ROTEIRO E TRABALHO RECUPERAÇÃO FILOSOFIA 2° ANO 1. O nascimento do conhecimento racional na Grécia: Berço da Filosofia e Ciência e da Civilização Ocidental. A. Antecedentes da Civilização Grega: os mitos e a sua significação. B. Homero e Hesíodo: A Ilíada e a Odisséia, Teogonia, trabalho e os dias. As origens do pensamento ocidental a partir da literatura poética. C. O nascimento da Filosofia: O que significa Razão, o significado da Filosofia nascente, a exigência do raciocínio conceitual, o Universal. D. As origens históricas da Filosofia: a polis e a invenção da política e da Democracia. 2. O período cosmológico da Filosofia: Pré-socráticos A - Os filósofos da Phisis (natureza): a busca de um principio primordial e material como fonte originária do mundo. B - Heráclito: o filósofo do Devir: movimento a luta dos contrários, o eterno movimento. a dialética. C - Parmênides: o filósofo do Ser. o significado do Ser. a natureza: lugar da contradição a verdade (aletheia) e a sua revelação pela Razão. a origem da Metafísica. a campo do raciocínio lógico. 3. O período antropológico ou socrático: O homem, o conhecimento e a verdade, a política e a moral. Sofistas: a arte do discurso: oratória, o relativismo do conhecimento e da Moral. Sócrates: O conhecimento e a verdade. A maiêutica e a ironia socrática. Platão: “O mito da caverna”: Explicação de sua Filosofia. O mundo das idéias e a verdade. O conhecimento: a dialética platônica= doxa e episteme. O homem: O conhecimento e a teoria da reminiscência. A política: O Rei filósofo. Aristóteles: As quatro causas Ato e potência Silogismo 4. FILOSOFIA CRISTÃ – PARTE I 1 As origens do cristianismo: Judaísmo Monoteísta Monoteísmo – queda do homem na história – pecado – salvação. Jesus: o Deus Revelado : a nova religião 4.1 A Igreja e a Doutrina Cristã: a conciliação entre Razão e Fé revelada Patrística: doutrina dos Santos Padres: a legitimidade da nova religião Patrística: Santo Agostinho: síntese entre a Filosofia pagã e a fé cristã. Cristianização da Teoria Platônica: O conhecimento e a Teoria da Iluminação Divina de Agostinho. 5. FILOSOFIA CRISTÃ – PARTE II A- A escolástica: a revitalização do conhecimento – a continuidade da submissão da Razão a Fé – o saber teológico e filosófico. B- A questão dos Universais: o problema do conhecimento e a linguagem. A posição Realista: a manutenção da tradição de influência platônica-agostiniana do mundo das idéias. A posição Nominalista: O rompimento da tradição e a abertura de uma Razão independente da fé para aquisição do conhecimento. A Filosofia de Tomás de Aquino: a cristianização de Aristóteles. A aquisição e a construção do conhecimento: intelecto passivo e intelecto agente. A distinção e a conciliação entre Razão e Fé revelada: Razão natural: Filosofia, a Razão Divina: Teologia. As cinco vias ou provas racionais da existência de Deus. REFERÊNCIAS TEÓRICAS E CONTEÚDOS + Livro Filosofando + Anotações do caderno proferido pelo professor (a) em sala. + Internet: www.mundodosfilosofos.com.br Será analisado o nível de raciocínio e domínio de conteúdos a partir das questões exigidas e corrigidas pelo professor, analisando o domínio de linguagem própria do aluno. As questões vão explorar o domínio de categorias e conceitos próprios do conhecimento científico, o que exige, evitar a linguagem coloquial e vulgar. 2 EXERCÍCIOS PROGRAMADOS DE RECUPERAÇÃO 01. As palavras cosmogonia e cosmologia estão presentes no estudo da origem da filosofia. No entanto, possuem características e conteúdos diferentes porque se refere a dois tipos de discursos distintos em relação à explicação da ordem do universo/ mundo. Dessas afirmações em relação à distinção entre Cosmogonia e Cosmologia podemos julgar as assertivas abaixo com (V) para as verdadeiras e com (F) para as falsas. 1 ( ) A Cosmologia é baseada numa fundamentação racional de discurso entre os deuses gregos; a Cosmogonia é a explicação dada pelos filósofos do nascimento dos deuses. 