SINAIS VITAIS (TEMPERATURA AXILAR)

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Roteiro Para Laboratório de Enfermagem Aula 01 Profº Leandro Fonseca de Azevedo
Nome:___________________________________RA_________________Turma__________
SINAIS VITAIS (TEMPERATURA AXILAR)
NOTA:
 A aferição dos Sinais Vitais tem como finalidade proporcionar informações para o pronto
reconhecimento de distúrbios hemodinâmicos como: Problemas Termorreguladores,
Alterações na Pressão Arterial, Freqüência Cardíaca e Frequência Respiratória. Essas
informações auxiliam na diagnóstico e tratamento médico. Qualquer alteração abrupta nesses
valores deverá ser comunicado ao Enfermeiro e ao Médico Plantonista;
NORMAS:
 Defini-se como Temperatura Axilar aquela que é aferida a partir da colocação de um
termômetro (comum ou digital) na região axilar de um paciente. Como regra geral adotamos a
temperatura axilar pela sua praticidade.
 A aferição dos Sinais Vitais (Temperatura Axilar) deverá ser realizada quando:
1. Conforme Protocolo Hospitalar (2/2 h 4/4 h 6/6h 8/8h )
2. Na admissão do paciente na Unidade
3. Antes, durante e após qualquer procedimento ou intervenção que possa alterar
qualquer um dos sinais vitais;
4. Conforme necessidade clínica do paciente determinada na Prescrição Médica e
Prescrição de Enfermagem.
N.º
01
02
03
RESPONSÁVEL
Enfermeiro
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
04
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
05
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
06
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
AÇÃO
Reuni em uma bandeja o
material necessário para a
realização do procedimento e
encaminha a mesa auxiliar
próxima ao leito.
Lava as mãos.
Comunica ao paciente o
procedimento que será
realizado e sua finalidade.
Realiza anti-sepsia no
termômetro utilizando
chumaço de algodão
embebido em álcool a 70%;
Agita o termômetro
firmemente fazendo
movimentos semi-circulares
utilizando força centrífuga
para que a coluna de
mercúrio desça ao bulbo.
Posiciona o termômetro na
região axilar do paciente
posicionando o braço sobre o
tórax ou pedindo para que o
paciente feche o braço;
Manter o termômetro na axila
do paciente por 5 minutos.
Verifica o valor obtido;
Agita novamente o
termômetro firmemente
fazendo movimentos semicirculares utilizando força
centrífuga para que a coluna
de mercúrio desça ao bulbo.
Limpa o termômetro
utilizando algodão embebido
com álcool a 70%.
OBSERVAÇÃO/FINALIDADE
Material:
01 Termômetro Clínico;
02 Chumaços de Algodão embebidos
em Álcool a 70%;
01 Folha de papel toalha S/N;
01 Par de luvas de procedimento S/N;
01 Avental descartável S/N;
01 Caneta esferográfica.
Diminuir risco de infecção;
Utilizar EPI se paciente em isolamento.
Diminuir ansiedade do paciente.
Diminuir risco de infecção;
Garantir precisão no valor obtido.
Garantir correta locação do
termômetro;
Garantir precisão do valor obtido;
Caso a axila do paciente esteja úmida
deverá ser seca com papel toalha a
fim de não se alterar o valor obtido.
Diminuir risco de infecção;
07
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Lava as mãos;
Guarda os materiais
utilizados;
Anota na Folha de Controles
o valor obtido;
Comunica ao Enfermeiro
caso valor obtido esteja fora
da faixa de normalidade.
08
Enfermeiro
Caso valor obtido esteja fora
da normalidade comunica
Médico Plantonista e elabora
plano de cuidados p/ os
Diagnósticos de
Enfermagem: Hipertermia ou
Hipotermia
Manter unidade organizada;
Manter prontuário do paciente
atualizado e fidedigno;
Valores de referência:
Hipotermia: <35,5º
Normotermia: 35,5~37º
Sub-Febril: 37~37,5º
Febril: 37,5~38º
Febre: 38~39º
Hiperpirexia: >40º
Prescreve Intervenções adequadas ao
Diagnóstico de Enfermagem
levantado.
