DISCIPLINA: História 2016/2017 ANO DE ESCOLARIDADE: 8º Ano METAS CURRICULARES DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO Tema E - Expansão e mudança nos séculos XV e XVI PROGRAMA OBJETIVOS GERAIS 1. Conhecer e compreender o pioneirismo português no processo de expansão europeu 1.º Subtema - O expansionismo europeu 2. Conhecer os processos de expansão dos Impérios Peninsulares DESCRITORES DE DESEMPENHO 1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu com as dificuldades e tensões acumuladas na segunda metade do século XIV. 2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial europeu do século XV com as necessidades de expansão interna e externa da Europa. 3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas, científicas e religiosas que possibilitaram o arranque da expansão portuguesa. 1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados. 2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente. 3. Identificar os conflitos entre Portugal e Castela pela posse de territórios ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e com a consolidação da teoria do Mare Clausum. 4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América. 5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência CONTEÚDOS Condições da prioridade portuguesa no processo de expansão europeia. Interesses dos grupos sociais e do poder régio no arranque da expansão portuguesa. Descobrimentos e conquistas no período henriquino: áreas e processos de exploração. Apolítica expansionista de D. João I e a rivalidade luso-castelhana. Os Portugueses na África Negra. A penetração portuguesa no mundo asiático. Espanhóis e Portugueses na América: o domínio das civilizações ameríndias. mundial na primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma centúria. 3. Compreender as transformações decorrentes do comércio à escala mundial 4. Compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades 5. Conhecer o processo de união dos impérios peninsulares e a Restauração da Independência portuguesas em 1640 1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI. 2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos mundiais. 3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da economia. 4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa. 1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação. 2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios. 3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português. 4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade. 1. Indicar os motivos da crise do Império português a partir da segunda metade do século XVI. 2. Descrever os fatores que estiveram na origem da perda de independência portuguesa em 1580 e da concretização de uma monarquia dual. As novas rotas do comércio intercontinental: dinamização dos centros económicos europeus. Circulação de produtos e suas repercussões no quotidiano. Processos de aculturação. 2.º Subtema Renascimento, Reforma e Contrarreforma 1. Conhecer e compreender o Renascimento 3. Relacionar a ascensão económica e colonial da Europa do Norte com a crise do Império espanhol e as suas repercussões em Portugal. 4. Relacionar o incumprimento das promessas feitas por Filipe I, nas cortes de Tomar, pelos seus sucessores com o crescente descontentamento dos vários grupos sociais portugueses. 5. Descrever os principais acontecimentos da Restauração da independência de Portugal no 1.o de Dezembro de 1640. 1. Localizar no tempo e no espaço o aparecimento e difusão do movimento cultural designado como Renascimento. 2. Enumerar razões que favoreceram a eclosão do Renascimento em Itália. 3. Relacionar a redescoberta da cultura clássica com a emergência dos novos valores europeus (antropocentrismo, individualismo, valorização da Natureza, espírito crítico). 4. Relacionar os valores cultivados pelo movimento renascentista com o alargamento da compreensão da Natureza e do próprio Homem, salientando exemplos do grande desenvolvimento da ciência e da técnica operado neste período (séculos XV a XVI). 5. Identificar alguns dos principais representantes do humanismo europeu e as obras mais relevantes. 6. Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões (arquitetura, pintura e escultura). 7. Caracterizar o estilo manuelino, identificando os seus monumentos mais representativos. A crise do Império Português do Oriente e o apogeu do Império Espanhol: a União Ibérica. O Renascimento e a formação da mentalidade moderna Principais focos de difusão cultural. O Humanismo e a renovação literária. Alargamento da compreensão da Natureza. A arte renascentista; persistência do gótico em Portugal. 8.Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal, identificando algumas obras do renascimento português. 