2 ( ) A Filosofia possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra cosmologia é a soma de duas: cosmo significa ordem; logos significa: pensamento, discurso racional, conhecimento. 3 ( ) A palavra Cosmologia que narra a origem das coisas por meio de lutas entre Urano, Ponto, Gaia; portanto a Filosofia busca na Teogonia, ou seja, nas coisas divinas ou seres divinos a explicação da ordem (cosmo) do mundo. 4 ( ) A palavra Cosmogonia vem de duas palavras gregas: do verbo gennao ( engendrar, gerar, fazer nascer e crescer) e do substantivo genos (nascimento, gênese, descendência). Assim, Cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a ordem ( cosmo) do mundo, a partir de forças geradoras(gennao, genos) pai e mãe divinas. 02. Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, compreendia a realidade, a ordem do mundo da seguinte forma, marque V ou F: 1 ( ) O ser é vir-a-ser. 2 ( ) O vir-a-ser é a luta entre os contrários. 3 ( ) A luta entre os contrários é o princípio de todas as coisas. 4 ( ) Da luta entre os contrários origina-se o não-ser. 03. Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas afirmações abaixo. Parmênides de Eléia, filósofo pré-socrático, sustentava que: 1( ) O ser é. 2( ) O não-ser não é. 3( ) O ser e o não-ser existem ao mesmo tempo. 4( ) O ser é pensável e o não-ser é impensável. 04. Sobre o filósofo Sócrates, analise as proposições abaixo e marque V ou F: 3 Sócrates é tradicionalmente considerado como um marco divisório da filosofia grega. Os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto “Só sei que nada sei”, é a maiêutica que tem como objetivo: 1 ( ) “Dar à luz idéias novas, buscando o conceito.” 2 ( ) Encontrar as contradições das idéias para chegar ao conhecimento. 3 ( ) Partir da ironia reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento. 4 ( ) Relativizar o discurso de acordo com as contradições. 05. “(…) Que pensamentos então que aconteceria, disse ela, se a alguém ocorresse contemplar o próprio belo, nítido, puro, simples, e não repleto de carnes, humanas, de cores e outras muitas ninharias mortais, mas o próprio divino belo pudesse em sua forma única contemplar? Porventura, pensas, disse, que é vida vã a de um homem olhar naquela direção e aquele objeto, com aquilo [a alma] com que deve, quando o contempla e com ele convive? Ou não consideras, disse ela, que somente então, quando vir o belo com aquilo com que este pode ser visto, ocorrer-lhe-á produzir não sombras de virtude, porque não é em sombras que estará tocando, mas reais virtudes, porque é no real que estará tocando?”. Platão. O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979, pp.42-43. A partir do trecho de Platão, analise as assertivas e julgue com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas. 1 ( ) O belo verdadeiro para Platão encontra-se no conhecimento obtido pela observação das coisas humanas. 2 ( ) A contemplação do belo puro e simples é atingida por meio da alma. 3 ( ) Cores e sombras são virtudes reais, visto que se possa, ao tocar nelas, tocar no próprio real. 4 ( ) Há, como na Alegoria da Caverna, uma relação direta para Platão entre o conhecimento e a virtude. 06. .De acordo com a filosofia de Aristóteles, considere o trecho a seguir, analise as proposições e marque a alternativa correta. Diferente de seus predecessores, Aristóteles considera que a essência verdadeira das coisas naturais e dos seres humanos e das suas ações não está em um mundo inteligível, separado do mundo sensível, onde as coisas naturais existem e onde vivemos. As essências, diz Aristóteles, estão nas próprias coisas, nos próprios homens e nas ações e é tarefa da filosofia conhecê-las ali mesmo onde existem e acontecem. Como conhecê-las? Partindo das sensações para alcançar a intelecção. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2002. p. 217. 