SOBRE O ENSINO DA FILOSOFIA: UMA DIDÁTICA A PARTIR DE PROBLEMAS, TEORIAS E ARGUMENTOS Fernando Rodrigues Montes D´Oca1 Elvis Francis Furquim de Melo Resumo: Constantes discussões sobre o ensino de filosofia têm dividido opiniões no ambiente acadêmico. Dois grupos de professores e estudantes com idéias bastante distintas digladiamse na busca de uma didática autenticamente filosófica que seja eficiente tanto em sala de aula como a contemplação das exigências de um estudo sério da filosofia. Há, por um lado, o grupo que defende um estudo histórico-teórico e, por outro, o grupo partidário de um estudo temático-problemático da disciplina filosófica. Ambas as tendências amparam-se em sólidas bases de fundamentação teórica, porém, tal fato não garante a existência de uma didática legitimamente filosófica. Em meio a essa polarização de concepções, surge então uma terceira via que objetiva acabar com as divisões ao propor uma síntese de idéias a partir das duas tendências antitéticas. Com essa via intermediária emerge um ensino da filosofia pautado na história, nos problemas e na argumentação, já que esta se afigura como uma competência eminentemente filosófica. Não basta ensinar filosofia no Ensino Básico de forma apenas histórica ou temática. É preciso superar as concepções unilaterais de erudição – decorrentes de um ensino pouco empático de teorias a partir da história – e de intuição –decorrentes de um ensino estaque a partir de temas e problemas – a fim de se buscar um ensino de filosofia que conjugue em uma única didática um ensino histórico-problemático, ou problemáticohistórico, capaz de desenvolver no estudante da Educação Básica a competência que é por execelência filosófica, a argumentativa, haja vista que a busca de tal competência aliada à sistematicidade do estudo histórico-teórico, capaz de desenvolver no estudante da Educação Básica a competência que é por excelência filosófica, a argumentativa, haja vista que a busca de tal competência aliada à sistematicidade do estudo histórico-teórico e à liberdade do estudo temático-problemático garante não só a reciclagem do ensino de filosofia como também a possibilidade de resgate de uma credibilidade perdida. Palavras-chave: Ensino. Didática. História. Problemas. Argumentação. 1 Licenciado em Filosofia pela UFSM e acadêmico do Curso de Letras da URCAMP/Campus Alegrete. Site (blog): http://ondevagammeuspensamentos.my1blog.com. E-mail: [email protected]. 2 Introdução Com o advento das chamadas ciências empíricas, a filosofia entendida como uma disciplina, ficou relegada a uma situação de marginalidade. Considerada a mãe de todas as ciências e protagonista da nova ordem mundial que se instaurou a partir do processo iluminista de esclarecimento das mentes, a filosofia gradativamente com a especificização das ciências humanas, perdeu, substancialmente um pouco do status que lhe conferia uma certa soberania em relação às outras áreas do conhecimento e, em relação também a sua própria área, isto é, a das humanas. Estas justificativas ajudam a compreender a situação atual do ensino da filosofia, bem como o porquê de sua marginalidade. Porém, tais justificativas não carregam consigo o problema central da filosofia como uma disciplina a ser ensinada. Se há um problema a ser discutido quanto à "ensinabilidade" e "aprendizibilidade" da filosofia, como diria Silvio Gallo, este problema não é decorrente tão-somente de uma ordem de natureza externa. Desse modo, pautaram as justificativas, mas de um problema da filosofia que é de natureza eminentemente filosófica. Ou seja, de um problema interno da filosofia, ou ainda, sendo redundante, de um problema da filosofia que é de natureza eminentemente filosófica. Nesse sentido, um problema que cabe à filosofia resolver de forma didática e metodológica. De outro modo, não através de pressupostos de ordem metafísica, não obstante estes em certa medida sejam úteis. Eis então um problema que a filosofia não pode se furtar de resolver, sob pena de continuar sendo relegada a uma constrangedora situação de marginalidade. Note-se que este problema da filosofia não se trata propriamente de uma questão filosófica, como as clássicas que são conhecidas, mas de um problema que por ser didáticometodológico coloca em xeque a existência da filosofia como uma disciplina relevante cognitivamente como as demais ciências. Polarização do Ensino da Filosofia O problema do ensino parece já ter passado por dois estágios: o da concepção de que seu ensino é histórico-teórico e o da concepção de que é apenas temático. As verdadeiras são travadas no ambiente acadêmico em decorrência dessa polarização de idéias, que, na verdade, não chegam a ser antagônicas, já que é possível optar por uma terceira via. Mas antes de se apontá-la, cumpre entender melhor o fenômeno ambivalente da polarização. 