Apostila de Tecnicas 5

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Apostila de Técnicas Manuais Especiais
Escola de Massoterapia e Saúde
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Técnicas Manuais Aplicada a
Massoterapia
As técnicas manuais são utilizadas na massoterapia em associação
com as técnicas de massagem em pacientes hígidos (saudáveis) ou com
liberação clínica ou fisioterapêutica em prol de promover, bem estar,
auxílio ao controle da dor e ao relaxamento muscular visando a
prevenção e o controle do estresse. As técnicas manuais auxiliam na
liberação de substâncias endógenas que auxiliam no bem estar e no
controle da dor bem como no combate ao estresse, potencializando os
efeitos da massoterapia no tratamento.
A fundamentação do emprego destas técnicas junto a
massoterapia está na Medicina Tradicional Chinesa, bem como ocorre
em técnicas orientais como o Do-in, Shiatsu, Reflexologia e Tui-na. No
curso de tui-na são ensinadas técnicas expecíficas mais próprias as
particularidades da cinesioterapia chinesa, mas que tem objetivos
semelhantes as ensinadas nesta apostila. Desta forma as técnicas
manuais na massoterapia obedecem a regra de promover a saúde
através do equilíbrio energético ( conforme MTC) e o fluxo do Ki.
Assim sendo se faz necessária a visão de alguns aspectos e fundamentos
da MTC, como os princípios da teoria Zang-Fu, que refere-se a órgãos
energéticos e canais por onde a energia destes órgãos trafega no corpo.
Estes canais precisam estar fluídos distribuindo a energia de forma
equilibrada para a promoção da saúde em nível energético antes que
haja uma alteração física e estruturalizada do estado de saúde em
algum órgão tecido ou mebro.
É importante lembrar que as técnicas não apresentam nenhum
enfoque corretivo e fisioterapêutico ou de condicionamento próprio ou
relacionado a prática profissional da educação física. Assim sendo
devem ser anunciados com massoterapia pois estão integrados a sessão
massoterapica como terapia complementar associada.
As técnicas manuais ensinadas são:
• Alongamentos
• Trações
• Mobilizações
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Meridianos e a Massoterapia
De acordo com a MTC ou Medicina Tradicional Chinesa existe um fluxo de
energia vital que circula pelo corpo, denominado Chi ou Ki. Esta energia vital deve
sempre se manter em circulação, para que sejam as energias, sempre mantidas de forma
equilibrada no nosso organismo. Esta energia em constante fluidez é vital, por que
permite a vida desde o nível celular até o nível orgânico em conjunto com o sangue e os
líquidos corpóreos. Os meridianos são canais de energia que se distribuem no corpo
para distribuir a todas as células esta energia vital, permitindo o ideal funcionamento do
nosso corpo. Em algumas circunstâncias a circulação desta energia está bloqueada
gerando deficiências ou acúmulos energéticos, favorecendo assim o desequilíbrio
orgânico e subsequentemente promovendo o surgimento de distúrbios físicos na saúde.
De acordo com as bases da MTC, muitas técnicas podem estimular a circulação de
energia através dos meridianos, como a massagem, TuiNa, Do-In, acuopressura,
acupuntura, auriculoterapia a moxabustão, reflexoterapia, as ventosas e exercícios.
As mobilizações, trações e alongamentos são técnicas úteis se integradas à
massoterapia, por favorecem o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde
através da ação sobre os meridianos e pontos de energia. Desta forma são ensinadas
com o objetivo de promover uma harmonização geral do corpo visando assim o bem
estar e a prevenção no curso desta disciplina. O aluno que deseja se aprofundar nesta
área poderá realizar o curso de aperfeiçoamento em Tui-Na, onde aprenderá técnicas
mais especializadas e diferenciadas de terapias manuais aplicadas como nas
mobilizações específicas que só são ensinadas no curso de Tui-Na, além de aprender
sobre a massagem terapêutica chinesa, moxabustão, ventosa e acuopressura (Do-in).
Meridianos:
Grande Circulação: (12 meridianos)
• Meridiano dos pulmões: Yin / metal
• Meridiano do intestino grosso: Yang / metal
• Meridiano do intestino delgado: Yang / fogo
• Meridiano do estômago: Yang / terra
• Meridiano da bexiga: Yang / água
• Meridiano da vesícula biliar: Yang / madeira
• Meridiano dos rins: Yin / água
• Meridiano do baço e do pâncreas: Yin / terra
• Meridiano do fígado: Yin / madeira
• Meridiano do coração: Yin / fogo
• Meridiano do pericárdio: Yin / Fogo
• Meridiano do triplo aquecedor: Yang / Fogo
Pequena Circulação:
Vaso Governador (yang) Vaso da Concepção (Yin)
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Alongamentos
Definição:
•
•
Trata-se de uma terapia que visa promover a saúde musculoesquelética, através
do estiramento permissivo do grupo muscular, na execução do movimento no
sentido contrário ao movimento normal da ação do grupo muscular. Este
movimento deve ser executado em níveis fisiológicos afim de não promover
qualquer lesão.
Para se executar corretamente os alongamentos, faz-se importante conhecer a
anatomia e ação do grupo muscular, com suas devidas funções. O alongamento,
trabalha o movimento contrário ao da ação muscular.