4 I- Segundo Aristóteles, as essências das coisas são meras ficções do pensamento, expressas em palavras, uma vez que no mundo real só existem seres singulares. II- Um dos predecessores de Aristóteles de que fala o texto é Platão. III- O conhecimento de idéias gerais se faz por abstração: a partir das realidades singulares, o pensamento identifica o que há de universal nelas. IV- Somente os seres humanos possuem essência, que é a sua alma. a) Estão corretas as assertivas III e IV b) Estão corretas as assertivas II e III c) Estão corretas as assertivas I – II e III d) Existe somente uma assertiva correta. e) Estão corretas as assertivas I e IV Gabarito 06:B 07. As diferenças básicas entre o pensamento de Platão e Aristóteles podem ser resumidas no seguinte: a) Enquanto o primeiro privilegia o mundo das idéias, o segundo desqualifica a matéria. b) O segundo afirma a realidade da matéria, enquanto o primeiro nega o mundo espiritual. c) O segundo recupera o realismo como forma de conhecimento enquanto o primeiro desqualifica o mundo material, concebendo-o como cópia das idéias. d) As idéias, para Platão, são as únicas verdades e para Aristóteles são expressões lógicas da realidade mitológica. e) Aristóteles se torna o precursor do racionalismo clássico e Platão do empirismo. Gbarito 07:C 08. O filósofo grego que maior influência exerceu sobre Santo Agostinho foi: a) Platão. b) Aristóteles. c) Sócrates. d) Heráclito. e) Parmênides Gabarito 08:A 5 09. Considere o trecho abaixo: “Tarde vos amei, ó beleza, tão antiga e tão nova, tarde vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim e eu lá fora a procurar-vos! Disforme, lançava-me sobre essas formosuras que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco.” AGOSTINHO A. Confissões. cap.10, 27-28. Segundo o fragmento o filósofo descreve um processo de transformação de si e de compreensão do mundo. Assim podemos afirmar: I. Revela que a sabedoria maior está no interior da alma, a tarefa da consciência é reconhecer que é a própria razão a via de encontrar a verdade. II. A descoberta do conhece-te a ti mesmo, princípio inicial de toda busca do saber e que parte inteiramente da razão e da subjetividade da consciência. III. Mostra que a busca da verdade começa no interior da alma, quando o homem toma consciência de sua contingência e reconhece que há um ser exterior a ele, criador de todas as coisas, Deus. IV. Demonstra um processo de conversão que tem como ponto inicial a crença de que Deus se revela no íntimo da alma e da consciência. a) Estão corretas I – II e III b) Estão corretas II e IV c) Estão corretas II – III e IV d) Estão corretas III e IV e) Estão corretas I e III Gabarito 09:D 10. A relação entre as palavras, que designam idéias e as coisas, foi um problema filosófico que marcou a Idade Média. Foi grande a discussão sobre a existência real ou não daquelas palavras, isto é, os chamados “universais”. Nessa discussão, os filósofos nominalistas defenderam a posição que os “universais” são: a) Idéias gerais que só existem na mente de Deus b) Apenas palavras sem existência real. c) Nomes que Deus põe nas coisas particulares. d) Nomes com existência real de coisas que já não existem. e) Coisas, entidades metafísicas que existem na mente de Deus. Gabarito 10:B 6 11. Comente a seguinte afirmação: “A Filosofia grega nasceu procurando desenvolver o logos em contraste com os mitos”. Procure esclarecer o sentido de Logos e Mito. 12. A passagem da concepção mítica para a concepção filosófica, ou idade da Razão na Grécia acontece entre os séculos VII-VI a.c, um processo histórico gradativo de mudanças qualitativas na civilização grega de então. Quais seriam esses fatores históricos que possibilitaram o nascimento da Razão (logos), consequentemente da Filosofia na Grécia Antiga? 13. O primeiro período do pensamento filosófico é denominado de pré-socrático, ou período cosmológico. O que significa esse período e qual a preocupação e reflexão desses filósofos? 14. Comente o significado desta afirmação de Sócrates: “A primeira virtude do sábio é adquirir consciência da própria ignorância. Sei que nada sei”. Em seguida, explique o que seria a maiêutica socrática. 15. Apresente a concepção filosófica elaborada por Platão em sua “Alegoria da Caverna”. Bom trabalho e boa sorte!!!!! Abraços.... Cidinha 7