3 Há, por um lado, uma tendência para um ensino da filosofia de forma histórica, isto é, um ensino de história da filosofia. Tal posição é sem dúvida bastante ortodoxa, pouco empática e tão-somente erudita. É ortodoxa porque remete a uma educação de caráter um tanto medieval, já que privilegia aspectos, pode-se dizer, de pouco valor à filosofia em si mesma. É claro que a história é de vultuosa relevância, bem como a história da filosofia, porém o seu ensino enquanto uma tentativa de normatizar a metodologia de aprendizagem filosófica parece ser uma alternativa um pouco infeliz, pois não encontra eco na realidade, mas tão-somente na historicidade. Ademais, tal ensino da filosofia torna-se, segundo o exposto, um estudo pedante e enfadonho, o que termina significamente com sua empatia, justamente por não estabelecer uma forte relação com a realidade e por ser apenas uma técnica repetível de erudição. Mas este é o lado sombrio do estudo da filosofia enquanto disciplina histórica. Não obstante isso, a história tem, sob outro aspecto, uma importância substancial. Ora, o prévio conhecimento histórico da filosofia permite ao estudante uma maior capacidade e habilidade de mover-se temporalmente em seu estudo, além disso, o estudo da história auxilia o estudante conferindo ao seu pensamento uma certa segurança, isto é, o que ele pensa é decorrente de uma prévia base de estudo. Posto isso, o estudante que sabe história sabe mais, pode-se afirmar mais, haja vista que por ser detentor desse conhecimento lhe é aberto um campo muito mais amplo de estudo, bem como uma garantia de que sua produção será efetivamente muita mais rigorosa em comparação com a de um indivíduo que pouco entende de história. O importante é notar que a posição tomada pelos partidários do ensino da filosofia como uma disciplina de natureza histórica apresenta nesse contexto polarizado uma ambivalência interna, isto é, apresenta dentro de seu próprio estudo argumentos favoráveis e desfavoráveis, e, diga-se de passagem, bons argumentos por parte dos dois lados no que tange à discussão interna dos partidários dessa linha. O outro grupo que existe entende que a filosofia deve ser vista como uma disciplina temática, ou seja, uma disciplina que trabalha a partir de problemas, o que lhe confere um caráter muito mais filosófico. De fato, tal argumento parece bastante bom. Mas antes cumpriria analisar o lado mais frágil dessa tendência. O ensino apenas temático é um ensino não seqüencial, estanque e desconexo, ou pelo menos aparentemente é tudo isso. Ao mesmo tempo em que encontra eco na realidade, e este é o principal objetivo dessa tendência ao tratar de temas em voga, tal ensino perde substancialmente no que pode ser chamado rigor e seriedade, isto é, tal posição carece de 4 embasamento, é deficiente, não obstante seja muito criativa, porém em filosofia não basta apenas criatividade como talvez baste ao literato preocupado em vender livros para ganhar dinheiro. Em filosofia, bem como em qualquer outra disciplina, o rigor é fundamental, já que, do contrário, ela pode estar se autocondenado ao fracasso total e não mais uma situação de marginalidade, mas de completa extinção. É claro que um currículo acadêmico não é um currículo de Educação Básica, já que a um curso superior privilegia antes de qualquer aspecto o rigor. Porém, valeria fazer a seguinte pergunta: não se estaria pecando no rigor no Ensino Básico? Em contrapartida a isso, alguém poderia questionar: não estaria sobrando erudição e faltando filosofia na academia? Enfim, a discussão é muito polêmica, ambos os lados têm razão, isto é, tem boas razões que justificam suas tomadas de posição, bem como excelentes argumentos que reforçam a certeza de que a posição tomada é a melhor. Porém, como preliminarmente foi citado, há uma terceira via em meio a toda essa polarização. Uma via que busca sintetizar, o que já era de se imaginar, o que de relevante existe em ambas as tendências. A terceira via no ensino da filosofia O estilo dialético propõem uma terceira via, uma síntese, e afirma que é preciso uma didática que trabalhe com uma história dos problemas. Ora, nada mais óbvio, o que não quer dizer que tal obviedade não seja pertinente. É inegável que ambas as posições apresentam argumentos favoráveis muito bons, e é inegável também que a conjunção dos argumentos de ambas as posições é capaz de produzir uma boa