VANDA MARlA DE SOUSA A EXCENTRICIDADE QUASE CIRCULAR DA ORBIT A TERRESTRE: UM ESTUDO DA EXCENTRICIDADE DA ELIPSE Monografta apresentada como requisito parcial para conclusao do curse de P6s-Gradua~ao em Educa~ao Matematica, da Universidade Tuiuli do Parana Orientador: CURITIBA 2002 Prof. Mateus Bemardes AGRADECI Pela compreensao e disposi~ao M ENTOS do Professor Mateus Bernardes em orientar este trabalho. Em especial, Colla, pela sua professor. aten((ao quero estender esta gratidiio ii sua esposa Tayne Graciela e simpatia que sempre me atcndeu, Garcia nas vezes que liguei a procura do SUMARIO ~ . LlSTA DE FIGURAS .. I INTRODU<;::Ao.. . 2. ASPECTOS HISTORICOS 2.1 ASTRONOMlA 2 NA GRECIA ANTIGA 2.2 NICOLAU COPERNICO 2 .. . 2 2.3 TYCHO BRAHE .. 2.4 JOHANNES I . KEPLER .... . 7 3 ASPECTOS MATEMAncos.. . 4 CONCLUsAo... . REFERENCIAS BIBLlOGRAFlCAS... . iii 4 10 17 18 INTRODU(:Ao o conceito de excentricidade na elipse e, muitas vezes, tratado de modo superficial no ensino media. Em geral as tcxtos didaticos de matematica costumam se fixar mais Ilas equayoes, distancia focal, semi-eixos, etc., deixando 0 conceito de exccnrricidade como mero exercicio de ca1culo. Quando se rala em aplicayoes do estudo das c6nicas e, em pmticular, da elipse, costuma-se eilar as Leis de Kepler para a orbita dos planetas. E leis terem side estabelecidas foi LIm fato destas 0 grande avauyo na hist6ria da astronomia, ja que uma maior precisao nos dadas astronomicos permite que resultados e aplicayoes mais complexos possam seT obtidos. t exatamcnte quando se fala na 6rbita dos planctas que aparece a importfincia do conceito de excentricidade. No material didatlco de outras disciplinas, tais como Fisica e Gcografia, as representa90es elipticas da orbita dos planetas (em particular da Terra) costumam ser "exageradas" de modo a convencer 0 leitor de que a orbita levar em conta que uma clipse pode ser muito excentrica ou e, de POllCO fato, el.iptica. sem cxcentrica (e nest'e ultimo caso sua aparencia se confunde meslllo com a de uma circunfen!ncia). o objetivo deste u·abalho dentro da escala correta, mostranda modele isenta aqueles astronomicas astronomos 0 e estahelecer quae um modelo para a 6rbita da Terra pouco excentrica ela da antigtiidade cram feitas a olho nu, que consideraram classica, e. Ver-se-a que tal cujas observayoes circular a 6rbita tell'estre. 2 2. ASPECTOS HISTORICOS 2.1 ASTRONOMlA NA GRECIA ANTIGA Destaque para Aristarco de Samos (384-322 a.C.), cujo modele propunha planet as girando em orbitas circulaTes ao redor do sol, ern oposiyao it grande maioria dos Dutros modelos, Geocentricos (TCIT3 no centro e os outros planelas, inclusive 0 Sol, girando em Aristoteles) e 0 t0l110 del a), como pOT excmplo: Esferas Concenlricas (Eudoxo e Sistema Geocenlnco de Ptolomeu. Sua obra naD foi aceita na Antigtiidade, quase tudo se perdeu, com excey30 de uma sabre "Tamanho e distancins do Sol e da Lua". Aristarco elaboroll uma cJassificayao das estrelas quanta ao brilho, estabelecendo tres "grandezas", concluiu que elas estao a diferentes distancins cia Terra. 2.2 NlCOLAU COPERNICO Copcmico (1473-1543) calculou a distancia dos planetas ao Sol no pressuposto de que eles deslocavam-se em velocidades constantes e orbitas circulares centradas no Sol. A insuficiencia de dados observados 1130 pennitiu que ele comprovasse seu calculo. 