3 Introdução: A Internet cresce muito rapidamente no Brasil. Já são 48 milhões de consumidores conectados, e os brasileiros já passam três vezes mais tempo navegando do que assistindo televisão. O uso da Internet cresceu tanto nos últimos anos que dados da pesquisa de 2008 do Comitê Gestor de Internet no Brasil (CETIC) mostram que já estão presentes na rede mais de 90% da classe A, 75% da classe B e cerca de 50% da classe C brasileira. Estes números têm despertado o interesse constante das empresas, que começam a colocar a Internet nos seus planos de marketing e publicidade, e criam uma nova área o Marketing Digital. O investimento publicitário na Internet cresceu e já representa 4,4% do bolo publicitário, com um crescimento de 24% em relação ao ano passado, segundo a pesquisa Inter-Meios. Usar a Internet nos negócios, o chamado marketing digital, não é mais uma questão de escolha, é uma questão de sobrevivência. Mas por que tantas empresas ainda resistem em investir fortemente em ações de marketing e publicidade na Internet. A resposta: Porque a maioria das pessoas ainda não entendeu como utilizar a Internet a favor dos seus negócios, e não dominam os conceitos ligados ao marketing digital. O crescimento da Internet no Brasil é vertiginoso e as empresas e agências de publicidade e comunicação não tiveram tempo para se estruturar. Poucas empresas aproveitam com eficiência a Internet em seus negócios; muitas empresas brasileiras não têm sequer um bom site, e a maioria não tem uma estratégia de marketing digital. Internet: Sengundo Castells (2003). As origens da Internet podem ser encontradas na Arpanet, uma rede de computadores montada pela Advanced Research Projects Agency (ARPA) em setembro de 1969. A ARPA foi formada em 1958 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos com a missão de mobilizar recursos de pesquisa, particularmente do mundo universitário com o objetivo de alcançar superioridade tecnológica militar em relação à União Soviética na esteira do lançamento do primeiro Sputnik em 1957. (...) No inicio da década de 1990 muitos provedores de serviços da Internet montaram suas próprias redes e estabeleceram suas próprias portas de comunicação. A partir de então, a internet cresceu rapidamente como uma rede global de rede de computadores. O que tornou 4 isso possível foi o projeto original da Arpanet, baseado numa arquitetura de múltiplas camadas, descentralizada, e protocolos de comunicação abertos. Nessas condições a Net pôde expandir pela adição de novos nós e a reconfiguração infinita da rede para acomodar necessidades de comunicação. No Brasil, a inauguração da Internet comercial se deu em 1995, quando a ela passaram a ter acesso todos os setores da sociedade. Foto: primeiro computador do mundo criado em Fevereiro de 1946 Fonte: Wikipedia História do Marketing digital: Segundo Vidigal (2003, p. 9), no início, o marketing caracterizava-se como uma atividade de massa, na qual o papel do consumidor era predominantemente passivo, isto é, as empresas lançavam produtos e serviços padronizados, a partir da identificação das características e necessidades da média dos clientes, e realizavam atividades de comunicação e vendas, às quais o consumidor não podia responder diretamente. Nessa época, cada consumidor, que não tinha rosto nem nome, era apenas mais um em meio a uma multidão de pessoas, não havia personalização. Com a evolução da tecnologia, surgiu o chamado marketing iferenciado ou segmentado, pelo qual as empresas procuram ajustar suas estratégias a grupos de consumidores, customizando suas ofertas de acordo com as necessidades desses grupos. Na década de 1990, diversas empresas procuraram realizar o marketing individualizado ou marketing um a um, por meio do qual cada cliente é tratado individualmente, a partir de um relacionamento 5 estreito e interativo, em que o cliente define as especificações do produto ou serviço que melhor atendem às suas necessidades. Tanto no marketing segmentado quanto individualizado, o cliente passa a ter um papel ativo na definição da oferta das empresas, o que exige destas a personalização de seus produtos por meios de comunicação e vendas. Com o advento da tecnologia da informação e de novos formatos de comunicação, especialmente a internet, o marketing chega ao chamado marketing digital ou e-marketing, conceito que expressa o conjunto de ações de marketing intermediadas por canais eletrônicos como a internet, em que o cliente pode controlar a quantidade e o tipo da informação recebida. A expectativa, portanto, é de que o marketing e o comércio eletrônico (as vendas de produtos e serviços pela internet) venham a se tornar uma estratégia competitiva primordial e amplamente adotada pelas empresas. Tal estratégia está baseada na publicação de imagens, textos e fotos com movimentos e sons, que influenciam os consumidores em suas decisões de compra. Marketing Digital: Segundo Jayme Teixeira filho (2001) O marketing Digital é hoje uma nova área de especialidade, com técnicas, ferramentas e linguagens próprias. Ele é digital, porque, é formado por vários mecanismos que podem ser usados em uma campanha da organização permitindo ver em tempo real, como a campanha está sendo realizada, como a que está sendo visto, quantas vezes, quanto tempo, bem como outras ações, tais como taxas de respostas e as compras feitas. Cada tecnologia de Marketing Digital é diferente e nem todas podem oferecer os mesmos tipos de relatórios. Além disso, Marketing Digital está em constante evolução e as novas tecnologias estão sendo criadas o tempo todo. Uma definição de marketing digital, segundo Bruno de Souza, é a prática de promoção de produtos e serviços utilizando banco de dados baseada em canais de distribuição para atingir os consumidores de forma atempada, relevante, pessoal e custo-eficácia. Como, por exemplo, campanhas que utilizam, Blogs, Tv Digital, Mobile Marketing, Bluetooth Marketing. 6 Internet banda larga, Wi-Fi do telefone e acesso à Web também estão estimulando o crescimento mundial. Um relatório recente mostrou que o uso da Web aumenta de uma forma exorbitante. Cada dia a internet está mais acessível a todos, muitos gastam bilhões de dólares em marketing para canais tradicionais e os resultados não são ruins, mas não tem a mesma eficácia que a Web, muitos já estão começando a mudar para campanhas de Marketing Digital e tende a aumentar à medida que a Web amadurece. Em seu livro Marketing digital (1999), Marcio Chelba apresenta um modelo com as sete forças do chamado marketing digital: interatividade, personalização, globalização, integração, aproximação, convergência e democratização da informação: Interatividade: a internet proporciona oportunidades contrárias àquelas que são disponibilizadas por outras mídias mais tradicionais, como TV, rádio, outdoor, jornais e revistas, etc. Na Rede, o potencial cliente pode interagir em busca de informações de seu interesse e não precisa se limitar ao que lhe é apresentado inicialmente. Essa capacidade de formular perguntas, fazer pesquisas, buscar informações complementares e controlar o próprio fluxo do relacionamento é uma grande mudança em relação ao marketing tradicional. A análise do comportamento do consumidor online está mostrando, cada vez mais uma expectativa por níveis mais altos de interatividade. Personalização: Seguindo as perspectivas que se abrem com a customização de massa, a tecnologia Internet permite hoje, a baixo custo, um nível cada vez mais alto de personalização dos serviços e do atendimento. Um exemplo é a Dell, fabricantes de equipamentos de informática, que se especializou em venda de microcomputadores pela Internet. Graças a um alto nível de integração no seu processo produtivo, a Dell permite ao cliente uma infinidade de opções de configuração sob medida. Globalização: A idéia de que todo mercado é acessível a um fornecedor mundial, encontra uma expressão marcante com a internet. Uma loja virtual na internet, por princípio, funciona 24 horas por dia, o ano inteiro, e pode ser acessado de qualquer lugar do mundo. Os clientes podem obter informações sobre produtos, fazer reclamações, registrar pedidos e efetuar pagamento independente de sua localização geográfica. A Booknet (www.booknet.com.br), a primeira livraria virtual brasileira, através do seu site, é concorrente de toda livraria convencional em qualquer cidade. E a Amazon Books, a maior livraria virtual do mundo, sediada nos Estados Unidos, por sua vez, é concorrente da Booknet. Enfim, não há fronteiras no comércio eletrônico. 