Centro Paula Souza Escola Técnica Estadual “Dr. José Coury” Eucalipto e Feijão: plantio consorsiado para a viabilização da implantação de agrofloresta na ETEC “Dr José Coury”, Rio das Pedras- SP Josias Rodrigues da silva Monografia apresentada para a obtenção, do título em Habilitação. Área de concentração: Técnico em Florestas. Rio das Pedras Estado de São Paulo Junho – 2011 II III Josias Rodrigues da silva Acadêmico em Técnico em Florestas Orientador Prof. Msc. Edson Correia Pizzigatti Monografia apresentada para a obtenção, do título em Habilitação. Área de concentração: Técnico em Florestas Eucalipto e Feijão: plantio consorsiado para a viabilização da implantação de agrofloresta na ETEC “Dr José Coury”, Rio das Pedras- SP Rio das Pedras Estado de São Paulo IV Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO- ETEC/CPS Silva, Josias Rodrigues da; Rodrigues; Concorsiamento de Eucalipto com Feijão / Josias Rodrigues da silva—Rio das Pedras, 2011. Monografia (habilitação) - - Escola Técnica Estadual Dr. José Coury, 2011. 1. Eucalipto 2. Feijão 3. Hidrogel “Permitida à cópia total ou parcial deste documento desde que citada à fonte – O autor” V Primeiramente a Deus, e aos meus amigos e a todos os Professores colaboradores que tornarão este trabalho modesto a parte louvável. OFEREÇO A todos os profissionais que fizeram este trabalho um guia certo na fidelidade das informações e aos acadêmicos que um dia estarão sendo agraciados com esta obra, Ao meu bom Prof.Edson Luiz Pizzigatti Correa, por sua extensa formação e experiência acadêmica e social corresponde à generosa dedicação com que brindo a academia, por meio das atividades docentes e de orientação em pesquisa. DEDICO VI Agradecimentos A Deus, pela justiça e por ter sempre me guiado nos melhores caminhos para chegar a esta vitória. Á diretora Lúcia Maria Fátima Gonçalves Pinto, pelo apoio através do Centro Paula Souza. Ao Prof.msc. Edson Correia Pizzigatti elo patrocínio e fomento no aprendizado profissional do nível técnico. Ao Prof. Carlos Augusto Hungria da Cunha, pela paciencia e colaboração. Ao Prof. Anemézio Albertini por acreditar no ensino de nível Técnico com qualidade. Ao orientador pedagógico André Andrade, pela dedicação na instrução Técnica. A todos os Professores de Ciências Florestais que consultei e me apoiou ao contribuir intelectualmente com o crescimento da ciência em todos os níveis. Ao Tec. Antonio Erdiceu Verti, que colaborou com a execução das atividades pratica. Ao aluno Felipe Brancalion Giacomelli, que contribuiu com dedicação em todos os momentos. Á ETEC “Dr. José Coury” de Rio das Pedras pela disponibilização da área física e apoio tecnológico. Aos amigos de classe que foram meus companheiros nesta etapa de minha vida. E a todos aqueles que de alguma forma colaboraram na execução deste trabalho. VII Biografia do Autor Josias Rodrigues da Silva é natural de Piracicaba-SP, quando pequeno foi criado na Sede da Estação Experimental de Tupi, que hoje é o Horto Florestal. É filho de José Marcos Rodrigues da Silva e Aparecida de Fátima Amador Rodrigues da Silva, pois sua mãe dedicava trabalhos para o viveiro do mesmo, desde a infância se sentia agradavelmente relacionado à área florestal. Conheceram no decorrer de sua juventude vários amigos que estudaram no Colégio Técnico Agrícola visando um desempenho em profissionalizar. Deu inicio ao curso Técnico em Agropecuária e Florestal no município de Rio das Pedras SP. Desenvolveu estágios e trabalho em viveiros de produção comercial, foi assim que conheceu um grande apoiador e amigo, (Israel Gomes Vieira) então descobriu mera vocação em Silvicultura, tendo apoio de amigos acadêmicos da mesma. Pretende formar-se em Agronomia e especializar em silvicultura. Tadeu Augusto Silvestre Rodrigues, nascido na cidade de Botucatu, porém desde pequeno morou em Laranjal Paulista, cidade muito querida. Filho de Luis Augusto Rodrigues e Viviane Luvizotto Silvestre Rodrigues. Desde pequeno convivendo com a parte agricola desenvolveu uma curiosidade pela parte florestal, após concluir o ensino fundamental surge a oportunidade de cursar o Tecnico em Florestas na ETEC “Dr. José Coury” em Rio das Pedras. Com o termino desse curso e dos trabalhos desenvolvidos ao longo do mesmo, pode notar uma aptidão para a area de Silvicultura, na qual pretende se especializar. VIII Epigrafe E aconteceu que eu, Néfi, disse a meu pai: Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, porque sei que o Senhor nunca dá ordens aos filhos dos homens sem antes preparar um caminho pelo qual suas ordens possam ser cumpridas. 1 Néfi 3:7. IX Sumário Agradecimentos.................................................................................................iii Biografia do Autor...............................................................................................ii Epígrafe..............................................................................................................iii Resumo..............................................................................................................X Introdução..........................................................................................................XI Objetivo..............................................................................................................XII Materiais.............................................................................................................XVII Resumo..............................................................................................................XX Procedimento....................................................................................................XXI Gráfico...............................................................................................................XXXIII Resultados........................................................................................................XXXV Figuras..............................................................................................................XXXVII Considerações Finais........................................................................................XLV Bibliografia Consultada......................................................................................XLVI Anexo.................................................................................................................L X 1. Introdução 1.1 Fundamentação Teórica O eucalipto é uma planta originária da Austrália, onde existem mais de 600 espécies. A partir do início deste século, o eucalipto teve seu plantio intensificado no Brasil, sendo usado durante algum tempo nas ferrovias, como dormentes e lenha para as marias-fumaça e mais tarde como poste para eletrificação das linhas. No final dos anos 20, as siderúrgicas mineiras começaram a aproveitar a madeira do eucalipto, transformando em carvão vegetal utilizado no processo de fabricação de ferro-gusa. A partir daí, novas aplicações foram desenvolvidas. Hoje, encontra-se muito disseminado, desde o nível do mar