Exercícios Microeconomia Fiscal de Rendas - RJ Prof. Antonio Carlos Assumpção Oferta, Demanda e o Mecanismo de Mercado 1) SEFAZ – RJ - Aud.Fiscal Receita Estadual – 2013 - 14 • Os formuladores de políticas públicas, muitas vezes, desejam influenciar a quantidade de cigarros consumidos pela população em função dos efeitos adversos do fumo sobre a saúde. A política por eles utilizada pode atingir esse objetivo de duas maneiras: • I. Comunicados públicos, alertas obrigatórios nas embalagens de cigarros e proibição de publicidade de cigarros na Televisão e em Rádio. • II. Elevação do imposto sobre fabricação e consumo dos cigarros. • A Curva de Demanda terá, de acordo com as políticas I e II utilizadas, os comportamentos expressos em: 2) SEFAZSEFAZ-RJ - Aud.Fiscal Receita Estadual – 2013 - 15 • Considere o gráfico a seguir: • A inclinação da curva de demanda é um dos elementos matemáticos que afetam a elasticidade-preço de demanda, a qual expressa o quanto as compras respondem a mudanças de preços. O resultado do cálculo da inclinação da Curva de Demanda D1, entre os pontos A e B, é: • • • • • (A) −3/4 (B) −1/3 (C) −1/4 (D) −2/3 (E) −2/4 3) SEFAZSEFAZ-RJ - Aud.Fiscal Receita Estadual – 2013 - 13 • De acordo com a teoria da ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta nas decisões individuais: • I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas. • II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de recompensa para abrir mão de algum consumo. • III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um plano de ação não revestido de racionalidade econômica. • IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a perspectiva de uma punição ou recompensa. • • • • • • Está correto o que se afirma em (A) I, II, III e IV. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) III e IV, apenas. 4) AGAS - Economia – MG – 2013 - 27 • Um estudo determinou que a função de demanda por um determinado bem é linear, com a seguinte especificação: • Qd = a − bP • Onde • Qd é a quantidade demandada do bem; • P é seu preço; e • a e b são parâmetros positivos. • A elasticidade-preço da demanda por esse bem, ao longo da função de demanda, é • (A) monotonamente crescente. • (B) unitária. • (C) constante, mas diferente de 1. • (D) monotonamente decrescente. • (E) variável, sem direção definida. 5) CEAL – Economista – 2005 - 37 • Considere um mercado cuja demanda mensal é representada pela equação linear abaixo: • PX = 400 – 0,125 QDX • PX = preço do bem X • QDX = quantidade demandada do bem X • Essa curva de demanda apresenta elasticidades–preço, em módulo, inferiores a 1, caso as quantidades transacionadas no mercado • (A) sejam superiores a 1 600 unidades mensais. • (B) sejam inferiores a 400 unidades mensais. • (C) sejam inferiores a 1 200 unidades mensais. • (D) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais. • (E) estejam no intervalo entre 400 e 1 600 unidades mensais. 6) SERGIPE GÁS S.A. S.A. - Economista – 2010 - 21 • A Curva de Possibilidades de Produção é utilizada nos manuais de economia como uma forma de ilustrar o problema econômico fundamental de que os fatores de produção são escassos para atender as necessidades de consumo de bens pela sociedade. Em relação à ela, quando construída para dois bens, é correto afirmar que • (A) uma das hipóteses utilizadas para construção da curva é que o progresso tecnológico é crescente no curto prazo. • (B) expressa os desejos da sociedade em consumir dois bens alternativos. • (C) seu formato implica que os custos de transformação de um produto em outro são crescentes. • (D) representa as combinações de mínima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção. • (E) se a produção da sociedade é representada por um ponto dentro da curva, isto significa que os fatores de produção estão sendo utilizados da forma mais eficiente possível. 7) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) (Amarela) - 38 • Em mercados concorrenciais, o preço de equilíbrio faz com que a quantidade demandada se iguale à ofertada. Suponha que a curva de oferta de um determinado bem seja perfeitamente elástica e que tal bem seja considerado normal pelos consumidores. Caso a renda dos consumidores aumente (e tudo o mais permaneça constante), pode-se afirmar que o preço e a quantidade de equilíbrio deverão, respectivamente: a) aumentar e permanecer inalterada. b) diminuir e aumentar. c) permanecer inalterado e aumentar. d) aumentar e diminuir. e) diminuir e permanecer inalterada. 8) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 50 Pode-se afirmar que um indivíduo considera um bem inferior se: a) uma redução no preço do bem faz o consumo do indivíduo diminuir. b) um aumento no preço de um bem substituto faz seu consumo aumentar. c) a renda do indivíduo diminui quando o preço do bem aumenta. d) o indivíduo decidir não consumir o bem. e) uma redução em sua renda faz seu consumo do bem aumentar. 9) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 43 Suponha que o mercado brasileiro de gás natural possa ser representado pelas seguintes equações de demanda e oferta, respectivamente: • QD = 240 - P • QS = P • Notação: QD é a quantidade demandada (em m3), QS é a quantidade ofertada (em m3) e P é o preço (em dólar). • Suponha ainda que o preço internacional de equilíbrio do metro cúbico de gás seja 60 dólares. Caso o governo brasileiro decida cobrar uma tarifa fixa de 10 dólares por metro cúbico importado, pode-se afirmar que o peso-morto gerado por essa política será: a) 140 dólares. b) 110 dólares. c) 100 dólares. d) 120 dólares. e) 130 dólares. 10) Analista – Economia – MPU – 2005 - 36 Quanto à função demanda, é correto afirmar: a) uma diminuição do preço do bem, tudo mais constante, implicará aumento no dispêndio do consumidor com o bem, se a demanda for elástica em relação a variações no preço desse bem. b) se essa função for representada por uma linha reta paralela ao eixo dos preços, a elasticidade-preço da demanda será infinita. c) se essa função for representada por uma linha reta negativamente inclinada, o coeficiente de elasticidade-preço será constante ao longo de toda essa reta. d) se a demanda for absolutamente inelástica com relação a modificações no preço do bem, a função demanda será representada por uma reta paralela ao eixo das quantidades. e) uma diminuição do preço do bem deixará inalterada a quantidade demandada do bem, a menos que também seja diminuída a renda nominal do consumidor. 11) Economista – POTIGAS – 2006 (FGV) (FGV) - 38 A elasticidade cruzada da demanda de dois bens é positiva. É correto concluir que os referidos bens são classificados como: a) substitutos. b) complementares. c) supérfluos. d) inferiores. e) necessários. 12) SEFAZ – RJ – 10/2008 (FGV) (FGV) - 45 A economia do país A possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho: • I – curva de demanda por milho: q = 100 – 4p; • II – curva de oferta de milho: q = 10 + p. • O país introduz um imposto Z$ 5 por unidade, cobrado do consumidor. Com esse imposto: a) O governo arrecada Z$140 b) O bem-estar cai em 20 c) O imposto só afeta o consumidor d) A quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 28 unidades. e) O consumidor paga Z$1 do imposto 13) SEFAZ – RJ – 10/2008 (FGV) (FGV) - 44 Uma seca no Centro-Oeste reduz a produção de soja. Ao mesmo tempo, é divulgado um estudo que mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardíacos. Com base nesses dois eventos, a respeito do preço e da quantidade de equilíbrio no mercado de soja, é correto afirmar que: a) a quantidade diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com o preço. b) O preço diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade. c) a quantidade aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com o preço. d) O preço aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade. e) Não é possível determinar o que ocorre com o preço e a quantidade com as informações do enunciado. 14) SEFAZ – RJ – 2009 (FGV) (FGV) - 45 A respeito da incidência tributária em mercados competitivos, analise as afirmativas a seguir: F • I. Um imposto específico sobre as vendas é aquele que arrecada um montante fixo por unidade vendida. Se ele deve ser pago pelo vendedor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, há um deslocamento para cima da curva de oferta em razão da redução da propensão a pagar dos consumidores do produto vendido. V • II. Um imposto é denominado ad valorem quando é estabelecido como um percentual do preço do produto ou da base de incidência. Se aplicado sobre o consumidor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preço é igual a zero. V • III. De uma forma geral, a distribuição da carga tributária entre consumidores e vendedores depende, dentre outros fatores, da elasticidade-preço dos consumidores. • Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Teoria do Consumidor 1) CEAL – Economista – 2005 - 41 • • • • • • É uma propriedade geral das curvas de indiferença do consumidor: (A) concavidade voltada para baixo. (B) quanto mais altas, menos preferíveis. (C) terem apenas um ponto de cruzamento entre elas. (D) apresentarem descontinuidades em alguns de seus pontos. (E) taxa marginal de substituição decrescente. 2) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 49 A teoria do consumidor modela a escolha ótima de um consumidor face a diferentes cestas factíveis de bens. Nesse contexto, a escolha ótima do consumidor deverá ser: a) a curva de indiferença que se situar no ponto médio da restrição orçamentária. b) a cesta de bens que conferir o maior nível de utilidade ao consumidor e que estiver fora do conjunto orçamentário do consumidor. c) a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença mais alta. d) a curva de indiferença que estiver mais inclinada positivamente. e) a curva de indiferença que possuir o maior número de cestas indiferentes. 3) SEFAZ – 10 -2008 (FGV) (FGV) - 38 A respeito das curvas de indiferença com relação aos bens X e Y, analise as afirmativas a seguir: V I. Caso os consumidores prefiram ter mais dos bens X e Y a ter menos, as curvas de indiferença mais afastadas da origem são preferíveis às mais baixas V II. As curvas de indiferença convexas em relação à origem indicam uma preferência dos consumidores com relação à variedade de bens. F III. As curvas de indiferença possuem inclinação positiva indicando que o consumidor está disposto a substituir um bem por outro. • Assinale: a) Se somente a afirmativa I estiver correta b) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas c) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas e) Se todas as afirmativas estiverem corretas 4) SEFAZ – 2009 (FGV) (FGV) - 49 A tabela a seguir mostra as preferências de Manoel por cestas de consumo compostas • A partir dos dados da tabela e supondo que suas preferências são bem comportadas em relação a esses bens de consumo, ou seja, que esses bens são tidos como bens normais, é correto concluir que: a) Manoel prefere a cesta A à cesta B, e a cesta D à cesta C. b) Manoel é indiferente entre A e C e suas preferências são tais que a taxa marginal de substituição entre tomates por caquis é crescente. c) A taxa marginal de substituição de tomates por caquis em C indica que Manoel quer trocar mais caquis por tomates que em A. d) Manoel é indiferente entre B e uma cesta composta por 3 caquis e 1 tomate. e) Manoel tem preferências que permitem que as curvas de indiferença se cruzem. 5) SEFAZ – 2010 (FGV) (FGV) - 40 V V V A respeito das propriedades das curvas de indiferença e sua relação com as hipóteses de preferências dos consumidores, considere as afirmativas a seguir. I. As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas porque o consumidor tem preferências monotônicas. II. As curvas de indiferença se inclinam para baixo porque o consumidor está disposto a trocar um bem pelo outro de modo a não alterar o seu nível de utilidade. III. As curvas de indiferença não se cruzam porque as preferências são transitivas. • Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 6) SEFAZ – 2010 (FGV) (FGV) - 42 A respeito de um consumidor com preferências bem comportadas é correto afirmar que: a) suas preferências são localmente côncavas. b) sua curva de indiferença, no equilíbrio, é tangente à reta orçamentária, em especial para bens substitutos perfeitos. c) sua taxa marginal de substituição é igual aos preços relativos do bem. d) sua renda e os preços são endógenos. e) suas despesas de consumo na renda total são pequenas o suficiente. 