis elevados de tireoglobulina e tomografia de bacia e pelve apontando para nova metástase óssea. Conclusão: O presente estudo relata o caso de paciente com carcinoma folicular de tireoide e invasão focal de cápsula tireoidiana, porém com margens livres, cujo diagnóstico S161 Trabalhos Científicos foi alcançado após a avaliação de tumor intracraniano. Palavras-chave: Carcinoma folicular de tireoide, metástase cerebral, nódulo de tireoide. TL-046 MIOPATIA PROXIMAL COMO APRESENTAÇÃO PRINCIPAL DO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO Cyntia Chaves Gomes de Freitas1, Lucio Vilar1, Patricia Sampaio Gadelha1, Aline Maria C. Siqueira1, Giulliana Nobrega Guimarães1, Ana Virgínia Gomes1, Maíra Melo de Fonseca1, Karoline F. Viana1, Viviane Canadas1, Renata O. Campos1 Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) 1 Introdução: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é a causa mais comum de hipercalcemia em pacientes ambulatoriais e é a terceira desordem endócrina mais frequente depois do diabetes mellitus e doenças tireoidianas. Especialmente no mundo ocidental, a maioria dos pacientes com HPTP se apresenta com sintomas não específicos, como fadiga, distúrbios do humor e comprometimento cognitivo. Relatamos o caso de uma paciente com apresentação clínica rara de uma doença endócrina comum. Relato de caso: Relatamos o caso de uma paciente de 37 anos que desenvolveu quadro de fraqueza proximal de membros superiores e inferiores, o que resultou em dificuldade de levantar da posição sentada e subir e descer escadas. O exame físico era compatível com quadro miopático. A princípio, a suspeita era de uma miopatia hereditária. No entanto, ao se realizar nova investigação, após dois anos, exames laboratoriais revelaram elevação dos níveis séricos de cálcio [10,7 ng/ dl (VR: 8,6-10,2)], hipofosfatemia [fósforo = 1,7 mg/dl (VR: 2,54,8)] e níveis reduzidos de 25(OH) vitamina D [9,1 ng/ml (normal > 20)]. A suspeita de HPTP foi confirmada pela demonstração de níveis elevados de PTH [577 pg/ml (VR: 4-58)] e evidência adenoma de paratireoides ao exame histopatológico. Após a cirurgia, a paciente apresentou melhora progressiva da força muscular, bem como normalização da calcemia e do PTH. Conclusão: Apesar de inicialmente ter recebido o diagnóstico de uma doença degenerativa, a paciente possuía uma condição passível de tratamento. O HPTP tem um quadro clínico bastante variável, e o aumento do uso dos testes de triagem permite o diagnóstico precoce, evitando os riscos que advêm de uma hipercalcemia prolongada e erros diagnósticos. Palavras-chave: Hiperparatireoidismo primário, miopatia proximal, hipercalcemia. TL-047 O DESEMPENHO DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA NO RASTREIO DO SOBREPESO É EQUIVALENTE OU SUPERIOR A OUTRAS CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS CURVA ROC, SOBREPESO, CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA Ana Paula Abreu Martins Sales1, Nádia Tavares Soares2, Maria Helane Costa Gurgel Castelo1, Lia Silveira Adriano2, Rinaldo e Silva de Oliveira2, Virginia Oliveira Fernandes1, Clarisse Mourão Melo Ponte1, Ana Paula Dias Rangel Montenegro1, Patrícia Soares de Moura3, Carlos Antonio Negrato4, Renan Magalhães Montenegro Junior1 1 Universidade Federal do Ceará (UFC). 2 Universidade Estadual do Ceará (UECE). 3 Universidade de São Paulo (USP). 4 Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Objetivos: São escassos estudos sobre o desempenho da circunferência torácica na identificação do excesso de peso. Este estudo testou a capacidade da circunferência torácica em predizer o sobrepeso em comparação com outras circunferências corporais. Métodos: Amostra de 276 voluntários selecionados em uma unidade básica de saúde de Fortaleza/Ceará, entre maio e dezembro de 2010. As variáveis avaliadas foram peso, altura, IMC e as circunferências torácica, do pescoço (inferior, média e superior), abdominal, quadril, braço e coxa. A estatística foi feita por meio da curva ROC S162 (receiver operating characteristic), utilizando o IMC maior que 24,9 kg/m2 como referência de excesso de peso e teste qui-quadrado para avaliar proporcionalidade de frequências de sobrepeso rastreadas pelos pontos de corte. Os resultados foram considerados significativos quando a área da curva (AUC) era maior que 0,5 e p-value ≤ 1%. Resultados: Entre os participantes do estudo, 85 (30,8%) eram do sexo masculino e 191 (69,2%) do sexo feminino. A idade média foi de 34,9 anos (11,2), sendo de 33,7 (10,0) anos entre homens e 35,5 (11,6) anos entre mulheres. As prevalências de sobrepeso foram de 51,8% [IMC = 25,08 (2,8)] e 49,7% [IMC = 24,9 (2,9)] para sexo masculino e feminino, respectivamente. Nos homens, todas as circunferências apresentaram boa acurácia (UAC > 0,79; p < 0,001) e entre as mulheres, somente as circunferências torácica, abdominal, braquial e quadril. A precisão da circunferência do pescoço foi inferior à torácica no sexo feminino. O ponto de corte da circunferência torácica de 95,9 cm para os homens e de 86,6 cm para as mulheres identificou 88%-89% dos casos de sobrepeso. Não houve diferença significativa entre a proporção de verdadeiro e falso-positivos e negativos para as circunferências em homens e mulheres. Nossos dados mostram que a circunferência torácica tem boa capacidade em predizer o sobrepeso em ambos os sexos e sem diferença estatística com outras circunferências corporais rotineiramente utilizadas ou analisadas em pesquisas clínicas e epidemiológicas, tais como circunferência abdominal e quadril. Conclusão: A circunferência torácica tem poder discriminatório do sobrepeso semelhante ou superior à maioria das circunferências tradicionalmente utilizadas no rastreio cardiometabólico. Nosso estudo corrobora achados anteriores de que as circunferências corporais são boas preditoras do excesso de peso, com destaque para o potencial uso da circunferência torácica. Palavras-chave: Curva ROC, sobrepeso, circunferência torácica. TL-048 O SURGIMENTO DA DEPRESSÃO FRENTE O DIAGNÓSTICO DO DIABETES Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1, Daniel Henriques Tenório de Souza1, Leandro Castelo Alves1, Wiliams Germano Bezerra Segundo1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) Introdução: A depressão no paciente com diabetes mellitus é muito frequente, o que ocasiona pior evolução tanto da doença psiquiátrica como da doença clínica. Leva-se em conta que a depressão tende a provocar alterações tanto neuroquímicas como hormonais, ocasionando distúrbios no metabolismo glicêmico. Material e métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica utilizando a base de dados do banco online SciELO, por meio de artigos relevantes que subsidiassem a produção do resumo. Resultados: A presença de depressão tende a piorar aspectos relacionados à saúde em pacientes clínicos. A aceitação do diabetes é diferente em cada indivíduo, já que dependerá da estrutura psíquica e mental de cada um, assim o emocional, que é constituído por aspectos mais profundos internamente e inconscientes, pode impedir um bom controle da doença caso essa não seja aceita. No entanto, o diabetes mellitus possui efeitos neuroquímicos, noradrenérgicos e dopaminérgicos, o que pode ocasionar diminuição da função monoaminérgica, semelhante ao que ocorre na depressão. Conclusões: As alterações fisiopatológicas de ambas as condições poderiam explicar os frequentes sintomas depressivos em diabéticos, logo o tratamento da depressão teria efeitos benéficos, melhorando o controle glicêmico e, indiretamente, diminuindo o risco de complicações crônicas da doença. Palavras-chave: Depressão, diabetes mellitus, diagnóstico. Trabalhos Científicos TL-049 PAN-HIPOPITUITARISMO EVOLUINDO COM COMA MIXEDEMATOSO SECUNDÁRIO À SÍNDROME DE SHEEHAN Patricia Sampaio Gadelha1, Lucio Vilar1, Mayara Laís C. Dourado1, Frederico Rangel Filho1, Aline Maria C. Siqueira1, Karoline Frazão Viana1, Maíra Melo de Fonseca1, Giulliana Nóbrega1, Ana Virginia Gomes1, Cyntia Chaves Gomes1, Daniela Coelho1, Laís Lopes Dantas1, Eliane Moura1, Vera Santos G. Ferreira1 Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) 1 Introdução: Hipopituitarismo corresponde à diminuição da secreção de hormônios hipofisários, que pode resultar de doenças da glândula pituitária ou do hipotálamo. Em um estudo de 172 adultos com hipopituitarismo, apenas 0,5% tinham a síndrome de Sheehan como etiologia. Além disso, o hipotireoidismo central é uma rara causa de hipotireoidismo, tendo frequência estimada na população geral entre 1:20.000 e 1:80.000. Materiais e métodos: Relatamos o caso de uma paciente de 49 anos que desenvolveu quadro de dor abdominal, dispneia, mialgia e edema generalizado iniciado há dois dias. Ao exame físico, estava um pouco desorientada, sonolenta, dispneica (+/4+), hipocorada (1+/4+), com edema periférico sem cacifo, periorbital e em membros superiores e inferiores. Apresentava, ainda, lentificação de fala e movimentos. Durante avaliação laboratorial, chamava a atenção presença de: leucopenia [2.700-3.700 mm3 (VR: 5.000-11.000)]; elevação do colesterol total [265-456 mg/dl (VR: < 200)] e CK [1.539-4.353 U/L (VR: 26-140)], além de níveis baixos do T4 livre [0-0,25 ng/dl (VR: 0,7-1,5)], associados a valores de TSH dentro da normalidade [2,4-4,0 mUI/L (VR: 045-4,5)]. Resultados: Durante investigação para hipopituitarismo, a paciente realizou uma RNM de sela túrcica sem evidências de adenoma hipofisário e sugestiva de sela vazia. As dosagens hormonais de ACTH, prolactina, cortisol e IGF-1 foram compatíveis com hipopituitarismo. A paciente relatou que havia realizado hemotransfusão em sua última gestação e não havia amamentado no período pós-parto. Após a reposição de L-tiroxina e cortisol, a paciente evoluiu com melhora dramática do estado geral, bem como regressão completa dos sintomas. Conclusão: Apesar de ser uma causa rara de pan-hipopituitarismo, a necrose hipofisária pós-parto deve ser sempre considerada nas mulheres com relato de agalactia e passado obstétrico com complicações. Palavras-chave: Pan-hipopituitarismo, coma mixedematoso, síndrome de Sheehan. TL-050 PAN-HIPOPITUITARISMO: HIPOFISITE LINFOCÍTICA ASSOCIADA À PSORÍASE? Narriane Chaves Pereira de Holanda1, Bruno Leandro de Souza1, Patrícia Nunes Mesquita1, Rafael Jose Coelho Maia1 1 Clínica Viva Introdução: Pan-hipopituitarismo refere-se à diminuição da secreção de hormônios hipofisários, o que pode resultar em doenças hipofisárias ou hipotalâmicas. Entre as causas pituitárias, encontram-se os tumores hipofisários e tratamento desses, doenças infecciosas e infiltrativas, hipofisite linfocítica, síndrome de Sheehan, trauma craneano, aneurisma de artéria intracraniana, causas genéticas e medicamentosas. Hipofisite linfocítica é uma desordem neuroendócrina caracterizada por inflamação autoimune da glândula hipofisária, com vários graus de disfunção hipofisária. É reportada uma coexistência com outra condição autoimune em 25%-50% dos casos. A apresentação clínica depende do segmento hipofisário mais severamente afetado. Hipofunção preferencial de células secretoras de ACTH e TSH tem sido descrita. Ressonância nuclear magnética (RNM) geralmente revela características de uma massa hipofisária imitando um adenoma e um aumento de contraste difuso e homogêneo da hipófise anterior, mas pode haver atraso ou falha na região posterior da hipófise. Caso clínico: JVCJ, 42 anos, masculino, portador de diabetes mellitus tipo 2 há 11 anos, em tratamento com metformina 2 g/d, sinvastatina 20 mg/d e glimepirida 4 mg/d, e psoríase em remissão, em uso apenas de hidratante à base de ureia. Negava uso crônico de corticoide, comorbidades outras ou antecedentes pessoais significativos. Procurou assistência endocrinológica com queixa de impotência sexual com libido preservada, além de astenia e indisposição. Exame físico sem alterações, exceto por presença de pele de braços, pernas e tronco com áreas ressecadas e descamativas. Apresentava testosterona total = 178 (VR: 300-900 ng/ml); LH = 1,5 (VR: 1,5-9,3 mUI/ml) e FSH = 3,3 (VR:1,1-8 mUI/ml); TSH = 2,01 (VR: 0,4-4 mUI/ ml), T4L = 0,68 (VR: 0,7-1,5 ng/ml) e T3T = 0,58 (VR: 40-180 ng/dl); cortisol matinal = 0,4 (VR: 5,4-25 mcg/dl), cortisol salivar às 8h = 4,7 nmol/l (VR: 5,25-19,1 nmol/l) e ACTH = 5 (VR: 10-60 pg/ml). Submetido à RNM de sela túrcica que evidenciou hipófise levemente aumentada de volume, finamente heterogênea ao FLAIR. Iniciada reposição de levotiroxina, testosterona e corticoide, com melhora significativa dos sintomas. Conclusão: O caso ilustra uma rara apresentação de pan-hipopituitarismo secundário à hipofisite linfocítica associada a uma doença autoimune. Palavras-chave: Hipopituitarismo, hipofisite, psoríase. TL-051 PÉ DE CHARCOT: RELATO DE CASO – CONSEQUÊNCIAS DA DEMORA DO DIAGNÓSTICO Andrea Zappala Abdalla1, Angela Beatriz Pimentel Zappala1, Barbara Linhares1, Renata Hamaoka1 1 Universidade Católica de Brasília (UCB) Introdução: Diabetes mellitus (DM) é definida como “desordem metabólica de etiologia múltipla e se caracteriza por elevada e mantida hiperglicemia”. Uma das complicações mais frequentes e temidas no diabetes é o pé diabético, que pode evoluir para um quadro mais grave, conhecido como “pé de Charcot”. Nessa neuro-osteoartropatia há destruição não infecciosa do osso e das articulações dos pés e dos tornozelos. Sua evolução em geral é rápida, por isso enfatiza-se o diagnóstico precoce para que as intervenções adequadas sejam capazes de minimizar os efeitos de tal complicação. Objetivo: Relatar caso clínico atentando para a importância do diagnóstico precoce do pé de Charcot e do conhecimento da patologia por parte do paciente. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 21 anos, diagnosticada com DM tipo 1 há 11 anos, bem orientada com relação à doen­ça, seguia dieta rigorosamente e fazia exercício regularmente até início dos sintomas ortopédicos. A despeito do acompanhamento e controle, com as glicemias adequadas, mantinha glico-hemoglobina elevada. Em 2012, iniciou quadro álgico em membros inferiores e região lombar. No ano seguinte apresentou queixas de dor lancinante em membro inferior direito, com sinais flogísticos. Foram solicitadas ultrassonografia venosa com Doppler, ressonância magnética e cintilografia óssea dos membros inferiores. Com os resultados apresentados, foi solicitada tomografia computadorizada do pé direito, que evidenciou fraturas, irregularidades em superfície articular, subluxações, derrame de articulações e borramento de paredes moles. Resultados: A neuroartropatia é ocasionada pela perda da regulação das comunicações arteriovenosas, que é precipitada pela neuropatia autonômica. A tomografia axial computadorizada possui alta sensibilidade, sendo considerada padrão-ouro para diagnóstico. No tratamento, é importante diferenciar o acometimento agudo daqueles que já se encontram em estágios avançados, assim como realizar o acompanhamento do pé contralateral. Conclusão: O pé de Charcot é um quadro clínico grave, dependendo, para sua prevenção e controle, de ações de saúde paradoxalmente simples e que dependem, fundamentalmente, de educação e interação multidisciplinar. Dessa forma, este artigo, por meio de um relato de caso, evidenciou a importância do diagnóstico precoce, não realizado no caso, para que as intervenções adequadas sejam capazes de minimizar os efeitos de tal complicação, reduzindo, assim, a morbilidade dessa doença. Palavras-chave: Charcot, diabetes, complicações, pé. S163 Trabalhos Científicos TL-052 PERFIL DOS PACIENTES COM BÓCIO MERGULHANTE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ (HUOC) RECIFE/PE NO ANO DE 2012 Athos Gabriel Vilela Queiroz, Maíra Teti Cavalcanti de Paiva, José Torres Barbosa Júnior, Moacir Novaes Lima Ferreira, Fábio Ferreira Moura Universidade de Pernambuco (UPE). Liga Acadêmica de Endocrinologia da Universidade de Pernambuco (Laenupe). Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) Introdução: Bócio mergulhante foi descrito primeiramente por Haller, em 1749, recebendo diversas definições até então. Estima-se que, de cada 100 casos de bócio, apenas 1 é do tipo mergulhante. O tema atinge maior importância por causa de sua frequente associação com sintomas obstrutivos das vias aéreas e malignidade. Objetivos: Traçar um perfil dos pacientes com BM atendidos no ambulatório de endocrinologia de um hospital universitário, no ano de 2012. Metodologia: Nesse estudo, foi realizado um levantamento dos pacientes atendidos no ambulatório de Endocrinologia do HUOC, no ano de 2012, portadores de patologias tireoidianas e bócio mergulhante. Foram investigados para tal patologia pacientes que apresentaram limite inferior da tireoide impalpável e o diagnóstico foi confirmado por TC cefalocervical, na qual havia extensão tireoidiana abaixo da abertura superior do tórax. Resultados: Os pacientes diagnosticados com bócio mergulhante representaram 3,08% de todos os portadores de patologias tireoidianas (259) e 1,12% de todos os atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz em Recife/PE (714). Dos 8 pacientes com diagnóstico confirmado, 1 era do gênero masculino e 7, do gênero feminino, perfazendo uma relação de 1:7. A faixa etária variou entre 47 e 81 anos, com média de 62,5 anos. Dos pacientes com a patologia confirmada, 3 foram encaminhados por suspeita de BM (37,5%) e 5 não possuíam suspeita prévia (62,5%); 2 (25%) pacientes eram completamente assintomáticos ao diagnóstico e 6 (75%) apresentavam dispneia, dos quais 3 (37,5%) tinha disfagia associada. Quanto à função tireoidiana, 2 (25%) apresentavam hipotireoidismo franco, 1 (12,5%), hipotireoidismo subclínico, 1 (12,5%), hipertireoidismo subclínico e 4 (50%) eram eutireoideos. Conclusão: Em relação à casuística mundial, os pacientes atendidos no HUOC apresentaram maior média etária ao diagnóstico e tinham mais sintomas e disfunções tireoidianas (clínica e subclínica). Chama a atenção a proporção entre os gêneros: sensivelmente mais favorável às mulheres no HUOC em relação à literatura mundial. A nossa hipótese versa sobre a ideia de que os pacientes possuem menor acesso ao sistema de saúde, sendo diagnosticados com idade mais avançada e possuindo mais sintomas. Soma-se a isso a questão sociocultural do preconceito masculino quanto à procura ao serviço de saúde, o que leva a um subdiagnóstico nos homens e uma relação entre os gêneros mais favorável às mulheres. Palavras-chave: Bócio mergulhante, ambulatório, sintomas associados. TL-053 PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CIRURGIA BARIÁTRICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ NO ANO DE 2013 Luis Gustavo de Oliveira Pessoa1, Maria Daniele de Miranda Duarte1, Luana Costa Oliveira Braga1, Amanda de Almeida Arruda1, Lucas Soares Bezerra1, Moacir de Novaes Lima Ferreira2, Fábio Ferreira Moura2 1 2 Liga Acadêmica de Endocrinologia da Universidade de Pernambuco (UPE). Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), UPE Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública mundial, com aumento progressivo do número de casos. Em paralelo, várias doenças associadas com a obesidade também aumentam de S164 maneira exponencial, como o DM2, a HAS, a apneia do sono e as manifestações osteoarticulares. O tratamento cirúrgico é realizado de maneira cada vez mais frequente. O HUOC é um dos serviços de referência para a realização desse procedimento no estado de PE. Objetivos: Avaliar o perfil clínico e identificar as comorbidades predominantes nos pacientes inscritos no Programa de Cirurgia Bariátrica de um hospital universitário, em Recife/PE, no ano de 2013. Metodologia: Este estudo foi realizado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, com base em dados registrados na ficha de triagem multidisciplinar dos pacientes candidatos à cirurgia bariátrica no ano de 2013. Essa ficha é padronizada e todos os pacientes foram avaliados para a presença de HAS, DM2, manifestações osteoarticulares (dor lombar, nos joelhos ou membros) e distúrbios do sono (ronco, apneia). Foram analisados 149 prontuários do Ambulatório de Endocrinologia do HUOC, sendo incluídos os pacientes com indicação formal para cirurgia bariátrica. Os pacientes foram classificados por idade, gênero, IMC e comorbidades. Resultados: Foram estudados 149 pacientes, sendo 109 (73,15%) do sexo feminino e 40 (26,85%) do sexo masculino. A idade variou entre 18 e 73 anos, com a faixa etária predominante de 26 a 35 anos tanto para mulheres (39,44%) quanto para homens (35%). O IMC médio do grupo foi de 46,59 kgm², sendo 45,52 para mulheres e 49,5 para homens. De 18 a 40 anos, o IMC médio feminino seria de 45,15 kg/m² e o masculino, de 49,32kg/m²; e na faixa > 40 anos, o IMC médio feminino seria de 46,19 e o masculino, de 49,96. Em relação às comorbidades, 20,13% eram diabéticos (n = 30) e 64,42% eram hipertensos (n = 96). Chamava atenção que 100% dos diabéticos também eram hipertensos. 66,44% dos pacientes relataram algum grau de manifestações osteoarticulares (n = 99). 44,96% referiram distúrbios do sono (n = 67). Conclusão: O perfil dos pacientes atendidos no programa de cirurgia bariátrica do HUOC se assemelha ao dos pacientes admitidos em outras instituições, chamando a atenção a alta prevalência de manifestações osteoarticulares e distúrbios do sono encontrados neste estudo, sugerindo que essas alterações são mais frequentes e precedem as alterações cardiometabólicas, devendo sempre ser investigadas e levadas em consideração na indicação do procedimento. Palavras-chave: Cirurgia bariátrica, comorbidades, obesidade. TL-054 PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO TIPO 1B – RELATO DE CASO Ana Virgínia Gomes1, Lucio Vilar1, Cyntia Chaves Gomes1, Aline Maria C. Siqueira1, Frederico Rangel Filho1, Maíra Melo de Fonseca1, Karoline Frasão Viana1, Laís Lopes Dantas1, Renata O. Campos1, Amaro Gusmão1, Patricia Sampaio Gadelha1 Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) 1 Introdução: Pseudo-hipoparatireoidismo (PHP) compreende um grupo heterogêneo de raras desordens metabólicas, todas caracterizadas por resistência dos órgãos-alvo ao PTH. É uma doença hereditária e laboratorialmente se manifesta por hipocalcemia, hiperfosfatemia e níveis elevados de PTH. Existem dois tipos principais de PHP (tipos 1a e 1b), e mais recentemente foram descritos o PHP tipo 1c e tipo 2. O PHP-1a é caracterizado pela presença de atividade diminuída da subunidade alfa da proteína G estimuladora (Gsa), decorrente de mutações no gene GNAS1. Os pacientes em geral têm um conjunto de características fenotípicas denominadas osteodistrofia hereditária de Albright (OHA). Pode ocorrer também resistência parcial a outros hormônios (gonadotrofinas, TSH, GH e prolactina). Pacientes com PHP tipo 1b têm hipocalcemia, mas não possuem as anormalidades fenotípicas de OHA e nem outras resistências hormonais. A terapia em longo prazo da hipocalcemia em pacientes com PHP é similar à de outras formas Trabalhos Científicos de hipoparatireoidismo. Relato de caso: IBSS, 15 anos, sexo masculino, foi atendido na emergência com quadro de crise convulsiva tônico-clônica. Genitora referiu ser o primeiro episódio de convulsão e relatava passado de desenvolvimento neuropsicomotor normal. Negava outras comorbidades. Ao exame físico, não foram evidenciadas anormalidades. Submeteu-se à tomografia computadorizada de crânio, que revelou calcificações de gânglios da base. Exames laboratoriais evidenciaram: cálcio = 5,3 mg/dl (VR: 8,610,2), fósforo = 6,0 mg/dl (VR: 2,5-4,8), magnésio = 1,6 mg/ dl (VR: 1,7-2,6), albumina = 4,1 g/dl (VR: 3,2-5), creatinina = 0,9 mg/dl, sódio = 134 mEq/l, potássio = 3,78 mEq/l, PTH = 358 pg/ml (VR: 15-68); 25(OH) vitamina D = 32 ng/ml (VR: > 30). Com esses achados, foi aventada a hipótese de PHP, sendo então iniciado tratamento com suplementação de cálcio e calcitriol. O paciente não apresentava características clínicas compatíveis com OHA e, após investigação, não foram evidenciadas outras resistências hormonais, além de dosagem normal de vitamina D, o que tornou provável o diagnóstico de PHP tipo 1b. Após início do tratamento, o paciente evoluiu com normalização da calcemia e não apresentou novos episódios de convulsão. Palavras-chave: Pseudohipoparatireoidismo