Envoltória RT - nome Tensão Certificação de Edifícios kWh/m²/ano Método adotado: Prescritivo, equação ou simulação INTRODUÇÃO ¾ Classificar o desempenho energético de edifícios está se tornando um aspecto de extrema importância do edifício em operação; ¾ Um edifício com uma classificação alta pode ser elegível para um reconhecimento especial através de um programa obrigatório ou voluntário. Este reconhecimento valoriza o imóvel. ¾ Os sistemas de classificação ajudam a identificar edifícios que consomem muita energia; ¾ O sistema de classificação de edifícios é um fenômeno crescente e usado por vários países. Olofsson et al, 2004 INTRODUÇÃO ¾ Para que se atinja a sustentabilidade das edificações, antes de tudo é necessário que seja criado um referencial que estabeleça a partir de quais critérios se analisa a inclusão de preocupações ambientais, sociais e econômicas na concepção e execução de um edifício. ¾Os sistemas de classificação ou “benchmarking” podem ser categorizados pelo método no qual a informação do sistema de classificação ou referência é fornecida. Existem 4 técnicas de determinação de benchmarking: 9 Análise estatística (modelo baseado em regressão); 9 Baseado em Pontos; 9 Baseado em modelo de simulação; 9 Sistemas de hierarquia e medida de uso-final; INTRODUÇÃO ¾ Análise Estatística: Neste método, valores estatísticos para uma população de edifícios similares são usados para gerar uma marca de referência contra o qual a medida EUI (Energy Use Intensity) de um edifício é comparada. Requer grande quantidade de dados para produzir uma amostra de tamanho razoável para comparação. Ex. Cal-Arch e Energy Star (www.energystar.gov) ¾ Pontos: O sistema não permite comparação com outros edifícios, e sim, fornece padrões e guias de projeto para medir o quanto eficiente e ambientamente amigável é um edifício, além de compará-lo com os padrões de boa prática de projeto. Ex.: LEED, BREEAM INTRODUÇÃO ¾ Modelo de simulação: Calcula a marca de referência baseado em um modelo idealizado de desempenho de edifício. Os modelos têm muitos usos em sistemas de classificação e têm a vantagem que eles podem ser adaptados / refinados para levar em conta um grande intervalo de fatores que contribuem para a variação no uso de energia. Eles também podem ser usados para gerar metas e comparar alternativas de projeto. ¾ Hierarquia e Medida de Uso-final: O sistema se refere à geração de marca de referência que faz a ligação do uso de energia com o clima e requerimentos funcionais. Tipo de dados requeridos não é facilmente disponível. Green wash “Verb: the act of misleading consumers regarding practices of a company or the environmental benefits of a product or service” Em 1999, o termo greenwash entrou para o léxico oficial da língua inglesa pela sua inclusão no Oxford English Dictionary FONTE: WWW.GEOCONSTRUCTION.COM O que estes sistemas fazem? ¾ Apóiam-se largamente em: Normas existentes; Mudanças incrementais, em vez de mudanças radicais Métodos de projeto e construção para criar edifícios de alto desempenho ¾ Aparentemente claro que resultam na criação de edifícios ambientalmente melhores ¾ É muito menos clara a direção para a qual dirigem o conceito de green buildings Porque é bom... ¾ Estrutura simples, com pesos implícitos: formato checklist é fácil de ser incorporado ao processo de projeto; ¾ Padroniza a avaliação (e o entendimento do que são práticas sustentáveis) ¾ Cobre os aspectos consensualmente reconhecidos como importantes para a sustentabilidade ¾ Credenciamento de profissionais é via de mão-dupla Porque não é tão bom... ¾ Abordagem “one size fits all” para a avaliação da sustentabilidade de edifícios ¾ Estrutura não embasada em abordagem científica categorias, pontos e níveis de classificação consensualmente definidos pela equipe que o desenvolveu; ¾ Os pontos em cada categoria são arbitrários Porque não é tão bom... ¾ A maior força é a facilidade (relativa) de uso ¾ Provavelmente sua maior desvantagem também.. ¾ É possível que edifícios (sustentáveis) sejam projetados, construídos e certificados sem nenhum entendimento do rationale