7 Composto do Marketing Digital: Fonte: www.caiocesar.cc/artigos/200904_palestra_mktdigital.pdf Produto: Uma das mais importantes contribuições da Interne as decisões de Produto parece ser a maior facilidade de “customização”, ou seja, oferecem-se ao consumidor condições de solicitar um produto feito especialmente para ele, respeitando suas especificações, de maneira mais ágio. É o caso, por exemplo, da Closet, a primeira camisaria digital sob medida do Brasil, onde o consumidor pode escolher vários tecidos, cores, colarinhos, bolsos e montar sua própria camisa, de acordo com suas medidas. O mesmo acontece com os fabricantes de computadores como a Dell, que permitem que o cliente defina a configuração do microcomputador totalmente controlada pelo executivo de marketing. A tecnologia da Internet também permite que os catálogos eletrônicos sejam atualizados dinâmica e rapidamente. Empresas que não oferecem produtos customizáveis muito provavelmente perderão espaço para outras que têm condições de oferecer ao consumidor a liberdade de montar um produto personalizado. Exceto pelos novos produtos em formato digital, como músicas, livros, softwares, e alguns serviços, a abordagem às decisões relacionadas aos produtos não necessariamente mudou em relação às práticas tradicionais; acrescentaram-se, talvez, alguns aspectos como, por exemplo, segurança e privacidade das informações fornecidas, rapidez em download, que nem sempre dependem apenas do site. No entanto, uma vez que o produto comercializado 8 pela Internet não pode ser tocado e nem provado no ato da compra, que as cores visualizadas no monitor do computador provavelmente não são exatamente iguais às originais, e que os sistemas de simulação de odores ainda se encontram em seus estágios iniciais, o que mudou com a utilização da Internet como ferramenta comercial de suporte às decisões sobre produtos foi a possibilidade de proporcionar incremento de seus atributos para os clientes, diferenciando- os e tornando sua seleção uma experiência atrativa e vantajosa. Praça: Na Internet, a loja resume-se a um espaço de cerca de 15 polegadas, ou 00x600pixels, ou seja, o tamanho da tela do computador. Os endereços das lojas também são parecidos. Começam com um “www” (ou um “http://www”) e terminam com um “.com” ou “.com.br”. Pontos valiosos em ruas movimentadas estão sendo trocados por um hyperlink em portais com alto tráfego. Os e-malls puros, por sua vez, podem ser classificados em distribuidores eletrônicos ou corretores eletrônicos (e-brokers). Os distribuidores eletrônicos assumem total responsabilidade pelo atendimento de pedidos e pelo recebimento; normalmente lidam com um escopo menor de itens, com categorias especializadas de produtos, por meio das quais a e-store pode obter vantagem competitiva, principalmente no ramo de CDs, livros, flores, hardware e software de computadores, entre outros. Preço: Há vários modelos de “precificação” utilizados na Web, como mostra Clemons (in Knowledge at Wharton – Marketing, 2001): • “precificação” dinâmica: trata-se de um mecanismo que concilia oferta e demanda por meio de uma estrutura de preços, o qual é utilizado para troca de ações e em mercados de commodities. Há outros exemplos: pedidos de pizza online nos horários das refeições, os quais poderiam ser cobrados a um preço superior ao dos pedidos feitos em horário de menor movimento. • “precificação” variável: esse recurso é de uso freqüente no segmento de consumo, e objetiva gerar vendas e receitas incrementais, pela variação do preço de um item. Um produto, a título 9 de experimentação, pode ser oferecido com desconto, para então ser vendido ao preço inicialmente determinado, após aprovado. Ou podem ser oferecidas várias versões de um mesmo bem ou serviço, a preços variados, ou até mesmo pode existir a variação de preço em função da perecibilidade. É o que ocorre, por exemplo, com a venda de assentos vagos de avião via Internet, à medida que a data do vôo se aproxima, em vôos pouco concorridos. No entanto, a “precificação” variável não é aplicável a qualquer situação, principalmente em casos em que a demanda do produto/serviço tende a ser estável, o que possibilita sua previsão com bom nível de precisão, não caracterizando, desta forma, o elemento perecibilidade. Questões éticas e relacionadas a direitos do consumidor dificultam tais práticas, como a Amazon descobriu, quando teve de devolver a diferença paga por seus clientes, após oferecer o mesmo DVD com preços diferenciados. Promoção: Segundo Bishop (2000), a Internet acrescenta novas características à Promoção, para ele, a promoção digital é mais racional do que emocional, o que implica um processo de persuasão e não apenas de informação, o que pode variar, evidentemente, conforme o tipo de produto. Boone e Kurtz (2001) destacam que a propaganda pode ser feita com a utilização de e-mails como uma adaptação dos tradicionais impressos e mídia de radiodifusão. Churchill e Peter (2000), por sua vez, afirmam que, quanto à localização da propaganda, as empresas podem, por exemplo, anunciar em seu próprio site, construir sites específicos para produtos específicos, como a Nestlé fez com o achocolatado Nescau, os biscoitos Passatempo e o chocolate Surpresa, patrocinar sites, ou utilizar banners em sites de outras empresas na Internet, mediante pagamento de uma taxa. Com um site próprio, a empresa tem maior controle sobre a propaganda, podendo controlar o número de acessos e seus custos, pelo tipo de site que estabelecem. Ao contrário da mídia tradicional, a www permite que os usuários sejam transferidos automaticamente ao site da empresa com apenas um clique. Outra forma de anunciar na Internet é patrocinar conteúdo não relacionado a anúncios, o que poderia incluir sites pequenos e segmentados, ou mesmo grandes portais, como sites de revistas, de notícias, novelas pela Internet e entrevistas com celebridades, por exemplo, de acordo com o público-alvo. 10 De forma sintética, a análise dos 4 P’s frente à nova economia digital pode ser dizer que o “Preço” é muito mais ditado pelo cliente do que nunca. O “Produto” deve ter um grau de relevância maior para o cliente. Ele deve satisfazer a necessidade do consumidor como um todo, alcançando um nível de personalização inovador. A “Promoção” já não depende exclusivamente de um enorme volume de dinheiro empregado no horário nobre, mas sim de algumas ferramentas, muitas vezes até mesmo gratuitas, para que seu site seja visto, o que fará com que seu “Ponto” seja encontrado antes do que seu concorrente. Objetivos do Marketing Digital: O Marketing Digital surgiu como uma necessidade de reposicionamento da publicidade em tempos em que os consumidores preferem buscar o que precisam a serem encontrados por fabricantes e vendedores. A técnica não substitui as demais formas de propaganda, mas exerce um importante papel complementar a elas por permitir a comunicação direta, em duas vias, com os nichos definidos como prioritários para cada produto. Comportamento do consumidor Hoje em dia muitas empresas estão conseguindo movimentar grande parte de seus produtos através do comércio eletrônico e sendo assim cada vez mais aceitável por parte dos consumidores que estão a cada dia tendo maior confiança na hora de sua compra. Com isso fica claro que o estilo de vida e o comportamento do consumidor mudaram com o marketing digital o consumidor não fica mais limitado a programação fixa da televisão ou de um programa de rádio, por exemplo, onde a única alternativa seria mudar de um canal para o outro, o que ainda assim ficaria muito limitado, com a internet ele pode interagir, pode escolher o que quer ou não ver, o consumidor torna-se então mais consciente e ativo, possuindo maior poder de influência, ele pode dar a opinião, participar do desenvolvimento de um produto ou serviço (que nesse meio são cada 11 vez mais diferenciados), e com isso, esses consumidores acabam ficando cada vez menos fieis aos canais tradicionais de venda. Essas novas características do consumidor afetam diretamente as empresas, que precisam se adaptar aos canais digitais de venda e relacionamento para atender as exigências desses clientes. Ainda assim, existem algumas resistências que as empresas principalmente as iniciantes devem se preocupar, a questão da segurança, por exemplo, a necessidade de fornecer dados pessoais, como o número da carteira de identidade e do cartão de credito, apesar do aumento de confiança dos consumidores ainda é um grande obstáculo para a finalização de uma compra de produto ou serviço pela internet. Ferramentas do Marketing Digital: Para Menezes (2003), os meios mais comuns, na internet, de se atingir o público desejado são: Banner: É o veículo mais utilizado e mais recomendável para a divulgação na internet, mas nem sempre seu custo é acessível ao administrador do site. Não é recomendável que se coloque muitas informações diretamente no banner, e sim uma chamada com o logo e o endereço para que se atraia a visitante. * Disponível em e-commerce.org podemos classificar os banners das seguintes formas: - Banner estático O banner é composto de imagens fixas e foi o primeiro tipo de banner a ser utilizado na Internet. São fáceis de serem criados, mas, com todas as inovações utilizadas parecem envelhecidos, entediantes e ultrapassados. Por isso geram um número inferior de respostas quando comparado aos animados e interativos. - Banner animado O banner possue algum tipo de ação, tendo mais quadros (frames) consegue veicular muito mais informação e impacto visual do que um banner estático. Geram um número maior de respostas do que os banners estáticos. 