2. Conhecer e compreender a Reforma Protestante 3. Conhecer e compreender a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante 1. Identificar os factores que estiveram na base de uma crise de valores no seio da Igreja e a crescente contestação sentida, sobretudo no início do século XVI. 2. Relacionar o espírito e valores do Renascimento com as críticas à hierarquia e com o apelo ao retorno do cristianismo primitivo. 3. Descrever a ação de Martinho Lutero como o decisivo momento de ruptura no seio da cristandade ocidental. 4. Caracterizar as principais igrejas protestantes (luterana, calvinista e anglicana). 5. Identificar as principais alterações introduzidas no culto cristão pelo reformismo protestante. 6. Relacionar o aparecimento e difusão das igrejas protestantes com as condições e com as aspirações políticas, sociais e económicas da Europa central e do Norte. 1. Distinguir na Reforma Católica o movimento de renovação interna e de Contrarreforma. 2. Enumerar as principais medidas que emergiram do Concílio de Trento para enfrentar o reformismo protestante. 3. Sublinhar o papel das ordens religiosas na defesa da expansão do catolicismo e na luta contra as heresias. 4. Relacionar o ressurgimento da Inquisição e da Congregação do Índex, no século XVI, Crise na Igreja: contestação e rutura. - A expansão das ideias reformistas: a Europa dividida. A reação católica. com a necessidade do mundo católico suster o avanço do protestantismo e consolidar a vivência religiosa de acordo com as determinações do Concílio de Trento. 4. Conhecer e compreender a forma como Portugal foi marcado por estes processos de transformação cultural e religiosa Tema F - O contexto europeu dos séculos XVII e XVIII 1º Subtema - O Antigo Regime europeu: regra e exceção 1. Conhecer e compreender o Antigo Regime europeu a nível político e social 1. Sublinhar a adesão de muitos intelectuais e artistas portugueses ao Humanismo e aos valores e estética do Renascimento, na literatura, na arte e na produção científica. 2. Identificar o âmbito da ação da Inquisição em Portugal, nomeadamente a identificação e controle de heresias ligadas à prática do judaísmo, de superstições, de práticas pagãs e de condutas sexuais diferentes e a vigilância da produção e difusão cultural através do Índex. 3. Sublinhar a importância da ação da Companhia de Jesus no ensino, na produção cultural e missionação em Portugal e nos territórios do império. 4. Reconhecer o impacto da atuação da Inquisição em Portugal, ao nível da produção cultural, da difusão de ideias e controle dos comportamentos. 1. Definir Antigo Regime. 2. Reconhecer o absolutismo régio como o ponto de chegada de um processo de centralização do poder régio iniciado na Idade Média. 3. Identificar os pressupostos fundamentais do absolutismo régio, nomeadamente a teoria da origem divina do poder e as suas implicações. 4. Reconhecer a corte régia e os cerimoniais públicos como instrumentos do poder absoluto. O caso peninsular. A sociedade de ordens; o poder absoluto. 2. Conhecer os elementos fundamentais de caracterização da economia do Antigo Regime europeu 3. Conhecer e compreender os elementos fundamentais da arte e da cultura no Antigo Regime 4. Conhecer e compreender a afirmação política e económica da Holanda e da 5. Caracterizar a sociedade de ordens de Antigo Regime, salientando as permanências e as mudanças relativamente à Idade Média. 6. Destacar a relevância alcançada por segmentos da burguesia mercantil e financeira nas estruturas sociais da época. 1. Reconhecer o peso da economia rural no Antigo Regime, sublinhando o atraso da agricultura devido à permanência do Regime Senhorial. 2. Salientar a importância do comércio internacional na economia de Antigo Regime. 3. Explicar os objectivos e medidas da política mercantilista. 4. Relacionar o mercantilismo com a grande competição económica e política entre os estados europeus no século XVII. 5. Explicar a adopção de políticas económicas não protecionistas, por parte da Inglaterra, num contexto de predomínio de teorias mercantilistas. 1. Caracterizar a arte barroca nas suas principais expressões. 2. Reconhecer a importância do método experimental e da dúvida metódica cartesiana para o progresso científico ocorrido. 3. Reconhecer a consolidação, nestes séculos, do desenvolvimento da ciência e da técnica, referindo os principais avanços científicos e os seus autores. 1. Apontar as características da organização política das Províncias Unidas (República com um governo federal). 2. Referir a recusa da sociedade inglesa em aceitar a instauração do absolutismo. O peso da agricultura e dos tráficos comerciais. A arte e a mentalidade barrocas. A ciência e a técnica. Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII 5. Conhecer as diferentes etapas da evolução de Portugal, em termos políticos, sociais e económicos, no século XVII e na primeira metade do século XVIII 3. Reconhecer, nas Províncias Unidas e na Inglaterra, no século XVII, a existência de uma burguesia urbana, protestante, com capacidade de intervenção política e de pôr o seu poder económico ao serviço do Estado. 