Lição: 6 - Ações do Pecado e a Intervenção Divina

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Lição 6 - Ações do Pecado e a Intervenção Divina
Texto Bíblico: Romanos 6.1-23
Plano de aula – Sugestão Didática
1- OBJETIVO DA LIÇÃO:
a- Compreender as ações que o pecado pode ter sobre a vida do ser humano.
b-Conhecer como a salvação é apregoada por algumas religiões.
c- Analisar como Deus observa o pecado.
d-Entender o conceito de “velha natureza”.
2- Técnicas Utilizadas no decorrer da lição:
Comparação
Identificação
Atividade Lúdica
Leitura Bíblica
Conceitos.
como
3- MATERIAL NECESSÁRIO
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Bíblia
Revista da EBD
3 tipos de frutas
1 boneco que movimente braços, pernas e cabeça.
Faixas com nomes de pecados
Análise e aplicação da ação bíblica na prática de vida.
Alvo
Inicie a aula assim:
Dê as boas vindas aos alunos e ore com eles.
Solicite que um(a) aluno(a) ore por todos os que são da classe e a vida pessoal .
Ore para que haja inspiração espiritual da mensagem que a lição trará hoje.
Oriente a classe sobre o que estará sendo estudado na lição de hoje.
Apresente os objetivos da lição de hoje.
Inicie a aula apresentando para a classe 2 frutas diferentes.
A- Em seguida pergunte suas características, sabor e forma.
B- Corte-as no meio e pergunte quem quer um pedaço.
C- Deixe um pedaço cair e pegue de volta.
D- Sem limpar pergunte novamente quem quer um pedaço. Se alguém rejeitar,
pergunte por que está rejeitando.
E- Explique que assim que ficamos quando nos contaminamos com o pecado.
Mas que o Senhor nos purificado/limpa de todos os pecados.
Apresente para a classe o que Paulo chama de “Velha natureza” do item 1.2 da
lição. (Anexo1 Velha Natureza)
Para apresentar o item 1.3 e 1.4 leve um boneco que possa movimentar
a cabeça, as pernas e os braços.
Combine com algum aluno de que ele pegue o boneco e faça o movimento que
desejar. Imagine o boneco como uma pessoa sob seu total domínnio. (Use de
deboche e controle os movimentos do boneco com situações que todos
riam dele.)
Utilize essa sua açaoo de controle do boneco para explicar como o pecado
domina a vida do homem.
Explique o quanto o pecado:
Expõe.
Põe em perigo.
Prejudica sua imagem
Leva para onde quer
Controla
Apresente os tipos de atos que outros grupos religiosos apresentam como correto para a
salvação da humanidade. (Anexo 2)
1. Mostre a lista com os tipos de pecados e em seguida deve pedir identifiquem quais os
mais graves e os menos graves.
2. Trabalhe o item da lição 2.3 em que o autor afirma que “para Deus não há diferença”
3. Apresente o alvo em anexo (anexo 3) e destaque o conceito de que pecado é errar o
alvo.
(Se for possível, trabalhe ludicamente/brincando pedindo que alguém
tente acertar o alvo. Pode usar algo que cole na hora que for jogado no
alvo.)
4. Em seguida mostre que tudo isso é possível por causa do sacrifício de Cristo. (Item 2.4
da lição).
Para encerrar:
Agradeça a presença de todos.
Faça um apelo para uma real decisão ao lado de Cristo, ou convide
antecipadamente que alguém para fazer este apelo.
Convide a classe a retornar na próxima semana e que os desafie a trazerem
alguém para participar da EBD.
Ore com a classe encerrando.
Deus continue te abençoando.
Anexo1 – O que é Velha natureza
Você era participante da velha natureza por ter sido gerado da semente corruptível de Adão em função de ter sido
gerado de seus pais. Agora, por crer em Cristo, você foi gerado de novo (regeneração) e tornou-se participante da
natureza divina, pois você é criado (feito) por Deus "...que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade"(Ef
4:24).
Você obteve vitória sobre o mundo por fazer parte da família de Deus. Você faz parte da família de Deus por ter
nascido de novo de uma semente incorruptível, a palavra de Deus. Mas, o que aconteceu com a sua velha natureza?
Quando você nasceu dos seus pais, você nasceu de uma semente corruptível herdada de Adão. Todos os homens que
vêm ao mundo nascem na condição de filhos da ira, filhos da desobediência e com uma natureza igual a de Adão ( Rm
3:23 ).