12 -Banner interativo O banner envolve o internauta e de alguma forma, faz com que haja interação direta, Ex.: preencher um formulário, responder a uma pergunta, abrir um menu... - Anuncios Pop-up Embora não seja propriamente um banner, os anúncios do tipo pop-up são comuns na Internet. São anúncios que "saltam" na frente do texto, quando da abertura da página, obrigando o internauta a removê-lo para continuar a leitura. São anúncios considerados invasivos e incômodos pela maioria absoluta dos internautas, o que os torna de eficiência duvidosa. Tamanhos oficiais de Banner: Fonte: e-commerce.org E-mail: segundo Menezes (2003), O correio eletrônico também é uma forma eficaz de propaganda. Mas, os cuidados devem ser redobrados para que não configurem um SPAM (propaganda sem autorização de quem recebe). Deve sempre ser colocada uma mensagem para quem recebe dizendo que se enviá-la de volta não receberá novamente este e-mail. * Disponível em e-commerce.org podemos notar algumas peculiaridades com relação aos e-mails: - E-Mail Marketing x SPAM SPAM é o nome dado a prática, infelizmente muito comum, de se fazer email marketing junto a destinatários que não autorizaram o recebimento de emails. O spam é o mal uso do email marketing. Sem falar nas considerações éticas que por si só já justificariam a não utilização do 13 spam, existem razões comerciais bem objetivas para que você fique longe disso. O retorno é baixíssimo; para cada pessoa que ler seu e-mail, você terá duzentas pessoas zangadas com a sua empresa, além do risco de ser barrado dos principais provedores e ter seu site tirado do ar. Enfim, não se iluda com o baixo preço dos e-mails, o custo do email marketing através de Spam, acabará sendo muitas vezes maior do que o eventual benefício. - e-Mail Marketing que funciona - Opt-in Opt-in é o processo no qual as pessoas consentem em receber sua comunicação e fornecem o seu endereço de e-mail. A diferença é fundamental, você está se dirigindo à pessoas que aceitam ouvir o que você tem a dizer e que, além disso, sabem que a qualquer momento podem fechar o canal de comunicação com um simples clique (opt-out). - Newsletter: a principal ferramenta do e-Mail Marketing Uma e-mail newsletter é um boletim periódico enviado regularmente aos seus clientes e visitantes, através do email. O objetivo da newsletter é manter o nome de sua empresa vivo na mente do cliente, além de apontar sempre o caminho para o seu site. Mas lembre-se, a newsletter só é eficaz se trouxer alguma utilidade para os destinatários tais como informações de valor e, eventualmente, produtos em condições especiais. A newsletter eCommerceNews, que aborda o assunto e-commerce e se aproxima dos 100 mil leitores é um exemplo de newsletter de sucesso. Streaming media: Para Menezes (2003) Streaming media Seria uma transmissão de áudio e vídeo, que são enviados diretamente para o computador do cliente, que vê o vídeo sem que precise baixá-lo. Mala direta eletrônica: Ainda segundo Menezes (2003) Uma mensagem publicitária enviada a um cliente em potencial, que cai no mesmo caso do SPAM, como citado acima. Deve conter textos curtos, deve ser enviada com periodicidade e deve ter imagens visíveis e que abram com facilidade. - Links Patrocinados disponíveis em: abnexo.com.br : Links patrocinados são a forma mais ágil de se anunciar e gerar visitantes no comércio eletrônico. Os links patrocinados são anúncios, geralmente de tamanho pequeno, postados em sites de busca como por exemplo o Google. - Sites de Busca Sites de busca são o meio mais utilizado pelos internautas nas buscas por informações na Internet. Os sites de busca utilizam um software que retorna ao internauta uma relação de endereços na WEB, associados a uma palavra-chave digitada e é muito importante você tentar entender a lógica de funcionamento nas buscas e na classificação dos sites. A otimização de 14 seu site e o correto cadastramento nos sites de busca é imprescindível para a obtenção de um bom posicionamento no ranking e a conseqüente geração de tráfego. - Sites de Busca geram catálogos digitais No início os sites de busca eram essencialmente um catálogo de páginas no formato digital atualizado frequentemente por um batalhão de pessoas. Atualmente, os sites de busca utilizam programas chamados spider ou robots que percorrem a web através dos links e vão cadastrando e classificando cada página de acordo com seu conteúdo. A ordem em que as páginas aparecem é de fundamental importância para que elas recebam visitas. - Sites de busca com anúncios pagos Mais recentemente, os sites de busca passaram por uma mudança estrutural de forma a incorporar em seus resultados anúncios pago por fornecedores de produtos, interessados em palavras-chave específicas. Esses anunciantes chegam até os sites de busca por meio dos programas de captação de anúncios, como o Google Adwords. A conseqüência dessa mudança para o usuário é que a tela de resultados passou a apresentar dois tipos de informação: o resultado orgânico ou gratuito com as páginas classificadas por relevância, e, na parte superior da página e a direita, os anúncios pagos. Para os sites de busca a inclusão dos anúncios pagos representou o início do período altamente lucrativo do negócio. Mídias sociais interativas: As "ferramentas de mídias sociais" são sistemas online projetados para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Eles possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o custo de produção e distribuição ao longtail - antes esta atividade se restringia a grande grupos econômicos. Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem mídias sociais como "um grupo de aplicações para Internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de Conteúdo Gerado pelo Utilizador. Midias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, scrapbooks, e-mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de músicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros. São exemplos de aplicações de mídia social: Blogs (publicações editoriais independentes), Google Groups (referências, redes sociais), Wikipedia (referência), Orkut (rede social), Facebook (rede social), Last.fm (rede social e compartilhamento de música), YouTube (rede social e compartilhamento de vídeo), Second Life (realidade virtual) Fotolog (rede social e compartilhamento de fotos), Twitter (rede social e Microblogging), Wikis (compartilhamento de conhecimento) e inúmeros outros serviços 15 Modelos de negócios na internet: Em Vidigal (2203, p. 58), destacam-se alguns modelos de negócios na internet, tais como: A) Loja virtual: Esse modelo é o da empresa que realiza vendas pelo Internet para um segmento de clientes, oferecendo produtos, serviços e informações. Esse tipo de empresa deve: * Atrair o público para sua loja; * Atender as expectativas do cliente quanto a prazo de entrega, preço justo e qualidade de produtos e/ou serviço; * Coordenar rede de parceiros que alavanquem negócios e colaborem na criação de relacionamento com o cliente; * Possuir uma infra-estrutura flexível, robusta e planejada para crescerem pouco tempo; * Inovar continuamente produtos e serviços. B) Infomediários: São empresas que atuam como intermediárias na distribuição e venda de conteúdo, informações, entretenimento ou experiências, adicionando valor aos usuários e clientes. São sites de grande tráfego, com os portais, que atuam como porta de entrada na internet, atraindo grande público pela oferta gratuita de conteúdo e outros serviços como acesso à rede, e-mail grátis, notícias e salas de bate-papo (chat). C) Intermediários de negócios: É o modelo de negócios das empresas que atuam como intermediários na distribuição e venda de conteúdo, informações, conhecimento ou experiências, adicionando valor à atividade ou transação em particular realizada pelos clientes. Seu público-alvo são os membros de comunidades de negócios, integrantes de setores que são parte de uma cadeia de valor. As competências necessárias são: operação eficiente de processos, faturamento, entrega, cobrança, construção e gerenciamento de parceria, cliente e informações. D) Capacitadoras de e-business: É o modelo de negócios das empresas que criam e mantêm uma infra-estrutura na qual o provedor de produtos e serviços pode realizar operações de modo confiável e seguro na internet. 16 E) Provedores de infra-estrutura: É o modelo de negócio das empresas que agregam comunidades de interesse em torno de uma infra-estrutura comum, através da internet, oferecendo serviços eu viabilizando as transações entre compradores e vendedores de cada área de interesse. Tendencias do Marketing Digital: Matéria de Flávio Horta, Gerente de Marketing da Media Factory disponível no site: tudo sobre marketing digital: As 5 tendências do Marketing Digital foram discutidas na palestra de Steve Rubel, vice-presidente e diretor de insights da Edelman Digital, no evento Digital Age 2.0. Steve Rubel falou sobre os novos rumos do marketing digital e o tema da sua palestra foi: “Para onde a tecnologia digital vai levar o marketing , entenda antes que seja tarde”. 1ª Tendência do marketing digital: Satisfação Garantida – independente da mídia utilizada, objetivo de uma empresa deve ser a satisfação do consumidor. Você pode utilizar diversas redes sociais, como o Orkut ou Twitter, escrever em blogs e outras ferramentas disponíveis, mas deve sempre escutar o consumidor e criar um relacionamento. Ele procura a sua empresa no meio que for mais adequado para si. E no momento em que ele faz essa busca é a hora do relacionamento, independente do canal de comunicação. 2ª Tendência do marketing digital: Reformulação das Mídias – de acordo com Steve Rubel, “tudo que o é social é mídia e tudo o que é mídia é social”. Nesse novo momento, veículos de comunicação surgem e saiem do mercado com facilidade. A barreira financeira para ser um veículo de mídia foi quebrada. A concorrência só aumenta. Por isso é preciso repensar como e onde é feito o investimento publicitário em mídia e como ele é medido e avaliado. As mensurações dos resultados precisam ser renovadas de acordo com as mudanças. 17 3ª Tendência do marketing digital: Menos é Mais – o importante é envolver as pessoas. Muitas vezes, quanto mais simples o canal de comunicação, mais envolvimento e diálogo pode haver com o consumidor. 