para edifícios sustentáveis. Cal-Arch e Energy Star • Ambos os modelos são baseados em análises estatísticas de características de edifícios e dados de consumo de energia obtidos à partir de informações de banco de dados. – Principais características: Energy Star Cal-Arch Fonte CBECS – Commercial Building Energy Consumption Survey CEUS – California Commercial End-Use Survey Cobertura Geográfica Nacional Estado da Califórnia Tipo de Pesquisa Por telefone, assistida por computador Pesquisa in loco Fonte dos dados Tipo de questões Características do edifício e tipo de ocupação, dados do consumo de energia Qualidade dos dados Área de piso e dados de consumo de energia para observações individuais podem ser estimados Tipo de Modelo Estatístico Regressão De distribuição Nível de detalhe requerido Localização, tipo de edifício, Localização, tipo de edifício, área dos dados de entrada características do edifício e de de piso, dados do consumo de ocupação, dados do consumo de energia. energia. Pontuação 1 – 100, comparado com o banco Percentagem de edifícios com intensidade de uso de energia EUIs de dados nacional (75+ pode mais baixo solicitar o label EnergyStar EUI – Energy Use Intensities Cal-Arch – exemplo de resultados METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO Histórico: Baseado em Pontos: 9 BREEAM : UK, 1990; 9 LEED : USA, 1996; 9 LEED Canada; 9 GreenStar: Austrália, 2002; 9 CASBEE: Japão, 2002 9 India: em desenvolvimento; Baseado em Desempenho: 9HQE: França, 2002; 9Nabers: Austrália, 2004; www.worldgbc.org Fundado em 1999 classificação + certificação novas edificações estoque construído BREEAM (BRE Environmental Assessment Method): Lançado em 1990, no Reino Unido, por pesquisadores do BRE (Building Research Establishment) e do setor privado, em parceria com a indústria Os créditos são ponderados para gerar um índice de desempenho ambiental do edifício. O sistema é atualizado regularmente. Avalia o desempenho de edifícios em oito categorias: Gestão Uso de energia; Saúde e bem estar; Poluição; Transporte; Uso do solo; Materiais; Uso eficiente da água Classificação PASS GOOD VERY GOOD EXCELLENT Mínima pontuação requerida 25 40 55 70 Fonte: BREEAM Offices (BRE, 2006) CATEGORIAS (% dos pontos) Gestão (15%) Saúde e Conforto (15%) Energia (13,63%) Transporte (11,37%) Água (5%) Materiais (10%) Uso do Solo (15%) Poluição (15%) REQUISITOS AVALIADOS Comissionamento; separação e reciclagem de resíduos no canteiro; Manual do usuário; monitoramento e controle de CO2, energia, consumo de água, transporte e desperdício nas atividades do canteiro. Aspectos relacionados à iluminação e ventilação natural, níveis de conforto térmico e acústico, e minimização dos riscos de contaminação. Redução das taxas de emissão de CO2 e eficiência do sistema de iluminação. Localização do edifício; emissão de CO2 relacionada aos transportes e facilidades para ciclistas. Redução do consumo de água e sistema de detecção de vazamentos. Reuso de fachadas e estruturas de edifícios existentes; implicações ambientais da seleção de materiais; espaços destinados a armazenamento de materiais recicláveis. Direcionamento de crescimento urbano (evitar greenfields e áreas de alto valor ecológico e encorajar a recuperação de brownfields). Redução da poluição luminosa, da água e do ar (excluindo CO2, tratado no item Energia); utilização de fontes de energia renováveis ou de baixa emissão de poluentes. Fonte: Fossati, M., 2008 (Tese de doutorado, PPGEC-UFSC) Os pontos são atribuídos para cada requisito, de acordo com o desempenho atingido, totalizando 100 pontos; A quantidade de créditos em cada categoria não reflete a importância relativa entre elas, que é dada por fatores de ponderação atribuídos a cada categoria, possibilitando os créditos de serem agrupados para produzir uma pontuação geral única. A avaliação é realizada por meio de auditorias externas por avaliadores treinados e credenciados ao BRE; Quando uma avaliação é conduzida na etapa de projeto, o BRE recomenda que uma revisão pós-construção seja realizada para assegurar que o resultado final alcance as