tipo 1B, hipocalcemia, crise convulsiva. TL-055 RELAÇÃO DA OBESIDADE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM INDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE EVENTO NA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2013 EM MACEIÓ, ALAGOAS Joyce Santos Nascimento1, Gustavo Piech Ricardo1, Mylena Lucena Couto1, José Anderson da Silva1 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: A obesidade já atingiu proporção epidêmica em alguns países do mundo. Do ponto de vista de saúde pública, a obesidade resulta num gasto elevado, principalmente pelo fato de esta estar relacionada com um grande número de doenças e fatores de risco para a doença cardiovascular. Dentre os fatores de risco para a doença cardiovascular associados à obesidade, pode-se destacar a hipertensão. Obesidade e hipertensão arterial estão intimamente relacionadas, sendo a prevalência de hipertensão cerca de 50% maior nos indivíduos obesos. No entanto, os mecanismos fisiopatológicos que favorecem o desenvolvimento de hipertensão na obesidade são complexos e multifatoriais. Objetivos: Correlacionar obesidade com hipertensão, em uma amostra aleatória de participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Maceió, Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com base em dados coletados em uma amostra aleatória de 79 entrevistados durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Maceió, Alagoas. Foi realizada a correlação dos dados de obesidade – IMC maior ou igual a 30,0 kg/m², segundo a OMS – com os de hipertensão – PA sistólica ≥ 140 mmHg e∕ou de PA diastólica ≥ 90 mmHg, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão. Foi utilizado o Epi-Info versão 7.0 para análise dos dados. Resultados: A idade média dos participantes do estudo foi de 46,10 anos. Vinte e oito entrevistados possuíam IMC > 30 kg/m², sendo considerados obesos; desses, 25% (n = 7) não são hipertensos e 75% (n = 21) são considerados hipertensos. 51 entrevistados possuíam IMC < 30 kg/m², não sendo, portanto, considerados obesos; desses, 86,27% (n = 44) não são hipertensos e 13,72% (n = 7) são hipertensos; o valor médio de pressão arterial entre os indivíduos obesos foi de 175/11 mmHg e entre os não obesos foi de 130/90 mmHg. Conclusão: Este trabalho entra em acordo com a literatura quando conclui que entre os obesos, a hipertensão arterial sistêmica está presente em mais da metade dos indivíduos. E entre os não obesos, o número de indivíduos hipertensos é menor. Palavras-chave: Hipertensão, IMC, obesidade. TL-056 RELAÇÃO ENTRE O PADRÃO ANDROIDE DE DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL EM MULHERES CLIMATÉRICAS PARTICIPANTES DA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2013 EM MACEIÓ, ALAGOAS Joyce Santos Nascimento1, Gustavo Piech Ricardo1, Brenda Cavalcanti Costa Barros1, Diego Augusto Medeiros Santos1, Francisco de Freitas Machado Netto1, José Anderson da Silva 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: Durante o processo de envelhecimento, as mulheres sofrem alterações no perfil metabólico que modificam as composições e distribuições do tecido adiposo. Essas modificações, além de considerações estéticas, estão reconhecidamente implicadas na gênese e progressão da doença cardiovascular, que, por sua vez, constitui a principal causa de mortalidade. As mudanças observadas no perfil biofísico feminino ao longo dos anos, e particularmente na fase climatérica, resultam do ganho ponderal e em alterações na distribuição do tecido adiposo, ocasionando obesidade tipo androide. Objetivo: Correlacionar obesidade tipo androide – relação cintura/ quadril > 0,8 cm, segundo a Abeso – com o sexo feminino e idade entre 45 e 60 anos, correspondente ao período do climatério, em uma amostra aleatória de participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2013 em Maceió, Alagoas. Método: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com base em dados coletados em uma amostra aleatória de 79 entrevistados durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Maceió, Alagoas. Foi realizada a correlação dos dados de obesidade tipo androide com o sexo feminino e idade entre 45 e 60 anos. Os critérios adotados para a definição de obesidade foi de acordo com a OMS, IMC maior ou igual a 30 kg/m². O padrão de distribuição da gordura corporal, definido pela relação das medidas das circunferências da cintura e quadril, foi categorizado pelo valor dessa razão em androide, se maior que 0,80 cm. Foi utilizado o Epi-Info 7.0 para análise dos dados. Resultados: A idade média dos participantes do estudo foi de 46,10 anos. Foram 79 entrevistados; desses, 50,63% (n = 40) eram mulheres e 49,37% (n = 39) eram homens. 31,65% (n = 25) entrevistados foram considerados obesos tipo androide. Do total de mulheres, 35% (n = 14) possuíam mais de 50 anos; dessas, 50% (n = 7) eram consideradas obesas tipo androide. A média de IMC entre elas foi de 36,36 kg/ m². A porcentagem de eventos cardiovasculares entre essas mulheres foi de 85,71%. 65% (n = 26) mulheres eram menores de 50 anos; dessas, 15,38% (n = 4) eram obesas tipo androide. Conclusões: Este estudo entra em comum acordo com a literatura quando conclui que a maior parte das mulheres que se encontram no período do climatério possui obesidade tipo androide e está mais suscetível a eventos cardiovasculares. Palavras-chave: Androide, climatério, IMC, obesidade. TL-057 RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E NÍVEL DE ESCOLARIDADE EM INDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE EVENTO EDUCATIVO EM MACEIÓ, ALAGOAS Gustavo Piech Ricardo1, Mylena Lucena Couto1, Joyce Santos Nascimento1, José Anderson da Silva1,2 1 Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2 Santa Casa de Misericórdia de Maceió Introdução: Doença de caráter multifatorial, a obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, tanto por sua elevada e crescente prevalência quanto pelos riscos associados a diversas doenças, como diabetes e hipertensão. A OMS destaca que a obesidade androide é a que mais se relaciona ao risco cardiovascular e sugere que uma análise combinada do IMC e de medidas antropométricas permite melhor avaliação desse risco. Diversos estudos reiteram uma relação inversa entre nível de escolaridade e obesidade na atualidade, diferentemente do que era visto até a década de 1980. Dessa forma, esse trabalho faz-se importante S165 Trabalhos Científicos por estudar um fator associado à possibilidade de intervenção – a educação. Objetivo: Avaliar a relação entre nível de escolaridade e obesidade em uma população participante de um evento educativo em Maceió, Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com base em dados coletados em uma amostra aleatória de 70 pacientes na cidade de Maceió, Alagoas, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ocorrida em outubro de 2013. A escolaridade foi sistematizada em cinco categorias conforme os anos completos de estudo dos participantes: 0, 1-4, 5-8, 9-11 e > 12, que correspondem respectivamente a analfabeto, ensino básico, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. Os dados foram analisados por meio do Epi-Info (7.1.3.3). Resultados: Do grupo estudado, 60% afirmaram possuir curso superior completo ou incompleto e, desses, 71,4% não foram considerados obesos. O grupo dos indivíduos com escolaridade entre 9-11 anos representa 24,3% do total, e mais de 80% estiveram fora dos níveis de obesidade (82,4%). Referente aos participantes com ensino fundamental completo ou incompleto (11,4% do total), 62,5% foram classificados como obesos. Apenas 2,87% dos entrevistados possuem escolaridade entre 1-4 anos, e metade dos participantes desse grupo foi considerada obesa (50% obesos). A minoria (1,4%) considerada analfabeta não apresentou índices de obesidade. Conclusão: Os dados desse estudo mostram que a maioria dos pacientes com alto nível de escolaridade (9-11 anos e > 12 anos) não é obesa, diferentemente do que foi observado naqueles com níveis de escolaridade mais baixos (1-4, 5-8 anos), sendo nesses maiores os percentuais de