4. Relacionar o dinamismo e os valores dessa burguesia com a criação de instrumentos comerciais, financeiros e políticos inovadores e eficazes. 5. Reconhecer a capacidade que ingleses e holandeses demonstraram ao nível da acumulação de capital e do seu reinvestimento no comércio internacional (capitalismo comercial). 1. Reconhecer o reinado de D. João V como um momento de afirmação da monarquia absoluta de direito divino em Portugal, mas limitado pela necessidade de respeitar os costumes, a justiça e as leis fundamentais do reino. 2. Caracterizar a sociedade portuguesa como uma sociedade de ordens, salientando o predomínio das ordens privilegiadas na apropriação dos recursos económicos e da existência de uma burguesia sem grande aptidão pelo investimento nas atividades produtivas e com aspirações de ascender à nobreza e ao seu modo de vida. 3. Caracterizar da economia portuguesa na primeira metade do século XVII, salientando a prosperidade dos tráfegos atlânticos (especialmente a rota do comércio triangular). 4. Identificar as dificuldades da economia A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: Holandeses e Ingleses. Antigo Regime português na primeira metade do século XVIII. Da crise comercial ao ouro brasileiro; falência das primeiras medidas mercantilistas. 2.º Subtema - Um século de mudanças (século XVIII) 1. Conhecer e compreender os vetores fundamentais do Iluminismo portuguesa no final do século XVII. 5. Relacionar as dificuldades vividas pela economia portuguesa no final do século XVII com a implementação de medidas mercantilistas. 6. Avaliar o impacto das medidas mercantilistas no sector manufactureiro e na balança comercial portuguesa. 7. Explicar o impacto do Tratado de Methuen e do afluxo do ouro brasileiro no sector manufatureiro e na balança comercial portuguesa. 8. Avaliar as consequências internas e externas do afluxo do ouro do Brasil a Portugal. 1. Relacionar as ideias iluministas com a crença na razão potenciada pelo pensamento científico do século XVII. 2. Identificar os princípios norteadores do Iluminismo e os seus principais representantes. 3. Identificar os meios de difusão das ideias iluministas e os estratos sociais que mais cedo a elas aderiram. 4. Analisar as propostas do Iluminismo para um novo regime político e social baseado na separação dos poderes, na soberania da nação e no contrato social, na tolerância religiosa, na liberdade de pensamento, na igualdade à nascença e perante a lei. 175. Reconhecer a aceitação por parte de alguns dos iluministas da existência de monarcas absolutos, mas cuja governação seria feita em nome da razão e apoiada pelos filósofos (despotismo esclarecido). 6. Reconhecer a influência das propostas iluministas nas democracias atuais. 2. Conhecer e compreender a realidade portuguesa na segunda metade do século XVIII Tema G - O arranque da “Revolução Industrial” e o triunfo dos regimes liberais conservadores 1º Subtema - Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial” 1. Compreender os principais condicionalismos explicativos do arranque da “Revolução Industrial” na Inglaterra 1. Caracterizar os aspectos fundamentais da governação do Marquês de Pombal, no âmbito económico. 2. Relacionar essas medidas com a situação económica vivida em Portugal na segunda metade do século XVIII. 3. Analisar a influência das ideias iluministas na governação do Marquês de Pombal, salientando a submissão de certos grupos privilegiados, o reforço do aparelho de Estado e a laicização e modernização do ensino. 4. Integrar o projeto urbanístico de Lisboa, após o terramoto de 1755, no contexto da governação pombalina. 1.Explicar o processo de modernização agrícola, na Inglaterra e na Holanda, no final do século XVIII. 2.Indicar os principais efeitos da modernização agrícola. 3.Enumerar os factores que explicam o aumento demográfico registado na Inglaterra nos finais do século XVIII/início do século XIX. 4.Enunciar as condições políticas e sociais da prioridade inglesa. 5.Relacionar o desenvolvimento do comércio colonial e do sector financeiro com a disponibilidade de capitais, matérias primas e Um projeto modernizador: o despotismo pombalino. Reforço do Estado e submissão dos grupos privilegiados. Fomento comercial e manufactureiro: a promoção da burguesia. A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino. Inovações agrícolas e novo regime demográfico. A agricultura: melhoria das técnicas agrícolas; aumento da produtividade. Recuo da morte e rejuvenescimento da população. mercados, essenciais ao arranque da industrialização. 6.Referir as condições naturais e as acessibilidades do território inglês que contribuíram para o pioneirismo da sua industrialização. 1. Definir os conceitos de maquinofatura e de 2. Conhecer e indústria, distinguindo-os das noções de compreender as artesanato, manufactura e indústria assalariada características das ao domicílio. etapas do processo de 2. Identificar as principais características da industrialização primeira fase da industrialização (“Idade do europeu de meados do vapor”). século XVIII e inícios 3. Referir a importância da incorporação de do século XIX avanços científicos e técnicos nas indústrias de arranque (têxtil e metalurgia). 