Classificação:
Os alongamentos podem ser classificados de diferentes modos, no entanto
classificaremos da seguinte maneira:
A) Ativos (fisioterapia e educação física)
B) Passivos (focados para a massoterapia com base na mtc em pctes hígidos)
C) Ativo-assistida (fisioterapia e educação física)
Os alongamentos na Massoterapia tratam-se de uma terapia manual passiva a ser
empregada de forma associada à massagem, conforme os princípios da Medicina
Tradicional Chinesa, MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu, sem finalidade corretiva,
fisioterápica ou de reabilitação. O objetivo da técnica é promover relaxamento, bem
estar, reequilíbrio energético, harmonização orgânica, promovendo subsequentemente a
prevenção e o tratamento de disfunções orgânicas. Os demais tipos de alongamentos são
utilizados exclusivamente na Fisioterapia e na Educação Física.
Efeitos fisiológicos - Ocidentais:
Alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o
comprimento das estruturas constituídas de tecidos moles e, consequentemente, a
flexibilidade(18). Entende-se por flexibilidade a capacidade física responsável pela
execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, superiores às
originais, porém dentro dos limites morfológicos(19,20). Para Dantas(20), o trabalho de
flexionamento exige grandes amplitudes de movimentos, superiores aos de
alongamento, o que gera um razoável risco de distensão muscular. Definir que, até
determinado alcance de movimento (ADM), este é dado como alongamento muscular e
que, ultrapassando este limite, torna-se flexibilidade é um argumento defendido de
forma incoerente, pois segundo Astrand e Rodahl(21) os fatores limitantes da
flexibilidade residem no comprimento dos músculos, e o exercício que produz
alongamento muscular resulta em aumento da flexibilidade. Quando o comprimento do
sarcômero em toda a extensão da fibra muscular torna-se muito pequeno em relação ao
comprimento ótimo, a capacidade de gerar tensão máxima diminui consideravelmente,
gerando a condição denominada de encurtamento muscular. Em resumo, a força gerada
pela contração muscular depende da quantidade de pontes cruzadas entre os filamentos
de actina e miosina no interior dos sarcômeros(23). Os efeitos do alongamento podem
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ser divididos em agudos e crônicos. Os agudos ou imediatos são resultado da
flexibilização do componente elástico da unidade musculotendínea. Já os efeitos
crônicos resultam em remodelamento adaptativo da estrutura muscular, explicado pelo
acréscimo do número de sarcômeros em série, o que implica em aumento do
comprimento muscular(5,25). Estes efeitos podem permanecer por determinado período
após a interrupção dos exercícios(5). Para que ocorram aumentos de comprimento mais
permanentes (plásticos), a força de alongamento precisa ser mantida por um tempo mais
longo(3). Os exercícios de alongamento estimulam a renovação de colágeno para
suportar maior estresse(13). Para Shrier e Gossal(26), são benefícios do alongamento a
diminuição direta da tensão muscular através das mudanças viscoelásticas passivas ou
diminuição indireta devido à inibição reflexa e à consequente mudança na
viscoelasticidade oriundas da redução de pontes cruzadas entre actina e miosina. A
tensão muscular diminuída permite, então, aumento da amplitude articular.O arco
reflexo na musculatura esquelética constitui-se em importante mecanismo de ajuste do
nível de contração muscular a ser realizado, uma vez que mantém o centro integrador
constantemente informado sobre o estado de estiramento e tensão, no qual os receptores
periféricos envolvidos são, respectivamente, os fusos musculares e os órgãos tendinosos
de Golgi (OTGs)(2). Os fusos musculares apresentam fibras chamadas intrafusais,
dispostas em paralelo no ventre muscular com as fibras musculares (extrafusais),
possibilitando que um alongamento muscular vigoroso seja percebido pelas terminações
sensoriais situadas na região mais central do fuso, as quais sinalizarão para o centro
integrador na medula, através do aumento de impulsos nervosos por via aferente. Como
resposta a este estímulo, os motoneurônios alfa iniciam contração da musculatura
agonista ao movimento e inibição da musculatura antagonista. A esse mecanismo de
ação por feedback dá-se o nome de reflexo de estiramento(7,16,24,27,28). O OTG
apresenta suas fibras dispostas em série com as fibras musculares junto aos tendões.
Suas terminações sensoriais se entrelaçam com as fibras dos tendões de modo que
sempre que houver aumento de tensão no músculo essas fibras serão sensibilizadas,
sinalizando para o centro integrador pela via aferente. A resposta produzida, entretanto,
irá se contrapor à obtida com a sensibilização do fuso, inibindo a contração da
musculatura agonista e estimulando a contração dos antagonistas ao movimento quando
a tensão no músculo alcançar níveis críticos. A esse mecanismo dá-se o nome de reflexo
tendinoso(7,16,24,27,28). A distensão muscular está entre as lesões mais comuns
observadas em consultórios de ortopedistas e fisiatras. Esta lesão não resulta de
contração muscular isolada, ao invés disso, resultam de alongamento excessivo ou
alongamento simultâneo à ativação muscular. Geralmente ocorre durante potentes
contrações musculares excêntricas utilizadas para controlar ou desacelerar os
movimentos de alta velocidade(6,22,29-33)
Landmarks:
•
•
Atua junto ao fuso muscular promovendo relaxamento, reflexo através
dos reflexos miotáticos.
Atua junto aos tecidos moles, musculares e principalmente conjuntivos,
promovendo adaptações que irão fortalecer os tecidos contra lesões.
Estas adaptações decorrem devido aos estímulos físicos nos filamentos
de colágeno e outras substâncias de matriz extracelular.
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•
•
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Atua no reposicionamento do sarcômero (distância entre duas linhas
“Zs”), auxiliando a repor possíveis encurtamentos das fibras musculares,
capazes de promover lesões ou mesmo diminuir o desempenho
desportivo.
