MICROECONOMIA 01. (Fiscal ISS-SP/98) Se a

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MICROECONOMIA
01. (Fiscal ISS-SP/98) Se a quantidade demandada de um bem permanece inalterada quando o
seu preço aumenta, pode-se concluir que a elasticidade preço deste bem é:
a) Menor do que a unidade.
b) Zero.
c) Igual a unidade.
d) Infinita.
e) Maior do que a unidade.
02. (G.E./99) A elasticidade-preço da demanda mede:
a) O ângulo de inclinação da função de demanda.
b) O inverso do ângulo de inclinação da demanda.
c) A sensibilidade do preço diante de mudanças da quantidade demandada.
d) A relação entre uma mudança percentual no preço e uma mudança percentual da quantidade
demandada.
e) A sensibilidade da função de demanda relacionada a alterações na renda.
03. (G.E./99) A inclinação da curva de indiferença, considerando-se uma economia com dois bens
representados no plano cartesiano, é:
a) Conhecida como a taxa de utilidade marginal dos bens, que é sempre igual aos preços
relativos.
b) Necessariamente igual aos preços relativos.
c) A taxa marginal de substituição no consumo.
d) A inclinação da restrição orçamentária.
e) Representada somente pela igualdade entre as razões de utilidades marginais e preços
relativos.
04. (AFCF/89) Se o indivíduo considera o trabalho desagradável, então a curva de indiferença
entre trabalho e os outros bens será:
a) Negativa e inclinada.
b) Sempre com taxas marginais de substituição constantes.
c) Positivamente inclinada.
d) Inicialmente com inclinação positiva e depois com inclinação negativa.
e) Inicialmente com inclinação negativa e depois com inclinação positiva.
05. (AFR-SP/97) Suponha que, num mercado em concorrência perfeita, o Governo imponha um
imposto sobre vendas de t reais por unidade de um dado produto. Então, se a oferta desse
produto for perfeitamente elástica, o preço do produto.
a) Aumenta de t reais e o produtor arca com todo o ônus do imposto.
b) Aumenta de t reais e apenas parte do ônus do imposto é transferida para o consumidor.
c) Aumenta menos do que t reais e apenas parte do ônus do imposto é transferida para o
consumidor.
d) Permanece constante.
e) Aumenta de t reais e toda a carga do imposto e transferida para o consumidor.
06. (AFR-SP/97) Sobre o comportamento de uma firma e a estrutura de mercado de um
determinado produto, assinale a alternativa correta.
a) A única diferença entre um mercado em concorrência perfeita e um mercado em concorrência
monopolista é que, neste último, existem barreiras à entrada de novas firmas.
b) O nível ótimo de produção para uma firma em concorrência perfeita é dado pelo ponto no qual
a Receita Marginal excede o Custo Marginal na maior quantidade possível, com o Custo Marginal
crescente.
c) Se a demanda de um dado produto é elástica, uma elevação do seu preço provocará aumento
da receita total dos produtores desse produto, coeteris paribus.
d) Se o preço excede o Custo Variável Médio, mas é menor que o Custo Total Médio, no nível de
equilíbrio da produção, a empresa está incorrendo em perdas, mas deve continuar a produzir no
curto prazo.
e) No monopólio e no oligopólio, persistirão lucros normais em longo prazo.
07. (AFC/94) Indique a opção de resposta errada, quanto às hipóteses adotadas pelo modelo
“clássico” de equilíbrio no mercado de trabalho.
a) O equilíbrio poderá se dar aquém da situação de pleno emprego.
b) Prevalece a concorrência perfeita na produção de bens e serviços.
c) Os trabalhadores são remunerados na medida do valor do seu produto marginal.
d) As empresas são maximizadoras de lucros.
e) A curva de demanda de trabalho mostra relação inversa entre salário real e quantidade
demandada de trabalho.
08. (AFC/97) No modelo clássico, a introdução de um salário mínimo acima do salário de
equilíbrio, fará com que:
a) Os salários real e nominal subam e o produto caia.
b) O nível geral de preços e o produto subam e o salário real caia.
c) O salário real, o produto e o nível geral de preços subam.
d) O salário real, o produto e o nível geral de preços caiam.
e) O salário real e o produto caiam e o nível geral de preços suba.
09. (AFC do Distrito Federal/94) Para evitar a dupla contagem dos bens e serviços intermediários
insumidos durante o processamento do Produto Nacional, é suficiente.
a) Computar as vendas no comércio varejista.
b) Calcular, para cada unidade de produção, os valores adicionados aos bens e serviços nos
diversos estágios de sua elaboração.
c) Computar a produção dos bens e serviços que se destinam aos consumidores.
d) Desconsiderar a produção dos bens de capital.
10. (AFC/94) Assinale a alternativa correta sobre o Produto Nacional Bruto, que por definição é a
produção total de bens e serviços numa economia.
a) Não é possível determinar o valor bruto da produção nacional.
b) As estimativas do produto nacional devem ser expressas, necessariamente, em unidades
monetárias.
c) As estimativas do produto nacional podem ser expressas em quantidades físicas.
d) As estimativas do produto nacional podem ser expressas tanto em termos físicos quanto em
termos monetários.
e) N.d.a.