teoria. É então a partir de uma história dos problemas que se é proposta uma didática em filosofia. Tal didática de filosofia vai trabalhar com as chamadas competências filosóficas e vai diferenciar estas das competências não-filosóficas. Ora, a filosofia, enquanto uma disciplina amplamente transversal, perpassa muitas áreas do conhecimento, se não totalmente, ao menos em parte, e se não explicitamente enquanto contribuição efetiva, ao menos implicitamente enquanto uma contribuição de competências. Assim, tal transversalidade fará com que sejam também trabalhadas competências não estritamente filosóficas, o que é bastante bom. É um tanto arriscado afirmar isso, mas se há uma competência exclusivamente filosófica, esta outra coisa não é senão a argumentativa. A capacidade de argumentação é a competência filosófica por excelência, pois o uso competente dos instrumentos críticos fundamentais, que se traduz na troca aberta de argumentos, é o que caracteriza toda e qualquer atividade filosofante. Ora, os argumentos são tudo o que o filósofo tem a seu dispor. 5 Contrariamente a outras atividades racionais, os filósofos não dispõem de meios de prova empírico para resolver as suas disputas e responder aos problemas que se colocam. Daí que a competência filosófica por excelência seja a competência argumentativa. Entretanto, afirmar que tal competência é a principal em filosofia é ainda algo vago. Ora, a competência crítica e argumentativa assume diversas modalidades conforme se aplica aos diferentes conteúdos da filosofia (história e problemas). Os conteúdos filosóficos são os problemas ou temas, a história ou teoria, e, finalmente os argumentos, que por serem uma competência exclusivamente filosófica fazem o elo entre o abismo dantes existente entre os partidários do ensino temático e os do ensino histórico. Eis a terceira via, que ao resgatar uma competência eminentemente filosófica liga o ensino histórico ao ensino temático. O filosofar emerge de um conjunto de interrogações cuja resposta não é imediatamente dada pelo lato sensu ou pelos restantes saberes. Estas interrogações, quando corretamente formuladas, constituem problemas ou temas filosóficos. As vivências do aluno podem e devem ser aproveitadas na identificação dos problemas da filosofia, que outra coisa não são do que uma formulação rigorosa dos perenes problemas humanos. As respostas sistematizadas, enquanto tentativas de solução para esses problemas, constituem as teorias filosóficas. O contato com a tradição ou história encontra nas teorias o seu momento privilegiado, sem que à história ou aos contextos sócio-culturais deva ser dada especial ênfase, na medida em que tal se constitui como o objeto dos saberes não especificamente filosóficos. Perante essas respostas sistematizadas, o trabalho filosófico orienta-se para a averiguação persistente sobre sua verdade. É esta a pergunta fundamental a ser feita diante de cada teoria: será ela verdadeira? A diferença própria do filosofar emerge com toda a evidência no momento em que se trabalham os argumentos filosóficos e a prática argumentativa. As faculdades críticas do aluno são agora requeridas, quer como capacidade de compreensão e de análise dos argumentos clássicos em filosofia, quer como aptidão para empreender criativamente a fundamentação de posições pessoais sobre os problemas e as soluções tradicionalmente disponíveis. Como a única adesão filosoficamente aceitável é a adesão racional, a idéia de argumentação que está aqui assumida afasta-se decididamente de toda a retórica que acomode a mera adesão emocional. O que se pretende é que o estudante seja progressivamente capaz de defender suas próprias idéias, o que envolve uma compreensão rigorosa e profunda dos problemas que 6 procura resolver, bem como uma capacidade para articular uma teoria original e para defender essa teoria com argumentos sólidos. Para tanto, é necessária criatividade e criticidade. Posto isso, os problemas ou temas, as teorias ou tradição histórica e os argumentos da filosofia existem e são propriamente os seus conteúdos. A interrogação crítica e racional, tecnicamente rigorosa e criativa, constitui o seu método. Não há filosofia sem problemas, embora haja problemas que não são filosóficos. A filosofia ocupa-se tão-somente de certo tipo de problemas. Identificar um problema filosófico e distinguir um problema filosófico de um não-filosófico são competências fundamentais em filosofia, assim como é importante distinguir um genuíno problema filosófico de um pseudoproblema. Isso implica a capacidade de compreender corretamente o problema em causa. Por sua