até 2.000 metros de altitude, em solos extremamente pobres, em solos ricos, secos e alagados. Atualmente, do eucalipto, tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se óleos essenciais empregados em produtos de limpeza e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis. Sua fibra é utilizada como matéria-prima para a fabricação de papel e celulose. Nenhum produto agrícola brasileiro ostenta uma situação tão absurda como o feijão. Primeiro alimento na preferência popular, o feijão continua ainda sendo a cultura tecnologicamente mais atrasada do país. Segundo dados fornecidos por Costa (1987), observa-se que sua produtividade vem caindo há mais de quarenta anos, quando apresentava produtividade média igual a 800 kg/ha (década de 40), diminuindo para cerca de 400 kg/ha no final da década de 80, situação esta que permanece inalterada até os dias de hoje. XI Baixa remuneração ao produtor, elevado risco climático, substituição de áreas cultivadas por plantios de exportação ou de produção de biomassa para combustível, baixos investimentos em pesquisa, descaso total com que a política agrícola trata o produto; são muitas as causas que levaram ao desinteresse por sua cultura. Atraídos por alternativas mais rentáveis, grandes e médios produtores abandonaram a cultura, deixando-a aos cuidados do pequeno produtor. O uso de sementes sadias, adubação adequada, tratos culturais compatíveis e o emprego de sistemas de irrigação eficientes para corrigir deficiências hídricas nas regiões de pouca disponibilidade de água ou de precipitação, ou ainda para o cultivo de inverno nas regiões tradicionais, significaria um avanço de várias décadas nesse quadro, com um aumento bastante significativo na produção e na produtividade dessa cultura. Vários autores (Caixeta, 1978; Garrido et al., 1979; Azevedo, 1984; Costa, 1987; Paz et al., 1997 ) têm demonstrado a viabilidade da irrigação do feijão de inverno, sendo possível obter produtividades consideradas muito superiores às tradicionais, além da estabilidade na produção, pois ocorre a eliminação das incertezas relativas às chuvas. Sabe-se ainda que, com o avanço da tecnologia e a necessidade de obtenção de produtividades cada vez maiores, bem como um maior controle sobre os fatores que influenciam o pleno desenvolvimento da cultura do feijão, tornou-se necessário estimar algumas das variáveis da cultura relacionadas com as suas condições, de forma a se obter dados de entradas para alguns modelos de crescimento e de produtividade agrícola que existem atualmente e de grande importância para todo esse processo. Porém, nota-se que os modelos de crescimento/produtividade para as principais culturas e para a cultura do feijão, são baseados em dados meteorológicos, que são dados pontuais, de coleta trabalhosa e que não levam em consideração vários fatores como as condições do solo, clima, pragas, doenças, nutrientes, etc., possibilitando assim uma margem muito grande de erros na avaliação final. Assim sendo, a utilização de XII algumas técnicas de sensoriamento remoto e particularmente as utilizações de dados espectrais podem suprir essa carência e servir como excelentes indicadores das condições gerais de vigor da cultura do feijão, principalmente para áreas grandes e contínuas, podendo ainda servir como parâmetros de entrada para melhorar o desempenho dos modelos existentes. Alguns trabalhos publicados na literatura (Gallo et al., 1985; Prince, 1991; Moreira, 1997; entre outros) atestam que em plantas sadias e adequadamente supridas de água e nutrientes, existe uma relação linear positiva entre a quantidade de radiação fotossinteticamente absorvida pelo dossel (APAR) e a produção final de fitomassa e grãos; dessa forma, as técnicas de sensoriamento remoto procuram estabelecer uma relação entre a radiação solar absorvida pelo dossel da cultura e as interações com seus atributos biofísicos, criando dessa maneira alguns modelos para estimativas de produção de fitomassa e de grãos. Devido ainda a impossibilidade da quantificação da APAR e de forma direta, torna-se necessária a utilização de alguns modelos matemáticos para esse fim, sendo que a estimativa da APAR através de índices de vegetação e obtidos através de medidas do fator de reflectância nas bandas espectrais do vermelho (V) e do infravermelho próximo (IVP), tem sido preferencialmente estudada e empregada nos dias de hoje, apresentando uma série de vantagens sobre os outros processos conhecidos. Sabe-se também que a caracterização de alvos agrícolas por meio de dados espectrais coletados por sensores a bordo de satélites orbitais é passível de uma série de erros amostrais, devido principalmente a complexidade do comportamento espectral do dossel agrícola. Dessa forma, evidencia-se a importância da realização de coletas radiométricas a nível de campo e envolvendo diretamente a planta, o solo e os fatores ambientais, tal qual realizada no presente experimento, obtendo-se assim informações no próprio local de estudo e que poderão servir para melhorar ainda mais o processo de caracterização desses alvos. XIII É neste contexto que se insere esta pesquisa, assumindo-se a hipótese de que variáveis espectrais e variáveis agronômicas guardam íntimas relações entre si e que os parâmetros espectrais podem ser utilizados, quando manipulados corretamente, como descritores das condições gerais de vigor e de desenvolvimento do feijoeiro. Pretende-se também verificar a hipótese de que variáveis agronômicas como produtividade de grãos; altura da planta; número de vagens por planta; tamanho das vagens e número de grãos por vagem pode ser influenciadas pela lâmina de água aplicada. Com isso o projeto visa gerar um maior lucro ao produtor através do Eucalipto consorciado com o feijão. A renda gerada por essa leguminosa irá proporcionar uma redução considerável nos gastos da implantação do eucalipto. Através do conceito de plantas companheiras, que tem como objetivo se ajudarem e complementarem umas as outras, foi possível proporcionar uma diminuição na incidência de pragas e alternância de temperatura do solo. Com o consorcio será possível demonstrar a viabilidade da implantação e a facilidade em implantar o projeto. XIV 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral O projeto possui como objetivo central, gerar um maior lucro ao produtor através do Eucalipto consorciado com o feijão. A renda gerada por essa leguminosa irá proporcionar uma redução considerável nos gastos da implantação do eucalipto. O trabalho se baseia no conceito de plantas companheiras, onde as plantas se ajudam e complementam-se mutuamente, nesse contexto será possível proporcionar uma diminuição na incidência de pragas e alternância na temperatura do solo, o que auxilia nas culturas. Com o consorcio será possível demonstrar a viabilidade da implantação e a facilidade em implantar o projeto. 