Melhora da amplitude de movimento - ADM. Ativação do Sistema
Nervoso Periférico, promovendo liberação de substâncias endógenas
opiáceas (analgésicas), substâncias do próprio corpo como
“betaendorfinas”.
Efeitos fisiológicos - Orientais:
•
•
•
Atua a nível de meridianos, promovendo desbloqueio do fluxo energético de
acordo com as teorias da Medicina Tradicional Chinesa – MTC (yin/yang, oito
princípios, cinco elementos, meridianos, etc.)
O equilíbrio energético faz a harmonização do CHI que é a energia vital do
corpo, que deve fluir para todas as células.
Circulação do XUÊ (sangue): levando nutrientes aos tecidos corporais.
Benefícios:
Bem estar físico, mental e espiritual
Indicações:
•
•
•
•
•
•
Prevenção e tratamento do estresse
Promoção e prevenção para o bem estar e a saúde, através do equilíbrio
energético.
Estados de hiperatividade muscular, como contraturas, após tensões emocionais
ou estresse físico decorrente das atividades de vida diária (AVDs) ou atividade
de vida laboral (AVLs).
Relaxamento muscular.
Alívio de tensões físicas ou psíquicas
Fibromialgia e Síndromes Miofasciais.
Contra-Indicações:
•
•
•
•
•
Contraturas (hiperatividade) muscular em estado agúdo;
Estiramentos/ distenção muscular na fase aguda em qualquer nível: I- sem
rompimento, II- ruptura parcial, III- ruptura total;
Disfunção (com ou sem ruptura). Grau II na fase subaguda: necessita de
liberação médica ou fisioterapêutica;
Fraturas, entorses e luxações: necessita liberação médica;
Outras complicações clínicas.
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TABELA ESSENCIAL DE MÚSCULOS PARTE I
Grupo
muscular
Ísquio tibiais
Quadríceps
Flexores do
pescoço
Extensores do
pescoço
Inclinadores
laterais do
pescoço
Adutores da
coxa
Abdutores da
coxa
Extensores do
quadril
Músculos
Ação: Principais
alongamento
Semitendinoso,
Semimembranoso
(pósteromediais) e
Bíceps da coxa
Reto femoral, vasto
lateral, vasto intermédio
e vasto medial.
Esternocleidomastóideo
e Longo do pescoço.
Esplênio do Pescoço
Flexores do joelho
também extensores
da articulação
coxo-femural
Extensor do
joelho.
Paciente em DD , terapeuta
realiza flexão da coxa com a
articulação do joelho em
extensão
Paciente em DV, terapeuta
realiza flexão de joelho.
Flexão do pescoço
Paciente em DD, terapeuta
realiza extensão de cervical.
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de cervical.
Paciente em DD, terapeuta
realiza inclinação de cervical.
Esternocleidomastóideo,
Escalenos.
Grácil, Adutor
Longo, Adutor Curto,
Adutor Magno
Tensor Fáscia Lata,
Glúteo Mínimo.
Glúteo Máximo, Bíceps
Femoral, Semitendinoso,
Semimembrananoso,
Adutor Magno.
Extensão da
coluna cervical
Inclinação da
coluna cervical
Adução da coxa
Abdução da coxa
Extensão do
quadril
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de joelho, e
abdução de coxa.
Paciente em DD, terapeuta
realiza adução de coxa.
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de quadril.
Flexores
do quadril
Iliopsoas, Ilíaco,
Sartório, Reto
Femoral, Tensor da
Fáscia Lata.
Flexão do quadril
Paciente em DL, terapeuta
estabilizar coluna lombar do
paciente, e realiza extensão de
quadril.
Extensores do
tronco
Espinhal, Dorsal Longo,
Iliocostal.
Extensão da
coluna vertebral
Flexores do
tronco
Reto Abdominal,
Oblíquos, Transverso,
ilíopsoas.
Peitoral Maior, Redondo
Menor, Redondo Menor
e Infra-Espinhoso.
Flexão de tronco
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de ambos os
joelhos e flexão de quadril.
Não realizado na
massoterapia.
Adutores do
braço
Adução de Braço
Paciente em DV, terapeuta
realiza abdução horizontal.
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TABELA ESSENCIAL DE MÚSCULOS PARTE II
Grupo
muscular
Abdutores do
braço
Flexores do
joelho
Ísquio tibiais
Extensores do
joelho
Flexores do
cotovelo
Extensores do
cotovelo
Músculos
Ação: Principais
alongamento
Deltóide, Supra –
Espinhoso e
Subescapular
Semitendinoso,
Semimembranoso
(pósteromediais) e
Bíceps da coxa
Reto femoral, vasto
lateral, vasto intermédio
e vasto medial.
BicepsCóraco Braquial
e Braquial Anterior
Tríceps
Abdução de braço
Paciente em DD, terapeuta
realiza uma adução de
membro superior.
Paciente em DD , terapeuta
realiza flexão da coxa com a
articulação do joelho em
extensão
Paciente em DV, terapeuta
realiza flexão de joelho.
Flexores do joelho
também extensores
da articulação
coxo-femural
Extensor do
joelho.
Flexão de cotovelo
Extensão de
cotovelo
Flexores do
Punho
Extensores do
punho
Flexor Superficial dos
Dedos
Extensor Comum dos
Dedos
Flexão dos dedos e
punho
Extensão da mão e
dos dedos
Tríceps sural
Gastrôcnemio Lateral e
Medial e Sóleo
Tibial Anterior
Flexão plantar
Dorso flexores
Dorsiflexão
Paciente em DD, terapeuta
realiza extensão de cotovelo.
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de cotovelo e
flexão de ombro.
Paciente em DD, terapeuta
realiza extensão de punho.