4ª Tendência do marketing digital: Transforme funcionários em estrelas – ter na empresa funcionários empenhados a desenvolver e crescer junto com a empresa. É importante criar ferramentas para conectar os colaboradores com clientes e fornecedores. Rubel citou resultados de pesquisas onde uma pessoa precisa escutar a mesma mensagem de 4 ou 5 fontes diferentes para passar a acreditar nela. Mas as mensagens devem ser autênticas e para que elas se propaguem de forma saudável é importante dar liberdade aos funcionários para serem verdadeiros representantes da empresa nas redes sociais, mas com responsabilidade. 5ª Tendência do marketing digital: O poder da atração – “é muito melhor ser encontrado do que enviar informações e ofertas nas pessoas”, segundo Steve Rubel. Criar conteúdo é uma ótima forma de ser encontrado. Ao criar este conteúdo, seja no seu site ou redes sociais, pense nos leitores, mas principalmente, nos pesquisadores. Lembre-se do exemplo do Rubel, “as pessoas procuram por ‘dor de cabeça’ e não por ‘aspirina’. Essas são as têndencias do marketing digital apresentadas no Digital Age 2.0. Exemplos de empresas Marketing Digital: Submarino – Loja puramente Virtual: Disponível em http://sistemasdeinformacao.wikispaces.com. A empresa Submarino surgiu como um comércio eletrônico com enfoque no modelo de loja virtual, com alta capacidade de processar pedidos, muitos clientes e com uma média de pedidos por mês também alta; sua história começa no final do ano de 1999, onde os seus investidores, (grupo PG, Warbug Pincus, THLee Putnam e Europ@Web) injetaram no total mais de 100 milhões de doláres desde o lançamento do site até o ano de 2002. Tudo isso foi feito com o intuito de se tornar a loja on-line preferida pelos clientes, inovando e excedendo as expectativas lucrativas dos mesmos e também criando um canal prático para a compra de produtos diversos. Com um investimento inicial de 14,5 milhões de 18 doláres, o submarino foi lançado no final de novembro de 1999, no Brasil, Argentina, no México e na Espanha, com a oferta de produtos limitada a CDs, alguns brinquedos e livros nacionais. No início do ano 2000, após um investimento de quase 71,3 milhões, o site começou a oferecer a entrega "dia-seguinte" na Grande São Paulo e, ao longo do ano, foi incorporando novos produtos, como eletrônicos, informática, games, DVDs, entre outros. E também fez uma nova expansão territorial, iniciando as operações em Portugal. Em 2001, já haviam atingido a marca de 500 mil clientes atendidos e implantaram o uso de ferramentas para melhorar ainda mais o atendimento aos clientes, como o data-mining e o marketing direto; buscando novos clientes por meio do reconhecimento e da divulgação entre os internautas brasileiros do melhor serviço de comércio eletrônico. Seu faturamento havia chegado a marca de 76,6 milhões de reais, crescendo cerca de 217% em ralação ao mesmo período no ano anterior. No ano de 2002, o faturamento já havia ultrapassado a marca de 250 milhões de reais por ano. Quando o Submarino estreou na rede, chegou a gastar 148% do seu faturamento com marketing; porém tinha o interesse de diminuir essa percentagem para no máximo 1% até o final do ano de 2002, com o intuito de "não pagar mais para adquirir novos clientes". Segundo o Boston Consulting Group, [http://www.bcg.com/], no ano de 2002, o Submarino era responsável por mais de 50% dos pedidos feitos em lojas de comércio eletrônico no Brasil. No mesmo ano, já havia atendido mais de 700 mil pedidos, vendendo mais de 1,5 milhão de itens. Entre os principais produtos comercializados no varejo encontramos um vasto sortimento de CDs, livros nacionais e importados, brinquedos, games, produtos de informática, telefonia, DVDs, entre outros, aumentando assim a possibilidade de escolha e a comodidade dos consumidores ao efetuar uma compra. Em novembro de 2001, o Submarino estava começando a mergulhar em um novo mercado: o da terceirização. A idéia é encontrar parceiros estratégicos e operacionais que utilizem - e paguem - sua capacidade ociosa, tanto da área de logística quanto do sistema de processamento. A loja virtual pretende cuidar também de áreas operacionais dos futuros clientesm, o que inclui análise de crédito, rastreamento de pedidos e comparação de produtos. A entrada da terceirização também é uma forma de reduzir o risco de execução do plano de negócio e garantir que, até dezembro de 2002, a companhia atinja o tão desejado lucro operacional. O Submarino possui uma série de serviços para atender seu público consumidor: • O cliente tem a possibilidade de acompanhar toda a trajetória do pedido desde o momento da compra até à hora da entrega; 19 • Todos os produtos são cuidadosamente embalados e protegidos; • O atendimento ao consumidor é um fator muito valorizado pelo Submarino; • Possui um chat que possibilita a solução de alguma dúvida do cliente; Os mais de três mil sites que fazem link com o Submarino respondem por 8% do seu faturamento. Segundo o programa de afiliados do Submarino, os sites disponibilizam em suas páginas um acesso ao site do Submarino, funcionando como mais um canal de vendas da loja virtual. As transações efetuadas a partir do banner do Submarino, com link ao site, garantem aos afiliados comissões que variam de 2% a 8% sobre o volume de vendas movimentado a partir do link. O gerente de marketing do Submarino, Peter Furukawa, o número de sites que fazem parte do programa cresceu muito, segundo o mesmo garantiu que além do retorno da própria empresa, é uma ótima oportunidade para que pequenos sites garantam sua receita. Os sites de pessoas físicas, 2.901 no total, representam mais de 70% dos 3.250 sites cadastrados. E também os sites afiliados podem acompanhar todo o processo porque podemos identificar cada um dos banners. O instituto Nielsen/NetRatings reveleu, em novembro de 2001, que a América Latina, está na sua infância, ou seja as compras efetuadas pela internet ainda não está tão forte. E segundo essa pesquisa o submarino tem se destacado cada vez mais, a cada ano, e diante disso se torna cada vez mais sólida e próspera. Podemos ainda citar como outros exemplos de empresas bem sucedidas que praticam o e marketing digital: Saraiva- Livraria Virtual: Mercado Livre – portal de negócios: Mercado eletrônico- portal de negócios business-to- business: 20 Marketing Viral O que é Marketing Viral Segundo Anselmo Lino Bisbo (2008) Marketing viral é uma técnica de marketing que se plorifera de forma geométrica, por meio dos blogues das comunidades virtuais. Assim como um vírus pode contaminar toda uma sociedade a partir de um único vetor e transformar-se em uma epidemia, o marketing viral utiliza-se de usuários do objeto que se pretende promover para passar adiante mensagens alusivas a esse objeto com a recomendação de que esses usuários repassem tais mensagens a mais “n” pessoas das suas comunidades virtuais, fazendo com que as mensagens se espalhem em forma de rede e atinjam milhares de pessoas em poucas horas. O marketing viral tem muita semelhança com a velha propaganda boca a boca. Ao tratar bem um cliente ele vai dizer a outras pessoas, atraindo novos negócios. Mas, se o cliente é maltratado ele não só deixa de comprar de nós como vai falar mais de nossa empresa, e nossos negócios vão ser prejudicados. Na internet é a mesma coisa, mas com um potencial de multiplicação infinitamente maior, seja para ajudar seja para prejudicar a empresa. De forma mais simplificada marketing viral é qualquer estratégia que encoraja indivíduos a passar adiante nossa mensagem de marketing (nosso argumento de venda), criando uma oportunidade de crescimento exponencial a partir da exposição e da influencia desta mensagem. Ainda segundo Ricardo Cavallini (2006) Um lado engraçado do marketing viral é que, por depender do comportamento humano, é imprevisível, e portanto muito difícil de prever ou controlar. Ter menos controle é parte da nova realidade, mesmo que isso incomode muito empresas que têm uma visão mais tradicional do mercado. Usando ou não o marketing bocaa-boca as empresas terão de conviver com ele. Bem aproveitada por algumas empresas, a paródia é uma arma poderosa na mão dos consumidores. Produtos de mentira, comerciais falsos e outros tipos de paródia espalham-se rapidamente, deixando empresas apreensivas 21 sobre o efeito causado na marca. Às vezes, reforçam o conceito de marca e da campanha, mas outras podem ser agressivas, de extremo mal gosto e ferir a marca. Em 2004, A Puma foi uma das vitimas da “brincadeira” do falso comercial. As imagens eram tão bem-produzidas que eram entendidas como verdadeiras. Apesar de não mostras imagens explicitas, era agressivo ao subentender uma cena de sexo oral. A empresa, além de publicar nota oficial dizendo que o comercial era ofensivo e foi criado sem conhecimento e permissão, colocou seus advogados na inútil tentativa de tirar as imagens da Internet. As fotos deram a volta ao mundo, suscitando um “buzz” intenso, tanto positivo quanto negativo. A Puma negou qualquer envolvimento no caso e ameaçou prestar queixa contra quem continuasse a divulgar as fotos. Apesar disso, muitos profissionais suspeitam de que a empresa seja a origem da campanha. Um gerente da agência Heaven que acompanhou o caso não quis se pronunciar sobre a questão, mas avaliou que, na prática, a Puma se beneficiou do caso. Para ele, o público reagiu bem, e a marca ganhou uma imagem anticonformista que a valoriza junto da juventude urbana antenada. O conceito de marketing viral está desenvolvendo-se com o aumento de usuários com acesso a internet e do uso de bandas de conexão, para Rosen (2001): Uma vez que todo cliente recebe informações de um amigo pode reproduzi-las e distribuí-las instantaneamente entre dezenas ou centenas de amigos, essa forma de marketing por intermédio da internet foi batizado de “marketing viral”. Como funciona o Marketing Viral: Segundo