7) AFC – STN – 2005 - 20 Considere o seguinte problema de otimização condicionada em Teoria do Consumidor: • Maximizar U = X.Y • Sujeito à restrição 2.X + 4.Y = 10 • Onde • U = função utilidade; • X = quantidade consumida do bem X; • Y = quantidade consumida do bem Y. • Com base nessas informações, as quantidades do bem X e Y que maximizam a utilidade do consumidor são, respectivamente: a) b) c) d) e) 8 e 0,5 1e2 2e1 1,25 e 2,0 2,5 e 1,25 8) AFC – STN – 2005 - 21 Considere a forma geral de uma função utilidade: U = U(X,Y), onde X representa a quantidade demandada do bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo X > 0 e Y > 0. A função utilidade que gera curvas de indiferença que possuem convexidade voltada para a origem é dada por: a) U = X – Y b) U = X + Y c) U = X.Y d) U = – X – Y e) U = X/Y 9) Analista – Economia – MPU – 2005 - 37 Pode-se dizer que o efeito-substituição entre bens normais corresponde ao fato de o consumidor a) aumentar a quantidade adquirida do bem cujo preço decresce em relação ao preço de outro bem. b) ter sua renda aumentada, sem alteração no preço relativo entre os bens. c) aumentar a quantidade adquirida do bem cujo preço se eleva em relação ao preço de outro bem. d) reduzir a quantidade adquirida do bem cujo preço decresce em relação ao preço de outro bem. e) ter sua renda reduzida, sem alteração no preço relativo entre os bens. 10) - EPPGG – MPOG – 2002 - 61 “A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preço do mesmo diminui e, inversamente, diminui quando seu preço aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder à chamada ‘lei da demanda’, que diz que sempre que o preço de um bem aumenta (diminui) sua quantidade demandada diminui (aumenta).” Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda à referida “lei da demanda”, acima mencionada, há exceções, são os chamados a) b) c) d) e) bens substitutos. bens complementares. bens de Giffen. bens normais. bens inferiores. 11) - Analista – Bacen - 48 As preferências de um consumidor que adquire apenas dois bens são representadas pela função utilidade 2 1 3 3 U ( x, y) = x y Caso a renda do consumidor seja 300, o preço do bem X seja 5 e o do bem Y igual a 10, no equilíbrio do consumidor, a) a quantidade consumida do bem X corresponderá a 40 unidades. b) a quantidade consumida do bem Y corresponderá a 20 unidades. c) o dispêndio efetuado pelo consumidor com o bem X será 100. d) o dispêndio efetuado pelo consumidor com o bem Y será 200. e) o dispêndio efetuado pelo consumidor com cada um dos dois bens será igual. 12) BADESC – 2010 (FGV) (FGV)- 54 O preço de um livro (L) é $ 40, enquanto o de uma revista (R) é $ 10. Leibniz tem um orçamento (OR) de $ 100. A linha de restrição orçamentária de Leibniz que representa sua limitação orçamentária é: a) OR = 40L + 10R b) OR = 4000L + 1000R c) OR= (40L*10R)/100 d) OR= (40L*10R)*100 e) OR = 0,4L+0,1R 13) POTIGAS – 2006 (FGV) (FGV) - 39 A curva que mostra as várias combinações de bens que o consumidor pode se permitir de acordo com a renda é denominada curva de: a) demanda. b) restrição orçamentária. c) oferta. d) indiferença. e) possibilidade de produção. 14) Economista – BADESC – 2010 (FGV) (FGV) - 47 A fabricação de um determinado suco tropical é composta de duas partes de goiaba (g), três partes de caju (c), uma parte de maracujá (m) e quatro partes de abacaxi (a). Assim, a função de produção y que representa a produção desse suco é dada por: a) y = 2g + 3c + m + 4a b) y = g/2 + c/3 + m + a/4 c) y = max (2g, 3c, m, 4a) d) y = max (g/2, c/3, m, a/4) e) y = min (g/2, c/3, m, a/4) 4) Economista Jr. – Petrobrás – 2010 - 19 Uma pessoa tem curvas de indiferença entre dois bens, A e B, em ângulo reto, conforme se vê no gráfico abaixo. Os bens A e B são a) substitutos. b) complementares. c) inferiores. d) normais. e) essenciais Teoria da Firma: Produção e Custos 1) CEAL – Economista – 2005 - 45 • Em relação ao comportamento dos custos de produção no curto prazo, supondo-se que opera a lei das proporções variáveis e que os preços dos fatores de produção são constantes, é correto afirmar que • (A) a curva de custo variável médio cruza a curva do custo marginal no ponto de mínimo desta. • (B) os custos marginais são inicialmente decrescentes, atingem um ponto de mínimo e depois passam a ser crescentes. • (C) os custos fixos médios são constantes. • (D) os custos totais médios de produção são inicialmente crescentes, atingem um ponto de máximo e depois passam a ser decrescentes. • (E) os custos variáveis médios são constantes. 