obesidade, corroborando a literatura estudada. Isso aponta para possíveis intervenções com base na educação em saúde para controle desse problema de saúde pública. Palavras-chave: Diabetes, escolaridade, hipertensão, obesidade, risco cardiovascular. TL-058 RETINOPATIA DIABÉTICA E ASSOCIAÇÃO A FATORES DE RISCOS CLÁSSICOS EM UM COORTE DE PACIENTES DE JOÃO PESSOA-PB Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) Identificar na população da região metropolitana de João Pessoa a prevalência de complicações retinianas em pacientes diabéticos, sua relação com fatores de risco conhecido para doença ocular, tempo de doença e o controle do diabetes. Materiais e métodos: 118 pacientes com diabetes mellitus (DM), entre janeiro e fevereiro de 2013, responderam a questionário em dez centros médicos. Este avaliava o conhecimento dos doentes sobre complicações oculares do DM e outros tópicos como duração do DM, uso de insulina, hipertensão e noção deles sobre outras complicações associadas ao DM. Resultados: Entre os entrevistados, a maioria (65,3%) era do sexo masculino e 56% encontravam-se entre 50 e 69 anos de idade; 42,4% dos pacientes tinham até cinco anos de DM, 35,6% utilizavam insulina e 80,5% informaram conhecer outras complicações do DM que não retinopatia. Em relação a saber ter doença ocular, possuir outras complicações do DM e ser portador de hipertensão, esses percentuais eram: 62,7%, 39%, 67,8%, respectivamente. Quando observamos as complicações oculares em relação a tempo de DM, 83,3% (p = 0,003) tinham mais de 10 anos de doença, 73,2% (p = 0,808) usavam insulina, 86,7% (p = 0,002) possuíam outra complicações do DM, 80,3% (p = 0,003) eram hipertensos. Discussão: Retinopatia diabética (RD) é a complicação crônica microvascular mais comum no DM. Representa uma das causas S166 mais frequentes de cegueira em jovens. Origem multifatorial, os fatores de risco mais importantes para seu aparecimento e progressão são: tempo de evolução de DM, disglicemia, hipertensão arterial, nefropatia diabética, insulinoterapia, puberdade, gravidez e dislipidemia. Nosso trabalho confrontou a RD com os seus sabidos fatores de risco, encontrando significância estatística apenas em relação ao tempo de DM, maiores de 10 anos de DM dominaram o quadro, outras complicações do DM e portadores de hipertensão. Em conclusão, tempo de DM, complicações outras e hipertensão arterial sistêmica são variáveis associadas a desenvolvimento de RD em nossos entrevistados. Palavras-chave: Diabetes mellitus, retinopatia, hipertensão arterial. TL-059 RISCO DE PACIENTES NÃO DIABÉTICOS DESENVOLVEREM DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM 10 ANOS: APLICAÇÃO DO FINNISH DIABETES RISK SCORE (FINDRISC) Camila Ataíde Rocha1, Victor José Correia Lessa2, Maria Helena Correia Lessa2, Milena de Fátima Queiroz Oliveira2, Thays Fernanda Avelino dos Santos1, Fernanda Thaysa Avelino dos Santos1, Guilherme Benjamin Brandão Pitta1 1 2 Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Introdução: Entre as formas de diabetes mellitus (DM), o tipo 2 é a mais comum, responsável por 90% a 95% dos casos, e sua prevalência tem aumentado vertiginosamente em países do mundo todo. Entre os fatores de risco para a doença, estão obesidade, inatividade física, hipertensão, dislipidemia e história prévia de DM gestacional. O risco aumenta com a idade, e sua frequência varia em diferentes grupos étnicos. Vários estudos recentes de intervenção provaram que DM tipo 2 pode ser prevenido com eficiência por modificação do estilo de vida em indivíduos de alto risco. Material e métodos: Estudo transversal. Amostra não probabilística por conveniência composta por 43 pacientes não diabéticos participantes da “I Semana de Atenção ao Paciente Portador de Pé Diabético” – evento realizado em Maceió/AL, no ano de 2013 –, nos quais foram realizadas medidas de glicemia capilar, peso, altura, índice de massa corpórea (IMC) e aplicado o questionário Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC). O questionário é composto por oito perguntas e o risco total de desenvolver DM tipo 2 em 10 anos é calculado somando o valor dos parâmetros individuais, variando entre 0 e 24, sendo baixo risco o escore < 7, médio risco entre 7 e 14 e alto risco > 15. Os dados foram agrupados utilizando o software Excel 2010 e tratados por distribuição de frequência e medidas de tendência central. Resultados: Dos 43 pacientes, 33% (n = 14) apresentaram baixo risco, 57% (n = 24), médio risco e 10% (n = 5), alto risco. 52,4% eram do sexo feminino e 47,6% do sexo masculino. A média de idade foi de 48 anos. Os pacientes de baixo risco se mostraram mais jovens, com média de 35 anos, enquanto os pacientes de médio risco apresentaram média de 52 anos e os de alto risco, de 63 anos. A média de glicemia capilar encontrada foi de 112; o grupo de baixo risco apresentou as menores glicemias capilares, com média de 105, e o grupo de alto risco apresentou as maiores médias, com 130. A média do IMC foi de 26,6; os grupos de médio e alto risco apresentaram média de IMC de 28, já o de baixo risco apresentou média de 22,7. A média total de circunferência abdominal foi de 88 cm; o grupo de baixo risco apresentou menores medidas, com a média de 75,17, enquanto o grupo de médio risco apresentou 94,79 cm de média. Conclusão: Este trabalho reforça a importância e a necessidade de medidas educativas em saúde direcionadas para a efetivação de mudanças comportamentais e no estilo de vida como estratégias de prevenção do DM tipo 2. Palavras-chaves: Risco, diabetes tipo 2, índice de massa corporal, glicemia. Trabalhos Científicos TL-061 SÍNDROME DE BERARDINELLI-SEIP: RELATO DE CASO E MANEJO DA HIPERTRIGLICIDEREMIA Aline Campitelli Fernandes1, Ana Herminia Ferreira1, Thereza Selma Soares Lins1, Ana Carla Lins Neves1, Monick Mariz Passos1, Taciana de Andrade Schuler1 Serviço de Endocrinologia Pediátrica – Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) 1 Introdução: A lipodistrofia generalizada congênita (síndrome de Berardinelli-Seip) é uma doença hereditária rara, com prevalência de 1:10.000.000 nascidos vivos, caracterizada por redução extrema da quantidade de tecido adiposo e hipertrofia muscular generalizada, que é facilmente reconhecida clinicamente. Essa condição está associada à resposta anormal à ação da insulina, com complicações endócrinas (crescimento acelerado e aumento de extremidades, puberdade precoce, resistência à insulina com tolerância alterada à glicose ou diabetes mellitus), além de esteatose hepática, hepatomegalia e disfunção hepática, miocardiopatia hipertrófica, hipertrigliceridemia e aterosclerose de início precoce. Objetivos: Descrever as características da síndrome de Berardinelli-Seip a fim de ampliar o conhecimento sobre essa doença grave, rara, com poucos estudos relatados e ainda sem tratamento específico. Métodos: Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as informações foram coletadas em prontuário médico do ambulatório de endocrinologia pediátrica/Imip. Resultados: AJAA, feminino, 2 anos, atendida aos 2 meses de vida, encaminhada pela cirurgia pediátrica, por apresentar em exame pré-operatório (herniorrafia) dislipidemia grave, evidenciar triglicerídeos (TGL) de 1.506,2 mg/dl, nova coleta com sete dias confirmando TGL de 1.411,6 mg/dl. Ao exame físico, apresentava escassez de tecido adiposo, hipertrofia muscular generalizada, mãos e pés aumentados e hepatomegalia. Exames repetidos aos 5 meses de vida, com TGL de 1.320,0 mg/dl, sendo iniciado tratamento dietético com suspensão do aleitamento materno, introdução de leite desnatado e TGL de cadeia média. Houve melhora significativa dos níveis de TGL, que voltaram a se elevar após introdução de alimentação sólida complementar. Aos 12 meses de idade, com níveis de TGL acima de 1.000,0 mg/dl, optou-se pelo uso de fibrato. Apresentou boa resposta, com 1 ano e 6 meses de vida índice de TGL de 107 mg/dl, sem efeitos colaterais. Conclusão: A abordagem terapêutica atual na síndrome de Berardinelli-Seip resume-se ao controle das complicações crônicas. Drogas não aprovados