aspirações do projetista. www.breeam.org LEED: Leadership in Energy and Environmental Design O programa é, nas palavras do conselho USGBC: “um sistema de classificação de desempenho consensual e orientado para o mercado, visando acelerar o desenvolvimento e a implementação de práticas de projeto e construção ambientalmente responsáveis”. A versão-piloto LEED 1.0 foi aprovada pelos membros do USGBC e lançada em janeiro de 1999. O desempenho ambiental do edifício é avaliado de forma global, ao longo de todo o seu ciclo de vida, numa tentativa de considerar os preceitos essenciais do que constituiria um “green building”. Estrutura de Avaliação do LEED: Categoria Sustainable Sites Water Efficiency Pontos Possíveis (% do total) Níveis de classificação 14 (20%) 5 (7%) Energy/Atmosphere 17 (25%) Materials/ Resource 13 (19%) Indoor Evaluation Quality 15 (22%) Innovation 4 (6%) Accredited Professional 1 (1%) Total 69 (100%) LEED Certified 26 a 32 pontos Silver 33 a 38 pontos Gold 39 a 51 pontos Platinum 52 a 69 pontos O LEED é dividido em 7 categorias: siting (desenvolvimento sustentável do local); water conservation (conservação da água); energy (energia); materials (materiais); indoor environmental quality (qualidade ambiental interna); innovation (inovação) e design (processo de projeto). Cada categoria possui um número de créditos específicos; cada crédito corresponde a um ou mais pontos possíveis. • Distribuição das Categorias: LEED Innovation 6% Indoor Evaluation Quality 22% Materials / Resource 19% Accredited Professional 1% Sustainable Sites 20% Water Efficiency 7% Energy / Atmosphere 25% • Para ganhar pontos na categoria de energia/atmosfera (que totaliza 25% dos pontos possíveis), o projeto precisa usar procedimentos de “boa prática”: ¾ Deve-se projetar em conformidade com a ASHRAE/IESNA 90.1 ou de acordo com código local mais rigoroso; ¾ Não usar refrigerantes CFCs nos sistemas de refrigeração ou aquecimento artificial. ¾ Atingir crescentes níveis de desempenho energético acima do pré-requisito da norma para reduzir os impactos ambientais associados com o uso excessivo de energia: 1 a 10 pontos para reduzir os custos com o projeto da energia em 15% a 60% para novos edifícios e em 5% a 50% para edifícios existentes; ¾ Suprir 5%, 10%, ou 20% do uso total de energia do edifício através do uso de sistemas de energia renováveis locais; ¾ Fornecer 50% da eletricidade do edifício a partir de fontes renováveis sob um contrato de dois anos. • Algumas críticas ao LEED: ¾ Alto custo (monetário, de tempo e esforço): 1 a 5% é adicionado ao orçamento em função de consultorias, comissionamento, simulação, registro...; ¾ O foco na obtenção de pontos para a certificação e não na responsabilidade ambiental; ¾ A complexidade da simulação energética requerida; ¾ A burocracia engessada que resulta na lentidão do processo e em montanhas de documentos; ¾ Desencaminhamento dos benefícios das edificações sustentáveis por permitir que apenas os requisitos desejáveis sejam atendidos (além dos pré-requisitos) sem que o resultado final seja afetado. ¾ As exigências dos projetos não são regionais, criando com isso dificuldades na avaliação final, uma vez que as características e prioridades variam de região para região. O Estudo do NBI New Buildings Institute (amostra- 121 edifícios) Do LEED-certified buildings save energy? Yes, but ? (Energy and Buildings) ¾ Resultados preliminares baseados em amostras de 100 edifícios com LEED: Em média, edifícios LEED consomem menos 18-39% energia por metro quadrado 28-35% dos edifícios LEED consumiram mais energia que os edifícios convencionais Consumo de energia apresenta pouca correlação com os níveis de certificação LEED ou número de créditos conseguidos na fase de projeto Opération HQE tertiaire: Empreendimento Comercial de Elevado Desempenho ambiental Este processo de certificação baseou-se nos referenciais elaborados em 2002 pelo Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB) – França. A certificação é composta por duas partes inter-relacionadas: 9 referencial SMO – Système de Management d’Operation (Sistema