3 Assim, Copem.ico fez Illodificayoes em sua tcoria, slipondo 0 sol LIm poueo deslocado dos centros das 6rbitas. Isso naa foi suficiente, e ele recorreu ao artificio usado por PtololllcU e outres astrono1l1os da antiguidade - 0 epicic/o. Epiciclo e um circulo de raia r, centl'ado na circunferencia circulo de raia R maior que r, este chamado (sec. IV a.c.), Hiparco (aprox. astron01110S da antiguidade explicar 0 Illovimento 0 de outro circulo deferente (Figura 1). Eudoxo 150 a.c.), Ptolomeu (aprox. valeram-se desse atTanjo "defercllte 105 d.C.) e outl·os - epicic1o" para en"Mica dos planetas no meio das estrelas fix as, "incrustadas" 113 ab6boda celeste. Supondo assim, 0 planeta em movirnento uniforme no epiciclo, e 0 centro deste em movimcnto unifonne CIll volta da Terra, urn ajuste conveniente das velocidades e dos raios r e R pennitia explicar os movilllentos direto e retTogrado dos planetas (Figura 2), como se observam nos ceus desde a mais alta antigliidade. FIGURA I - EPICICLO 4 FIGURA 2 - MOVlMENTOS Tentando DIRETO ajustar 48 epicicJos em seu sistema, heliocentrico e representava Ptolomeu. alTaigado momento, 0 sistema sistema 56 E RETROGRADO sua tcoria aos clados de observacao, 0 que descaractelizava em ponto de Copcrnico geocentrico 100 an05 DE UM PLANET A de depois cornunidade cientifica. Tycho pesquisando, buscando superar fOlle de identificacao nao apresentava Ptolomeu. de sua Brahe fai Por i550 nao as dificuldades em e incluiu lim sistema sistema maiores houve 1543, se interessou deixadas de com 0 antigo vanl'agens publicacao quem Copernico a ideia simples do que credibilidade que pOl' sua foi obra de 0 no ace ito na e viveu por Copemico. 2.3 TYCHO BRAHE (1514-1601) Dinamarques anos de idade, ao observar integral mente a astronomia. vinda da nobreza, um eclipse ele se apaixonoll do sol. A partir pel a astronomia dai ele passou aos 14 a dedicar-se 5 o segundo acontecimento marcante na vida Tycho foi aos 17 aTlOS de idade na noite de 17 de agosto de 1563. Observando os CellS, ele notoll que as planetas H'piter e SatlU110 estavam praticamente coincidentes. Verificando as tabelas usadas na epoca (tanto as "Tabelas Alfonsinas" quanta as de Copemico) decepcionou-se ao ver que etas eram imprecisas quanta a este evento. Esta foi a grande descobelta que fez 0 dinamarques: a AS1Tonomia nao tinha dados de observayao confiavel. Tycho estava decidido a mudar isso, e era necessaria construir instrumentos adequados e desenvolver metodos precisos de observayao. Dos 17 aos 26 allos, Tycho estudou em varias universidades europeias, viajoll, conheceu astronolllos, adquitiu valios instmmentos de observa9ao e construiu outros cad a vez mais preciosos. o terceiro acontecimento definitivamente famoso, foi na vida de Tycho, ° aparecimento ° que vitia toma-Io de uma nova estrela no ceu no dia 11 de novembro de 1572. Cerca de um mes essa estrela brilhou mais do que 0 planeta Venus (Estrela Dalva ou Estrela Vesper) e ern dezembro ela come90u a perder seu blitho, desaparecendo por completo em mar90 de 1574. Nessa epoca acreditava-se que tudo era imutavel na esfera das estrelas fixas. S6 na terra e em suas proximidades , a cham ada regiao sublunar, ocorrer movimentos de trallsforma90es. Pois teria que provar 0 e que podiam novo fenomeno ocorria nesta regiao. A (mica maneira de provar isso era: mostrando que a nova estrela se deslocava entre as estrelas fixas. 