GABARITO
01. B
Comentário: Se a quantidade demandada de um bem não se altera em função de aumentos nos
preços desse bem, então esse bem tem elasticidade-preço da demanda perfeitamente inelástica,
e, portanto, a resposta (sensibilidade) nas quantidades demandadas frente às variações nos
preços é zero.
Epdx =
∆ % Qdx
∆ % Px
Px
D’
Qx
Epdx = Elasticidade-preço da demanda do bem x;
∆ % = Variação percentual;
Qdx = Quantidade demandada do bem x;
Px = Preço do bem x;
= Módulo
02. D
Comentário: A elasticidade-preço da demanda mede a relação existente entre a porcentagem de
modificação na quantidade procurada e a porcentagem das mudanças no preço (mede a
responsividade da quantidade às alterações de preços):
Epd =
∆ % Qd
∆% P
Epd = elasticidade-preço da demanda
∆ % Qd = variação percentual na quantidade demandada
∆ % P = variação percentual no preço
03. C
Comentário: A taxa marginal de substituição de Y por X é a relação entre a quantidade de y que o
consumidor estaria disposto a dar em troca do recebimento de uma unidade de X, de modo que
sua satisfação, permanecesse inalterada e é representada no plano cartesiano como a inclinação
da curva de indiferença:
Y
•
Y2
∆ Y
•
Y1
∆ X
Curva de Indiferença
X1
TMSylx =
X2
X
∆Y
∆X
TMSylx = Taxa marginal de substituição de Y por X.
04. C
Comentário: Se o indivíduo considerar o trabalho desagradável, então a curva de indiferença
entre trabalho e os outros bens será positivamente inclinada, pois ele só estará disposto a
trabalhar mais se puder ter acesso maior a esses outros bens.
Trabalho
Curva de Indiferença
Outros bens
05. E
Comentário: O mercado em competição perfeita, existente apenas como referencial teórico,
possui seus pressupostos básicos:
- Não há barreiras a novos concorrentes;
-
O preço é definido pelas forças de mercado;
-
Consumidores e produtores conhecem as regras do mercado;
-
O produto é homogêneo;
-
A entrada de um novo ofertante não alterará o preço de mercado (atomização);
-
Consumidores e produtores são racionais.
Assim sendo, com a imposição, pelo Governo, de um imposto “ad valorem” sobre vendas de t
reais, por unidade de um dado produto acarretará um aumento de t reais e toda a carga do
imposto é transferida para o consumidor haja vista que a tendência de um mercado em
concorrência perfeita no longo prazo é operar com lucros normais (remuneração dos fatores
produtivos) e não com lucros econômicos ou adicionais.
06. D
Comentário: A empresa possui custos fixos e custos variáveis médios. O custo total médio é
apurado pela soma do custo variável médio e custo fixo médio, a um dado volume de produção.
Se o preço de venda unitário excede o custo variável médio, mas é menor que o custo total
médio, no nível de equilíbrio da produção, significa que ele cobre a totalidade dos custos variáveis
e ainda contribui com uma parcela para a absorção dos custos fixos, embora não na sua
totalidade. Assim sendo, a empresa está incorrendo em perdas, mas deve continuar a produzir no
curto prazo, pois se não o fizer as perdas ainda serão maiores, ou seja, se não produzir nenhuma
unidade elas serão representadas pela totalidade dos custos fixos ao invés da então parcialidade
desses custos.
07. A
Comentário: O modelo “clássico” de equilíbrio no mercado de trabalho (Oferta de Trabalho =
Demanda de Trabalho) ocorre, no curto prazo da economia, apenas com a ocorrência do pleno
emprego teórico, pois, os mecanismos de mercado ajustarão, o equilíbrio no mercado de trabalho
pelos níveis das taxas salariais.
08. A
Comentário: Para os clássicos não há a possibilidade de ocorrer desemprego na economia, no
curto prazo, pois as forças de mercado ajustarão o equilíbrio no mercado de trabalho. Assim
sendo, se ocorrer a introdução de um salário mínimo acima do salário de equilíbrio os salários real
e nominal subirão e o produto da economia será reduzido em conseqüência da redução da
demanda de trabalho. Num momento posterior os salários irão cair, em virtude do aumento da
oferta de trabalho e novamente o equilíbrio se restabelecerá.
Observações do Gráfico:
OT = Oferta de Trabalho
DT = Demanda de Trabalho
$
OT
 E
DT1
DT
Produto
09. B
Comentário: A fim de evitar-se o erro da dupla contagem dos bens e serviços intermediários
insumidos durante o processamento do cálculo do Produto Nacional é suficiente calcular, para
cada unidade de produção, os valores adicionados aos bens e serviços nos diversos estágios de
sua elaboração. Essa forma de calcular o Produto é denominada de valor agregado. Outra forma
de apurar-se o Produto é considerar apenas os valores dos bens e serviços finais produzidos
numa economia.
10. B
Comentário: O Produto Nacional Bruto é o valor monetário total dos bens e serviços finais
produzidos pela sociedade num determinado período de tempo. Assim sendo, as estimativas do
produto nacional devem ser expressas, necessariamente, em unidades monetárias.
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