Quando você creu em Cristo, você nasceu de novo na condição de um dos filhos de Deus ( Gl 3:26 ). Você foi gerado
de novo de uma semente incorruptível, a palavra de Deus ( 1Pe 1:3 e 23). Você recebeu poder para ser feito (criado)
filho(s) de Deus ( Jo 1:12 ).
Você foi gerado de novo e tem uma nova natureza (divina) por causa da semente incorruptível (a palavra de Deus é
"grandíssimas e preciosas promessas") "O seu divino poder nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para
que por elas vos torneis participantes da natureza divina..." ( 2Pe 1:4 ).
Esta natureza que você tinha era proveniente da semente corruptível de Adão, ou seja, a semente da qual você foi
gerado continha todos os elementos que o tornava condenável diante de Deus.
Você era participante da velha natureza por ter sido gerado da semente corruptível de Adão em função de ter sido
gerado de seus pais. Agora, por crer em Cristo, você foi gerado de novo (regeneração) e tornou-se participante da
natureza divina, pois você é criado (feito) por Deus "...que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e
santidade" ( Ef 4:24 ).
Você não recebeu a velha natureza quando nasceu de seus pais humanos, e nem recebeu uma nova natureza quando
foi criado (feito) por Deus. Em ambos os nascimentos você tornou-se participante de uma natureza: através da semente
corruptível você tornou-se participante da velha natureza e no novo nascimento você tornou-se participante da natureza
divina.
Você "recebeu" uma nova natureza quando foi gerado de novo, o que contraria o que a bíblia diz: você tornou-se
participante da natureza divina"... vos torneis participantes da natureza divina..." ( 2Pe 1:4 ), o que é totalmente
diferente de receber a natureza divina.
A natureza é determinada através do nascimento. Quando você foi gerado dos seus pais, você tornou-se participante da
carne e do sangue (matéria) e da natureza carnal (velha natureza). Mas, quando você creu em Cristo, você recebeu
poder para ser gerado de novo através da semente incorruptível, e mesmo possuindo ainda a carne e o sangue
(matéria), tornou-se homem espiritual (nova natureza).
Quando gerado dos pais, o homem é animal (corpo), terreno e carnal (velha natureza). Quando o homem é gerado de
novo da semente incorruptível, ele ainda é animal (corpo de carne e sangue), porém, agora é espiritual e celestial,
esperando somente ser revestido de um corpo espiritual (1Co 15:45 -49).
Quando alguém diz que você recebeu uma nova natureza, ele pretende demonstrar que você tem duas naturezas
distintas: a velha e a nova natureza. Porém, outra vez não estão dizendo conforme a bíblia diz.
O que a bíblia diz?
Que a sua velha natureza foi crucificada e sepultada com Cristo ( Rm 6:6 ). Você foi 'circuncidado' com a 'circuncisão'
de Cristo, ou seja, você despojou-se de toda carne ao crer em Cristo. A velha natureza herdada em Adão foi desfeita (Cl
2:11) "Sabendo isto, que o nosso
(Anexo 2) Doutrina da Salvação.
Soteriologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A soteriologia é o estudo da salvação humana. A palavra é formada a partir de dois termos gregos
σωτήριος [Soterios], que significa "salvação" e λόγος [logos], que significa "palavra", ou "princípio".
Cada religião oferece um tipo diferente de salvação
Algumas dão ênfase ao relacionamento do homem em unidade com Deus, outras dão ênfase ao
aprimoramento do conhecimento humano como forma de se obter a salvação.
Cristianismo
No cristianismo a salvação é estabelecida através de Jesus Cristo.
No cristianismo estuda como Deus separa as pessoas condenadas pelo pecado e os reconcilia com
Deus. Os cristãos recebem o perdão dos pecados, vida e salvação adquirido por Jesus Cristo através
de seu sofrimento inocente, morte e ressurreição após sua morte. Esta graça da salvação é recebida
sempre pela fé em Jesus Cristo, através da palavra de Deus.
Alguns cristãos, simplificadamente, acreditam que a salvação é obtida a partir deles e da vontade de
Deus (Sinergismo), outros crêem que a salvação parte da vontade absoluta de Deus e o homem pela
fé é incapaz de resistir (Monergismo).
