Caracterização Genética de Pei es Amazônicos Peixes Ama ônicos Utilizados na Piscicultura IIzenii Pi Pires F Farias i Universidade Federal do Amazonas Amazônia Central – espécies de peixes comercializados Dados de Barthem & Goulding (2007) Importância da genética para a conservação e manejo dos estoques pesqueiros • A determinação da variabilidade genética p tanto p para p populações p ç é importante naturais quanto para manejo e produção de peixes cultivados. cultivados Existe uma necessidade de se manter a variabilidade genética do estoque estoque, pois tanto a seleção intencional quanto a não intencional afetam os níveis de variabilidade da p p ç população. Importância da genética para a conservação e manejo dos estoques pesqueiros • Determinação dos níveis de variabilidade genética das populações naturais • Identificação de populações geneticamente estruturadas • Identificação ç de diferentes espécies p Metodologia Amostragem • • • • Extração do DNA dos tecidos Amplificações do DNA Sequenciamento Análises Haplótipos Brycon y 1 Brycon 2 Brycon 3 Brycon 4 Brycon 5 Brycon 6 Brycon 7 Brycon 8 Brycon 9 Brycon 10 B Brycon 11 Brycon 12 AAAAA AAAAA AGAAA AGAAA AGAAG AGAAG GGAAA GGAAA GGGAA GGGAA GGGGA GGGGA Diversidade Genética – é equivalente q a heterozigosidade g esperada p –é definida como a probabilidade de que dois haplótipos escolhidos ao acaso em uma população são diferentes. Brycon y 1 Brycon 2 Brycon y 3 Brycon 4 Brycon y 5 Brycon 6 AGAACTTCTG AGAACTTCTG AGAACTTCTG AAAA TTTTTG AAAA TTTTTG AAAA TCTTTG Diversidade Nucleotídica - É a media do número de nucleotídeos diferentes por sitio entre duas seqüências de DNA escolhidas ao acaso em uma população. Espécies em estudo • Matrinxã M t i ã – Brycon B amazonicus i • Jaraqui – Semaprochilodus insignis • Tambaqui – Colossoma macropomum • Curimatã – Prochilodus nigricans • Pirarucu – Arapaima gigas Distribuição de Matrinxã na Amazônia Brycon amazonicus Metodologia Amostragem para Brycon amazonicus Dados de Barthem & Goulding (2007) Resultados Resultados Distância genética – presença de somente uma espécie Tabatinga Amanã 0.004 Tefé 0.006 0.005 Coari 0.004 0.004 0.005 Janauacá 0.004 0.003 0.005 0.004 Humaitá 0.006 0.005 0.007 0.006 0.005 Borba 0.004 0.003 0.005 0.004 0.003 0.005 Boca do Acre 0.004 0.003 0.005 0.004 0.003 0.005 0.003 Resultados Diversidade genética (Níveis de variabilidade genética) Localidade N No. Haplotipos Diversidade Genética Tabatinga g 14 8 0.8242 Amanã 14 6 0.8571 Tefé 8 5 0.8571 Coari 13 9 0.9103 Janauacá 17 4 0.6544 Humaitá 9 6 0.9167 Borba 12 5 0 8485 0.8485 Boca do Acre 8 6 0.8929 Resultados Análise de Variância Molecular Observação de populações diferenciadas Localidades Tabatinga Amanã Tefé Coari Janauacá Humaitá Borba T b ti Tabatinga Amanã 0.07692 Tefé 0.18026 0.15700 Coari 0.07809 0.10703 0.11356 Janauacá 0.05321 0.01009 0.18710 0.09731 Humaitá 0.17651 0.13448 0.10747 0.21173 0.15952 Borba 0.01606 0.02171 0.16602 0.07366 0.03223 0.13572 Boca do Acre 0.00665 0.00630 0.12400 0.01357 0.01436 0.10107 0.01864 Boca do Acre Fluxo gênico (número de indivíduos migrando) entre localidades Tabatinga Tabatinga Amanã Tefé Coari Janauacá Humaitá Borba Boca do Acre - Amanã 6.0 - Tefé 2.3 3.0 - Coari 6.0 4.0 4.0 - J Janauacá á 90 9.0 49 0 49.0 22 2.2 46 4.6 - Humaitá 2.3 3.2 4.2 1.8 2.6 - Borba inf 22.5 2.5 6.3 inf 3.2 - Boca do Acre inf inf 3.5 inf inf 4.4 inf - Resultados intrigantes evidenciando fluxo gênico restrito entre localidades próximas (Amanã x Tefé) mas não entre localidades mais distantes (Amanã x Borba) Borba), podem indicar que stocks diferentes possam estar presentes nos diferentes tributários do rio Amazonas. Matrinxã - Brycon amazonicus Padrão genético: Fluxo gênico restrito e descontínuo Nossos resultados indicam que as populações de Brycon amazonicus provavelmente apresentam p p algum g tipo p de sub-estruturação ç g genética. Outras espécies de Brycon Sanches et al. (2007) trabalhando com RAPD para as populações Brycon hil ii reportam um modelo hilarii d l de d sub-estruturação b ã com iindivíduos di íd se organizando em unidades reprodutivas geneticamente diferenciadas que mantêm sua integridade, co-existindo e co-migrando. Isto é um padrão para os peixes da bacia Amazônica ? Semaprochilodus insignis mtDNA Região controle (1148bp) 249 indivíduos, 121 haplótipos Padrão: ausência de estrutura geográfica. Extremidades significantes quanto aos testes de neutralidade FonteBoa San tare m fe Te C oa ri Manaus T ap a ua Colossoma macropomum N= 381 individuals mtDNA control region (829bp) ATPase ((701)) Bo ca do Ac re ari rau Ca Tabatinga Or i xim in Pa Borba s t in n i r a ba Humaitta u Itai t PortoVelh o AMOVA/θST=0.04779 (P<0.05) G uaj a raMi rim 0.01 Extensiva diversidade gênica na bacia Amazônica indicando historicamente um grande Neff. Diversidade gênica é menor na bacia Boliviana. Prochilodus nigricans N= 381 individuals mtDNA control region (829bp) AMOVA/θST=0.04779 (P<0.05) Padrão: ausência de estrutura para Prochilodus nigricans. C Corredeiras d i d do alto l rio i M Madeira d i como b barreira i ao fl fluxo genico Arapaima gigas 436 indivíduos, 20 localidades, 11 loci microssatélites AMOVA - FST =0,20284, P<0,001 Padrão: isolamento por distancia. Estruturação entre macroregiões geográficas Conclusão • N Na bacia b i A Amazônica, ô i d de uma maneira i gerall as espécies apresentam alta variabilidade genética entre as amostras populacionais estudadas estudadas, indicando que os estoques naturais ainda não estão ameaçados ameaçados. • Tais resultados podem ajudar a evitar a consangüinidade de animais reproduzidos em pisciculturas a qual pode levar a perda da variabilidade genética e a expressão de genes potencialmente p p perigosos. g Colaboradores Tomas Hrbek ç Santos Maria da Conceição Kelmer Batalha Valéria Machado Edvaldo Pereira Mota Andriano Cantuária Suporte Financeiro CNPq/CT-Amazônia CNPq/PPG 7 CNPq/PPG-7