SINAIS VITAIS (PRESSÃO ARTERIAL)
NOTA:
 A aferição dos Sinais Vitais tem como finalidade proporcionar informações para o pronto
reconhecimento de distúrbios hemodinâmicos como: Problemas Termorreguladores,
Alterações na Pressão Arterial, Freqüência Cardíaca e Frequência Respiratória. Essas
informações auxiliam no diagnóstico e tratamento médico. Qualquer alteração abrupta nesses
valores deverá ser comunicada ao Enfermeiro e ao Médico Plantonista;
NORMAS:
 Define-se como Pressão Arterial (PA) a pressão que o sangue circulante exerce sobre as
paredes internas das artérias. Tem como finalidade avaliar as condições pressóricas do
paciente, auxiliar o tratamento e acompanhar a evolução do paciente. A alteração nos valores
pode indicar desconforto ou patologias.
 A aferição dos Sinais Vitais (Pressão Arterial) deverá ser realizada quando:
5. Conforme Protocolo Hospitalar (2/2 h 4/4 h 6/6h 8/8h )
6. Na admissão do paciente na Unidade.
7. Antes, durante e após qualquer procedimento ou intervenção que possa alterar
qualquer um dos sinais vitais;
8. Conforme necessidade clínica do paciente determinada na Prescrição Médica e
Prescrição de Enfermagem.


N.º
01
02
03
Nunca aferir PA em braço de paciente mastectomizado (aferir do lado oposto);
Nunca aferir PA em braço de pacientes que tenham fistula artério-venosa ou que tenham
realizado cateterismo cardíaco.
RESPONSÁVEL
Enfermeiro
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
AÇÃO
Reuni em uma bandeja o
material necessário para a
realização do procedimento e
encaminha a mesa auxiliar
próxima ao leito.
Lava as mãos.
Comunica ao paciente o
procedimento que será
realizado e sua finalidade.
OBSERVAÇÃO/FINALIDADE
Material:
01 Par de luvas de procedimento S/N;
01 Avental descartável S/N;
;
01 Chumaço de algodão embebido
com álcool a 70%;
01 Esfigmomanometro;
01 Estetoscópio;
01 Caneta esferográfica.
Diminuir risco de infecção;
Utilizar EPI se paciente em isolamento.
Diminuir ansiedade do paciente
04
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Posiciona o paciente em
decúbito dorsal, semisentado ou sentado.
Facilitar a realização do procedimento;
O paciente necessita estar em repouso
mínimo de 03 minutos;
Garantir precisão do valor obtido.
Lava as mãos e anota valor obtido na
Folha de Controles comunicando se
valor obtido fora da faixa de
normalidade;
Se houver dúvidas no valor obtido ou
erro na aferição proceder à aferição
manual.
05
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Envolver o manguito (bolsa
inflável ou braçadeira) em
torno do braço 02 cm acima
da fossa cubital (articulação
do cotovelo);
O manguito também poderá
ser posicionado na coxa (02
cm acima da articulação do
joelho) ou ainda na perna (02
cm acima da articulação do
tornozelo ou na panturrilha);
06
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
Envolver o manguito (bolsa
inflável ou braçadeira) em
torno do braço 02 cm acima
da fossa cubital (articulação
do cotovelo);
O manguito também poderá
ser posicionado na coxa (02
cm acima da articulação do
joelho) ou ainda na perna (02
cm acima da articulação do
tornozelo ou na panturrilha);
Utiliza-se esfigmomanômetro com
coluna de mercúrio ou com ponteiros e
estetoscópio;
Realizar assepsia nas olivas e no
diafragma do estetoscópio com
algodão embebido em álcool a 70%
antes e após o uso.
07
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Localiza a artéria a ser
utilizada pela palpação e
posiciona o diafragma do
estetoscópio
Garantir precisão do valor obtido.