1.2.2 Objetivo Específico Utilizar esta área para motivação dos alunos. Para desenvolver pesquisas direcionada a silvicultura do eucalipto, dar suporte pratico ao sistema agro florestal, que é o plantio de eucalipto com o feijão, resultando na agregação para o desenvolvimento do eucalipto fixando nitrogênio e incorporando matéria orgânica ao solo, através da leguminosa implantada nesta área, minimizando o custo na compra de nitrogênio e produzindo feijão e madeira para beneficio da escola 1.3 Problemas Área sem utilização de implantação de culturas, ausência desenvolvimento de projetos produtivos e apoio pratica para pesquisa em campo. de XV XVI 2. Materiais e Métodos 2.1 Cronograma 2.2 Metodologia Com o auxilio do GPS, fomos medir a área onde será implantado o plantio de Eucalipto Consorciado com Feijão. Após demarcar onze pontos diferentes, resultou em 3860m2. Com estes dados demos inicio aos cálculos para saber a quantidade de mudas que deveria ser implantada, estimando em 1910 mudas. No dia 17/03/11 as operações que foram realizadas antes do plantio foram escarificaçao do solo, correção de macro-nutriente, aramento do solo e gradagem do mesmo. Utilizamos o trator e o implemento para essa tarefa, Agregando na correção do solo Calcário dolomitico e 140 Kg de NPK. Esse preparo de solo é fundamental para o desenvolvimento do plantio. XVII O Plantio do Feijão também foi realizado no dia17/03/11, utilizando no total de 18 Kg de semente de feijão. Após o feijão atingir uma altura de 20 cm, no dia 01/04/11 foi que introduzimos Eucalipto. O plantio foi feito com o espaçamento de 3x2 metros, e entre linhas foi semeado o feijão propositalmente entre linha em 0,15x0, 50 cm. Foi efetuado o controle de ervas daninhas através da capina do mato competidor na área dimensionada para o plantio. As mudas introduzidas nesta área serão por meio de propago sexuado e assexuado de diversas variedades de espécies tais como 1.230 mudas E. Urophilla x E. Grandes (hibrido material H-13), 400 mudas de E. Paniculata, 70 mudas de E. Citrodora e 20 mudas de E. Cloeziana. Para a implantação do eucalipto foi utilizado hidrogel, 30 gramas para 10 litros de água. O hidrogel é um polímero que garante através de seu armazenamento de água, a umidade no solo nos 3 primeiros dias do plantio. No dia 08/04/11 foi feita a coroa, agregamento de matéria orgânica que retiramos do solo proporcionou umidade e isolação térmica para as coroas das mudas. Mesmo com a presença de ervas daninha e competidoras de folhas largas, com certa altura foi possível recuperar grande parte do feijão, podemos notar que as ervas daninhas obteve crescimento na linha do plantio do feijão onde foi introduzido o fertilizante deixando o carreador limpo, com isso em alguns locais do terreno as plantas daninhas estavam impedindo o desenvolvimento do eucalipto, devido seu tamanho. Através deste fator no dia 20,21/05/11, foi feito a quebra das ervas daninhas de folhas largas e com isso eliminado a competição de por luz solar. Este manejo de quebramento das folhas largas resultou em menor risco em torno das covas onde foram introduzidas as mudas de Eucalipto e a linha dos feijoeiros, a escarificação do sistema radicular, devido a lamina que a capina proporciona. XVIII Durante os dias 28/05/11, 04/06/11 e 11/06/11 foram executados o tutoramento das mudas de Eucaliptos para assegurar o crescimento dos ramos plagiotropicos. Podemos notar que a germinação do feijão foi alta mesmo com algumas falhas em partes do terreno. O eucalipto obteve um pequeno índice de mortalidade que consecutivamente foram reposto. Ainda não foi necessário realizar a irrigação das mudas devido à chuva que esta auxiliando o nosso trabalho. XIX Resumo Este trabalho foi executado durante o ano de 2010 a 2011, tem a finalidade de provar no curso de capacitação Florestal o comportamento do incremento da Eucaliptocultura em campo, tendo uma gama de material de duas formas de propagação; a sexuada e assexuada esses métodos de propago têm como finalidade, dar apoio a observações técnicas a serem atentadas e consideradas como as que se aferem na adaptação em ambientes adversos, qualidade do material, sanidade, doenças e pragas. Portanto desenvolvemos o plantio (Eucalipto com feijão) numa área de 3860m2, Onde totalizarão um plantio contendo 1.910 mudas de Eucalipto, sendo E. Urophilla x E. Grandes (hibrido material H-13), E. Paniculata, E. Citrodora, E. Cloeziana. Tais mudas de Eucalipto receberam no plantio polímero (Hidrogel) que proporciona hidratação no sistema radicular e foram tutoradas com estacas de bambu para proporcionar a sustentação da mesma. XX Procedimentos 1. Combate à formiga As formigas cortadeiras são apontadas como uma das principais pragas florestais. O combate às formigas pode ser dividido em três fases: a) Inicial: realizado em toda a área a ser plantada. Quando o combate inicial for feito após a limpeza da área, é indicado que se aguarde um período de aproximadamente 60 dias entre a operação de limpeza e o combate; b) Repasse: operação que visa combater os formigueiros que não foram totalmente extintos e é realizado por volta de 60 dias após o combate inicial, antes do plantio em toda a área; c) Monitoramento: realizado durante todo o período de formação e maturação da floresta, prosseguindo após o corte da mesma. Após o plantio, o monitoramento deve ser constante até o primeiro ano de plantio. É indicado que se faça o monitoramento anual, de forma a evitar a proliferação dos formigueiros. Os formicidas disponíveis no mercado são sob a forma de pó seco, de iscas granuladas e de líquidos termonebuláveis. As iscas granuladas são as mais utilizadas na área florestal devido a fácil aplicação, baixo custo, alto rendimento em áreas limpas e menor perigo aos aplicadores. Os dois princípios ativos usados para a produção de iscas encontrados no comércio são sulfluramida e fipronil. Estes princípios ativos participam com 0,3 a 0,5% da isca, sendo que o restante é composto de material que funciona como atrativo para as formigas. A dosagem da isca granulada depende do tamanho do formigueiro. Uma regra prática é aplicar aproximadamente 10 gramas de isca por metro quadrado da superfície de terra solta (maior largura x maior comprimento). A isca é aplicada com XXI dosadores próximo aos olheiros ou dos caminhos formados (10 a 15 cm de distância, ao lado do carreiro). 