4. Reconhecer as “revoltas luditas” como primeira modalidade de reação a consequências negativas, para as classes populares, do processo de industrialização. 1. Problematizar a proposta interpretativa 3. Conhecer e segundo a qual apenas na Época compreender as Contemporânea as sociedades humanas implicações geraram problemas ambientais graves. ambientais da 2. Relacionar industrialização com atividade das agravamento de condições de higiene e comunidades segurança no trabalho, com poluição e com humanas e, em degradação das condições de vida em geral. particular, das 3. Relacionar a industrialização com consumo sociedades intensivo de recursos não renováveis e com alterações graves nos equilíbrios ambientais. industrializadas Condições e sectores de arranque. Progressos técnicos e alterações no regime de produção. Consequências da revolução industrial. 2.º Subtema -Revoluções e Estados liberais conservadores 1. Conhecer e compreender a Revolução Americana e a Revolução Francesa 2. Conhecer e compreender a evolução do sistema político em Portugal desde as Invasões Francesas até ao triunfo do liberalismo após a guerra civil 1. Descrever o processo que levou à criação dos EUA, tendo em conta a relação de proximidade/conflito com a Inglaterra e o apoio por parte da França. 2. Verificar no regime político instituído pela Revolução Americana a aplicação dos ideais iluministas. 3. Analisar as condições económicas, sociais e políticas que conduziram à Revolução Francesa de 1789. 4. Reconhecer a influência das ideias iluministas na produção legislativa da assembleia constituinte (abolição dos direitos senhoriais, Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e Constituição de 1791). 5. Descrever as principais etapas da Revolução Francesa. 6. Mostrar a importância da Revolução Francesa de 1789 enquanto marco de periodização clássica (passagem do Antigo Regime à Idade Contemporânea). 1. Apresentar a situação política portuguesa imediatamente antes e durante o período das Invasões Francesas, com destaque para a retirada da Corte para o Rio de Janeiro e para a forte presença britânica, relacionando-as com a eclosão da Revolução de 1820. 2. Caracterizar o sistema político estabelecido pela Constituição de 1822. 3. Descrever sucintamente as causas e consequências da independência do Brasil. 4. Reconhecer o carácter mais conservador da Carta Constitucional de 1826. 5. Integrar a guerra civil de 1832-1834 no Uma revolução precursora: o nascimento dos E. U. A. As colónias inglesas: revolta e independência. A aplicação da filosofia das Luzes: a Constituição americana. O ambiente pré-revolucionário. Os acontecimentos revolucionários: o fim do Antigo Regime; o radicalismo republicano; o triunfo da burguesia. As conquistas da revolução e o seu carácter universalista. Condicionalismos da revolução; o movimento revolucionário de 1820. Ação das Cortes Constituintes; a independência do Brasil. A reação absolutista: a guerra civil. O triunfo da monarquia constitucional e das instituições liberais. Tema H -A civilização industrial no século XIX 1º. Subtema - Mundo industrializado e países de difícil industrialização 1. Conhecer e compreender a consolidação dos processos de industrialização contexto da difícil implantação do liberalismo em Portugal, nomeadamente perante a reação absolutista. 6. Identificar na ação legislativa de Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar medidas decisivas para o desmantelamento do Antigo Regime em Portugal. 1.Identificar as principais características da segunda fase da industrialização (“Idade do caminho-de-ferro”), salientando a hegemonia inglesa e o crucial desenvolvimento dos transportes. 2.Relacionar a revolução dos transportes (terrestres e marítimos) com o crescimento dos mercados nacionais e a aceleração das trocas. 3.Identificar as principais características da terceira fase da industrialização (“Idade da eletricidade e petróleo”). 4. Identificar a expansão de processos de industrialização no espaços europeus e extraeuropeus, salientando e emergência de potências como a Alemanha, os E.U.A ou o Japão. 5.Sublinhar a dependência das empresas em relação ao capital financeiro, relacionando- a com o desenvolvimento deste sector (capitalismo financeiro). 6.Caracterizar os princípios fundamentais do liberalismo económico relacionando-o com o crescimento económico verificado no século XIX. 7. Reconhecer a existência de crises cíclicas de superprodução no seio da economia capitalista, A hegemonia inglesa e as novas potências industrializadas. A revolução dos transportes: formação dos mercados nacionais e aceleração das trocas intercontinentais. Novas fontes de energia e novas industriais; modificações no quotidiano. O liberalismo económico: a afirmação do capitalismo financeiro. 