08
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Adapta o estetoscópio no
ouvido, fecha a válvula da
pêra do manguito e insufle-o
até a pressão de 200 mmhg
Caso necessário pode-se insuflar até
30 mmhg
09
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
Durante o procedimento o paciente
deverá estar calmo, não falar, não
realizar movimentos com o membro
onde está sendo aferido a PA;
O profissional não deverá falar ou
desviar sua atenção;
Caso necessário repetir o
procedimento aguarde no mínimo 30
segundos antes de re-insuflar o
manguito;
Nunca re-insuflar o manguito durante a
aferição;
10
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Abre a válvula devagar,
girando-a no sentido antihorário;
Observe a descida da barra
de mercúrio ou do ponteiro
no manômetro, de 2/2 mmhg;
Memorize o valor
correspondente ao primeiro
som auscultado (pressão
sistólica ou máxima);
Observe no manômetro o
valor correspondente ao
último som auscultado antes
da cessação completa dos
sons (pressão diastólica ou
mínima);
Abre totalmente a válvula e
permite o esvaziamento
completo da manguito.
Repete o procedimento para
confirmação do valor obtido.
Observa-se uma diferença fisiológica
de até 4 mmhg entre as medidas no
braço esquerdo e direito;
11
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
12
Enfermeiro
Lava as mãos;
Anota na Folha de Controles
o valor obtido;
Comunica ao Enfermeiro
caso valor obtido esteja fora
da faixa de normalidade.
Manter unidade organizada;
Manter prontuário do paciente
atualizado e fidedigno;
Caso valor obtido esteja fora
da normalidade comunica
Médico Plantonista e elabora
plano de cuidados p/ os
Diagnósticos de Enfermagem
levantados.
Prescreve Intervenções adequadas ao
Diagnóstico de Enfermagem
levantado.
Valores de referência:
Normotensão: ≤130 (Sistólica) ≤80
(diastólica) mmhg;
Hipertensão: 160~180 (Sistólica) ≥
100 (Diastólica) mmhg
Hipotensão: <90 (Sistólica) <60
(Diastólica) mmhg.
SINAIS VITAIS (FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA)
NOTA:

A aferição dos Sinais Vitais tem como finalidade proporcionar informações para o pronto
reconhecimento de distúrbios hemodinâmicos como: Problemas Termorreguladores, Alterações na
Pressão Arterial, Freqüência Cardíaca e Frequência Respiratória. Essas informações auxiliam na
diagnóstico e tratamento médico. Qualquer alteração abrupta nesses valores deverá ser comunicado
ao Enfermeiro e ao Médico Plantonista;
NORMAS:


N.º
01
02
03
Define-se como Frequência Respiratória (FR) o número de inspirações e expirações realizadas pelo
paciente no período de 01 minuto (considera-se os movimentos inspiratório e expiratório como um
único ciclo respiratório). O número obtido poderá indicar desconforto ou patologias.
A aferição dos Sinais Vitais (Frequência Respiratória) deverá ser realizada quando:
9. Conforme Protocolo Hospitalar (2/2 h 4/4 h 6/6h 8/8h )
10. Na admissão do paciente na Unidade
11. Antes, durante e após qualquer procedimento ou intervenção que possa alterar qualquer um
dos sinais vitais;
12. Conforme necessidade clínica do paciente determinada na Prescrição Médica e Prescrição de
Enfermagem.
RESPONSÁVEL
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
04
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
05
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
AÇÃO
Reuni em uma bandeja o
material necessário para a
realização do procedimento e
encaminha a mesa auxiliar
próxima ao leito.
Lava as mãos.
Comunica ao paciente o
procedimento que será
realizado e sua finalidade.
Posiciona o paciente em
decúbito dorsal, semisentado ou sentado.
Segura o punho do paciente,
simulando estar verificando a
freqüência cardíaca, sem
OBSERVAÇÃO/FINALIDADE
Material:
01 Par de luvas de procedimento S/N;
01 Avental descartável S/N;
01 Caneta esferográfica.
Diminuir risco de infecção;
Utilizar EPI se paciente em isolamento.
Diminuir ansiedade do paciente.
Facilitar a realização do procedimento;
Garantir precisão do valor obtido.
Evitar alterações no padrão
respiratório.
06
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
07
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
08
Enfermeiro
mencionar o procedimento e
sua finalidade.