2. Capina A mato competição é um dos fatores limitantes ao estabelecimento de florestas no Brasil, afetando o desenvolvimento das culturas florestais através da competição por água, luz e nutrientes. O combate pode ser realizado de várias maneiras: roçadas manuais, mecânicas e químicas. A escolha do melhor sistema de controle às plantas invasoras dependerá do tamanho da área, da cultura, época de plantio, orçamento disponível, rendimentos operacionais e taxa de colonização, entre outros. Segundo Toledo (2002) o período de maior incidência de mato competição em plantações de eucalipto ocorre até o 7º mês após o plantio. É nesse período, portanto que se deve ter mais cuidados no controle das plantas invasoras. O método químico de controle é o mais utilizado (TOLEDO et al., 2003), em razão de seus resultados serem mais rápidos e eficientes, minimizando custos. Para este tipo de controle recomenda-se a aplicação em três fases: I) Aplicação de herbicida pós-emergente em área total antes do plantio; II) Aplicação de herbicida pré-emergente nas linhas de plantio; e III) Aplicação de herbicida pós-emergente após o plantio; 2.1- Aplicação de herbicida pós-emergente em área total antes do plantio A aplicação de herbicida antes do plantio para o preparo da área pode ser feito aproximadamente 15-25 dias antes do plantio (CHRISTOFFOLETI, 2007). Para esta aplicação, o herbicida glyphosate é o mais usado em plantios comerciais, pois este possui um efetivo controle sobre grande número de espécies invasoras (TUFFI SANTOS, 2006). XXII 2.2- Aplicação de herbicida pré-emergente nas linhas de plantio Os herbicidas pré-emergentes são produtos usados para controlar o banco de sementes das plantas daninhas depositadas sobre o solo. Sua aplicação é realizada logo após o plantio das mudas, numa faixa de aproximadamente 1 metro na linha de plantio, pois este não possui ação sobre as mudas. Os herbicidas pré-emergentes mais utilizados no meio florestal são o isoxaflutole e o oxyfluorfen (CHRISTOFFOLETI, 2007). 2.3- Aplicação de herbicida pós-emergente após o plantio A aplicação de pós-emergente após o plantio deverá ser efetuado até o período de ocorrência do mato competição. Nesta fase o herbicida pós-emergente pode ser aplicado nas entrelinhas de plantio (aplicação mecânica), ou nas linhas de plantio (manual). Tomando-se cuidados para não ocorrer deriva às mudas. O número de aplicações depende da intensidade de infestação, sendo normalmente realizado uma ou duas aplicações. 2.4- simbioses entre o controle de pragas e ervas daninham através de plantas companheiras. O conjunto de plantas em uma determinada área proporciona estratégia de combate a determinadas pragas e invasoras, diminuindo impacto a cultura que esteja em desenvolvimento, Essas plantas no caso das folhas largas compete à luz solar, diminuindo a dizimação de outras ervas daninhas. No caso de controle de pragas elas reagem liberando toxinas através de odor a quais outras competidoras sofrem sensibilidade. São recomendadas para o agregamento de material orgânico e isolante térmico. 3. Preparo do solo XXIII Atualmente o preparo do solo é realizado com base no conceito de cultivo mínimo, devido a rápida evolução da silvicultura nas décadas de 80 e 90. O preparo do solo tem como objetivo a diminuição da resistência do solo à expansão das raízes e maior aproveitamento da água melhorando a condução e desenvolvimento do sistema radicular. O cultivo mínimo do solo consiste em revolvê-lo o mínimo necessário, mantendo os resíduos vegetais (da cultura e de plantas invasoras) sobre o solo como cobertura morta. Para plantações florestais, prevê a realização de um preparo localizado apenas na linha ou na cova de plantio. Devido ao amplo espaçamento de plantio, geralmente, 3,0 m entrelinhas, o volume de solo revolvido é bem menor do que aquele realizado para culturas anuais. Os implementos mais usados em áreas manejadas no sistema de cultivo mínimo são o subsolador (profundidade de trabalho superior a 30 cm), o escarificador (profundidade de trabalho até 30 cm), o coveador mecânico e implementos manuais que são utilizados em áreas muito declivosas (forte ondulada e montanhosa) (GONÇALVES(b) et al., 2002). 3.1 Aspectos técnicos do preparo do solo As características físicas dos solos podem ser um dos principais fatores limitantes do crescimento e produtividade dos sítios. A compactação é um evento físico, causado pelo aglutinamento de partículas primárias devido principalmente ao tráfego de máquinas. Como resultado disso, a estrutura e atributos físico-hídrico do solo são alterados reduzindo o crescimento e a distribuição das raízes, a absorção de água e de nutrientes e, conseqüentemente, a capacidade de produção florestal (DEDECEK e GAVA, 2005). O preparo do solo é uma prática que pode ser usada como medida para estabelecer condições ideais para o crescimento radicular, sendo utilizados para isso diferentes tipos de implementos. Segundo Spoor (1975) apud Dedecek et al. (2007) as respostas das plantas não ocorrem diretamente ao preparo do solo, mas ao ambiente criado em função desta atividade, a qual favorece a movimentação da água, areação e disponibilidade de nutrientes, sendo a profundidade a variável mais importante; estas operações demandam energia, tempo e custos, as quais estão diretamente relacionadas à profundidade de trabalho e o número de operações. XXIV A atividade de preparo do solo varia de acordo com as características dos solos, clima, finalidade, plantas daninhas, impedimentos físicos e resíduos vegetais (DEDECEK et al., 2007). No meio florestal se consolidou o uso do subsolador devido às suas vantagens operacionais e econômicas. É um método que aumenta a sobrevivência e o crescimento das mudas, pois propicia: o alcance das raízes a maiores profundidades, menor exposição do solo, reduzindo perdas por erosão, e também, por está relacionado à difusão do cultivo mínimo (SASAKI e GONÇALVES, 2005). Os subsoladores são implementos equipados com uma barra porta-ferramentas, na qual está presa uma haste de aço com aleta na ponta (Figura 1), objetivando aumentar o volume de solo preparado. Este equipamento pode ser arrastado ou acoplado ao sistema hidráulico do trator. As hastes possuem três formatos, reto, curva ou parabólica, sendo esta última mais usada no meio florestal por exigir menor força de tração. A subsolagem tem a função principal de romper camadas do solo maiores que 40 cm de profundidade. Provocam o rompimento do solo para frente, para cima e para os lados, formando um corpo tridimensional triangular na linha de preparo (Figura 2) (FESSEL, 2003). A formação deste corpo tridimensional, representando o volume de solo preparado, se deve ao efeito das aletas ou ponteiros. Bentivenha et al. (2003) estudou os efeitos no crescimento inicial de E. grandis de diferentes configurações de hastes e aletas. No período analisado, 11 meses após o plantio, não foram encontradas diferenças no crescimento inicial na comparação entre formatos da haste (reta inclinada e parabólica), nem com o tipo de aleta (com asa e sem asa), ainda que aleta alada tenha proporcionado maior mobilização de solo, cerca de 30% maior. Embora os resultados mais conclusivos sobre a produtividade da floresta devam ser analisados em períodos mais tardios, seria esperado que o crescimento inicial das plantas fosse afetado pelos tratamentos propostos, se os solos de plantio apresentassem valores críticos de resistência à penetração para o crescimento radicular, o que não ocorreu (BENTIVENHA et al., 2003). O preparo do solo pode também ser realizado com outros implementos. Até a década de 1980 usava-se em plantios florestais arados e grades. Embora seja um método de preparo do solo mais intensivo que a subsolagem, deixando maior área de solo susceptível ao processo de degradação, estes implementos eram utilizados e atualmente recorre-se a utilização na maioria dos casos ao subsolador. Entretanto, em declividades maiores às acessíveis pelos tratores – 12%, o preparo do solo pode ser realizado com coveadores mecânicos ou manuais. Neste caso, as covas devem possuir a dimensão cúbica de 20 cm ou 30 cm (Figura 3). 