Mt 2, 1-12 - Paróquia - Nossa Senhora da Piedade

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A SALVAÇÃO: CONQUISTA PARA A HUMANIDADE (Mt 2, 1-12).
Côn. Ivanir Leonardi
Portadores da marca do pecado e sujeitos a ele, somos pessoas quase
sempre ingratas, injustas e egoístas.
Ingratas, por termos muita dificuldade de saber agradecer de
verdade, sem segundas intenções como eternos “pucha sacos”.
Injustas, pois dificilmente aceitamos a culpa pelos nossos atos,
jogando-a sempre sobre os outros, e sobre Deus, querendo sempre levar
vantagens, mesmo sem ter feito nada.
Egoístas porque dificilmente estamos dispostos a repartir ou partilhar
aquilo que nos agrada, ou nos dê algum prazer.
Até mesmo a salvação conquistada por Jesus Cristo, Filho e Deus, que
assume a condição humana, ensinam o caminho da vida pelo Evangelho, e dá a
própria vida em sacrifício na cruz, como preço de resgate pelos pecados de
toda a humanidade, há alguns grupos, que dizem ser seus
seguidores, mas não O conhecem, que querem limitar ou
restringir o direito à salvação a poucos escolhidos, porém não
aprenderam ainda o amor a todos, sem nenhuma exceção.
O domingo da Epifania, através das figuras dos três sábios, de raças
e povos diferentes, que a tradição chama de Gaspar, Melquior e
Baltazar, quer destacar que a salvação não se resume ao povo
judeu, que os seus líderes rejeitam, mas a todos os povos e
nações de “Boa Vontade”.
São sábios, não porque conhecessem magia, astrologia e outras
psedo ciências, mas porque foram sensíveis em perceber entre
tantos sinais, a estrela divina, diferente das outras.
Simbólicos são também os presentes: Ouro, porque aquela criança
nascida em condições tão humildes é rei. Incenso usado só para Deus,
porque Ele é o Filho de Deus. Mira, usada como uma espécie de anestésico,
para os condenados, pois vai morrer deforma violente e cruel.
Depois de encontrar o menino oferecem os seus presentes e o adoram.
O mal, representado por Herodes, tenta de todas as formas, não
perder o seu poder, não apenas sobre aquele território geográfico e seus
habitantes, mas sobre pessoas, toda a humanidade.
Esta luta não cessou. Ele ainda tenta de todas as formas
reconquistar o espaço perdido, e precisamos da constante
sintonia com Deus para não sermos dominados novamente
pelas suas armadilhas.
Ainda haverá inocentes que irão dar a vida, para com seu
sangue fortalecer a participação humana na obra da salvação.
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