2) CEAL – Economista – 2005 - 46 • Uma empresa, em um mercado perfeitamente competitivo, apresenta lucro econômico positivo no curto prazo. Logo, é correto afirmar que • (A) o preço de mercado é superior ao custo marginal de produção. • (B) o custo marginal de produção é superior ao custo médio total. • (C) o custo variável médio de produção é superior ao custo total médio. • (D) essa situação tenderá a prevalecer também no longo prazo. • (E) a empresa tem poder monopsonista na contratação de fatores de produção. 3) SERGIPE GÁS S.A. S.A. - Economista – 2010 - 24 • Na teoria neoclássica dos custos de produção é correto afirmar que a curva do custo • (A) fixo médio é crescente. • (B) variável médio intercepta a curva de custo marginal no ponto de mínimo desta. • (C) marginal intercepta a curva de custo médio total no ponto de mínimo desta. • (D) médio total é estritamente crescente. • (E) variável médio independe do formato da curva do custo marginal. 4) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 37 Se uma cidade decide construir um hospital em um terreno vazio de propriedade pública, o custo de oportunidade dessa decisão é representado: a) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão. b) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um hospital público. c) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da cidade. d) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno. e) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas gerava custos para a cidade. 5) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 41 Existe uma importante relação entre as curvas de custo médio e custo marginal. Essa relação é tal que: a) as curvas nunca se cruzam. b) a curva de custo médio é ascendente enquanto a de custo marginal é descendente. c) a curva de custo médio intercepta a de custo marginal em seu ponto máximo. d) a curva de custo marginal sempre intercepta a de custo médio em seu ponto mínimo. e) as curvas são inversamente proporcionais. 6) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 51 No longo prazo, uma firma competitiva é livre para escolher o nível ótimo de todos os seus insumos produtivos. A condição que descreve as escolhas ótimas dos insumos produtivos da firma competitiva é a seguinte: “ para cada insumo produtivo: a) a função de produção deve apresentar retornos constantes de escala”. b) seu preço deve conter toda informação relevante ao processo decisório”. c) o seu produto marginal deve ser crescente” d) o valor de seu produto marginal deve ser igual a seu preço”. e) A função lucro deve ser linear e crescente”. 7) Analista – Economia – MPU – 20052005- 41 Na função de produção, no curto prazo, a produtividade marginal dos fatores de produção a) é sempre positiva. b) é maior que a produtividade média. c) pode ser negativa. d) diminui, atinge um mínimo e depois aumenta. e) é crescente quando a produtividade média é crescente. 8) Analista – Economia – MPU – 2005 - 42 No curto prazo, ao se comparar o comportamento da curva de produtividade marginal do único fator variável com a correspondente curva de custo marginal da empresa, assumindo-se que o preço dos fatores de produção é constante, pode-se dizer que: a) b) c) d) e) elas não apresentam nenhuma relação quanto à forma. quando uma delas cresce, a outra é decrescente. elas sempre se apresentam igualmente decrescentes. quando uma delas cresce, a outra também é crescente. elas sempre se apresentam igualmente crescentes. 9) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 51 No longo prazo, uma firma competitiva é livre para escolher o nível ótimo de todos os seus insumos produtivos. A condição que descreve as escolhas ótimas dos insumos produtivos da firma competitiva é a seguinte: “ para cada insumo produtivo: a) a função de produção deve apresentar retornos constantes de escala”. b) seu preço deve conter toda informação relevante ao processo decisório”. c) o seu produto marginal deve ser crescente” d) o valor de seu produto marginal deve ser igual a seu preço”. e) A função lucro deve ser linear e crescente”. 10) Economista – BADESC – 2010 (FGV) (FGV) - 33 Segundo a teoria dos custos de produção de curto prazo, assinale a alternativa que indique o gráfico que melhor representa a relação entre as curvas de custo marginal (Cmg), custo variável médio (CV) e custo médio (Cme). 