informações do site agencia digital, de forma mais geral, o marketing viral se utiliza às vezes para descrever algumas classes de campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de blogues, para criar o rumor de um novo produto ou serviço. O termo "publicidade viral" se refere a idéia que as pessoas passarão e compartilharão conteúdos divertidos. Esta técnica muitas vezes está patrocinada por uma marca, que busca construir conhecimento de um produto ou serviço. Os anúncios virais tomam muitas vezes a forma de divertidos videoclipes ou jogos Flash interativos, imagens, e inclusive textos. Segundo Dienes de Lima (2009), O marketing viral não se preocupa quais pessoas atingir e sim a idéia central é passar a mensagem da marca para o maior número de pessoas 22 sem a procura da certa, como um vírus que não escolhe o seu hospedeiro. E uma das características do marketing viral é passar uma informação “agradável, divertida, interessante, etc.” que faça a informação seja passada para frente e ser absorvida pelo subconsciente. Uma boa sintese foi escrita por Ralf Wilson (2009), com seis princípios básicos. ■Distribuir gratuitamente produtos e serviços. ■Oferecer meios sem esforço de envio para outros. ■Tornar escalável do pequeno para o muito grande. ■Explorar as motivações e comportamentos comuns. ■Utiliza redes de comunicação já existentes. ■Tira proveito de recursos de terceiros. Técnicas de Marketing Viral: Segundo informações do site abc do marketing existem diversas técnicas utilizadas para prover uma estratégia de marketing viral, tais: Assinatura de email A primeira técnica é muita conhecida. Assinaturas de e-mail são três ou quatro linhas que você coloca em todas as mensagens de e-mail. Assim toda mensagem que você envia leva seu nome e endereço para os leitores. Se a informação que você veicula interessar a outras pessoas além do leitor direto, incentive-o a encaminhá-la, multiplicando os leitores e espalhando sua assinatura. Grátis eu gosto A verdade é que nós adoramos não pagar por algum benefício. Aproveite esta faceta humana e ofereça algo gratuito em seu site, alguma coisa que sirva para espalhar seu endereço e trazer novos visitantes ao site. A idéia é dar para vender: uma amostra do produto, uma versão reduzida, trinta dias de experiência, um mini-curso com informações de pré-venda, você escolhe. 23 O importante é que seja relacionado ao seu produto e que tenha valor real para o internauta, passando ou reforçando sua mensagem de venda e permitindo que o visitante retorne ao site para comprar ou pelo menos, para obter mais informações. Webcards São aqueles cartões postais digitais que a gente recebe de vez em quando. Você lembra como funciona: •O remetente visita o seu site e envia o cartão. •O destinatário recebe apenas um e-mail dizendo que [email protected] acaba de mandar um web card e ele deve visitar a página para ver o cartão. Ele visita a página e responde ou manda para outra pessoa, aumentando a exposição. Mensagens instantâneas Um dos maiores sucessos da internet é o MSN, um programa que permite saber quando algum conhecido está conectado à internet e enviar mensagens para ele que as recebe na mesma hora e responde. Acontece que para usar o MSN, ambos os lados têm que ter o programa em seu computador e é está a beleza do negócio: qualquer pessoa que goste do MSN vai insistir com você que também use. Daí você tem que ir ao site, baixar o programa e se cadastrar no serviço, que é gratuito. A partir daí ele vai estar lá com você em cada navegação. Com você e mais ou menos 80 milhões de pessoas no mundo todo. Se você gostou deste site, recomende Você já deve ter visto esta mensagem em alguma página. Um simples script que permite que o visitante que gostou do site envie facilmente uma mensagem para seus amigos. Há vários sites que oferecem scripts gratuitos. Uma opção http://www.recomenda.com.br/. É bem fácil de colocar em sua página. brasileira é o 24 Tenha um exército de vendedores Imagine milhares de sites com banners apontando para seu endereço. Imagine só pagar quando uma venda acontecer. Foi isto que o www.amazon.com fez para se tornar um dos fenômenos da rede mundial. Oferecendo comissão pelas vendas de livros, webmasters do mundo todo aderiram a seu programa e o tornaram a maior livraria do mundo, sem uma loja sequer. Hotsite Um hotsite é um ambiente para divulgação de um produto específico, ou seja, o hotsite deve ser focado, não pode ser tratado como uma forma de divulgação de vários produtos. Um hotsite, na verdade, deve conter um único produto ou serviço, em que o principal objetivo é: não dividir a atenção do cliente com outros assuntos relacionados. Faça um hotsite motivador, pois é neste momento que você vai ganhar a atenção. Ter um diferencial é a alma do negócio. Tente trabalhar com o conceito de que o seu produto é único e deve ser tratado como um rei; o diferencial é que fará o trabalho de transmissão do vírus. Blogs Os blogs estão cada vez mais populares e certamente são uma importante parte de uma estratégia viral. Usar algumas das diversas ferramentas de indexação de blogs disponíveis na web, como o Technorati, certamente o ajudará a entender o que está realmente fazendo barulho na blogosfera. Escolha uma lista de blogs e analise sua popularidade de acordo com o tipo de audiência que sua campanha quer atingir. Faça um monitoramento dos assuntos abordados nesta lista e analise o conteúdo destes blogs - isto vai ajudá-lo a desenvolver sua campanha nos veículos certos. Vídeos Fazer marketing viral por meio de um vídeo é muito interessante e empolgante. O vídeo deve ser emocionante ou engraçado, envolvente, e, se possível, ter uma história. A sua mensagem deve ser passada de forma natural, não pode ser imposta como se o cliente fosse obrigado a 25 “engolir” o seu logo. Visto isso, então, para propagar um vírus por meio de um vídeo na internet. Características do Marketing Viral: O Marketing Viral é Barato Diferente do marketing tradicional o marketing viral requer gastos bem menores para cumprir a sua função. Segundo o livro a Era do Marketing Digital (2003) enquanto uma campanha de propaganda para o Super Bowl pode exigir milhões de dólares, as campanhas virais geralmente consomem um investimento de apenas algumas dezenas de milhares, O email reduz exponencialmente os custos, já que os próprios usuários fazem a maior parte do trabalho. Recentemente, a DuPont informou que empregaria parcerias e táticas de geração de buzz, em vez de propaganda, para fomentar o apelo aos consumidores e aumentar o conhecimento de suas marcas primárias: Lycra, Dacron, Teflon, Stainmaster e CoolMax. As razões originais, tipicamente citadas para essa mudança, são os orçamentos apertados e a necessidade de maior controle no uso dos fundos de marketing. O Marketing Viral é imediato A velocidade e o alcance da internet permitem que nos comuniquemos com qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer hora. Embora seja rápido, o boca-a-boca exige contato humano direto e chega só até o circulo interno do comunicador. As comunicações online e as salas de chat, porém, ensejam um fórum anônimo onde se pode partilhar e aprender lições com grande número de pessoas tão fácil quanto um clicar de botão. A Forrester Research menciona o lançamento do jogo Johnnie Walker’s Moorhuhn como um enorme sucesso do buzz marketing. O Marketing Viral é Direto A beleza do buzz marketing é que todo encontro pode parecer altamente personalizado. A percepção individual da mensagem, a recomendação de um amigo ou 26 colega, a sensação de fazer parte de um grupo seleto de iniciados, tudo isso tem grande apelo para o consumidor exigente de hoje Abordagens do Marketing Viral: Onde? Um exemplo bem sucedido de marketing viral foi o hotmail. O hotmail tornou-se bem sucedido pois era gratuito e todo e-mail enviado por seus usuários tinham links para o site do hotmail. Outro exemplo são os vídeos no youtube algumas marcas criaram séries de vídeos virais que têm sido muito bem sucedida na televisão e na Internet. Importante notar que o principal papel destas propagandas não é promover o produto, mas sim para envolver o público deste produto. Assim, este público vai repassar a mensagem para seus contatos já existentes. Isto pode significar muito dinheiro economizado em publicidade online grátis. Na semana da morte de Michael Jackson um viral surgiu: o Eternal Moonwalk. O vídeo começa com o cantor fazendo seu passo de dança característico e na continuação, vários vídeos mandados por internautas. Muito legal, vale a pena ver a criatividade das pessoas nesse vídeo na criação do seu próprio Mookwalk. A idéia gerou um buzz na internet – algumas marcas até se beneficiaram de exposição pelos vídeos. Exemplo de Marketing Viral: De acordo com Bruno Mello, no site do Mundo do marketing, um grande exemplo de marketing viral de muito sucesso foi o comercial do chocolate Twix, da Masterfood, desenvolvido pela agência AlmapBBDO. Tudo começou com o comercial em que os personagens têm tiques nervosos gritando as palavras caramelo, chocolate e biscoito e 27 provocando sustos nas pessoas. Com um mote de irreverência, Masterfood e Almap decidiram apostar no Marketing Viral de vez. Primeiro lançaram o vídeo somente na internet. “A coisa começou a correr em proporção geométrica”, afirma Martha de Almeida, Diretora de Contas da agência. A grande preocupação foi levar diversão ao público jovem, alvo da campanha, e, assim, viralizar o filme. “Quanto mais irreverente for, mais aceitação o seu produto vai ter”, afirma Martha em entrevista ao Mundo do Marketing. “Se você