3. Conhecer e compreender os principais aspectos da cultura do século XIX especialmente na segunda metade do século XIX. 8. Reconhecer como o aumento das diferenças nos níveis de desenvolvimento entre países ou regiões facilitou e potenciou o reforço das situações de dominação económica, cultural e/ou político-militar. 9. Sublinhar que as colónias e os protetorados dos países industrializados se foram transformando em fornecedores de matériasprimas e consumidores de bens e serviços de elevado valor acrescentado oriundos das metrópoles. 1. Relacionar a industrialização com o reforço do prestígio e da capacidade de intervenção da ciência e da tecnologia e do seu impacto no quotidiano das populações. 2. Demonstrar o triunfo do “cientismo” no século XIX. 3. Caracterizar a “arquitetura do ferro” como expressão estética funcional de sociedades industrializadas e urbanizadas. 4. Indicar as principais características do impressionismo. 5. Indicar as principais características do romantismo. 6. Apontar as principais características do realismo, relacionando este movimento estético com a afirmação das classes médias, com a crítica das condições de trabalho e de vida das classes populares. O triunfo do cientismo. O romance realista: a crítica a sociedade burguesa. A arquitetura do ferro. O impressionismo. 4. Conhecer e compreender os sucessos e bloqueios do processo português de industrialização 2.º Subtema - Burgueses e proletários, classes médias e camponeses 1. Conhecer e compreender a evolução demográfica e urbana no século XIX 1. Enumerar os momentos mais marcantes da conflitualidade político-militar, no seio do liberalismo português, verificada de 1834 a 1850/1851. 2. Referir os obstáculos à modernização portuguesa na primeira metade do século XIX. 3. Relacionar a estabilidade política obtida em meados do século XIX com as tentativas de modernização económica durante a Regeneração. 4. Relacionar as prioridades do Fontismo com o aumento da dívida pública e com a dependência financeira face ao estrangeiro. 5. Avaliar os resultados da Regeneração ao nível económico, demográfico e social. 1. Explicar as condições que conduziram a uma explosão demográfica nos países industrializados. 2. Relacionar esse impressionante crescimento demográfico e as transformações na economia com processos de intensificação de êxodo rural e de emigração. 3. Reconhecer que, exceção feita à GrãBretanha, no século XIX, a generalidade dos países que se industrializaram mantiveram percentagens muito significativas de população rural, apesar do crescimento do operariado. 4. Sublinhar o crescimento das cidades e da população urbana. 5. Relacionar o crescimento das cidades e da população urbana com as transformações demográficas e económicas do século XIX. 6. Referir processos de transformação do O atraso da agricultura. As tentativas de modernização. A política regeneradora e o incremento dos transportes. A tímida industrialização: a dependência face ao estrangeiro. Alterações nas estruturas sociais. A ruína dos pequenos produtores; a emigração. Crescimento e limitações da sociedade burguesa. A formação do operariado. Revolução demográfica e crescimento urbano. espaço urbano, sublinhando a crescente importância do urbanismo neste contexto. 2. Conhecer e compreender o processo de afirmação da burguesia e crescimento das classes médias 3. Conhecer e compreender a evolução do operariado 1. Descrever as características fundamentais da burguesia (comercial e financeira, industrial e agrícola) no século XIX. 2. Identificar os processos de fusão entre a burguesia emergente e parcelas significativas das elites tradicionais. 3. Descrever o processo de ampliação, melhoria da qualificação e reforço da qualidade de vida/autonomia de profissionais liberais, funcionários públicos e funcionários do sector privado. 4. Caracterizar os comportamentos das classes médias como sendo tendencialmente mais próximos dos da burguesia do que dos das classes populares. 1. Descrever os processos de proletarização dos artesãos e dos trabalhadores das grandes manufacturas fruto da introdução das máquinas, da revogação da regulamentação corporativa e do aumento da concorrência por parte de trabalhadores recém-chegados das zonas rurais ou de outros países. 2. Descrever as condições-tipo de vida do operariado no século XIX. 3. Relacionar liberalismo económico e as crises do capitalismo com os baixos salários e a precariedade das condições de emprego. 4. Relacionar as condições de vida e de trabalho O género de vida citadino e a sociedade burguesa. O operariado industrial: pauperismo e agitação social. O movimento sindical: as propostas socialistas. do proletariado com o surgimento de sindicatos e de formas de luta organizada. 5. Enumerar conquistas do movimento sindical. 6. Relacionar as condições de vida e de trabalho do proletariado com o surgimento das doutrinas socialistas. 7. Caracterizar sucintamente as propostas das doutrinas socialistas.