vez, a correta compreensão de um problema manifesta-se na clareza e na maneira como ele é formulado, pois formular clara e corretamente os problemas filosóficos é outra das competências fulcrais que um professor de filosofia deve ajudar a desenvolver em seus alunos. É preciso ter presente que muitas das grandes discussões filosóficas começam pela própria formulação dos problemas. Em uma didática que visa trabalhar a partir dos problemas, o estudante deve ser capaz de identificar problemas filosóficos; mostrar por que razão esses problemas são importantes, e em quais vale a pena pensar; distinguir problemas autenticamente filosóficos de problemas não-filosóficos ou de pseudoproblemas; e formular de forma clara e correta problemas filosóficos. Eis algumas competências genuínas da filosofia que estão em jogo na didática que trabalha com a conjunção problema-história a partir do resgate da competência fundamental da argumentação. Contudo, os filósofos não se limitam a colocar problemas, mas procuram também resolvê-los, e para tanto avançam com pressupostos que buscam arcabouço teórico na tradição filosófica. Ora, a primeira coisa que o estudante deve ser capaz de fazer em relação a uma teoria é saber a que problema ela pretende resolver e, depois disso, tem que saber avaliar se a teoria resolve o problema a que se propunha. Finalmente, tem de procurar ver se não existem outras teorias que resolvam melhor a determinado problema. O estudante de filosofia deve então ser capaz de identificar o(s) problema(s) que uma teoria procura resolver; verificar se esta é consistente, isto é, se as suas afirmações podem ser todas verdadeiras; e avaliar criticamente a teoria. Tais competências, que se somam as já apresentadas, implicam que o estudante seja capaz de mostrar se o problema chega ou não a ser resolvido pela teoria; mostrar se esta, mesmo resolvendo o problema inicial, não acaba 7 levantando novos problemas; confrontá-la com as críticas de outros filósofos; e, por fim, compará-la com as teorias contrárias. Vale ressaltar que ser capaz de repetir acriticamente teorias filosóficas não implica o uso de qualquer competência filosófica. O que é filosoficamente importante é que o aluno seja capaz de assumir uma posição crítica e fundamentada acerca das teorias, de forma a responder se uma teoria é pertinente ou não. É claro que para se responder a essa pergunta o estudante antes precisa ter conhecimento prévio das mais importantes críticas feitas à teoria, e ainda, ser capaz de compará-la em outras teorias. Ao fazê-lo, está inserindo a teoria em seu contexto histórico-filosófico. Finalmente, após se ter analisado os problemas e as teorias que remetem à tradição, é preciso ter presente que, dada a natureza conceitual dos problemas filosóficos, as teorias e os filósofos apóiam-se de forma decisiva em argumentos. Portanto, da qualidade dos seus argumentos depende o valor de uma teoria. É, então, necessário identificar os argumentos em que as teorias se apóiam são fundamentados ou não. Se válidos, cumpre saber se são sólidos ou se, pelo contrário, partem de premissas falsas ou irrelevantes à conclusão. Depois disso, é ainda preciso pensar em contra-exemplos e contra-argumentos. Posto isso, o estudante deve ser capaz de identificar argumentos, avaliá-los e inseri-los em seu contexto filosófico, confrontando-os com os argumentos de outros filósofos, ou seja, com a tradição, acerca do mesmo problema. Eis as principais competências filosóficas que constituem o que deve ser objeto privilegiado de avaliação dos estudantes de filosofia. Tais competências devem estar presentes nos alunos, pois a avaliação não pode ser feita com base na simples intuição do docente. Daí que a aquisição dessas competências tenha de se traduzir num comportamento observável, que tanto pode ser a resposta numa avaliação escrita, o resultado de uma produção textual, ou desempenho do estudante num debate ou numa exposição oral. Cabe ao professor de filosofia escolher os melhores meios para apreciar tais competências. É, portanto, a partir de uma didática que contempla, como uma terceira via, uma conjunção entre problemas e tradição a partir de idéia de que a competência filosófica primeira seja a capacidade de argumentar que se torna então possível o desenvolvimento em classe de um ensino de filosofia que verdadeiramente atende e contempla as competências que lhe são próprias, sem reduzir-se a outras disciplinas e, conseqüentemente, sem julgar o filosófico pelo não-filosófico. 8 Referências Bibliográficas ARANHA, Maria L. de A. 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