quiser vender o produto primeiro e depois dar uma descontraída, fica comercial demais e eles desconfiam. Tem que chegar no estilo do jovem”, completa. Depois do filme, eles colocaram atores nas filas do cinema e na própria sala de exibição gritando caramelo. “E aí as pessoas logo em seguida já gritavam biscoito e chocolate”, conta Waldemar Junior, Gerente de Marketing da Masterfoods. “A estratégia foi envolver o consumidor com a marca e mexer com as emoções”, afirma. “Um dos grandes méritos desta campanha é que ela proporciona entretenimento e capta a atenção das pessoas”, adiciona em entrevista ao Mundo do Marketing. O segredo do Marketing Viral é fisgar o cliente e fazê-lo divulgar o produto entre seus conhecidos. “Tem que dar uma reação em você e a vontade de passar para outra pessoa”, explica Sergio Mugnaini, Diretor de Criação para internet da Almap. Outra característica é que há integração com a marca e o consumidor recebe algo em troca. Neste caso, diversão. “É além do vender chocolate e isso é importante para criar relacionamento”, diz Waldemar Junior. De acordo com Mugnaini, existe uma mudança na forma de comunicar. “O produto aparece de uma maneira subjetiva no Marketing Viral e você vende de uma maneira inusitada”, afirma. E essas formas parecem não ter fim. A cada hora tem uma novidade na campanha que tem comunidades no Orkut e centenas de comentários em Blogs. A mais nova 28 é o trote do pessoal do Pânico que em uma semana já enviou 10 mil torpedos. Quanto ao impacto nas vendas, alguém pode duvidar do crescimento? Outra idéia muito bem feita foi a do Weather Channel para que o seu serviço de meteorologia online sair do comum e ganhar destaque Primeiro eles passaram a explicar de forma simples as informações climáticas, por exemplo: 25 graus é quente ou frio? Preciso levar um casaco, parcialmente nublado significa que eu preciso levar um guarda chuva? Além disso, eles lançaram uma outra novidade o que aumentou ainda o “fator viral”. No “obama-weather.com” pode se ver o que o homem mais poderoso do planeta usaria em determinada temperatura e assim programar o seu guarda-roupa para os próximos 5 dias. Além do Obama, existem as opções Bender, Cardoso e Angelina Jolie. Customização em massa Customização em massa é um processo para a produção em massa onde a necessidade especifica de cada cliente está de acordo com os anseios de cada um. Segundo trabalho de MBA de Marketing de Ana Claudia Amorim de 2009, a customização em massa surgiu 29 recentemente e que foi idealizada em meados dos anos oitenta, emergiu no meio empresarial em meados dos anos noventa, e, desde então tem sido adotada por muitas empresas devido ao diferencial competitivo que propicia. E de acordo com artigo Produto & Produção, vol. 10, n. 3, p. 29 - 44, out. 2009, O termo Customização em Massa (CM) foi cunhado por Stan Davis (1987) no livro Futuro Perfeito, mas a difusão de seu conceito no meio empresarial somente ganhou maior impulso com a publicação do livro Customização em Massa: a nova fronteira de negócios (PINE II, 1993). Não obstante a CM seja apontada como uma estratégia de difícil implementação, empresas líderes nos mais variados setores têm procurado dedicar esforços e recursos para atender à demanda por produtos customizáveis, uma vez que o mercado pode se tornar cada vez menos atraente à oferta de produtos manufaturados padronizados cuja lucratividade revela uma tendência decrescente (PINE II, 1993). Já o mercado de produtos customizados, conforme pedidos de clientes, pode oferecer um retorno financeiro maior às empresas que desenvolverem a capacidade de produzir exatamente o que os clientes desejam e entregar num prazo que estes estejam dispostos a esperar, a custos operacionais competitivos (HOLWEG, PIL, 2001). Dadas as dificuldades de implementar a CM, o nível de adoção desta estratégia por parte das empresas ainda é baixo, pois customizar produtos em grande escala com eficiência exige mudanças significativas em muitos processos de negócio da organização. Por outro lado, empresas bem sucedidas na implementação de tal estratégia podem obter uma nova vantagem competitiva em relação à concorrência. Isso tem motivado certas empresas a buscarem a adoção da CM, já que em um futuro não muito distante, a capacitação para competir apoiando-se em tal estratégia tende até a deixar de ser um diferencial competitivo para se tornar um fator qualificador (HILL, 1993; SELLADURAI, 2004). Entretanto, a quantidade de publicações acadêmicas dedicadas ao estudo do projeto e gerenciamento do sistema de produção visando à CM ainda é relativamente pequena (SELLADURAI, 2004). A Customização em Massa (CM) é definida como a produção em massa de bens e serviços que atendam aos anseios específicos de cada cliente, individualmente, a custos semelhantes aos dos produtos não customizados. Dessa forma a CM oferece produtos únicos a baixo custo e com prazo de entrega relativamente curto, em um ambiente de produção em massa. A CM pode ser entendida como uma evolução natural dos processos de negócios, resultante do aperfeiçoamento dos padrões tradicionais de organização de processos que 30 possibilitou aumentar significativamente a flexibilidade e agilidade da empresa, bem como melhorar seus índices de qualidade, mantendo os custos competitivos. Objetivos: Os sistemas de customização em massa devem buscar desenvolver três capacitações: 1. A interação com os clientes, de modo a obter as informações específicas para a personalização dos produtos; 2. A flexibilidade dos processos produtivos, ou a tecnologia de produção, que permite fabricar o produto de acordo com a informação; 3. A distribuição, no sentido de assegurar a identificação e a rastreabilidade de cada item e de entregar o produto certo ao cliente certo. Dificuldades: • Criação de serviço sob medida para atender a uma grande quantidade. • Necessidade da apresentação de variedade do “mix” de produtos. • Altos investimentos na parte de relacionamento com o cliente. Por HSM Management, do Mundo do Marketing | 26/01/2010 O conceito de customização em massa faz sentido, hoje mais do que nunca. Por que as pessoas não gostariam de ser tratadas como clientes individuais, com produtos feitos segundo suas necessidades específicas? Contudo, tem sido mais difícil do que o previsto implementar a customização em massa e muitas empresas desistiram da abordagem após inúmeros fracassos, como a tentativa frustrada da Levi Strauss de fabricar jeans personalizados. Agora, os executivos tendem a pensar na customização em massa como uma idéia fascinante, mas impraticável, restrita a reduzido número de casos, como o da Dell no mercado de microcomputadores. Nossas pesquisas sugerem o contrário. Na última década, estudamos a customização em massa em diversas organizações, incluindo um estudo com mais de 200 instalações fabris em oito países. Com base nessa pesquisa, verificamos que a customização em massa não é um tipo de abordagem exótica com aplicação limitada. Ao contrário, é um mecanismo estratégico aplicável à maioria dos negócios, contanto que adequadamente entendido e implementado. O segredo é pensar nela basicamente como um processo para alinhar uma empresa com as 31 necessidades de seus clientes. Ou seja, a customização em massa não significa atingir um estado no qual uma organização sabe exatamente o que cada cliente quer e consegue fabricar produtos individualizados específicos que satisfazem essas exigências – tudo a custo de produção em massa. Em vez disso, trata-se de encaminhar-se para essas metas desenvolvendo um conjunto de capacitações organizacionais que, com o tempo, complementarão e enriquecerão o negócio existente. 1) Identificar os atributos do produto dos quais as necessidades dos clientes divergem. 2) Reutilizar ou recombinar recursos organizacionais e da cadeia de valor. 3) Ajudar os clientes a identificar ou criar soluções para as próprias necessidades. Reconhecidamente, o desenvolvimento dessas capacitações exige mudanças que, com frequência, são difíceis por causa das poderosas forças inerciais de uma organização, mas isso torna o argumento ainda mais convincente. As empresas que conseguem desenvolver as capacitações serão capazes de desfrutar vantagens competitivas duradouras. Além disso, acreditamos que é possível superar muitos obstáculos utilizando-se de uma variedade de abordagens e que mesmo pequenas melhorias podem resultar em benefícios substanciais. O segredo é lembrar que não existe uma maneira única para a customização em massa. Os gestores precisam adaptar a abordagem de forma que faça mais sentido para seus negócios específicos. Compreensão da customização em massa A expressão “customização em massa” foi popularizada por Joseph Pine, que a definiu como “desenvolver, produzir, comercializar e entregar produtos e serviços a preço razoável com suficiente variedade e personalização para que quase todos encontrem exatamente o que querem”. Em outras palavras, a meta é dar aos clientes o que eles quiserem quando quiserem. Vejamos alguns exemplos: A Pandora.com libera as pessoas de terem de ficar mudando de estação de rádio até encontrar a música de que gostam. Os clientes enviam, inicialmente, uma lista de suas músicas preferidas; com essas informações, a empresa identifica um conjunto mais amplo de músicas que se encaixam em seu perfil de preferência e então as transmite como um canal de rádio personalizado. Até dezembro de 2008, os mais de 21 milhões de clientes da 32 Pandora.com haviam criado 361 milhões de estações de rádio personalizadas, que tocavam 61 milhões de músicas de 60 mil artistas todos os