Catolicismo
A salvação no catolicismo: coloca a Igreja como canal ideal da graça de Deus. A união com a Igreja
pode levar à graça dos céus. Essa graça, na lição de Santo Agostinho, é obra unicamente de Deus
(daí ser denominada graça), cabendo ao homem, unicamente buscar uma vida de santidade e
comunhão, na esperança da salvação.
Esta vida de santidade é reforçada por meio dos sacramentos conferidos pela Igreja que
são: batismo, crisma ou confirmação, confissão ou penitência, comunhão ou eucaristia, matrimônio,
ordem e unção dos enfermos. É ainda função dos cristãos a busca daqueles que estão fora da Igreja,
a fim de que possam comungar com a graça de Deus, único dispensador da Graça.
Salvação no Protestantismo
Dentro do protestantismo há diversas vertentes, sendo as mais destacadas o Arminianismo e
o Calvinismo (cada uma delas admitindo subdivisões). Há também a possibilidade de se aderir às
opções católicas, o Tomismo e o Molinismo.
Arminianismo
É comum a muitos grupos evangélicos, como os Metodistas, os assembleianos, e alguns anglicanos.
Ele pode ser representado pelo acrônimo FACTS:
 Freed by Grace (to Believe) – Livre pela graça (para crer)
 Atonement for All – Expiação para Todos
 Conditional Election – Eleição Condicional
 Total Depravity – Depravação Total
 Security in Christ – Segurança em Cristo
Calvinismo
A posição calvinista - nome devido ao teólogo protestante João Calvino - é a crença de diversas
denominações tradicionais, como os Presbiterianismo, Anglicanismo e alguns Batistas. Ela pode ser
representada pelo acrônimo TULIP:


Total Depravity – Depravação Total
Unconditional Election – Eleição Incondicional

Limited Atonement – Expiação Limitada

Irresistible Grace – Graça Irresistível

Perseverance of the Saints – Perseverança dos Santos
Estes são derivados do Sínodo de Dort, um sínodo local convocado em 1618-1619 na Holanda para
contradizer e executar os remonstrantes.
Doutrina Luterana
Islamismo
O islamismo surgiu no século 6 na Arábia, região do Oriente Médio que era habitada na época por
cerca de 5 milhões de pessoas. "Eram grupos tanto sedentários como nômades, organizados em
tribos e clãs. A população era na maioria politeísta, mas existiam algumas tribos judaicas e algumas
de tradição cristã".
Nesse contexto surgiu o criador do islamismo, o profeta Maomé, chamado de Muhammad pelos
muçulmanos.
A História do Islamismo
No sétimo século, Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas visitas do anjo, as quais
continuaram por cerca de 23 anos até a morte de Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a
palavra árabe usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje conhecemos de Corão ou
Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. Islã significa "submissão", derivando de uma raiz que significa "paz". A palavra
muçulmano significa "aquele que se submete a Alá".
A Doutrina do Islã
Os muçulmanos resumem a sua doutrina em seis artigos de fé:
1. Crença em um Deus: os muçulmanos acreditam que Alá seja o único, eterno, criador e soberano;
2. A crença nos anjos;
3. A crença nos profetas: os profetas são os profetas bíblicos, mas termina com Maomé como o último profeta de Alá;
4. A crença nas revelações de Deus: os muçulmanos aceitam certas partes da Bíblia, como a Torá e os Evangelhos. Eles
acreditam que o Alcorão seja a perfeita a preexistente palavra de Deus.
5. Crença no último dia de julgamento e na vida futura: todos serão ressuscitados para julgamento no paraíso ou inferno.
6. Crença na predestinação: os muçulmanos acreditam que Alá decretou tudo o que vai acontecer. Os muçulmanos atestam a
soberania de Deus com sua frase frequente, inshallah, ou seja, "se Deus quiser".
Os Cinco Pilares do Islã
Estes cinco princípios compõem o quadro de obediência para os muçulmanos:
1. O testemunho de fé (shahada): "la ilaha illa allah. Muhammad Rasul Allah." Isto significa: "Não há outra divindade senão
Alá. Maomé é o mensageiro de Alá." Uma pessoa pode se converter ao Islamismo apenas por afirmar este credo. A shahada
mostra que um muçulmano acredita apenas em Alá como divindade, o qual é revelado por Maomé.
2. As orações (salat): cinco orações precisam ser feitas todos os dias.
3. Pagar dádivas rituais (zakat): esta esmola é uma certa percentagem administrada uma vez por ano.
4. Jejum (sawm): os muçulmanos jejuam durante o Ramadã no nono mês do calendário islâmico. Eles não devem comer ou
beber desde o amanhecer até o entardecer.