6 AstTonornos de tada a Europa comcyaram a cmpenhar-se em observ3coes e estudos para demollstrar seu deslocamento entre as estrelas fixas. Entao Tycho Srahe se destacoll ainda mais, com a construvao de urn sextante, instrumcnto muito sofisticado para epoca. Este aparelho possuia bravos que mediam quase dois metros de comprimcnto e lima escala em graus e em minutos de graus. De posse de tantos recursos 56 Tyeha tinha condicoes de garantir que astra estava realmcnte parada em meia as estrelasfixas. E foi esse 0 0 sell veredito que n<lnou em detaUlcs, sellS instrumentos e observacoes escrcvendo sell primeiro livre, '''De Nova Stella", Tyeha era excentrico, arrogante e aUloritiirio. Em 1575 ameacou mudar-sc para Basih=ia, 0 Rei fez tudo para impcdi-Io. Ofereceu 0 castelo que ele quis para residir, e entao 0 rei Ihe deu a iLha de Huen, no canal que scpam a Dinamarca da Suecia, oficinas, fabrica de papel, imprensa, moradia as cllstas do rei e os lucros sobre o que ali se produzia. Assim Tycho, cOllstruiu seu "Uraniburgo", passou 20 allos de sua vida e eolctol! ate entao cOllseguido. (S6 em 1609 0 ou "Castelo dos Ceus" onde mais rico acervo de observayocs astronomicas c que comecaram a aparecer os aparelhos 6pticos). Tycho fez um levantamento completo das coordenadas de mais de 700 estTelas fixas; observou os planelas, a lua e 0 sol, que sao corpos celestes que se deslocam entre as estrelas fixas, isso roi fcito dia ap6s dia durante csses 20 aIlOS.Com isso Tycho Brahe podia afinnar com segurall(j:a que 0 sistema aprescl1l'ado pOl' Copemico, era insustentavel. heliocentTico, Precisava ser melhorado. Entao ele prop6s que lodos os plruletas, excelo a Terra giravam em tomo do Sol e estc pOl' sua 7 vez girava em t0l110 da Terra, arrastando com sigo todos os demais planctas, que HaD vingou. Com a maliC de Frederico II em 1588 seu sucessor Cristiano LV 11aO tclerou Tycho e sua arrogilncia. Durante dais a1105 sCbruidos ele vagou por diferentcs lugares da Europa, juntamente com sellS manuscritos, inslrumentos familiares criados e assistentes, ate junho de \599, quando fixou residencia no castelo de Benatck, proximo a cidade do Papa, como "matcmatico imperial" do Imperador Rodolfo 1I cia Boemia. La ele encontrou 2.4 JOHANNES Johannes Kepler. KEPLER(1571-1630) Oposto de Tyeho Brahe, Johannes Kepler era pobre. de precana saude. timido e teve lima inf.'1..I1cia infeliz. Alemao de Weil - del' - Stadt, lim lugarejo situado a 30 km a oeste de SWtgart, capital de Wiirtenberg. Kepler vlvell no tempo em que os paises da Europa se cncontravam em guen'a pOl'causa das religioes. Naquela epoca os rneninos pobres cram encaminhados para escolas que davam bolsas, assim eles podiam estudar despreocupados com 0 trabalho, Assim 0 inteiigente mcnino chegou a universidade, aos 23 anos, Estudou Teologia em Tiibingen, porem a abandonou para lecionar matematica em Gratz onde nao foi bem sllcedido. 