11)Economista – BADESC – 2010 (FGV) (FGV) - 49 Com relação aos conceitos de custos e rendimentos de escala, analise as afirmativas a seguir. V • I. A função Custo Total: CT(q) = 500q – q2 apresenta rendimentos crescentes de escala para q < 500. F • II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta rendimentos constantes de escala para q > 0. V • III. A função Custo Médio: Cme = q3 + q2+10q apresenta rendimentos decrescentes de escala para q > 0. • Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Estruturas de Mercado 1) Auditor Fiscal de Tributos – Rondônia – 2010 - 24 • Considere: • I. A demanda de mercado pelo bem X é dada pela seguinte expressão: q d = 2090 − p • Onde • qd é a quantidade demandada do bem X expressa em milhares de unidades, e p é o preço do bem X expresso em reais. • II. Uma empresa Y produz o mesmo bem X segundo a função de custo total (CT) a seguir: CT = 0, 05q 2 − 10q + 5.000 • Onde • q é a quantidade produzida em milhares de unidades. • Em relação à empresa Y e ao bem X, é correto afirmar: • (A) Se a empresa Y for monopolista, o equilíbrio de mercado se dará ao preço de R$ 1.090,00 e com a quantidade de 1 milhão de unidades. • (B) Se a empresa Y atuar em concorrência perfeita em um mercado com 100 empresas de mesmo porte e estrutura de custos, o equilíbrio de mercado se dará ao preço de R$ 1.950,00 e com a quantidade de 140 milhares de unidades. • (C) O mercado do bem X será mais eficiente se for monopolista do que se nele atuarem 100 empresas em concorrência perfeita com mesmo porte e estrutura de custos da empresa Y. • (D) Se 100 empresas de mesmo porte e estrutura de custos que a empresa Y produzirem o bem X, mais de 2,1 milhões de unidades serão comercializadas em seu mercado. • (E) A elasticidade-preço da demanda para o bem X com a qual se depara a empresa Y é a mesma, independentemente de ela atuar de forma monopolista ou em concorrência perfeita com outras empresas de mesmo porte e estrutura de custos. 2) AGAS - Economia – MG – 2013 - 21 • Uma das características pertencente a uma estrutura de mercado de Concorrência Perfeita: • (A) A curva de demanda da firma é a própria curva de demanda de mercado. • (B) Para uma firma individual, os preços de seus produtos são dados e constantes. • (C) Quando uma firma aumenta o preço, seus clientes têm de pagar mais ou consumir menos da mercadoria por ela ofertada, ou comprar uma mercadoria similar de outra firma. • (D) As firmas fixam preços promovendo a manutenção de uma margem sobre os custos (mark up). • (E) A firma estará em equilíbrio de produção de curto prazo quando seu custo variável médio for maior que seu preço. 3) AGAS - Economia – MG – 2013 - 29 • Em alguns mercados há poucas empresas competidoras na oferta de bens. Isso ocorre porque existem barreiras à entrada de empresas no mercado, como, por exemplo, • (A) o perfeito conhecimento tecnológico por parte de todos os agentes econômicos. • (B) a inexistência de custos irrecuperáveis para empresas saírem do mercado. • (C) o livre acesso a fontes de matérias-primas. • (D) a existência de economias de escala na produção dos bens ofertados. • (E) a impossibilidade de retaliação de preços por empresas já atuantes no mercado. 4) CEAL – Economista – 2005 - 40 • • • • • • É característica da concorrência monopolística: (A) existência de um único produtor. (B) produto homogêneo. (C) existência de um único consumidor. (D) produto heterogêneo. (E) concorrência baseada unicamente no preço de mercado. 5) SERGIPE GÁS S.A. S.A. - Economista – 2010 - 22 • A demanda do bem X é dada pela reta QD = 1000 − 4P. É correto afirmar que • (A) se o mercado for de concorrência perfeita e a curva de oferta, representada pela reta QO = −200 + 6P, a instituição de um imposto específico de R$ 2,00 por unidade vendida fará com que o preço de mercado se eleve em R$ 0,80. • (B) se o mercado for dominado por um monopolista cuja equação de custo total seja dada por CT = 200 + 50Q + Q 2 , onde CT = custo total e Q = quantidade, o preço que maximizará o lucro do monopolista é 125. • (C) se a oferta for totalmente inelástica no valor de 800 unidades, o preço de equilíbrio desse mercado será 5. • (D) a elasticidade-preço da demanda é variável ao longo da reta. • (E) X é um bem inferior. 6) SERGIPE GÁS S.A. S.A. - Economista – 2010 - 25 • Uma firma, operando em um mercado de concorrência perfeita, apresenta uma função de custo total (CT) igual a 5 + 12 q + 2 q 2 . Se o preço de mercado de seu produto for igual a 96, a quantidade, medida em número de unidades, que ela deve produzir para maximizar seu lucro é igual a • • • • • (A) 22. (B) 26. (C) 24. (D) 27. (E) 21. 