dias. Os clientes da BMW podem usar um kit de ferramentas on-line para desenhar a capota de um Mini Cooper com a própria arte gráfica ou foto, que é então reproduzida com um avançado sistema digital sobre um laminado especial. O kit permitiu à BMW entrar no mercado de pós-vendas, que antes era propriedade exclusiva de empresas de nicho. Além disso, os clientes do Mini Cooper também podem escolher dentre centenas de opções para muitos dos componentes do carro, uma vez que a BMW consegue fabricar carros por encomenda. O My Virtual Model, com sede em Montreal, está mudando a natureza da própria experiência de compras. O software permite que os clientes construam modelos virtuais, ou avatares, de si próprios que lhes permitem avaliar (ao vestir ou usar virtualmente) produtos de varejistas como Adidas, Best Buy, Levi’s e Sears. Mais de 10 milhões de usuários já se inscreveram no serviço, e os resultados iniciais são impressionantes. O que esses exemplos têm em comum? Independentemente da categoria do produto ou setor, todos eles transformaram as necessidades heterogêneas dos clientes em uma oportunidade de criar valor, em vez de um problema a ser minimizado, desafiando a premissa de “um tamanho para todos” da produção em massa tradicional. Para aproveitar os benefícios da customização em massa, contudo, os gestores precisam pensar nela não como uma estratégia isolada de negócio para substituir processos de produção e distribuição, mas como um conjunto de capacitações organizacionais que podem ajudar a empresa a se alinhar melhor com as necessidades de seus clientes. Três capacitações exigidas Logicamente, qualquer abordagem à customização em massa deve levar em consideração vários fatores específicos do setor ou do produto. Em nossa pesquisa, no entanto, identificamos três capacitações comuns que determinarão a capacidade fundamental de uma empresa de customizar em massa suas ofertas : 1. Desenvolvimento de espaço de solução. Um customizador em massa deve primeiramente identificar as necessidades típicas de seus clientes, mais especificamente, os atributos do produto dos quais as necessidades do cliente mais divergem. (Isso se contrapõe fortemente a um produtor em massa, que deve concentrar-se em atender a necessidades universais que sejam idealmente compartilhadas por todos os clientes-alvo.) Uma vez 33 conhecidas e entendidas essas informações, a empresa pode definir seu “espaço de solução”, delineando claramente o que vai oferecer e o que não vai. Obviamente, correlacionar necessidades heterogêneas de clientes com atributos diferenciados de produto, validar conceitos de produto e coletar feedback do cliente costuma ser custoso e complexo, mas diversas abordagens podem ajudar. A primeira é fornecer aos clientes uma ferramenta de software de design, como um sistema CAD, mas com uma interface de fácil uso e uma biblioteca de módulos e funcionalidades básicas. Utilizando os chamados kits de ferramentas de inovação, os próprios clientes traduzem suas preferências diretamente no design de um produto, destacando necessidades não atendidas durante o processo. As informações resultantes são então avaliadas e potencialmente incorporadas pela empresa a seu espaço de solução. Quando estava desenvolvendo seu premiado Fiat 500 de modelo retrô, a Fiat criou o “Concept Lab”, kit de ferramentas de inovação que permitia aos clientes expressar suas preferências em relação ao interior do carro muito antes de ser construído o primeiro veículo. A empresa recebeu mais de 160 mil designs de clientes – um esforço de desenvolvimento de produto que nenhuma montadora conseguiria replicar internamente. E a Fiat permitiu que as pessoas comentassem sobre os designs dos outros, fornecendo uma avaliação inicial dessas idéias. Logicamente, os produtores em massa também podem se beneficiar de kits de ferramentas de inovação, mas a tecnologia é particularmente útil para a customização em massa, porque pode ser implementada a baixo custo para grandes grupos de clientes heterogêneos; em outras palavras, o segredo aqui é a escalabilidade. Depois de coletar dados sobre as necessidades de seus clientes, uma empresa tem de interpretá-los e colocá-los na forma de conceitos de produto para que os clientes os revisem. Entretanto, o simples número de variantes de protótipos que podem ser gerados costuma tornar o processo assustador. Consequentemente, algumas empresas implementaram uma abordagem chamada “testes de conceito virtual”. Tomemos como exemplo a Adidas, que produzia mais de 230 mil amostras de calçados todos os anos para vender 55 milhões de tênis distribuídos entre mais de 10 mil itens de estoque. Com o software My Virtual Model, a empresa conseguiu substituir muitos dos protótipos físicos por outros virtuais, que os lojistas podem então provar em seus modelos virtuais. 34 Em decorrência disso, a Adidas espera economizar milhões de dólares por ano. Ao desenvolverem um espaço de solução, as empresas deveriam levar em conta a incorporação de dados não só dos clientes atuais e potenciais, como também dos que passaram a comprar em outro fornecedor. Consideremos, por exemplo, as informações sobre produtos que foram avaliados, mas não pedidos. Tais dados podem ser obtidos dos arquivos de login gerados pelo comportamento de navegação das pessoas utilizando configuradores on-line. Ao analisar sistematicamente essas informações, os gestores podem ficar sabendo muito a respeito das preferências dos clientes, o que acaba levando-os a um espaço de solução refinado. Uma empresa poderia, por exemplo, eliminar opções que raramente são exploradas ou escolhidas e acrescentar mais escolhas para os componentes populares. 2. Processo de design robusto. Um customizador em massa também tem de se assegurar de que maior variabilidade dos requisitos dos clientes não afetará significativamente as operações e a cadeia de fornecimento da organização. Para isso, a empresa precisa de um processo de design robusto – a capacidade de reutilizar ou recombinar recursos da cadeia de valor – para entregar soluções customizadas com a eficiência e confiabilidade quase como da produção em massa. Mas como as empresas podem atingir esse estágio? Uma possibilidade é a automação flexível. Embora as palavras “automação” e “flexível” possam ter sido contraditórias no passado, isso não se aplica mais. Na indústria automobilística, os robôs e a automação são compatíveis com níveis anteriormente desconhecidos de versatilidade e customização. Mesmo setores de processamento (produtos farmacêuticos, alimentícios etc.), antes sinônimos de rígida automação e grandes lotes, agora utilizam níveis de flexibilidade considerados inatingíveis no passado. Analogamente, muitos produtos e serviços intangíveis também se prestam a soluções automatizadas flexíveis, frequentemente baseadas na internet. No caso do setor de entretenimento, a crescente digitalização está transferindo todo o sistema de entrega do produto do mundo real para o virtual. Uma abordagem complementar à automação flexível é a modularidade do processo, que pode ser atingida se os processos operacionais e da cadeia de valor forem vistos como segmentos, cada um vinculado a uma fonte específica de variabilidade dentro das necessidades dos clientes. Assim, a empresa pode atender a diferentes necessidades dos 35 clientes recombinando adequadamente os segmentos do processo sem precisar criar custosos módulos ad hoc. Para assegurar o sucesso do processo de design robusto, as empresas precisam investir em capital humano adaptativo. Especificamente, os funcionários e gestores têm de ser capazes de lidar com tarefas inusitadas e ambíguas para compensar qualquer potencial rigidez que esteja embutida nas estruturas e tecnologias do processo. 3. Facilidade de escolha. Finalmente, um customizador em massa deve dar suporte aos clientes na hora de identificar seus problemas e soluções e, ao mesmo tempo, minimizar a complexidade e o peso da escolha. É importante lembrar que, quando um cliente é exposto a uma profusão de possibilidades, o custo de avaliar essas opções pode facilmente ultrapassar o benefício adicional de ter tantas escolhas. A síndrome resultante foi chamada de “paradoxo da escolha”, no qual muitas opções podem na verdade reduzir o valor para o cliente em vez de aumentá-lo. Nessas situações, os clientes podem postergar suas decisões de compra e, pior ainda, classificar o fornecedor como difícil e indesejável. Para evitar isso, uma empresa pode fornecer navegação facilitada entre as escolhas. Uma abordagem eficaz é a “combinação de sortimento”, na qual o software automaticamente constrói configurações para os clientes combinando modelos de suas necessidades com características dos espaços de solução existentes (ou seja, conjuntos de opções). Os clientes então só têm de avaliar as configurações, o que lhes poupa considerável esforço e tempo no processo de busca. Usando o software My Virtual Model, por exemplo, os clientes constroem avatares de si mesmos selecionando tipo de corpo, penteado, características faciais e assim por diante. Com base nessas informações, o sistema pode então recomendar itens de determinado lojista on-line. No entanto, os clientes nem sempre estão prontos para tomar uma decisão depois de receber recomendações. Talvez eles não estejam seguros de suas reais preferências ou as recomendações não se encaixem em suas necessidades ou gosto. Nesses casos, o software que incorpora aprendizado de ciclo rápido por tentativa e erro pode ajudar os clientes a interativamente realizar múltiplos experimentos sequenciais para testar a combinação entre as