8 Adepto ao sistema de Copemico quando, ate enhio 56 se conheciam seis planetas: Mercurio, Venus, Terra, Matte, Jupiter e Saturno. (Urano, Netuno e Plutao, 56 foram descobertos tnuito mais tarde.) Kepler questionava isso 0 tempo todD, ate que em 1595, Ihe ocolTeu a resposta, que ele considerou 0 maior achado de sua vida. Os seis planetas significavam cinco espar;os entre os possiveis pares de planetas consecutivas. Cinco cram os posslveis poliedros regulares ou poliedros de Platiio. Kepler comecou a pensar que entre as esferas de dais plantas consecutivos devia se encaixar em um poliedro regular, circWlscrito a wna esfera e inscrito fla Dutra. Foi essa ideia, 0 tema do ptimeiro livro do astnJllOmO 1.596. Ao conhecer 0 publicado em livre, Tycho Brahe logo reconheceu 0 talento matetTI<lticode Kepler, era tudo que ele precisava para completar suas observayoes. Kepler tinha muitas dificuldades inclusive visual. Foram os interesses mutuos que uniram os dois astronomos em Benate~ a partir de fevereiro de 1600. Em 1601 Tycho Brahe faleceu de uma maneira muito sofTida. Com a 1110Iiede Tycho, Kepler foi nomeado seu sucessor no posto de matematico imperial, penllanecendo ate a morte de Rodolfo II, em 1612. Nos primeiros 6 an05 de seu cargo ele descobriu suas prirneiras leis pianetarias, publicando seu segundo livro em 1609, com 0 titulo de: "Astronomia nova". 9 Kepler estcndeu a todos os pian etas do sistema solar a lei das 6rbitas elipticas, descoberta para 0 planeta Marte. Conhecida como sua enunciada: "Cada piancta descreve uma 6rbita eliptica, da qual foeDs". Sua 2:1lei e 0 1:1 lei, assim sol ocupa urn dos tambem generalizada para todos os pianel'as, sell enunciado diz: "Os raias vetores que uncm urn planeta ao sol valTcm areas iguais em tempos iguais". 10 3 ASPECTOS MATEMATICOS Considere a elipse abaixo: FIGURA 3 - ELIPSE E comum cOllvencionaJ-se de que: 2c: Distancia Focal: E a distancia que separa os dais Cocos da eJipse. 2a: Eixo Maior 2b: Eixo Menor 2 2 x, De tal fonna que: ;. + = 1 a b e a equa,ao (reduzida) da elipse centrad a na OIigem e corn semi-eixo menor igual a a e semi-eixo menor igual a b. Outra reiayao impeltinente e bZ + c2 = a2 (*) 11 FIGURA 4 - TEOREMA DE PlT;\GORAS - TIUANGULO RET ANGULO Fece 2 Essa relayao e conseqi.iencia do teorema de Pitagoras aplicado ao triangulo retangulo. Chama-se Excentricidade de Ehpse ao da Distancia Focal pelo Eixo Maior: quociente. e c a =- Naturalmente este numero e esta compreendido entre 0 e 1: o<e < I, pais 0 < c < a Uma elipse e "rnuito Uma elipse e "polleD excentrica" Equal ea excentrica" quando e ~ 1. aparencia quando e ~ O. de lima elipse muito exd~ntrica? E de uma pOllca excentrica? No primeiro casc, ista e c est-ao muito pr6ximos, e, e ;:::::I, temos que a ;::::: c. Mas se as valores de a ista significa que, pela rclayao (*)~ temos b ~ O. 12 Assim, com Focal e 0 0 semi-eixo menor quase igual a zero; e com a distancia semi-eixo maior praticamente iguais entre si, a sua aparencia (de elipse) e mais ou menes esta: FIGURA 5 - ELiPSE MUlTO EXCENTRICA Elipse de Alta Excentricidade: e = 0.9682 -1 -2 -3 L-__ ~ __ ~ ~ -2 -3 __ ~ __ ~ ~ __ ~ __ ~ -1 No segundo casc, ista 4 e, e :::::0; tcmos que 0 valor de e e mllita pequeno em relacao ao