Paciente em DD, terapeuta
realiza flexão de punho e
dedos.
Paciente em DD, terapeuta
realiza dorsiflexão.
Paciente em DD, terapeuta
realiza plantiflexão.
INDICAÇÕES FUNDAMENTAIS DAS TÉCNICAS
Problemas
Dores de Cabeça,
Cervicalgia
Meridianos
Bexiga, Vaso Governador,
Vesícula Biliar, na região
cervical
Músculos a Alongar
Os músculos que fazem a extensão
do pescoço na região cervical
Dor Lombar Ciatalgia
Bexiga, Vaso Governador,
Vesícula Biliar, na região
Lombar
Coração, Circulação Sexo
e Intestino Grosso
,Rim, Fígado, Estômago e
Baço-pancreas
Bexiga, Vaso Governador,
Vesícula Biliar e Estômago
Iliopsoas, Ísquiotibiais, Quadríceps,
Abdutores
Depressão e Ansiedade
Transtornos Menstruais e
Digestivos
Tensões Muscular e
Contraturas
Flexores do Punho e do Carpo,
Bíceps Peitoral Maior
Adutores (MSIS), Quadríceps
Iliopsoas, Ísquiotibiais, Quadríceps,
Abdutores(MS IS), Trapézio,
Glúdeos e Os músculos que fazem a
extensão do pescoço na região
cervical
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Alongamentos de Cervical
Músculos Trabalhados:
• Esplênio da Cabeça
• Esplênio do Pescoço
Meridianos e Polaridades:
• Bexiga/Yang
• Vaso Governador/Yang
Músculos Trabalhados:
• Trapézio
• Escalenos
Meridianos e Polaridades:
• Triplo Aquecedor/Yang
• Estomago/Yang
• Vesícula Biliar/Yang
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Músculos Trabalhados:
• Platisma
• Longo do Pescoço
• Longa da Cabeça
Meridianos e Polaridade:
• Estomago/Yang
• Vaso da Concepção/Yin
Músculos Trabalhados:
• Trapézio
• Escaleno
Meridiano e Polaridade:
• Bexiga/Yang
• Vaso Governador/Yang
Vesícula Biliar/Yang
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Músculos Trabalhados:
• Esternocleidomastóideo
• Escaleno
• Reto Lateral da Cabeça
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Meridianos e Polaridade:
• Vesícula biliar/Yang
• Vaso Governador e Bexiga
/Yang
• Estomago/Yang
• Triplo Aquecedor/Yang
Alongamento Deltóide
Músculo Trabalhado:
• Deltóide
Meridianos e Polaridade:
• Triplo Aquecedor/ Yang
• Intestino Grosso/ Yang
• Pulmão/ Yin
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Alongamento de Tríceps
Músculos Trabalhados:
• Tríceps
Meridianos e Polaridade:
• Triplo Aquecedor/ Yang
• Coração/Yin
• Intestino Delgado/ Yang
Alongamento de Bíceps
Músculos Trabalhados:
• Bíceps
• Peitoral Maior
• Peitoral Menor
Meridiano e Polaridades:
• Circulação sexualidade/ Yin
• Pulmão/ Yin
• Coração/ yin
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Alongamento de Ísquiotibiais e Tríceps Sural
Músculos Trabalhados:
• Bíceps Femural
• Semitendineo
• Semitendinoso
Meridianos e Polaridade:
• Bexiga/ Yang
• Rim/ Yin R1(tríceps sural)
Alongamento de Abdutores
Músculos Trabalhados:
• Tensor da Fáscia Lata
• Glúteo Mínimo
• Glúteo Médio
Meridianos e Polaridades:
• Vesícula Biliar/ Yang
• Estômago/ Yang
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Alongamento de Adutores
Músculos Trabalhados:
• Grácil
• Adutor Longo
• Adutor Magno
• Adutor Curto
Meridianos e Polaridades:
• Rim/ Yin
• Fígado/ Yin
• Baço/Pâncreas/ Yin
Alongamento de Íliopsoas
Músculos Trabalhados:
• Vasto Lateral
• Vasto Intermédio
• Vasto Medial
• Reto Femural
• Iliopsoas
Meridianos e Polaridades:
• Estômago/Yang
• Fígado/ Yin
• Baço/Pâncreas/ Yin
• Vesícula Biliar/ Yang
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Alongamento de Quadríceps
Músculos Trabalhados:
• Quadríceps
Meridianos e Polaridades:
• Estômago Yang
Alongamento de Piriforme:
Músculos Trabalhados:
• Piriforme
Meridianos e Polaridades:
• Vesícula Biliar/ Yang
• Bexiga /Yang
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Alongamento de Glúteo:
Músculos Trabalhados:
• Glúteo
Meridianos e Polaridades:
• Vesícula Biliar/ Yang
• Bexiga /Yang
Alongamento de Lombar
Músculos Trabalhados:
• Paravertebrais
• Latíssimo do Dorso
Meridianos e Polaridades:
• Bexiga/ Yang
• Vesícula Biliar/ Yang
• Vaso Governador/ Yang
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Dissociação de Cíngulo (crucifixo)
Músculos Trabalhados:
• Paravertebrais
• Intercostais
• Transverso do Abdome
Meridianos e Polaridade:
• Vesícula Biliar/ Yang
• Rim/ Yin
• Estomago/ Yang
• Bexiga/ Yang
• Vaso Governador/ Yang
• Vaso da Concepção/ Yin
*Quase todos os meridianos, são
estimulados pelo menos em parte.
Exercício muito indicado para atrose na
coluna. Importante sempre respeitar o
limite a dor.
