Usina entra no sistema de capacidade total

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Projeto Florescer
gos, chocolate, café, sexo, compras, atividade física, comida. Na
compulsão, o desejo por si só não basta. Ele necessita, imperiosamente, ser realizado.
A razão científica gira em torno de uma região do cérebro
conhecida como sistema de recompensa. Nela, o estímulo, quer
decorra de uma experiência de alegria vivida ou de uma droga ilícita,
desencadeia a liberação de hormônios e neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer.
Se a experiência vivida passa a ser repetida para que a pessoa
possa ter a sensação de prazer novamente, o cérebro fica dependente dela e propenso a desenvolver uma compulsão.
Como Funciona este Mecanismo
BIF - Fevereiro/1980 - ano 8 - nº 70
Usina entra no
sistema com
capacidade total
O Ministro Cesar
Cals, de Minas e
Energia, inaugurou,
dia 13 de dezembro, na presença
do Presidente da
A ativação ao extremo do sistema de recompensa por comportamentos e consumos excessivos acaba por dessensibilizar este sistema. Como resultado disso, a produção de dopamina (substância
neurotransmissora ligada ao prazer) pode chegar a ser dez vezes
maior que a produzida por prazeres cotidianos, levando a um
verdadeiro êxtase. Sendo assim, da próxima vez, mais estímulo é
necessário para que o cérebro responda: mais jogo, mais sexo, mais
droga, mais chocolate.
A dessensibilização leva a um déficit de satisfação e, em decorrência disto, a vida da pessoa começa a transitar em torno do vício,
que vira uma idéia fixa.
Aqui, não faz diferença se a dependência é química ou não.
Todas as compulsões passam pelo excesso de ativação e
dessensibilização do sistema de recompensa. Este comportamento
do cérebro é que nos faz ter motivação para tocar a vida. Se olharmos
por este lado, talvez possamos entender porque não exista uma
sociedade perfeita, sem vícios; sejam estes drogas ou
comportamentais. Pautada muitas vezes no consumo exacerbado, na
maior valorização do “ter” sobre o “ser”, esta mesma sociedade nos
impõe muitos destes desvios e um grande desafio: ao buscar na
compulsão a solução para os problemas emocionais e existenciais a
que todos estamos expostos, podemos ser vítimas da “doença
compulsão” ou TOC.
Este distúrbio atinge 3% da população mundial e, embora independente de sexo, classe social ou idade, apresenta-se prevalente,
estatisticamente, entre os 10 e 23 anos.
Segundo especialistas, o TOC pode, a princípio, não ser facilmente
observado, vindo a ser reconhecido quando as compulsões e obsessões geradas pela necessidade imediata de satisfação do desejo
passam a ser o foco da vida da pessoa.
Eletrobrás,
Consultoria: Vera Brinkerhoff, médica e coordenadora deste projeto que engloba
um dos mais baixos índices do mundo.
o “Estabeleça uma nova relação com a vida”, atua na Empresa desde 1998.
general
Costa
Cavalcanti, e do
presidente
de
FURNAS, engenheiro Licínio
Seabra, a Usina
Hidrelétrica de Itumbiara que,
agora, operando com sua capacidade total instalada de 2.100.000 quilowatts, fornece energia
para as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Brasília,
onde se concentra mais da metade da população
brasileira e são consumidos 76% de toda produção elétrica brasileira.
Construída e operada por FURNAS Centrais
Elétricas S.A., a Hidrelétrica de Itumbiara, ao
longo de sua construção, apresentou vários dados inéditos – sendo um dos mais importantes o
índice de 91% de nacionalização, o mais alto já
atingido em obras do gênero no país. Tanto esse
percentual, quanto o próprio custo final da obra,
indicam que FURNAS se empenhou ao máximo
para proporcionar a maior participação nacional
em Itumbiara.
Itumbiara é a maior Usina Hidrelétrica do
Sistema FURNAS. Se localiza no rio Paranaíba,
divisa de Goiás com Minas Gerais. O custo total
da Usina foi de US$ 739 milhões (incluídos os
juros pagos durante a construção), que representam 370 dólares por quilowatts instalado,
Linha Direta nº 305 • fevereiro 2004 • 29
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