3.2 Cultivo mínimo O sistema de cultivo mínimo é caracterizado por um conjunto de operações mínimas de preparo do solo, resultado da busca por menores impactos ambientais, XXV técnicas mais adequadas ao desenvolvimento das plantas, baixos custos operacionais e que permitam maior sustentabilidade dos plantios. Nesse contexto, a sustentabilidade da produção florestal e qualidade do ambiente estão diretamente relacionadas à conservação do solo diagnosticados pelos indicadores físicos, químicos e biológicos (CHAER e TÓTOLA, 2007). O sistema de cultivo mínimo se adequou a estas novas demandas, baseando-se num preparo de solo restrito às linhas ou covas de plantio mantendo os resíduos com intuito de racionalizar os recursos do solo (GONÇALVES, 1995). Num sistema mecanizado, o preparo do solo no cultivo mínimo é efetuado em linha por um subsolador desenvolvido especificamente ao trabalho na linha de plantio. O início do cultivo mínimo em plantios florestais remonta o final da década de 1980, como prática de eliminação de queimadas no preparo do solo, redução dos custos de implantação, aparecimento de herbicidas eficientes, riscos decorrentes dos incêndios e aumento da conservação do solo (ZEN et al., 1995). As principais diferenças entre estes sistemas de manejo estão na movimentação física do solo, dos resíduos orgânicos e nos tratos culturais das ervas daninhas (CASTRO, 1995). Com a adoção deste novo sistema eliminaram-se as operações de aração e gradagem, a queima de resíduos, sendo as ervas daninhas controladas com herbicidas em aplicações antes e após o plantio. As perdas associadas às queimas dos resíduos florestais são para plantios florestais com Eucalyptus grandis cortado aos 7 anos de idade da ordem de 40 t/ha, sendo 20 t/ha da serapilheira, 12 t/ha de casca e 8 t/ha de galhos e folhas. Toda essa biomassa representa de 51% a 82% dos nutrientes da biomassa vegetal (GONÇALVES, 2007). Em plantio com Eucalyptus camaldulensis, Maluf (1991) observou perdas de 88 % de N, 33% de P, 30% de K, 47% de Ca e 43% de Mg do conteúdo de nutrientes presentes nos resíduos culturais. Gatto et al. (2003), avaliaram o efeito do preparo do solo no crescimento de Eucalyptus grandis (preparo do solo com queimada x cultivo mínimo). Os maiores teores de P, K, Ca e Mg no solo foram registrados no cultivo mínimo, embora o crescimento das árvores nesse tratamento tenha sido menor na avaliação aos 38 meses pós plantio. A explicação para este fato está na velocidade de liberação dos nutrientes às plantas. Nesse sistema os nutrientes são liberados de forma lenta e gradual, por meio da mineralização. Portanto, técnicas mais intensivas de manejo do solo, como a queima, aceleram a disponibilização dos nutrientes às plantas, promovendo um crescimento inicial maior (ZEN, 1992 apud ZEN, 1995). Entretanto, Gonçalves (1995) observa que com o passar do tempo, o vigor e homogeneidade dos plantios com cultivo mínimo tendem a se restabelecer. Além do efeito que ocorre nos próximos ciclos de produção, ou seja, o efeito é verificado a longo prazo. Como visto, além de funcionar no aumento da fertilidade do solo, o cultivo mínimo promove a formação de uma camada isolante sobre o solo, causando redução dos processos erosivos, aumento na conservação da umidade do solo, melhoria nas XXVI condições físicas, minimização de amplitudes térmicas, aumentando a atividade da fauna edáfica e redução da reinfestação por plantas invasoras. Por estes e outros aspectos, a ciclagem de nutrientes é beneficiada, permitindo maior sustentabilidade da produção de florestas (Figura 4). 3.3 Preparo do solo e capacidade de produção A intensidade de preparo do solo influencia positivamente o crescimento inicial das plantas, num período compreendido entre o primeiro e segundo ano para plantios de eucalipto, podendo se estender até o final do ciclo. Porém, outros resultados permitem encontrar equivalência na produção da floresta em diferentes intensidades de preparo (VASQUEZ, 1987), com a vantagem de que nos métodos menos intensivos a sustentabilidade da produção é maior. Outro efeito importante do preparo do solo na produtividade da floresta relaciona-se ao volume de solo preparado (profundidade), sobretudo em solos coesos e/ou regiões com maior deficiência hídrica, porém cabe ao silvicultor ponderar a relação custo x risco, os quais são inversamente proporcionais. Caso este opte em maiores investimentos, numa melhor condição de preparo do solo, estará assegurando maior ritmo de crescimento, homogeneidade e sobrevivência das mudas (SUITER FILHO et al., 1980). Rodigheri e Pinto (2001) observaram o efeito do preparo do solo sobre a produtividade de diferentes espécies de eucalipto, ao testarem o crescimento dessas espécies em sítios com e sem preparo do solo. Na análise dos resultados de todas as espécies, o crescimento médio nos tratamentos com preparo do solo foi 67 % maior. O efeito do preparo do solo sobre a produtividade florestal foi observado por Stape et al. (2002), este comparou o efeito da subsolagem, fertilização, queimada, manutenção de resíduo e coveamento sobre o cultivo Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em dois solos - Latossolo Vermelho Amarelo (LVA), sítio mais pobre, e em Argissolo, sítio mais fértil. Na comparação entre os efeitos da fertilização, o Argissolo mostrou-se mais fértil. Aos 12 meses a média das alturas para tratamentos sem fertilização no Latossolo foi de 1,6m, enquanto que no Argissolo foi de 6,3 m. Este fator foi confirmado na comparação entre os tratamentos com queima, surgindo pouco efeito no solo mais fértil. Por fim, o efeito do preparo do solo foi verificado somente no Argissolo, por apresentar naturalmente maior resistência à penetração das raízes, necessitando de maior volume de solo preparado – alturas de 7,1 m e 8,1 m, respectivamente, para coveamento e subsolagem; enquanto que para o Latossolo as alturas foram 6,0 m e 5,7 m. As mesmas tendências do crescimento inicial foram observadas até o 3º ano, com todos os tratamentos sendo superior no Argissolo. Entretanto, entre o 3º e 4º ocorreu uma seca, causando grande mortalidade neste sítio, perdendo em produção a partir XXVII do 4º para o Latossolo. A causa desta mortalidade se deveu a profundidade efetiva de preparo do solo – 0,60 m, não sendo suficiente. Atualmente nessas áreas o preparo do solo é realizado até 1,1 m de profundidade. A interpretação destes resultados esclarece a importância do preparo do solo no desenvolvimento da floresta, com maiores respostas em solos com impedimentos físicos ou que possam apresentar deficiência hídrica. Bentivenha et al. (2003) estudando o efeito de duas profundidades de preparo de solo em solo arenoso – Neossolo Quartzarenico (RQ) e textura média – Latossolo Vermelho Amarelo (LVA), em