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Alongamento Peitoral Maior
Músculos Trabalhos:
• Peitoral Maior e Menor
• Bíceps e Flexores do Punho
Meridianos e Polaridade:
• Circulação Sexo/Yin
• Coração/Yin
• Pulmão/Yin
Alongamento de Tibial Anterior
Músculos Trabalhos:
• Tibial Anterior
Meridianos e Polaridade:
• Vesícula Biliar/ Yang
• Bexiga/ Yang
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ELEMENTOS QUE PODEM PARTICIPAR DE UMA ARTICULAÇÃO
As articulações podem apresentar todos, ou somente alguns dos seguintes elementos:
1 - Superfícies ósseas articulares - São as superfícies dos ossos que entram em relação, em
contato, com o osso vizinho. Este item nunca pode faltar, pois caso contrário não haveria
articulação. De um modo geral, sempre que num osso há uma saliência, no outro há uma
depressão para a devida correspondência.
2 – Cartilagem articular - As superfícies ósseas que entram em atrito, das articulações móveis,
são revestidas por tecido cartilagíneo do tipo hialino, isto é, a cartilagem é uniforme e
transparente (parecendo uma gelatina incolor solidificada). A cartilagem articular desaparece
no osso seco, e é elástica, tornando-se mais delgada pela compressão, mas desde que esta
cesse, volta ao estado anterior.
3 – Lábios (orlas ou rodetes articulares ou fibrocartilagens marginais) - Em certas diartroses do
tipo esferóide (articulação do ombro e quadril) encontra-se, do lado da superfície côncava, uma
fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa, assim chamada por ser rica em fibras colágenas, que se
dispõe no contorno da superfície óssea representando como que a moldura de um quadro e
com isso ampliando consideravelmente a área articular.
4 – Discos (meniscos ou fibrocartilagens intra-articulares) - São elementos anatômicos que se
destinam a proporcionar o perfeito ajuste das superfícies ósseas.
São constituídos por tecido fibroso de mistura com fibrocartilagem, e encontrados nas
articulações onde, além dos movimentos normais, há um certo deslizamento que modifica as
relações ósseas, como acontece na articulação temporomandibular e a do joelho.
5 – Meios de união – As extremidades ósseas das articulações se mantém aproximadas por
meio de ligamentos que podem ser classificados em três grupos:
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I – Cápsula articular – É o principal ligamento das articulações móveis. Formam um verdadeiro
manguito (segmento de um tubo) que prende-se pelas aberturas das extremidades dos dois
ossos que se articulam.
II – Ligamentos extra capsulares – Podem ser de dois tipos:
a)
Ligamentos de reforço ou acessórios – São os que se justapõe à cápsula articular
(naturalmente, por fora dela) para reforçá-la. São feixes de reforço.
b)
Ligamentos à distância – Apesar de estarem mais ou menos longe da cápsula
articular, inserem-se nos ossos em articulação, contribuindo para a manutenção de sua
aproximação.
III – Ligamentos intra-articulares – Estes ligamentos estão situados por dentro da cápsula,
geralmente curtos e muito resistentes, prendendo-se nas duas extremidades ósseas, sendo
elementos que reforçam consideravelmente os meios de união (encontrados na articulação do
quadril e do joelho).
6 – Meios de deslizamento – As articulações móveis (e semi-móveis), podem apresentar os
movimentos de que são dotadas graças à existência de uma membrana serosa muito delgada
que forra a cavidade articular e secreta um líquido untuoso.
Essa membrana é chamada de sinovial e reveste interiormente toda a cavidade, com
exceção das superfícies ósseas articulares que são recobertas pela cartilagem articular.
Em princípio deve-se compreender que a sinovial forra a cápsula articular mas não
passa sobre a cartilagem articular, isto é, as superfícies de atrito.
O líquido secretado pela sinovial é denominado sinóvia ou líquido sinovial; o qual tem
uma consistência viscosa muito parecida com a da clara do ovo cru.
A principal função do líquido sinovial é a de lubrificar a articulação, mas ele também
nutre a cartilagem articular.
A cápsula articular é um invólucro membranoso que encerra as superfícies articulares,
possuindo duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A
membrana externa é mais resistente e pode estar reforçada em alguns pontos por feixes
também fibrosos que constituem os ligamentos capsulares para aumentar sua resistência. A
membrana interna da cápsula é bastante vascularizada e inervada; este tecido produz o líquido
sinovial, o qual é viscoso, nutritivo, lubrificante e deslizante. Contém ácido hialurônico, o que
confere a viscosidade necessária para a lubrificação da articulação.
MOVIMENTOS ARTICULARES
As junturas sinoviais (diartroses) podem apresentar 6 movimentos fundamentais que
são flexão e extensão; abdução e adução;rotação e circundação. A flexão e a extensão são
realizadas no sentido ântero-posterior ou seja, de trás para diante ou de diante para trás. Na
flexão, os eixos dos ossos se aproximam, tendendo para o ângulo agudo (é o que comumente
se chama de dobrar a articulação), enquanto na extensão os ossos se afastam, tendendo o
eixo de um fazer continuação ao do outro.
A abdução e a adução são movimentos laterais de afastamento ou aproximação do
plano sagital mediano do corpo. Na abdução (mnemotecnicamente deve-se relacionar
abdução com abrir), há o afastamento da linha mediana e na adução o retorno à posição
primitiva. A rotação é o movimento executado pelo eixo do segmento girando num sentido ou
no outro. A circundação é encontrada quando a extremidade distal do segmento executa
verdadeiros círculos, tendo como centro de apoio a articulação.
