daiany ellen

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ESTUDO DE LIBERAÇÃO DO METRONIDAZOL EM FILMES DE QUITOSANA
Daiany Ellen SPADER e Jucelaine CECCONELLO
Orientador: Clóvis Antônio Rodrigues
Defesa: Junho de 2002
Resumo:
A quitosana é um polissacarídeo obtido por N-acetilação alcalina da quitina, que é um biopolímero
natural, encontrado em abundância nas carapaças de crustáceos marinhos. Possui três tipos de
grupos funcionais que quando modificados têm dado origem a numerosos materiais úteis em
diferentes campos de aplicação. Dos vários sistemas de liberação, o uso de filmes ou membranas é o
mais promissor, devido a sua habilidade em manter constante o perfil de liberação do fármaco.
Agentes antimicrobianos são utilizados com o propósito de erradicar microorganismos que
persistiram ao tratamento mecânico das bolsas periodontais afetadas. As desvantagens inerentes às
terapias químicas sistêmicas ou tópicas provocaram o desenvolvimento de sistema de liberação
local para a administração de agentes antimicrobianos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil
de liberação “in vitro” do metronidazol a partir de filmes de quitosana utilizando solução saliva
simulada como meio de liberação. Os filmes foram preparados por evaporação do solvente, cortado
em forma de discos e submetidos ao tratamento térmico para torná-los insolúveis em água. A
espessura, o diâmetro, o grau de inchaço e a liberação do metronidazol incorporado aos discos
também foram avaliados. Com a análise dos resultados, podemos constatar que o perfil de liberação
do metronidazol incorporado aos discos pode ser muito interessante, uma vez que libera uma
quantidade razoável de fármaco no tempo inicial e a partir daí ocorre uma liberação mais lenta. Este
perfil de liberação não segue a cinética de ordem zero e quando foi aplicado o modelo de Peppas
podemos observar que o processo de liberação também não é controlado por difusão. Segue,
portanto, o modelo de liberação de cinética de ordem dois.
Palavras-chave: filme de quitosana, metronidazol, liberação controlada.
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