plantios de E. grandis, observou diferenças quanto ao volume de solo preparado com os dados de altura (H) e diâmetro de colo (DC) dos plantios. No solo com maior teor de argila observou-se menor mobilização de solo, em parte devido também a maior quantidade de resíduo. Na comparação entre as profundidades de preparo do solo – 0,20 e 0,40 m, só foram verificadas diferenças no RQ – DC 29% e H 30% de aumento, na profundidade de 0,40 m aos 6 meses. A explicação para não ter havido diferenças no crescimento no LVA se deve a maior capacidade de retenção de água, disponibilidade de nutrientes e teor de matéria orgânica, dentre outros, o que compensaram o menor volume de solo preparado. Neste mesmo trabalho, os autores acompanharam ainda a forma e o crescimento do sistema radicular das plantas e no preparo a 0,20 m foi observado tortuosidade, mudança na direção e redução do crescimento radicular (Figura 5). Os efeitos da profundidade do preparo do solo sobre o desenvolvimento radicular apresentados na Figura 5 são elucidados por GONÇALVES (1994) e SCHUMACHER (1995) apud FINGER et al. (1996). Nestes dois experimentos trabalhando o primeiro autor com Eucalyptus grandis, e o segundo com E. saligna, E. dunnii e E. globulus, observaram que a maioria das raízes finas foi encontrada na camada 0-30 cm. Finger et al. (1996) comparando o método da subsolagem com o coveamento manual não observaram diferenças aos 44 meses nas avaliações de altura, diâmetro e sobrevivência de Eucalyptus grandis. Entretanto, complementa os autores, que houve grande diferença em termos biométricos, devendo produzir maior quantidade de madeira por hectare os tratamentos subsolados. Gonçalves e Beloto (2007) desenvolveram um trabalho para avaliar volume de solo mobilizado no desenvolvimento de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla sobre dois solos - Latossolo Vermelho, textura muito argilosa (LV) e um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) textura média. Para avaliação das respostas aos fatores propostos, foram medidos diâmetro do colo (DC), altura total (AT), diâmetro da copa (DC), e biomassa radicular (MR) aos 410 dias pós-plantio. O preparo do solo foi realizado com “chucho” (solo sem preparo); Covas de 20x20cm (aberta com motocoveador); 40x40cm (aberta com coveador mecânico); 60x60cm (aberta com broca helicoidal); Subsolagem a 40cm de profundidade; Escarificação a 40cm de profundidade (haste sem sapata) e cova de 30x30cm (aberta com enxadão). XXVIII Os resultados apresentados pelo LV permitiram estabelecer uma relação linear positiva (R² = 0,89) entre volume preparado e DAC, relação não encontrada no LVA. Este resultado pode ter explicação na maior resistência ao desenvolvimento radicular oferecido pelo LV, sendo, portanto maiores as respostas das plantas ao volume de solo mobilizado. Este fato é confirmado na comparação dos resultados das alturas dos tratamentos preparado com chucho (sem preparo de solo), com o preparo de solo realizado em covas, mecanizado 20x20cm e manual 30x30cm. Estes três tratamentos mostraram-se superiores ao LV. Nesses casos, o volume de solo mobilizado no LV não foi suficiente, atrasando o desenvolvimento das plantas. Por fim, neste experimento destacam-se os resultados obtidos pelo preparo do solo realizado somente com chucho. Apenas no LV foi encontrado diferença estatística, na comparação entre tratamento sem preparo (chucho) e preparado com subsolador. Isto é, neste estudo de caso, pode concluir-se que existe a possibilidade no LVA do preparo mínimo de solo, realizado em covas, que além de proporciona bom desenvolvimento das plantas, permite alto rendimento no preparo de solo e menores custos com trator e implemento (GONÇALVES & BELOTO, 2007). Ainda sim, em solos mais arenosos os dados sugerem que o preparo do solo não precise ser feito a cada reforma florestal, somente a cada 2 ciclos, desde que não ocorra déficit hídrico ou alteração pelo tráfego de máquinas. Cabe ressaltar que estes dados são preliminares, devendo-se acompanhar por mais alguns anos o desenvolvimento da floresta. 4. Adubação A adubação é uma prática que visa suprir as demandas nutricionais das plantas, na busca por maior produção. No Brasil, as maiores limitações nutricionais têm sido observadas quanto ao elemento P. Contudo, o aumento do número de rotações, leva à demanda por outros nutrientes (BARROS et al., 2000). No caso do eucalipto, entre 70-80% da exigência nutricional das árvores, ocorrem na fase inicial de desenvolvimento da cultura (SANTANA et al., 1999), sendo, portanto uma indicação do período de aplicação dos fertilizantes. No programa de fertilização aqui estabelecido, todo o processo é compreendido pelas seguintes etapas: I) II) Calagem: Adubação fornecimento de base: fornecimento de Ca de III) Adubação de cobertura: fornecimento de N, K, B e Zn. P, e N, K, Mg; B; e XXIX Antes de qualquer tomada de decisão é recomendado que se faça uma análise do solo para avaliar a necessidade de calagem e a adubação mais adequada. 4.1 Calagem Calagem é uma etapa do preparo do solo para cultivo florestal na qual se aplica calcário com o objetivo de elevar os teores de cálcio e magnésio (GONÇALVES, 2005). Para sua aplicação é indicado que seja feita com antecedência ao plantio (aproximadamente dois meses) e realizada a lanço na superfície do solo. O calcário é classificado em calcítico, magnesiano ou dolomítico quando apresenta menos de 5% de óxido de magnésio (%MgO), de 5-12% de MgO e acima de 12% de MgO, respectivamente. Efeitos da calagem: a) Efeitos físicos: melhoria da estrutura pela granulação das partículas (estrutura, porosidade, permeabilidade, aeração); b) Efeitos químicos: correção da acidez e aumento da disponibilidade de alguns nutrientes principalmente o Ca e o Mg; e c) Efeitos biológicos: estímulo ao desenvolvimento da vida microbiana. 4.2. Adubação de base e de cobertura Para o plantio de áreas florestais, a adubação é realizada em momentos distintos durante a produção da floresta, dividida em 3 ou 4 aplicações – até os 24 meses de plantio (GONÇALVES, 2006). Após este período ocorre o fechamento das copas, iniciando a ciclagem de nutrientes. Porém, as dosagens mudam de acordo com seu desenvolvimento. Na fase inicial é comumente aplicado maiores dosagens de P, e maiores dosagens de N e K somente a partir da segunda aplicação. - Adubação de base ou de plantio: pode ser realizada junto com a subsolagem e o adubo é aplicado em filete, ou pode ser aplicado em covetas laterais no plantio. Tais XXX covetas devem ficar de 5 a 10 cm de distância da muda e todo o adubo colocado em 1 ou 2 covetas por planta. - Adubação de cobertura: pode ser parcelada entre 2 a 4 aplicações e realizada de maneira manual com aplicação do adubo na projeção da copa, no período de 3 a 24 meses após o plantio. Realiza-se ainda de maneira mecanizada em um filete contínuo. Nos dois tipos de aplicações, deve-se iniciar a partir de um diâmetro de copa superior a 40 cm (GONÇALVES, 2007). 