opções disponíveis e suas necessidades. Outras empresas estão empurrando as fronteiras da navegação de escolha ainda mais, automatizando totalmente o processo. Peguemos, por exemplo, produtos recentes que “entendem” como deveriam se adaptar ao cliente e então se reconfiguram de forma 36 condizente. Dotados dessa capacidade de configuração embutida, tais produtos podem ser itens padrão para o fabricante, mas, paradoxalmente, o usuário vivencia uma solução customizada. É o que ocorre com o Adidas 1, tênis de corrida equipado com sensor magnético, sistema para ajustar o amortecimento e microprocessador para controlar o processo. Quando o calcanhar do tênis toca o chão, o sensor mede a quantidade de compressão em sua palmilha e o microprocessador calcula se o tênis está macio ou duro demais para o usuário. Um minúsculo motor então encurta ou estica um cabo fixado a um elemento amortecedor de plástico, tornando-o mais rígido ou flexível. Uma jornada, não um destino Muitos executivos rejeitam a customização em massa de cara, simplesmente pelo preconceito de que ela não funcionará no negócio deles. Logicamente, a customização em massa nunca deve ser implantada sem um olhar clínico, e essa abordagem não é uma solução universal. Entretanto, o ceticismo disseminado é, em parte, consequência de como o conceito tem sido, muitas vezes, simplificado (e vulgarizado) demais. Tem sido retratado como um “estado ideal” no qual uma empresa sabe perfeitamente como realizar diversas tarefas irrealistas: entender em detalhe quais são as preferências de seus clientes, minimizar as compensações entre variedade e desempenho do produto, simplificar a forma de apresentar suas ofertas e produzir itens customizados a custo de produção em massa. É impossível atingir esse estado ideal, e mesmo os chamados campeões da customização em massa têm deixado a desejar. A questão é: o que significa na prática a customização em massa? Acreditamos que os gestores deveriam pensar na implementação dessa prática como um processo semelhante a se deslocar ao longo de um continuum cujos limites são, de um lado, a produção em massa e, do outro, o estado ideal da customização em massa. A localização de uma empresa nesse espectro é determinada pelos três critérios discutidos anteriormente: desenvolvimento de espaço de solução, processo de design robusto e facilidade de escolha. Ao implementar a customização em massa, uma empresa pode decidir melhorar todas as três capacitações simultaneamente ou concentrar-se, primeiro, em uma ou duas delas, dependendo do estado da tecnologia e da concorrência em seu setor. Mesmo as pequenas melhorias permitem que as empresas alcancem uma diferenciação estratégica e vantagem competitiva, e o sucesso em uma área pode ajudar a criar um impulso 37 para mudanças em outra. Vejamos o caso da American Power Conversion, importante fabricante de equipamentos para redes e data centers. Ela vem melhorando incansavelmente sua cadeia de valor há mais de uma década, passando de seu tradicional (e caro) modelo de engenharia sob pedido para a customização em massa. A jornada começou com o desenvolvimento de produtos baseados em módulos, seguido do uso de um configurador no processamento de vendas e pedidos. Então a empresa iniciou a produção em massa de componentes padrão no Extremo Oriente, com a montagem final (segundo o pedido do cliente) em vários locais do mundo. Resultado: o tempo de entrega para um sistema completo caiu de 400 para 16 dias, os custos diminuíram e a inovação do produto melhorou. Agora a APC está tentando aplicar os mesmos princípios de customização em massa a seus serviços e pós-vendas, importante fonte de receita e lucros. Como vencer a inércia Apesar do sucesso de empresas como a APC, os executivos nunca devem subestimar os desafios da implementação. Em nossa pesquisa, ficamos repetidamente espantados com a dificuldade das empresas em atingir mesmo melhorias moderadas em relação às três capacitações fundamentais da customização em massa. Os gestores tipicamente tinham de superar poderosas forças inerciais dentro da organização, e a resistência mais forte normalmente vinha das seguintes áreas: Foco no marketing. Para os produtores em massa, o foco do grupo de marketing não é detectar diferenças entre as necessidades dos clientes, é identificar e explorar os aspectos comuns. Consequentemente, os marketeiros tradicionais não têm, em geral, o conhecimento e as ferramentas apropriados para um customizador em massa e, quando deparam com o acréscimo de mais variedade nas linhas de produtos, costumam (1) confiar em critérios ultrapassados de diferenciação de produtos ou (2) imitar atributos diferenciadores introduzidos pelos concorrentes. Qualquer uma das abordagens provavelmente não conseguirá aproveitar as heterogeneidades inexploradas dos clientes. Procedimentos contábeis. Com a produção em massa, não se exigem procedimentos contábeis detalhados para calcular e alocar as ofertas de produtos específicos, o overhead de fabricação e a engenharia resultante da proliferação de peças – simplesmente porque existe muito pouca ou nenhuma variedade de peças. Assim, há problemas em determinar as implicações precisas do custo de expandir suas ofertas de produtos e podem deixar de levar 38 em conta as vantagens da padronização de peças. Quando isso acontece, o risco é que os custos disparem e fujam ao controle. Cultura de design. Na produção em massa, a ênfase durante o desenvolvimento do produto está na singularidade do design ou na minimização do custo variável de componentes recém-desenvolvidos. Isso leva a designs de singularidade máxima ou ao uso de peças ad hoc com custo mínimo. Com a customização em massa, o foco está, em vez disso, em designs que tenham sinergia com outros designs, ou seja, que compartilhem peças e processos como parte do espaço de solução. Critérios de investimento. A lógica de investimento dominante para um produtor em massa é a busca de economias de escala, que tende a favorecer ativos fixos rígidos que provavelmente não se encaixam na customização em massa. Esse problema é exacerbado pela síndrome dos “custos irrecuperáveis”. Os gestores frequentemente resistem em se desfazer de um investimento que fizeram no passado, mesmo se não for mais apropriado. Restrições da cadeia de valor. A reconfiguração de uma cadeia de valor que foi originariamente concebida para produção em massa a fim de acomodar um mix de produtos variável pode apresentar inúmeros problemas. Por exemplo, uma política de compras corporativas talvez traga dificuldades para uma divisão selecionar uma nova base de fornecedores. Além disso, restrições estruturais externas dentro dos canais de fornecimento e distribuição também podem apresentar obstáculos significativos. Customização da customização em massa Uma das maiores lições de nossa pesquisa é que não há uma maneira melhor de customizar em massa, e tentar copiar empresas bem-sucedidas como a Dell pode levar a graves fracassos. A mensagem fundamental é que uma empresa deve customizar sua estratégia de customização em massa de acordo com as exigências de sua base de clientes, com o estágio da concorrência e com a tecnologia disponível. Afinal, a customização em massa não se refere a práticas padrão, mas sim a um esforço organizacional que seja amplamente aplicável a qualquer negócio cujos clientes estejam dispostos a pagar por soluções ou experiências customizadas. De fato, chegou a hora de encarar a customização em massa como mecanismo estratégico para alinhar uma organização com as necessidades de seus clientes por meio das três capacitações fundamentais. E essas capacitações precisam ser vistas por seu valor estratégico potencial – 39 afinal, o que é difícil de desenvolver também será difícil de copiar e, como tal, as capacitações podem ser uma fonte poderosa de vantagem competitiva sustentável. Considerações Finais: Há algum tempo atrás sem os atuais recursos tecnológicos, o consumidor apenas poderia ver um anúncio em revistas, outdoors, jornais ou algum outro meio onde a divulgação limitava-se a aquela informação exposta. Hoje encontramos uma outra realidade: o consumidor pode também transmitir sua informação para os anunciantes e com essa troca de informação temos uma ampla rede de relacionamentos entre consumidores e consumidores, empresas e consumidores, empresas e empresas, consumidores e empresas. As empresas não devem acreditar que basta ter apenas um site, pois somente um site não será suficiente para ela sobreviver no meio digital é necessário torná-lo atrativo para o publico certo, anunciá-lo nos lugares certos e aperfeiçoá-lo constantemente de acordo com as necessidades de seus clientes. E a única forma disto acontecer é com as ferramentas de Marketing Digital, bom conteúdo para o público alvo e investimento em campanhas online que possam converter seus visitantes em potenciais clientes, é necessário que esta empresa esteja em constante atualização sobre o seu mercado e seus clientes. Hoje o bom uso Marketing digital é fundamental para que qualquer empresa consiga divulgar seu produto de forma eficaz em um mundo que está cada vez mais on-line, as ferramentas e tecnologias disponíveis para esse meio tem um custo muito menor se comparadas aos meios tradicionais, o que facilita traçar o perfil do cliente alvo e adaptar o produto para o mesmo. Bibliografia: VIDIGAL, M. TÂNIA. E-Marketing: o marketing na internet, com casos brasileiros. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003. MENEZES, H. Comércio eletrônico para pequenas empresas. 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