de Gestão do Empreendimento); 9 referencial QEB – Qualité Environnementale du Bâtiment (Qualidade Ambiental do Edifício). O primeiro pode ser considerado universal (válido para o Brasil); e o segundo é adaptado às construções e à legislação francesas. Mais focado na gestão e no processo. Inovações do sistema HQE: ¾O referencial SMO é uma particularidade da certificação francesa: não somente o edifício é certificado, mas o empreendimento em todo o seu desenvolvimento (não apenas na fase de projeto). O SMO é a base para o empreendedor na gestão do empreendimento, assegurando que a qualidade ambiental, definida pelo referencial QEB seja alcançada; ¾ Avalia o edifício em 3 ocasiões distintas: fase de programa, projeto e execução. Ou seja, vai além da verificação do atendimento aos índices de desempenho relativos às características do produto final edificado. Inovações do sistema HQE: ¾ A certificação francesa impõe que todas as categorias apresentem um desempenho pelo menos igual ao normalizado, regulamentar ou correspondente às práticas usuais. ¾ Não há escalas de atribuição do certificado: o empreendimento é ou não é ambientalmente correto, respondendo a um perfil ambiental coerente; ¾ Possui flexibilidade garantida pela possibilidade de priorizar o atendimento a categorias mais relevantes para o empreendedor, desde que devidamente justificadas. Categorias e Requisitos para Obtenção de créditos: ECO-CONSTRUÇÃO ECO-GESTÃO CONFORTO SAÚDE 1: Relação do edifício com o seu entorno 2: Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos 3: Canteiro de obras com baixo impacto ambiental 4: Gestão da energia 5: Gestão da água 6: Gestão dos resíduos devidos ao uso 7: Manutenção - Perenidade dos desempenhos ambientais 8: Conforto higrotérmico 9: Conforto acústico 10: Conforto visual 11: Conforto olfativo 12: Qualidade sanitária dos ambientes 13: Qualidade sanitária do ar 14: Qualidade sanitária da água Pontuação, ponderação e classificação: ¾ A certificação não se baseia em um sistema de pontuação e sim em perfis ambientais previamente definidos pelo empreendedor ; ¾ A definição do perfil é feita a partir da análise das características do empreendimento; das vantagens e desvantagens com relação ao local da obra; das exigências legais; das necessidades e expectativas das partes interessadas, dos objetivos e da avaliação de custos; ¾ Cada categoria pode ser classificada em 3 níveis possíveis de desempenho: 9 Base: desempenho de nível normativo, regulamentar ou correspondentes às práticas correntes; 9 Performant: nível intermediário, definido como os níveis superiores às práticas correntes; 9 Três Performant: nível superior, definido como os desempenhos máximos constatados recentemente em empreendimentos já realizados na França, considerados como exemplos de práticas de alta qualidade ambiental, assegurado que sejam atingíveis. Exemplo de perfil ambiental de empreendimento Pontuação, ponderação e classificação: ¾ Para obter a certificação, o empreendedor deverá priorizar, dentre as 14 categorias, no mínimo 4 que responderão às exigências do nível Performant; 3 que responderão às exigências do nível Três Performant e as demais 7 deverão atender às exigências do nível Base; ¾ Os perfis ambientais são elaborados, priorizando a importância das categorias (ao invés de um método de ponderação dos critérios); ¾ No caso de certificação, o empreendedor tem o direito de usar a marca NF Bâtiments Tertiaires – Démarche HQE; ¾ Para isso, a operação deve se submeter a três auditorias: ao final de cada fase da obra - planejamento, projeto e execução. ¾ As auditorias devem verificar a adequação, tanto do sistema de gestão implementado quanto das avaliações ambientais feitas pelo empreendedor, atestando a sua conformidade ao perfil ambiental mínimo. Versão Brasileira - AQUA ETIQUETAGEM DE EDIFICA ÇÕES EDIFICAÇÕES Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ) para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ) para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos DECRETO Nº 4.059, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001 