Além desses 6 movimentos básicos, dois outros podem ser encontrados, mas
verificam-se especificamente ao nível do antebraço – é apronação e a supinação. Eles
representam a rotação do antebraço. Na pronação, a palma (da mão) que está voltada para
diante, volta-se para trás e na supinação, estando para trás retorna para frente.
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Tração
As trações na Massoterapia tratam-se de uma terapia manual a ser empregada de
forma associada à massagem, conforme os princípios da Medicina Tradicional Chinesa,
MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu, sem finalidade corretiva, fisioterápica ou de
reabilitação. O objetivo da técnica é promover relaxamento, bem estar, reequilíbrio
energético, harmonização orgânica, promovendo subsequentemente a prevenção e o
tratamento de disfunções orgânicas. Os demais tipos de trações são utilizados
exclusivamente na Fisioterapia e na Educação Física.
Definição
•
•
Terapia manual passiva que visa promover o afastamento linear das articulações,
aplicados principalmente nas diartroses;
O tempo de aplicação pode variar de 20”, 30” a 60”
Objetivos:
•
•
•
Promover o alívio, o conforto, o bem estar geral do paciente, a facilitação para o
relaxamento e principalmente contribuir para a analgesia;
Prevenção para o bem estar e movimentação do paciente;
Prevenção para contraturas;
Efeitos Fisiológicos - Ocidentais:
•
•
•
•
Descompressão provisória das estruturas articulares;
Ativação de receptores articulares promovendo: * relaxamento muscular;
* analgesia (alívio da dor);
Diminuição do estresse articular;
Aumento da lubrificação articular.
Efeitos Fisiológicos - Orientais:
•
•
Aumento do fluxo de CHI, Xue, Jinye na articulação;
Favorecimento do fluxo energético dos meridianos nos membros.
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Indicações:
•
•
•
•
•
•
Contraturas musculares;
Derrames articulares (coleção de líquido articular), ex: hemartrose;
Controle da osteoartrite sob supervisão;
Facilitação para o movimento da articulação;
Controle da dor articular;
Bem estar e equilíbrio energético.
Contra-Indicações:
•
•
•
•
Entorses ligamentares;
Fraturas – complicações clínicas diversas;
Próteses articulares;
Entorses ligamentares grau II ou III, mesmo crônicas se não tratadas ou
indicadas com ressalva. Por quê? O grau II, em caso de rompimento parcial,
pode aumentar a entorse. Grau III: gera instabilidade articular.
Obs.: 1) É vedado ao terapeuta realizar trações com oscilações ou deslizamento
articular, sendo passível de subluxação ou lesão articular;
2) A tração deve ser executada de forma lenta e gradual, tendo a finalização do
movimento do mesmo modo ou seja: lenta e gradual.
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Trações
1 Tração Cervical
* Nunca tracionar segurando o queixo.
2 Tração de Ombro
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3 Tração de Ombro
4 Tração de Ombro
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5 Tração de Cotovelo
6 Tração de Punho
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7 Tração de Falanges
8 Tração de Quadril
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9 Tração de Quadril
10 Tração Global: Articulação Coxo-femural, Joelho, Tornozelo. Se bilateral inclui as
articulações vertebrais lombares. (simultaneamente).
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11 Tração de Joelho
12 Tração de Joelho
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13 Tração de Tornozelo
14 Tração de Coluna Lombar
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Definição:
Mobilizações
Técnica manual associada à massoterapia, realizada de forma passiva (realizada
pelo terapeuta nas articulações móveis (diartroses) com movimento dentro da amplitude
de movimento (ADM) fisiológica sem promover nenhum ajustamento. Trata-se de uma
terapia manual a ser empregada de forma associada à massagem, conforme os
princípios da Medicina Tradicional Chinesa, MTC, inseridos no Tui-Na e no Shiatsu,
sem finalidade corretiva, fisioterápica ou de reabilitação. O objetivo da técnica é
promover relaxamento, bem estar, reequilíbrio energético, harmonização orgânica,
promovendo subsequentemente a prevenção e o tratamento de disfunções orgânicas.
Objetivo:
Promover a prevenção e a saúde articular visando o bem estar e o equilíbrio do
paciente
Efeitos fisiológicos – Ocidentais
Os movimentos artrocinemáticos são muitos utilizados pelos fisioterapeutas no
tratamento das disfunções articulares, alem de restaurar a biomecânica articular
proporcionam efeitos fisiológicos benéficos no tecido articular e nas estruturas
periarticulares, tais como :
- Movimenta o líquido sinovial levando nutrientes para as partes avasculares da
articulação.
- Mantém a extensibilidade e a força de tensão nos tecidos articulares e
periarticulares.
- Inibe a ação dos nociceptores profundos e superficiais através de estímulos dos
mecanoceptores articulares.
• Aumenta a secreção do líquido sinovial da membrana sinovial, melhorando a
lubrificação dentro da articulação;
• Melhora da circulação sanguínea em todos os tecidos pouco vascularizados;
• Melhora na nutrição de tecidos avascularizados, ex.: cartilagem;
• Ativação de receptores articulares promovendo/ativando efeitos junto ao Sistema
Nervoso, incluindo o controle da dor e relaxamento - o controle da dor ocorre
devido à teoria da comporta.
Efeito fisiológico - Orientais:
•
•
•
Promoção da circulação de CHI e JYNIE (líquidos corporais) na articulação;
Ativação de canais tendineomusculares, promovendo melhor distribuição de
energia (CHI) para os membros;
Equilíbrio energético e harmonização global para o bem estar do paciente;
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1) Flexão - quando um segmento corporal é movido num plano de tal modo que sua
face anterior ou posterior aproxima-se da face anterior ou posterior do segmento
corporal adjacente.