5. Peregrinação (hajj): se fisicamente e financeiramente possível, um muçulmano deve fazer a peregrinação a Meca, na
Arábia Saudita, pelo menos uma vez. O hajj é realizado no décimo segundo mês do calendário islâmico.
A entrada de um muçulmano no paraíso depende da obediência a esses Cinco Pilares. Ainda assim, Deus pode rejeitá-los.
Nem mesmo Maomé sabia ao certo se Alá iria admiti-lo ao paraíso
Judaísmo
O Judaísmo entende que o povo judaico é o povo escolhido de Deus e enfatiza o comportamento
ético e moral do homem para que ele obtenha o benefício da salvação. Para tanto enfatiza o
cumprimento das Lei (ordenanças) de Deus.
A SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO Apesar do conceito de “Filosofia” ser um dos mais controversos da
história do pensamento, uma das definições que reputamos seja uma das mais úteis e felizes é aquela
dada pelo filósofo francês Luc Ferry, para quem a filosofia seria a busca de caminhos para vencer nossas
angústias e medos relacionados à vida e à morte, utilizando para isso as nossas próprias forças e a razão1 .
Ao seguirmos essa linha, estudando o Espiritismo através do prisma filosófico da salvação, vemos que os
aspectos passíveis de serem explorados são inúmeros. Neste artigo, porém, ficaremos adstritos a apenas
um deles, embora, em nosso entender, o principal. Isto porque, quando se trata de falar de salvação
segundo a Doutrina Espírita, a mais importante ideia relacionada ao tema é aquela sintetizada por Allan
Kardec na frase: “fora da caridade não há salvação” 2 . Vamos, então, tentar brevemente entender,
interpretar e contextualizar um pouco desta afirmativa do Codificador. O estudo sistemático do Espiritismo
nos leva a compreender que a verdadeira caridade nos impele a praticá-la em suas três formas:
benevolência, indulgência e perdão3 . A explicação da abrangência deste conceito, em seu tríplice modo
de se manifestar, não será objeto deste artigo, dada a profundidade das consequências que cada um
desses aspectos tem nas nossas vidas. Por agora, o que cabe ressaltar é que a prática da caridade não se
restringe a servir ao próximo (benevolência), pois em pé de igualdade com ela também se encontram duas
outras virtudes: a indulgência e o perdão4 . Partindo-se desta premissa, qual seria considerada a melhor e
mais proveitosa caridade a ser feita, para nós e para o próximo? Seria participar da preparação de um
“sopão” para os que passam fome? A visita a asilos de idosos ou a orfanatos? A doação de tempo e/ou
dinheiro para instituições beneficentes? O auxílio e a visita a doentes? A divulgação da Doutrina Espírita e
do bem de uma maneira geral? Compreender e tolerar as imperfeições e limitações do próximo? Perdoar
aqueles que nos fizeram o mal? Não importa! Isto porque o fundamental, segundo a filosofia espírita, não
é o gesto em si, porém os sentimentos e o (des)interesse que nos impelem a fazê-lo. É claro que aqueles
de nós que já conseguem se doar ao próximo com dedicação e carinho, mesmo que não tenham sequer
refletido a respeito da razão pela qual fazem isto – se por interesse pessoal ou não –, e assim aprendem a
ser felizes, já deram um significativo salto evolutivo, de maneira que agir deste modo será sempre melhor
do que não fazer nada ou do que fazer o mal. Isso não nos impede, contudo, de tentar ir um pouco mais
além e de buscar entender a essência da caridade ensinada pela doutrina espírita. Lembremos que a
definição do nosso bem estar no plano espiritual não depende da quantidade de gestos bons que fizemos
quando encarnados, mas sim da qualidade dos fluidos que envolvem e formam nosso perispírito. Por sua
vez, este é determinado pela nossa evolução moral, que não é, segundo a Ciência Espírita, determinada
por nossos gestos exteriores, mas sim pela verdadeira vivência das virtudes no nosso íntimo. Vejamos
algumas passagens da obra “A Gênese” que bem ilustram isto: A natureza do envoltório fluídico está
sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. (...).
Anexo 3- Alvo
Referencia Bibliográfica:
http://www.geak.com.br/site/upload/midia/pdf/a_salvacao_segundo_o_espiritismo.
pdf
http://www.gotquestions.org/Portugues/Islamismo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Soteriologia
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