Observa e conta o número de
movimentos respiratórios
durante 01 minuto
(considera-se os movimentos
inspiratório e expiratório
como um único ciclo
respiratório);
Observa também o ritmo e
profundidade da respiração.
Lava as mãos;
Anota na Folha de Controles
o valor obtido;
Comunica ao Enfermeiro
caso valor obtido esteja fora
da faixa de normalidade.
Caso valor obtido esteja fora
da normalidade comunica
Médico Plantonista e elabora
plano de cuidados p/ os
Diagnósticos de Enfermagem
levantados.
Garantir precisão do valor obtido.
Manter unidade organizada;
Manter prontuário do paciente
atualizado e fidedigno;
Valores de referência:
Eupnéia (normal): 12~22 IPM;
Taquipneia: > acima de 24 IPM;
Bradipneia: < 10 IPM.
Prescreve Intervenções adequadas ao
Diagnóstico de Enfermagem
levantado.
SINAIS VITAIS (FREQUÊNCIA CARDÍACA)
NOTA:
 A aferição dos Sinais Vitais tem como finalidade proporcionar informações para o pronto
reconhecimento de distúrbios hemodinâmicos como: Problemas Termorreguladores,
Alterações na Pressão Arterial, Freqüência Cardíaca e Frequência Respiratória. Essas
informações auxiliam no diagnóstico e tratamento médico. Qualquer alteração abrupta nesses
valores deverá ser comunicado ao Enfermeiro e ao Médico Plantonista;
NORMAS:
 Define-se como Frequência Cardíaca (FC), a onda de sangue gerada pelo batimento cardíaco e
sua consequente propagação ao longo das artérias podendo ser aferida apalpando-se
levemente uma artéria superficial onde iremos sentir o pulso arterial. O número obtido poderá
indicar desconforto ou patologias;

 A aferição dos Sinais Vitais (Frequência Respiratória) deverá ser realizada quando:
13. Conforme Protocolo Hospitalar (2/2 h 4/4 h 6/6h 8/8h )
14. Na admissão do paciente na unidade
15. Antes, durante e após qualquer procedimento ou intervenção que possa alterar
qualquer um dos sinais vitais;
16. Conforme necessidade clínica do paciente determinada na Prescrição Médica e
Prescrição de Enfermagem.
N.º
01
RESPONSÁVEL
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
AÇÃO
Reuni em uma bandeja o
material necessário para a
realização do procedimento e
encaminha a mesa auxiliar
próxima ao leito.
OBSERVAÇÃO/FINALIDADE
Material:
01 Par de luvas de procedimento S/N;
01 Avental descartável S/N;
01 Relógio com ponteiro de segundos;
01 Caneta esferográfica.
02
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Lava as mãos.
Diminuir risco de infecção;
Utilizar EPI se paciente em isolamento.
03
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Comunica ao paciente o
procedimento que será
realizado e sua finalidade.
Diminuir ansiedade do paciente.
05
Enfermeiro Técnico e Auxiliar
de Enfermagem
Apalpa uma artéria superficial
utilizando os dedos médio e
indicador comprimindo-a
levemente até sentir a
pulsação da artéria;
Contar as pulsações
(batimentos) por 01 minuto.
Locais de verificação da FC (artérias
superficias):
 Artéria Radial
 Artéria Braquial
 Artéria Temporal
 Artéria Carótida
 Artéria Femoral
 Artéria Pediosa
 Artéria Poplítea
06
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem
Lava as mãos;
Anota na Folha de Controles
o valor obtido;
Comunica ao Enfermeiro
caso valor obtido esteja fora
da faixa de normalidade.
08
Enfermeiro
Caso valor obtido esteja fora
da normalidade comunica
Médico Plantonista e elabora
plano de cuidados p/ os
Diagnósticos de Enfermagem
levantados.
Manter unidade organizada;
Manter prontuário do paciente
atualizado e fidedigno;
Valores de referência:
Normocardia: 60 a 100 BPM
(batimentos por minuto)
Taquicardia: Acima de 100 BPM
Bradicardia: Abaixo de 60 BPM
Prescreve Intervenções adequadas ao
Diagnóstico de Enfermagem
levantado.
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