Regulamenta a Lei no 10.295. “Fica instituído o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética – CGIEE” Convênio: Labeee/UFSC - Eletrobrás - PROCEL Edifica – para desenvolvimento da base técnica para a regulamentação Aprovação: texto preliminar em setembro de 2006 Publicado no DOU de 03/03/2009, Seção 01, página no. 134, através da Portaria INMETRO / MDIC n° 53 de 27/02/2009 ESTRUTURA DA REGULAMENTAÇÃO ¾ Descrição geral ¾ Métodos de cálculo da eficiência ¾ Envoltória ¾ Sistema de iluminação ¾ Sistema de condicionamento de ar ¾ Simulação ¾ Certificação Caráter voluntário Período de testes Após cinco anos: caráter obrigatório Aplicável para Edifícios com área mínima de 500 m2 ou com tensão de abastecimento > a 2,3 kV. A etiquetagem avalia as edificações a partir do desempenho de três requisitos aos quais são atribuídos diferentes pesos: Eficiência e potência do sistema de iluminação com peso 30%, Eficiência do sistema de condicionamento de ar com peso 40%, e Desempenho da envoltória com peso 30%. Incentivos: até um ponto a classificação geral da edificação ¾ A certificação pode ser parcial ou geral: Etiquetas Parciais: • Envoltória • Envoltória + Iluminação • Envoltória + Cond. ar Etiqueta Geral: • Edifício completo Envoltória + Iluminação + Cond. Ar + Incentivos REGULAMENTAÇÃO - APRESENTAÇÃO ¾ Voluntária ¾ Para edifícios maiores que 500 m2 ou ¾ Grupos de alta tensão (> 2,3kV - subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 e AS). OBJETIVO criar condições para a Etiquetagem Voluntária do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos. REGULAMENTAÇÃO - CERTIFICAÇÃO A concessão da etiqueta será realizada para as diferentes fases: Projeto de nova edificação e, Edificação concluída, após o Habite-se até 3 (três) meses; ou Edificação existente , com projeto de reforma e, Reforma concluída, desde que superior a 500 m², com vistas à melhoria da eficiência energética. REGULAMENTAÇÃO - CERTIFICAÇÃO O processo de implementação do certificado passa por duas etapas: 9 Projeto: é emitido um certificado com etiqueta atestando o nível de eficiência; 9 Auditoria: no edifício em uso (pós habite-se e com sistemas instalados) realizada pelo auditor credenciado, é fornecida uma placa com o certificado, que poderá ser exposta no edifício. REGULAMENTAÇÃO - CERTIFICAÇÃO ¾ Não conformidades na avaliação do projeto 9 Será notificado e devolvido para correções. ¾ Não conformidade na auditoria do edifício 9 Será submetido à nova auditoria, implicando na análise de todos os procedimentos contidos neste regulamento. 9 O proprietário não poderá manter fixado a ENCE, perdendo esta o seu valor, até nova auditoria autorizada pelo Inmetro, para avaliação das modificações realizadas; Profissional Habilitado Profissionais em geral indireto (multiplicadores) direto Laboratório Certificado treinamento Lab 1 PH 1 Lab 2 PH 2 PH 3 Lab 3 PH 4 PH 5 Lab 4 PH 6 Arquitetos, engenheiros, construtores, incororadores, instaladores... PH 7 Certificação pode ajudar, mas... ¾ As certificações são um meio legítimo de diferenciação de mercado; ¾ Não existe um único padrão de referência, diretrizes e classificação de desempenho; ¾ Um determinado sistema de certificação pode não ser apropriado para todos os projetos; ¾ Questões metodológicas: Pesos Desempenho previsto x real ASHRAE 90.1 não é verdade absoluta ¾ A certificação não garante a obtenção dos melhores resultados possíveis Certificação pode ajudar, mas... ¾ É possível projetar e construir edifícios energeticamente eficientes e ecologicamente sensatos sem fazer referências a um determinado sistema; ¾ Há uma série de sistemas não certificadores que fornecem linhas de base para projeto sustentável; ¾ As idéias identificadas através da aplicação de diferentes sistemas e metodologias de avaliação e tecnologias emergentes oferecem um universo rico de opções e oportunidades que vão além das certificações existentes; ¾ Muitas abordagens ótimas não podem ser implementadas na escala de um edifício exemplo: uso de wetlands para processamento de água residual e de chuva requer área significativa natural ou construída