2) Extensão - é o contrário. Parte-se de uma posição fletida para posição anatômica, ou
mesmo, ultrapassando, se isto for possível.
3) Abdução - é o movimento de um segmento corporal para longe (afastando-o) da
linha central do corpo (linha mediana).
7) Circundução - é o movimento no qual uma parte do corpo descreve um cone cujo o
vértice está na articulação e a base na extremidade distal da parte. Ocorre em
articulações biaxiais e triaxiais.
Casos Especiais:
Pronação do Antebraço - Rotação medial.
Supinação do Antebraço - Rotação lateral.
Desvio Ulnar - Adução do punho.
Desvio Radial - Abdução do punho.
Polegar - flexão/ extensão ocorrem no plano frontal, abdução/ adução ocorrem no plano
sagital.
Rotação Medial do Tornozelo - Inversão
Rotação Lateral do Tornozelo – Eversão
Rotação medial - É uma rotação transversa orientada para a superfície anterior do
corpo.
Rotação lateral - É uma rotação transversa orientada para a superfície posterior do
corpo.
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Indicações:
- Hipomobilidade articular causada por processos degenerativos como traumas,
microtaumas de repetição, imobilização, maus hábitos posturais, desuso, idade
avançada.
- Dor e espasmo muscular.
- Processos inflamatórios sem efusão articular.
- Patologia que causam uma hipomobilidade articular progressiva, como artrite
reumatóide.
• Processos degenerativos, dolorosos, crônicos em nível articular no limear da
dor;
• Paciente com imobilização ao leito;
• Melhora do espaço articular;
• Prevenção e tratamento do estresse;
• Promoção e prevenção para o bem estar e a saúde, através do equilíbrio
energético;
• Estados de hiperatividade muscular, como contraturas, após tensões emocionais
ou estresse físico decorrente das atividades de vida diária (AVDs) ou atividades
de vida laboral (AVLs)
• Relaxamento muscular;
• Alívio de tensões físicas ou psíquicas;
Contra-indicações:
- Hipermobilidade ou instabilidade.
- Efusão articular: Devido ao acumulo de líquido no interior da cápsula articular (
líquido sinovial, sangue, exudado etc. ) que já esta distendida, o que provoca a dor
devido ao estimulo dos nociceptores , um alongamento ou mobilização articular irá
provocar uma maior distensibilidade causando mais dor, porém movimentos delicados
oscilatórios podem em alguns casos ajudar a diminuir a dor e o edema articular por
melhorar o fluxo de líquido e manter a mobilidade já existente da articulação lesionada.
- Processos inflamatórios agudos: No processo inflamatório ocorre acúmulo
exudato intra-articular causando distensibilidade da cápsula articular, o que promove
dor, técnicas de alongamento não são indicadas devido a origem da dor se causada pela
resposta do organismo pelo excesso de líquido e espasmo articular, e não devido ao
tecido mole estar encurtado. Apesar de muitos fisioterapeutas utilizarem o alongamento
para " ganhar arco de movimento" durante a inflamação aguda ,esta é contra-indicada
por aumentar a dor e o espasmo articular devido a resposta do organismo ao tentar
proteger-se do alongamento e também, quando o edema reduzir poderá ocorrer
subluxações devido a uma hipermobilidade causada pelo excesso de distensibilidade
capsular provocado pela mobilização articular.
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- Devemos ter precauções com doenças ósseas detectadas no RX, fraturas não
consolidadas, tecido conectivo recém-formado ( processos cirúrgicos ), artrite
reumatóide e idosos ( devido ao enfraquecimento do tecido mole, técnicas de
mobilização podem romper algumas estruturas periarticulares causando imobilidade e
dor ).
• Processos degenerativos articulares agudos;
• Entorses ligamentares;
• Fraturas – complicações clínicas diversas;
• Próteses articulares;
• Contraturas (hiperatividade) muscular;
• Estiramentos/ distenção muscular na fase aguda em qualquer nível: I- sem
rompimento, II- ruptura parcial, III- ruptura total;
• Disfunção (com ou sem ruptura). Grau II na fase subaguda: necessita de
liberação médica ou fisioterapêutica;
Outras complicações clínicas
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Mobilizações
1
2
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PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE FORMA
INTEGRADA
Protocolo de
Atendimento
1 Geral
Pressões (ANZHEN), Trações
, Mobilizações e Alongamento
Tec.de Massagem
Associada
Massagem
Relaxante
2 Geral
Pressões (ANZHEN), Trações
, Mobilizações e Alongamento
Massagem
Terapêutica
3 Geral Pós
Fortalecimento
Pressões (ANZHEN), Trações
, Mobilizações e Alongamento
4 Dor nas Costas
Pressões (ANZHEN),
Alongamento de abdutores
(MsIs), Dissociação de
cíngulo, Alongamento de
iliopsoas, isquiotibiais,
quadríceps, trapézio e
músculos cervicais. Trações
Cervicais e na coluna Lombar
Alongamento de abdutores
(MsIs), Dissociação de
cíngulo, Alongamento de
iliopsoas, isquiotibiais,
quadríceps, trapézio e
músculos cervicais. Trações
Cervicais e na coluna Lombar
Massagem
Desportiva
Desintoxicante
Massagem
Terapêutica no
Dorso. Incluir
glúteo, trapézio e
cervical.
5 Geral Oriental
6 Geral Oriental
7 Geral Oriental
Técnicas Manuais
Massagem
Terapêutica
Chinesa, com toda
a técnica do dorso,
em ca (Anzhen
inclusa),
acuopressura e
tratamento de ptos.