na faixa etária pediátrica como os fibratos podem ser alternativas para o controle da hipertrigliceridemia, devendo ser avaliado risco-benefício no intuito de amenizar as complicações cardiovasculares, que podem culminar em eventos fatais numa fase precoce da vida. Palavras-chave: Lipodistrofia congênita generalizada, BerardinelliSeip, hipertrigliceridemia, resistência à insulina. TL-062 SÍNDROME DO EUTIREÓIDEO DOENTE (SED) EM PACIENTES PORTADORES DO HIV Alysson Costa da Nóbrega1, George Robson Ibiapina1, Waleria Viana Ibiapina1, Daniele Kelle Lopes de Araújo1, Valeria Siqueira de Carvalho Besarria1, Alana Moura di Pace1, Tauanny Stephane Frazão e Silva1, Sandro Cézar Vieira da Silva1, Pedro Henrique Xavier Sá Bezerra de Menezes1, Rena Matusa de Oliveira Barros1, Juliana Navarro Ribeiro Henriques1, Lana Muriely Borges de Assis1, Daniel Henriques Tenório de Souza1, Leandro Castelo Alves1, Wiliams Germano Bezerra Segundo1 1 Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) Introdução: Pacientes portadores de doenças sistêmicas graves, entre eles os portadores de HIV, podem apresentar níveis séricos de hormônio T3 (triiodotironina) muito abaixo do normal, em alguns casos acompanhado de altos níveis do hormônio T4 (tiroxina), com subsequente baixa para níveis redutos. Isso se deve, principalmente, à produção excessiva de citocinas IL-6 no organismo como resposta à infecção. Muitas vezes é confundida com hipotireoidismo. Objetivo: Evidenciar as causas e cuidados provindos da SED em pacientes soropositivos para o HIV. Método: Baseando-se em artigos científicos e bases de dados de sites de pesquisa científica, foi desenvolvida uma revisão literária acerca do tema sobre síndrome do eutireoidiano doente em aidéticos. Resultados: Dados serão analisados sobre o fato de que a alta quantidade de citocina IL-6 no organismo desestabiliza a relação hipotálamo-hipófise-tireoide, pois inibe a ação da enzima desiodase tipo 1, que converte perifericamente T3 (hormônio ativo) e T4 (pró-hormônio), sendo essa a fonte principal da triiodotironina do corpo humano (80%). Isso explicará a baixa taxa desse hormônio. Entretanto, a taxa da tiroxina aumenta, pois não há conversão desse hormônio. Mas esse aumento é limitado, chegando a uma saturação de substrato, provavelmente por fatores circulantes que competem pelo mesmo substrato da tiroxina (globulina ligadora de tiroxina), havendo subsequente baixa na quantidade de T4 no organismo. Esse é o pior prognóstico para pacientes aidéticos com SED, que pode levar algumas vezes o indivíduo à morte. Muito se tem ainda a ser descoberto sobre essa síndrome, sendo ela muito estudada em casos clínicos. Conclusão: Os profissionais de saúde, ao abordarem um paciente com caso parecido com o descrito, podem erroneamente classificar como hipotireoidismo, sem se deter a exames mais detalhados. Deve-se ter cuidado de observar os outros indícios e solicitar mais estudos sobre o caso do paciente, como testes sorológicos para HIV, para, assim, chegar a um diagnóstico correto e saber lidar com o indivíduo. Além disso, ao haver possibilidade de evoluir para uma síndrome do T4 baixo em pacientes com HIV, deve-se ter um cuidado específico e tratamento adequado para a situação, com T3 associado a T4 se já houver baixa da taxa de tiroxina, ou apenas T3, se não houver baixos níveis de T4. Palavras-chave: Síndrome do eutireoidiano doente, HIV, SED. TL-065 TRATAMENTO DE BÓCIO MERGULHANTE EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA Teresa Cristina de Alencar Lacerda1, Livya Susany Bezerra de Lima1, Érico Higino de Carvalho1, Ana Carla Peres Montenegro1, Thais Gelenske Braga e Oliveira1, Mônica de Oliveira1, Kamilla Liberal Leite1 1 Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip) Introdução: O bócio mergulhante é detectado incidentalmente em radiografia de tórax ou tomografia computadorizada ou encontrado por sintomas obstrutivos. A dispneia de esforço está presente em até 60% dos pacientes. A cirurgia é recomendada assim que os sintomas obstrutivos estiverem presentes, pelo risco de maior crescimento da tireoide e compressão traqueal progressiva, que em alguns casos pode ser rápida e fatal. No entanto, para pacientes com muitas comorbidades, a iodoterapia é uma opção, principalmente se o bócio é funcional na cintilografia da tireoide. Em paciente com insuficiência cardíaca (IC), a liberação de hormônios tireoidianos após iodoterapia é um potencial fator agravante da doença de base. Objetivo: Relatar o tratamento de bócio mergulhante em paciente com insuficiência cardíaca descompensada e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), utilizando corticosteroide associado à iodoterapia. Métodos: Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as informações foram coletadas por meio de dados contidos em prontuário médico preenchido durante internamento na enfermaria de clínica médica do Imip, no período de 3 de outubro de 2013 a 24 de março de 2014. Resultados: MLCM, feminina, 68 anos, hipertensa, portadora de DPOC, fibrilação atrial crônica, IC grave (NIHA IV, FE 26%) e bócio mergulhante com desvio e compressão parcial da traqueia. Encaminhada à enfermaria de clínica médica do Imip por causa de dispneia e ortopneia. Iniciadas drogas em doses otimizadas para IC e DPOC. Diante das comorbidades, S167 Trabalhos Científicos impossibilidade cirúrgica e manutenção da dispneia, optou-se por iodoablação. Considerando que a liberação de hormônios tireoidianos pós-iodo poderia agravar a IC e por causa de contraindicação para o uso de betabloqueador não seletivo, foi iniciado corticosteroide (60 mg) pré (4 dias) e pós (5 dias) iodoterapia, com intuito de diminuir a conversão periférica de T4 em T3. Após a dose de iodoterapia, a paciente permaneceu estável e, quando iniciado o desmame do corticoide, houve um aumento de 20 bpm na frequência cardíaca associado com à piora da dispneia. Retornou-se a dose de 60 mg/dia e associou-se o propiltiuracil. Houve controle da frequência cardíaca e consequente melhora dos sintomas. Conclusão: Relatamos o caso de uma paciente tratada com iodoterapia para bócio mergulhante e que apresentava múltiplas comorbidades e alto risco cirúrgico para tireoidectomia total. Apresentou controle dos sintomas adrenérgicos com o uso de corticoide e propiltiuracil. Palavras-chave: Bócio intratorácico, insuficiência cardíaca, corticoide. TL-066 WHATSAPPITE EM PACIENTE PORTADORA DE DIABETES MELLITUS TIPO 1 – RELATO DE CASO Josivan Gomes de Lima, Lúcia Helena Coelho Nóbrega, Mônica Virgínia Solano Brito Marinho, Gabriela Polisel Gonçalves, Denise Brena Feitosa Mendes Leite, Manuella Melo Nery Dantas Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Centro de Endocrinologia de Natal (CEN) Introdução: Nintendinite (uma lesão por esforço repetitivo, classificada como um problema de saúde relacionado ao uso de videogame) foi descrita em 1990, e desde então várias injúrias vem sendo associadas com tecnologias. Inicialmente reportadas em crianças, atualmente também vistas em adultos. Tenossinovite (um tipo S168 de injúria no tendão), causada por digitação em telefones celulares, vem sendo apontada como uma nova doença. Relato do caso: JFS, sexo feminino, 32 anos, portadora de DM1 diagnosticada aos 26 anos, em uso de insulinas Lantus e Novorapid e de anticoncepcional oral. Há seis meses referia parestesias em mãos bilateralmente, tendo usado Thiotacid 600 mg/d, com melhora significativa. Há um mês, começou com dor em pulsos, bilateralmente. A paciente relata uso frequente do celular, o qual vem substituindo várias ferramentas de trabalho do dia a dia e com acesso a redes sociais e Whatsapp diuturnamente. Ao exame, sinais de Tinel e Phalen negativos. Sensibilidade tátil, dolorosa e vibratória normais, presença de pequena nodulação (0,5 cm) em antebraço esquerdo. Tireoide normal à palpação. Exames laboratoriais: glicemia de jejum: 76 mg/dl; HbA1c: 5,4%, colesterol total: 204 mg/dl, HDL: 65 mg/dl, triglicerídeos: 117 mg/dl, LDL: 115,6 mg/dl, ureia: 20 mg/dl e creatinina: 0,8 mg/ dl. Frutosamina: 295 mic/L (VR 205-285). Microalbuminúria = 43 mg/l. Eletroneuromiografia: normal. Foi descartada a possibilidade de síndrome do túnel do carpo, sendo iniciado tratamento com anti-inflamatório não hormonal e solicitado à paciente que reduzisse o uso do celular. Duas semanas depois, a paciente tinha reduzido o uso do celular em 50% e relatava melhora da dor (intensidade subjetiva de 9/10 na consulta prévia para 6/10). Conclusões: Em diabéticos, a dor em membros usualmente faz pensar em neuropatia, porém, com o aparecimento e uso excessivo de novas tecnologias, a lesão por esforço repetitivo deve ser lembrada. A anamnese e o exame físico direcionados para esses novos hábitos de vida ganham importância no cenário atual. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 1, neuropatia diabética, WhatsAppite. Índice remissivo de autores ABDALLA AZ ............................................................ TL-051 ADRIANO LS ............................................... TL-023, TL-047 ALBUQUERQUE DIMT ..............................TL-015, TL-027 ALBUQUERQUE JL .................................... TL-040, TL-060 ALBUQUERQUE R ................................................... TL-063 ALÉCIO F .................................................... TL-004, TL-005 ALMEIDA FILHO P .................................... TL-043, TL-045 ALVES AS ................................................................... TL-037 ALVES JGB ................................................................. TL-037 ALVES LC ........................ TL-012, TL-016, TL-048, TL-062 ALVES PMP ....... TL-006, TL-004, TL-009, TL-013, TL-038 AMORIM ADPS ......................................................... TL-025 ANDRADE BA ........................................................... TL-001 ANDRADE C ............................................................. TL-063 ANDRADE CB ............................... TL-007, TL-011, TL-064 ANDRADE FB ............................................................ TL-011 ANDRADE GVP ............... TL-015, TL-027, TL-033, TL-038 ARAÚJO DKL ... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 ARRUDA AA .............................................................. TL-053 ASSIS LMB ........ TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 BACCHI CE ............................................................... TL-045 BAPTISTA LM ............................................. TL-018, TL-041 BARBOSA IGD ..............................................TL-019,TL-024 BARBOSA JTJ ............................................................ TL-052 BARBOSA MDS ......................................................... TL-035 BARRETO BLM ................. TL-001,TL-007, TL-019,TL-024 BARROS BCC .............................................. TL-027, TL-056 BARROS KGO ............................................................ TL-018 BARROS RMO .. TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 BASTO CPT ............................................................... TL-064 BESARRIA VSC . TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 BESERRA JUNIOR IM .............................................. TL-021 BEZERRA F ............................................................... TL-063 BEZERRA FS .............................................................. TL-020 BEZERRA LS ............................................................. TL-053 BEZERRA PB ............................................................. TL-042 BRAGA LCO .............................................................. TL-053 BRITO MVSM .............................................. TL-025, TL-066 CAHETÉ HCAWA ...................................................... TL-017 CALDAS RMT ............................................................ TL-035 CAMPOS J .................................................................. TL-063 CAMPOS JM ..... TL-001, TL-007, TL-011, TL-017, TL-019, TL-024, TL-064 CAMPOS RO .................... TL-014, TL-046, TL-054, TL-060 CANADAS V .................................. TL-014, TL-046, TL-060 CARIOCA AAF ........................................................... TL-023 CARVALHO EH . TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 CARVALHO LC ........................................... TL-043, TL-045 CARVALHO SL .......................................................... TL-002 CASADO MGA ............................... TL-004, TL-005, TL-032 CASTELO MHCG ........................................ TL-023, TL-047 CASTRO FM .............................................................. TL-020 CHAVES C ................................................................. TL-060 CISNEIROS RMR ........................................ TL-036, TL-037 COELHO D ................................................. TL-049, TL-060 CORDEIRO EC ............................. TL-004, TL-005, TL-032 CORDEIRO L ............................................................ TL-041 CORDEIRO LHO ........... TL-007, TL-011, TL-017, TL-018, TL-063 COSTA MLS ............................................................... TL-035 COSTA BARROS BC .................................................. TL-028 COSTA JÚNIOR TR ...................... TL-027, TL-028, TL-033 COURY ULMSM ....................................................... TL-021 COUTO ML ..................... TL-015, TL-028, TL-055, TL-057 CRUZ FCL ................................................................. TL-029 DANTAS LL ..................... TL-014, TL-040, TL-049, TL-054 DANTAS MMN ............................................ TL-025, TL-066 DI PACE AM ..... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 DINIZ CP ................................................................... TL-037 DOUTADO MLC ....................................................... TL-049 DUARTE MDM ......................................................... TL-053 DUTRA LPF ............................................................... TL-037 FALCÃO C ................................................... TL-005, TL-029 FALCÃO E ................................................................. TL-004 FERNANDES AC ....................................................... TL-061 FERNANDES VO ........................... TL-020, TL-023, TL-047 FERRAZ AAB ............................................................. TL-001 FERREIRA AH ........................................................... TL-061 FERREIRA MNL .......................................... TL-052, TL-053 FERREIRA VMSG ...................................................... TL-060 FERREIRA VSG ............................. TL-014, TL-040, TL-049 FILIZOLA RG ............................................................ TL-042 FONSECA MM . TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060 FREIRE EF ..................................... TL-013, TL-028, TL-038 FREITAS CCG ............................................................ TL-046 GADELHA PS ... TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060 GAZZANEO IFP ........................................................ TL-008 GELENSKE T ..... TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 GOES LCV ................................................................. TL-008 GOMES AV ....... TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060 GOMES CC ...................... TL-014, TL-040, TL-049, TL-054 GONÇALVES GP ......................................... TL-025, TL-066 GUIMARÃES, GN ...................................................... TL-046 GUSMÃO A .................................... TL-014, TL-040, TL-054 HAMAOKA R ............................................................. TL-051 HENRIQUES JNR .......... TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 HOLANDA NCP ........................................................ TL-050 IBIAPINA GR .... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 IBIAPINA WV ... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 LACERDA TCA . TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 LACET C .................................................................... TL-005 LEITE DBFM ............................................... TL-025, TL-066 LEITE KL ........... TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 LESS M ......................................................... TL-004, TL-005 LESSA MHC ............................................................... TL-059 LESSA VJC ........ TL-006, TL-008, TL-009, TL-013, TL-029, TL-038, TL-059 LIMA NETO FB ............................. TL-015, TL-027, TL-033 LIMA JG ....................................................... TL-025, TL-066 LIMA LB .................................................................... TL-007 LIMA LSB .......... TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 LIMA MA ................................................................... TL-011 S169 Índice remissivo de autores LIMA MMS ................................................................ TL-037 LINS DC ............ TL-001, TL-007, TL-017, TL-019, TL-024 LINS TSS .................................................................... TL-061 LOPES LD .................................................................. TL-002 LOYOLA MA .............................................................. TL-020 LUNHARES B ............................................................ TL-051 MACHADO NETTO FF ................ TL-010, TL-033, TL-056 MAGALHÃES LB ........................... TL-004, TL-005, TL-032 MAIA RJC .................................................................. TL-050 MATOS LL ................................................................. TL-040 MEDEIROS RCL ......................................... TL-019, TL-024 MELLO MP ................................................................ TL-008 MENDES RLF ................................ TL-009, TL-010, TL-013 MENEZES PHXSB .......... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 MESQUITA PN .......................................................... TL-050 MONLLEO IL ............................................................ TL-008 MONTENEGRO ACP ..... TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 MONTENEGRO AP .................................................. TL-020 MONTENEGRO APDR ............................... TL-023, TL-047 MONTENEGRO Jr........................................................... RM TL-002, TL-020, TL-023, TL-047 MOREIRA TR ............................................................ TL-002 MOURA E .................................................................. TL-049 MOURA FF .................................................. TL-052, TL-053 MOURA PS ................................................................ TL-047 NASCIMENTO DLL .................................................. TL-008 NASCIMENTO JS ........... TL-005, TL-006, TL-009, TL-038, TL-055, TL-056, TL-057 NEGRATO CA ............................................. TL-023, TL-047 NEGREIROS FDS ...................................................... TL-002 NETO RSA ................................................................. TL-035 NEVES ACL ............................................................... TL-061 NEVES CS .................................................................. TL-002 NÓBREGA AC .. TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 NOBREGA G ............................................... TL-040, TL-049 NÓBREGA LHC .......................................... TL-025, TL-066 NÓBREGA TVS ......................................................... TL-035 NOVAES MA .............................................................. TL-064 OLIVEIRA M ..... TL-003, TL-030, TL-034, TL-044, TL-065 OLIVEIRA MFQ ........................................................ TL-059 OLIVEIRA RS .............................................. TL-023, TL-047 OMENA SM ................................................. TL-005, TL-029 OMENA-FILHO RL .................................................. TL-008 PAIVA MTCP ............................................................. TL-052 PASSOS MM ............................................................... TL-061 PESSOA LGO ............................................................. TL-053 PETROLI JP ............................................................... TL-008 PINTO RA .................................................................. TL-034 PITTA GBB ................................................................ TL-059 PONTE CMM .............................................. TL-023, TL-047 QUEIROZ ADM ........................................................ TL-021 QUEIROZ AGV ......................................................... TL-052 S170 QUEIROZ CMC ........................................................ TL-008 RANGEL FILHO F ......... TL-014, TL-040, TL-049, TL-054, TL-060 RAPOSO F .................................................................. TL-041 RAPOSO FAN ............................................................ TL-018 RICARDO COSTA ..................................................... TL-045 RICARDO GP ... TL-009, TL-010, TL-013, TL-028, TL-032, TL-055, TL-056, TL-057 ROCHA CA ................................................................ TL-059 RODRIGUES ICG ....................................... TL-019, TL-024 RUBENS COSTA ....................................................... TL-045 SÁ VCT ......................................................... TL-007, TL-017 SALES APAM ............................................... TL-023, TL-047 SANTOS DAM ............................................. TL-010, TL-056 SANTOS FTA ............................................................. TL-059 SANTOS MC ................................................ TL-018, TL-041 SANTOS PJ ................................................................ TL-020 SANTOS TFA ............................................................. TL-059 SCHULER TA ............................................................ TL-061 SEGUNDO WGB ............ TL-012, TL-015, TL-016, TL-048, TL-062 SILVA JA ........... TL-004, TL-005, TL-006, TL-009, TL-010, TL-013, TL-027, TL-028, TL-029, TL-032, TL-033, TL-038, TL-055, TL-056, TL-057 SILVA JC ............ TL-001, TL-007, TL-011, TL-017, TL-064 SILVA LB .................................................................... TL-017 SILVA RTB ................................................................. TL-041 SILVA SCV ........ TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 SILVA TSF ......... TL-012, TL-016, TL-022, TL-026, TL-031, TL-039, TL-048, TL-058, TL-062 SILVEIRA FJC ............................................................ TL-037 SIQUEIRA AMC ............. TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060 SOARES NT ................................................. TL-023, TL-047 SOUZA BL ................................................................. TL-050 SOUZA CFQ .............................................................. TL-064 SOUZA DHT ................... TL-012, TL-016, TL-048, TL-062 SOUZA EFL ................................................. TL-005, TL-032 SOUZA M .................................................................. TL-063 SOUZA MDG ................... TL-001, TL-011, TL-017, TL-064 SOUZA-TAVARES AP ................................................ TL-018 TAVARES-SOUZA AP ................................................ TL-041 TELES F ..................................................................... TL-005 VIANA KF ......... TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060 VIEIRA HB ................................................................ TL-035 VILAR L ............ TL-014, TL-040, TL-046, TL-049, TL-054, TL-060, TL-063 VILAR LF ................................................................... TL-011 VITAL KM .................................................... TL-010, TL-033 VITAL SM .................................................... TL-010, TL-015 WANDERLEY LC ....................................................... TL-035 ZAPPALA ABP ........................................................... TL-051