5. Plantio Em áreas onde foi realizada a subsolagem ou coveamento, o plantio pode ser feito por meio de plantadeiras ou “chuchos”. Para o caso de ocorrência de cupim, a prevenção ao ataque é realizada através da imersão das mudas em solução contendo cupinicida antes de serem enviadas para o plantio. A muda deve ser colocada com o coleto ao nível do solo, devendo ser pressionada junto à altura do mesmo para mantê-la firme ao chão e não deixar bolsões de ar. Todas as embalagens, tubete ou saco plástico, devem ser recolhidas e depositadas em locais apropriados . 5.1- Propagação sexuada. Este tipo de propagação gera maior variabilidade entre os indivíduos o que possibilita maior distribuição e adaptação do material em condições de solo e clima diferentes. 5. 2- Propagação assexuada. A propagação vegetativa é utilizada para obter ganhos genéticos de maneira mais rápida, pois essa técnica conserva características da planta mãe. Mas deve-se ressaltar que mesmo em floresta de origem de propagação vegetativa podem ocorrer diferenças entre um mesmo clone devido às diferenciações ocorridas durante a fase de propagação do material. XXXI Existem diversos métodos para a propagação vegetativa de plantas jovens ou adultas e para todos os métodos deve-se trabalhar com condições de umidade e temperatura controlada e meios propícios para cada sistema. 6. Irrigação A aplicação de água no solo tem finalidade de fornecer às mudas a umidade necessária ao seu desenvolvimento. A irrigação no campo pode ser realizada quando o plantio se dá em épocas secas, sendo recomendado acima de 3 litros de água por planta (MAGALHÃES et al., 1978). Como a irrigação é uma prática silvicultural cara, surgiram algumas alternativas como o hidrogel, que retém a água de irrigação por maior período de tempo, disponibilizando-a de maneira gradativa para as plantas, o que resulta na diminuição da mortalidade das mudas. A aplicação mais prática do hidrogel é na cova de plantio e hidratado. A adição de hidrogéis no solo otimiza a disponibilidade de água, reduz as perdas por percolação e melhora a aeração e drenagem do solo, acelerando o desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea das plantas (GONÇALVES (a), 2002). 7. Replantio O replantio deve ser realizado quando o índice de mortalidade das mudas ultrapassar 5 %, no período de 15 a 30 dias após o plantio. Os mesmos tratos culturais descritos acima para o plantio devem ser seguidos também para o replantio. O período estipulado para o replantio não deve ser ultrapassado, pois caso ocorra, as mudas transplantadas possivelmente serão sombreadas, prejudicando seu desenvolvimento. XXXII Gráficos Grafico 1: Crescimento diametro de colo (milimetro). XXXIII 16 14 12 10 15 Dias 8 30 Dias 6 45 Dias 60 Dias 4 2 0 E. Paniculada E. Citrodora E. Cloeziana E. H-13 Grafico 2: Mortalidade do eucalipto até os 60 dias. Grafico 3: Altura obtida até os sessenta dias (centímetro). Feijão XXXIV Resultados O desenvolvimento do Eucalipto e a produção obtida pela agregação do feijão foram de maneira esperada devido o manejo executado e as considerações pertinente a época a qual o plantio foi desenvolvido, a produção se deu ao rendimento médio, por hectare varia de 2,7 t ha-1 (= 45 sc de 60 kg ha-1) a 3,0 t ha-1 (= 50 sc de 60 kg ha-1), seguindo todos os procedimentos necessários. A produção do feijão obtida foi de 420 kg (= 7 sc de 60 kg há), as possíveis causas dessa baixa produção podem ser devidas: Níveis pluviométricos baixos. Ausência de adubo químico Altas temperaturas durante os meses Concorrência de Ervas Daninha (folhas largas) XXXV Considerando-se o preço da saca de 60 kg de feijão, em julho de 2011, a R$ 110,00, a receita bruta obtida pelos produtores, por hectare, foi de R$ 770,00 (= 7 sacas de 60 kg), no cultivo consorciado. Ao fixar o custo de produção de uma saca de 60 kg de feijão a R$ 116,00 no sistema de cultivo consorciado. Assim, o cultivo consorciado com eucalipto obteve um retorno de -15% sobre os recursos aplicados. A variação no preço de comercialização da saca de 60 kg de feijão de R$ 60,00 a R$ 120,00 resulta numa enorme variação do ponto de equilíbrio. XXXVI Figuras. Figura 1- Representação das linhas do plantio de feijão com Eucalipto com estratégia de controle de invasoras através de plantas companheiras. XXXVII FIGURA-2. Vista do plantio do feijão com eucalipto, em fase de tutoramento. XXXVIII Figura-3. Exemplo de Eucalipto tendo suporte da tutoração. XXXIX FIGURA-4. Florescimento do feijoeiro e demonstração ao pequeno inocula de ataque de lagarta. XL Figura-5. Predominância de ervas de folhas largas, cultivadas pela estratégia de plantas companheira. XLI Figura-6. Visão do solo e o desenvolvimento do feijoeiro. XLII Figura-7. Amostra de feijoeiro para análise de diâmetro de colo,(DAC) e produtividade da planta. XLIII Figura-8. Análise do sistema radicular do feijoeiro, apresentando nódulos que são responsáveis pelo armazenamento de nitrogênio. XLIV Considerações finais. O objetivo do trabalho resultou em um plantio sem a presença de adubação de cobertura. Resultando em um alto índice no desenvolvimento das mudas de Eucalipto e dos feijoeiros nos aspectos de ausência de fertilizantes. Também foi executado o controle de ervas daninhas sem a aplicação de herbicidas e a isenção de pragas foi obtida através do controle biológico proporcionado pela estratégia que as plantas companheiras. Essas plantas diminuíram o impacto sob os aspectos de estresse hídrico e térmico. XLV Bibliografia consultada. BERNARDO, S. Manual de irrigação. 6. ed. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa, 1995. 657 p. CHRISTOFFOLETI, P. J. Manejo de plantas daninhas em florestas. Notas de aulas, 2007. GONÇALVES, J.L.M.; STAPE,J.L. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2000. 427p. (a) GONÇALVES, A.C.A; AZEVEDO, T.L.F.; BERTONHA, A. Uso de Hidrogel na Agricultura. Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais, Alta Floresta, v.1, n.1, p.23-31, 2002. (b) GONÇALVES, J.L.M.; STAPE,J.L.; Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. 498p. GONÇALVES, J.L.M. Recomendações de Adubação para Eucalyptus, Pinus e Espécies Nativas. Documentos Florestais, 2005. GONÇALVES, J.L.M. Implantação florestal, 2007. MAGALHÃES, J.G.R.; NASCIMENTO FILHO, M.B.; MORAES, E.J.; FERNANDES, J.C. Plantio de E. camaldulensis e E. grandis com irrigação na cova em solos cerrados. Silvicultura, v.2, n.14, p.315-320, 1978. TOLEDO, R. E. B. et al. Faixas de controle de plantas daninhas e seus reflexos no crescimento de plantas de eucalipto. Scientia Florestalis, v. 64, p. 78-92, 2003. TUFFI SANTOS, L.D. Efeitos diretos e indiretos do glyphosate em eucalipto. 2006. 90p. (Tese de Doutorado) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2006. TUFFI SANTOS, D; FERREIRA, F.A.; BARROS, N.F.; SIQUEIRA, C.H.; SANTOS, I.C.; MACHADO, A.F.L. Exsudação radicular do glyphosate por Brachiaria decumbens e seus efeitos em plantas daninhas em eucalipto e na respiração microbiana do solo. Planta daninha, v. 23, n.1, p. 143-152, 2005. TUFFI SANTOS, L.D.; FERREIRA, F.A.; MEIRA, R.M.S.A.; BARROS, N.F.; FERREIRA, L.R.; MACHADO, A.F.L. Crescimento e morfoanatomia foliar de eucalipto sob efeito de deriva do glyphosate. Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 23, n. 1, p. 133-142, 2005. XLVI BARROS, J. W. D.; Planejamento da qualidade do preparo mecanizado do solo para implantação de florestas de Eucalyptus ssp utilizando o método desdobramento da função qualidade (QFD). Piracicaba, 2001. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queriroz”. BENTIVENHA, S. R. P.; GONÇALVES, J. L. M.; SASAKI, C. M.; Mobilização do solo e crescimento inicial do eucalipto em função do tipo de haste subsoladora, profundidade de trabalho e características do solo. Eng. Agríc., Jaboticabal, v.23, n.3, p.588605, set./dez. 2003. CASTRO, O. M.; Cultívo mínimo e propriedades físicas do solo. In: SEMINÁRIO SOBRE CULTIVO MÍNIMO DO SOLO EM FLORESTAS, 1., 1995, Curitiba. Anais... Piracicaba: CNPFloresta, IPEF, UNESP, SIF, FUPEF, 1995. p. 34-42. CAVICHIOLLO, S. R.; DEDECEK, R. A.; GAVA, J. L.; Preparo de solo e o estado nutricional da rebrota de Eucalyptus saligna. Scientia Forestalis n. 66, p. 120-127, dez. 2004. CAVICHIOLLO, S. R.; DEDECEK, R. A.; GAVA, J. L.; Avaliação do efeito do preparo do solo de diferentes texturas, na sua resistência mecânica e na produtividade da rebrota de Eucalyptus saligna. Bol. Pesq. Fl., Colombo, n. 47, p 83-98, jul-dez. 2003. COSTA, L. .M.; NACIF, P. G. F.; OLSZEVK, N.; COSTA, O. V.; Adequação do método e equipamento de preparo do solo às condições morfológicas, estrututais e texturais do solo. In: Seminário sobre métodos e equipamentos de preparo do solo para plantios de florestas. Piracicaba, 2000. IPEF, 2000. CHAER, G. M.; TÓTOLA, M. R.; Impacto do manejo de resíduos orgânicos durante a reforma de plantios de eucalipto sobre indicadores de qualidade do solo. R. Bras. Ciências do Solo, 31:1381-1396, 2007. DEDECEK, R. A.; CURCIO, G. R.; RACHWAL, M. F. G.; SIMON, A. A.; Efeitos de sistemas de preparo do solo na erosão e na produtividade da acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.). Ciência Florestal, Santa Maria, v. 17, n. 3, p. 205-215, jul-set, 2007. DEDECEK, R. A.; GAVA, J. L.; Influência da compactação do solo na produtividade da rebrota de eucalipto. R. Árvore, Viçosa-MG, v.29, n.3, p.383-390, 2005. FESSEL, V. A. G.; Qualidade, desempenho operacional e custo de plantios, manual e mecanizado, de Eucalyptus grandis, implantados com cultivo mínimo de solo. Piracicaba, 2003. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queriroz”. XLVII FINGER, C. A. G.; SCHUMACHER, M. V.; SCHNEIDER, P. R.; HOPPE, J. M.; Influência da camada de impedimento no solo sobre o crescimento de Eucalyptus grandis (Hill) ex Maiden. Ciência Florestal, Santa Maria, v.6, n.1, p.137-145, 1996. FIRME, D. J.; SOUZA, J. L.; RIBEIRO, R. S.; MIGLIORINI, A. J.; BERTOLOTI, G.; Preparo de solos em áreas acidentadas. Circular Técnica Nº 159, IPEF, 1988. GAVA, J. L.; Cultivo mínimo de solos com textura arenosa e média em áreas planas e suave-onduladas. In: GONÇALVES, J.L.M.; STAPE, J. L.; Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. IPEF, 2002. 498. GATTO, A.; BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F.; COSTA, L. M.; NEVES, J. C. L.; Efeito do método de preparo do solo, em área de reforma, nas suas características, na composição mineral e na produtividade de plantações de Eucalyptus grandis. R. Árvore, Viçosa-MG, v.27, n.5, p.635-646, 2003. GATTO, A. Manejo do solo em áreas de reforma de floresta de eucalipto e seus reflexos na produtividade. Viçosa, MG, Universidade Federal de Viçosa, 2000. 62p. (Dissertação de Mestrado) GONÇALVES, J.L.M. Características do sistema radicular de absorção do Eucalyptus grandis sob diferentes condições edáficas. Piracicaba, 1994. 90p. (Tese de Livre Docência, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP) GONÇALVES, J. L. M. Efeito do cultivo mínimo sobre a fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes. In: SEMINÁRIO SOBRE CULTIVO MÍNIMO DO SOLO EM FLORESTAS, 1., 1995, Curitiba. Anais... Piracicaba: CNPFloresta, IPEF, UNESP, SIF, FUPEF, 1995. p. 43-62. GONÇALVES,J.L.M.; BENEDETTI,V.; Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba: IPEF, 2000. 427p. GONÇALVES, J. L. M.; STAPE, J. L.; WICHERT, M. C. P.; GAVA, J. L.; Manejo de resíduos vegetais e preparo do solo. In: GONÇALVES, J.L.M.; STAPE,J.L.; Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. 498p. GONÇALVES, J. L. M.; Notas de aula. 2007. GONÇALVES, J. L. M.; BELOTO, J. R.; Plantio direto de clone de Eucalyptus grandis vs Eucalipto urophylla utilizando diferentes volumes de solo preparado, em Latossolos com diferentes texturas. In: XV Simpósio Internacional da Universidade de São Paulo – SIICUSP, 2007. REIS, G. G.; REIS, M. F. G.; Reflexo do cultivo mínimo no ambiente e na fisiologia da árvore. In: SEMINÁRIO SOBRE CULTIVO MÍNIMO DO SOLO EM FLORESTAS, 1., 1995, Curitiba. Anais... Piracicaba: CNPFloresta, IPEF, UNESP, SIF, FUPEF, 1995. p. 148-162. XLVIII RODIGHERI, H. R.; PINTO, A. F.; Desempenho de Eucalyptus grandis, E. saligna e E. citriodora, com e sem preparo de solos em pastagem degradada, em Santana do Itararé - PR. Circular Técnica Nº 57.Colombo, PR. 2001. SANTANA, R. C.; REZENDE, J. A.; Cultivo mínimo na reforma de povoamentos de Eucalyptus na Duratex. In: SEMINÁRIO SOBRE CULTIVO MÍNIMO DO SOLO EM FLORESTAS, 1., 1995, Curitiba. Anais... Piracicaba: CNPFloresta, IPEF, UNESP, SIF, FUPEF, 1995. p. 63-64. SASAKI, C. M.; GONÇALVES, J. L. M.; Desempenho operacional de um subsolador em função da estrutura, do teor de argila e de água em três latossolos. Scientia Forestalis n. 69, p.115-124, dez. 2005. SILVA, S. R.; BARROS, N. F.; J. E. B V. BOAS.; Crescimento e nutrição de eucalipto em resposta à compactação de latossolos com diferentes umidades R. Bras. Ci. Solo, 30:759-768, 2006. SUITER FILHO, W.; REZENDE, G. C.; MENDES, C. J.; CASTRO, P. F.; Efeitos de diversos métodos de preparo de solo sobre o desenvolvimento de Eucalyptus grandis hill (ex. Maiden) plantado em solos com camadas de impedimento. Circular Técnica Nº 60, IPEF, 1980. STAPE, J. L.; ANDRADE, S.; GOMES, A. N.; KREJCI, L. C.; RIBEIRO, J. A. Definição de métodos de preparo do solo para silvicultura em solos coesos do litoral norte da Bahia. In: GONÇALVES, J.L.M.; STAPE,J.L.; Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. 498p. VÁSQUEZ, S. F.; Comportamento inicial da bragatinga (Mimosa scabrella Benth.) em consórcio com milho (Zea mays L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.), com e sem aplicação de fertilizantes em solo de campo na região metropolitana de Curitiba, PR. Curitiba, 1987. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná. ZEN, S; YONEZAWA, J. T.; FELDEBERG, J. E.; Implantação de florestas no sistema de cultimo mínimo. . In: SEMINÁRIO SOBRE CULTIVO MÍNIMO DO SOLO EM FLORESTAS, 1., 1995, Curitiba. Anais... Piracicaba: CNPFloresta, IPEF, UNESP, SIF, FUPEF, 1995. p. 65-72. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoIrrigadoNoro esteMG/coeficientes.htm XLIX Anexo L LI