7) SERGIPE GÁS S.A. S.A. - Economista – 2010 - 26 • Em relação a um mercado monopolista, é correto afirmar que • (A) o monopolista consegue vender quanto quiser de seu produto independentemente do preço que esteja praticando. • (B) quanto mais elástica a curva de demanda pelo produto de um monopolista, maior é o seu poder de monopólio no mercado. • (C) o monopolista tenta produzir uma quantidade maior do que a que seria produzida em condições de concorrência perfeita, em virtude de sua posição de único vendedor. • (D) o lucro máximo da empresa monopolista é alcançado quando o custo marginal da última unidade produzida iguale a receita marginal de sua venda. • (E) o monopolista obtém lucro máximo quando iguala o seu custo marginal ao preço de demanda pelo seu produto. 8) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 39 Uma empresa monopolista é capaz de escolher o preço de seu produto. Para que seu lucro seja maximizado, a empresa monopolista deve escolher um preço que exceda seu custo marginal de produção. A diferença entre o preço escolhido e o custo marginal chama-se mark-up. Pode-se afirmar que o Mark-up da firma monopolista será tão maior quanto: a) maior for a elasticidade-preço da demanda. b) menor for a elasticidade-preço da demanda. c) maior for a elasticidade-renda da demanda. d) menor for a elasticidade-preço da oferta. e) menor for a elasticidade-preço cruzada da demanda. 9) Fiscal – ICMS – RJ – 2008 (Amarela) - 40 Considere um mercado com apenas duas firmas, A e B. Exceto pelo nome, essas firmas são absolutamente idênticas. Ambas produzem petróleo. Para cada empresa, o custo de produção é R$ 10,00 por barril. A demanda total por petróleo é dada por P = 210 - Q, sendo Q a soma das quantidades produzidas e ofertadas por cada empresa (Q = QA + QB). Suponha que as firmas decidam formar um cartel e coordenar suas produções. Nesse caso, a quantidade ótima produzida por cada firma será: a) QA = QB= 50. b) QA = QB = 100. c) QA = QB = 67. d) QA = QB = 45. e) QA = QB = 47. 10) Analista – Economia – MPU – 2005 - 43 A função do custo total de produção (CT) de um determinado bem X, numa firma que opera em mercado de concorrência perfeita, é dada por CT = 30 q2 + 300, onde q representa a quantidade produzida do bem. Se o preço de equilíbrio do bem X no mercado for 1.500, para maximizar seu lucro, a firma deverá produzir, em unidades, no período de tempo a que se refere a função custo total: a) 50 b) 40 c) 35 d) 30 e) 25 11) Aneel – 2004 Considere o índice de poder de monopólio de Lerner definido por L = P − MC , no qual P é o preço praticado P pelo monopolista e MC o seu custo marginal, ambos medidos em condições de equilíbrio. Acerca desse índice pode-se afirmar que a) O índice de Lerner também pode ser expresso 1 por L = , sendo ε a elasticidade preço da ε demanda. b) Quanto menor o índice, maior deve ser o poder de monopólio da empresa. c) Um melhor indicador do poder de monopólio caso se substituísse na fórmula do índice o custo marginal pelo custo médio. d) O índice de Lerner também pode ser expresso 1 por L = , sendo e a elasticidade preço da 1 1− ε demanda. e) Não há limites para o valor máximo que esse índice pode assumir. 12) MPU – 2004 Considere CT = 1 + 2q + 3q 2 e P = 14 , onde: • CT = custo total; • q = quantidade produzida do bem; • P = preço do bem. • A quantidade que maximiza o lucro e o montante desse lucro são, respectivamente: a) 2 e 11 b) 3 e 13 c) 3 e 14 d) 4 e 14 e) 4 e 15 13) Analista – Economia – MPU – 2005 - 44 A demanda pelo produto fabricado por um monopolista é dada pela função inversa P = 4.000 – 20Qd, onde P = preço e Qd = quantidade demandada. A sua função de custo total é CT = 2.000 + 100 Q + 10 Q2, onde Q = quantidade produzida. A quantidade produzida que maximiza o lucro do monopolista é a) 100 b) 95 c) 92 d) 85 e) 65 14) Economista Jr. – Petrobrás -2010 Um monopolista discriminador diferencia os preços do mesmo produto entre dois mercados separados. Vai cobrar o maior preço no mercado com a) demanda mais inelástica. b) oferta mais elástica. c) maior custo marginal. d) maior volume de vendas. e) maior renda média dos compradores.