Pressões (ANZHEN), Trações Massagem
, Mobilizações e Alongamento. Terapêutica
Chinesa no Ventre.
acuopressura e
tratamento de ptos
Pressões (ANZHEN), Trações Massagem
, Mobilizações e Alongamento. Terapêutica
associadas com as
Chinesa Completa.
mobilizações específicas de
acuopressura e
Tui-Na (ensinadas
tratamento de ptos.
exclusivamente no curso de
Tui-na).
Indicações e
Observações
Relaxamento e
prevenção.
Manutenção da
fisiologia articular.
Relaxamento,
prevenção e ou
controle da dor
musculoesquelética.
Manutenção da
fisiologia articular.
Recuperação após
exercício ou
correção.
Dor na Coluna.
Poderá ser realizada
uma ênfase em
regiões mais
acometidas.
Tempo
Total
1:30
min
Dor de cabeça
Dor Lombar
Dor na Cervical e
dorsalgia.
1:10
min
Fibromialgia,
Depressão,
Ansiedade,
angústia.
1:10
min
1:30
min
1:30
min
60 min
Diversos Problemas 1:30
min
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questionários sobre alongamentos:
1) Com qual objetivo é empregado o alongamento na área da massoterapia?
2) Cite e explique quais os efeitos fisiológicos ocidentais:
3) Monte um quadro, diferenciando os efeitos fisiológicos Ocidentais dos efeitos
fisiológicos Orientais:
4) Cite e explique as indicações e contra-indicações para a realização da técnica.
5) Defina quais os músculos, meridianos e polaridades, trabalhados em cada
região:
a) Alongamento de Cervical;
b) Alongamento de Deltóide;
c) Alongamento de Bíceps;
d) Alongamento de Ísquiotibiais e Tríceps Sural;
e) Alongamento de Abdutores;
f) Alongamento de Adutores;
g) Alongamento de Íliopsoas;
h) Alongamento de Quadríceps;
i) Alongamento de Piriforme;
j) Alongamento de Glúteo;
k) Alongamento de Lombar;
l) Dissociação de Cíngulo;
m) Alongamento de Tibial Anterior;
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6)Cite os músculos, e meridianos de cada alongamento ilustrado abaixo:
Respostas
Respostas
Respostas
Respostas
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Questionários sobre trações:
1 A tração é indicada para:
a) Entorse ligamentar
b) Melhora do espaço articular
c) Fibromialgia
d) Controle da dor articular
e) Todas alternativas corretas
2 Quais são os cuidados as contra-indicações das trações?
3 Cite as indicações das trações?
4 Cite e explique os efeitos fisiológicos das trações:
5 Desenhe a estrutura articular de uma diartrose típica evidenciando as estruturas
abaixo. Cite também a função de cada estrutura:
A)Menisco
B)Cartilagem Hialina
C)Membrana sinovial
D)Cápsula Articular
E)Ligamentos Extraarticulares (colaterais laterais e mediais)
F)Líquido Sinovial
G)Superfície Óssea Articular
Questionários sobre mobilização:
1. A mobilização é uma técnica manual muito utilizada para ganho de ADM
(amplitude de movimento), diante dessa afirmação, explique a fisiologia da
técnica com uma visão oriental e acidental.
2. Cite 4 indicações e 4 contra-indicações das mobilizações, justifique brevemente
cada uma delas.
3. Marque a alternativa correta sobre a aplicação da mobilização articular:
a) O tempo varia de acordo com a dor do paciente, portanto, pacientes na fase
aguda deve-se realizar varias repetições do movimento.
b) Na mobilização de ombro deve-se cuidar para não ultrapassar o ângulo de 90º,
evitando assim lesões na cápsula articular.
c) A mobilização é realizada em três séries de cinco repetições em cada articulação
trabalhada.
d) A mobilização de ombro poder ser realizado, com o paciente em decúbito dorsal
e decúbito ventral
4. A mobilização pode ser realizada antes e depois do atendimento de
massoterapia? Explique.
Estudos de caso:
1 Paciente do sexo feminino, 63 anos de idade, chega ao atendimento relatando
dor localizada em quadril direito á três dias, se tornando mais intensa a noite quando se
move na cama e pela manha ao levantar. A anamnese verificou-se que ela não sofreu
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nenhuma queda e não tem histórico de patologia associada. Qual a patologia que esta
mais relacionada com os sintomas da paciente? Diante da anamnese, é correto utilizar a
técnica de mobilização articular, para alivio da dor? Comente as técnicas que poderão
ser trabalhadas e justificando-as. Quais as orientações que o terapeuta pode passar?
2 Desenvolva um plano de tratamento para um paciente com 45 anos e
diagnóstico de fibromialgia, sexo feminino, utilizando um protocolo de massagem de
sua escolha e 10 técnicas dsta apostila . Justifique cada uma delas.
3 Paciente 67 anos sexo feminino, com artrose na coluna cervical e entorse grau
II aguda em joelho. Refere dores no deltóide e membros superiores bilateralmente.
a) Desenvolva uma proposta de tratamento para ele:
c) Quais técnicas são contra-indicadas para ele e porquê?
4 Paciente do sexo masculino, pedreiro, 51 anos, com rigidez muscular severa,
desconforto muscular , Proponha um tratamento a ele baseado em técnicas e massagem:
5 Paciente masculino com rigidez articular matinal., 62 anos. Desenvolva uma
proposta de tratamento.
6 Paciente com 22 anos e luxação crônica do ombro e contraturas no trapézio.
Qual o tratamento indicado para ele? Quais as técnicas contra-indicadas para ele ?
Justifique:
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