Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas Laurindo Sobrinho 14 dezembro 2015 NASA 1 Universidade da Madeira Luminosidade e brilho aparente Grupo de Astronomia Luminosidade (L) - energia emitida por uma estrela por unidade de tempo. Brilho aparente (b) – fluxo de energia por unidade de tempo e por unidade de área a uma determinada distância (d) da estrela. O valor de L não depende do observador. O valor de b depende da distância à estrela, ou seja, depende da localização do observador. http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 2 Universidade da Madeira Grupo de Astronomia Magnitude aparente - m A magnitude aparente (m) de uma estrela (ou de outro objeto) é uma medida do seu brilho aparente. NOTA: quanto maior m menos brilhante é o objeto (e vice-versa)! http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 3 Universidade da Madeira Grupo de Astronomia Magnitude absoluta - M A magnitude absoluta (M) de uma estrela é definida como sendo a magnitude aparente que esta teria se estivesse a uma distância de 10 parsec. (a distância d deve vir em pc) 1 parsec = 3.26 anos luz, ou seja, 10 pc = 32.6 anos luz O Sol tem M = 4.8 Se estivéssemos à distância de 32.6 anos luz do Sol veríamos este como uma estrela de magnitude aparente m = 4.8 4 Universidade da Madeira Relação entre cor e temperatura Grupo de Astronomia A cor de uma estrela está diretamente relacionada com a sua temperatura superficial. Pico de emissão Cor Temperatura superficial http://www.faculty.virginia.edu/ASTR5110/lectures/photometry/photometry_filters.html Classe espectral 5 Universidade da Madeira Grupo de Astronomia Classes espectrais Decompondo a luz das estrelas obtemos os respetivos espectros com diferentes linhas de absorção. A análise permite separar as estrelas em 7 classes espetrais: OBAFGKM Oh, Be A Fine Girl, Kiss Me! Cada classe é dividida em 10 subclasses designadas por tipos espetrais. As de classe O são as mais quentes e as de classe M as mais frias. ....F7, F8, F9, G0, G1, .... O Sol e uma estrela G2. 6 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 7 Universidade da Madeira Raio / luminosidade / temperatura Grupo de Astronomia Lei de Stefan-Boltzmann (constante) L – Luminosidade da estrela R – raio T – Temperatura superficial 8 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Diagrama de HertzsprungRussell No diagrama de Hertzsprung-Russell (HR) cada estrela é representada tendo em conta a sua luminosidade (ou magnitude absoluta) e a sua temperatura superficial (ou tipo espectral). http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 9 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Diagrama HR indicando a banda da sequência principal e os grupos das gigantes, supergigantes e anãs brancas. As linhas a tracejado indicam diferentes raios estelares. Exemplo: Se T é baixa e L grande então R deve ser também grande: temos uma estrela gigante ou supergigante.... http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 10 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Classes de Luminosidade Ia - supergigantes luminosas Ib - supergigantes menos luminosas II - gigantes brilhantes III - gigantes IV - subgigantes V - sequência principal D – anã branca http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/ 11