valor de a. Assim, mais uma vez usanda (*), teremos b :::::: a. Isto dais semj-eixQs, tanto que confere 0 maior quanta a eLipse a segunda 0 aparencia: e: os menor tem praticamente a me sma medida, 0 13 FIGURA 6 - ELIPSE DE EXCENTRICIDADE MEDIANA 0.8 0.6 0.4 -0.6 -0.8 ., Ista e, a elipse e quase urn circulo! De fata, um circulo pode seT pensado com uma elipse cujos eixos maior e menor coincidem (e sao chamados de RAJ 0), portanto 0 circulo e lima elipse de excenu-icidade zerol Deste modo, quante mais proximo de ZERO elipse tanto mais proxima de Ulll e a excentricidade de uma circu]o senl sua aparencia. No casa de orbita elfptica da Terra ao redor do Sol (que ocupa um dos facos desta elipse) temos os seguinles dadas: 14 FIGURA 7 - ELiPSE AO REDOR DO SOL f-- P -0 A no Pen"elio TSn'G Terra no 4f6lio Sol No PERIELlO, que do sol, a distilncia que os separa No AFELIO, distiincia 6- 0 0 e a posiyi'io da TelT8 quando ela esta mais proxima e de, aproxirnadarnente, 1147.1000.000 kriil = P. ponto da 6rbita terrestre mais afastado do sol, esta e de 1152 100.000 k,ij - A No desenho acirna nao deve ser levado em conta a escala pais, 11a realidade, os valores de A e P sao muito proximos. E como calcular a excentricidade da 6rbita telTestre a partir destes dois elementos? o semi-eixo maior da eJipse da Drbita telTestre ao redor do sol arinnetica entre os valores de A e P: a = A +P 2 = 149.600.000 e a media 15 Este valor media (em km) e adotado como unidade de distancia em astTonomia. De tal fanna que a distancia Focal (metade deJa) e dada por: c ~ a - P ~ 149.600.000 - 147.100.000 ~ 2.500.000 kill FIGURA 8 - EFELlO, PERIELlO f-- P -+--- E DIST ANCIA FOCAL ----l c -+-----501 ----------~------------------t_ f------- A --j ~ E finalmcnte podemos calcular a excentricidade cia orbita terrestre: c e =a e~~;00167 149,6 Isto a orbita da TelTa ' e, a excentricidade em t0l110 do Sol e~ de 6rbita terrestre circular! e guase !lula, 0 que mostra que 16 FIGURA 9 - EUPSE poueo EXCENTRlCA Elipse (de baix& excentricidade) da 6rbita TerrestIe: e '" 0.0167 '" •• ·1~O Portanto 100 .100 astronomos OS da 3ntiguidade (que 150 realizam observar;oes astronomicas a olho nu), Ilac estavam tao enganados em usaf esta simplificac;ao. Para finalizar, apenas como curiosidade, vamos deduzir uma equac;ao a elipse da 6rbita terrcstre. Basta ca!cular 0 valor do seu semi-eixo => b = J22.373,91 '" 149,58 Veja: a= { __ x_'__ 22.380,16 149,60 Istoe:Q b = 149,58 + __ y_'__ =1 22.373,91 E a equaC;iio de elipse da 6rbita tCITcstrc. mellor (b) usanda a 17 4 CONCLUSAO Fica claro l1a Figura 9 que a excentricidade da orbita tClTestre mas que, devido it sua baixa excentricidade, a aparencia e quase e eliptica, circular. P0l1anto as observa90es de Aristarco de Samos foram bastante precisas para sua epoea. Isto atesta a impOItancia do conceito de excentricidade na elipse. 18 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALARSA, Flavio. Fundamentos de astrollomia. 3.ed. Sao Paulo: A VlLA, Geraldo. Revist:. Brasileira de Matcmatica, do Professor de Matcmli.tic3. BOYER, Carl B.; ASIMOY, Blucher, 1996. Isaac. FARIA, Romilda P. (arg.). n. 15, 2° numero Historia Fundamentos Papirus, 1987. Sao Paulo: Sociedade de 1989. da matematica. de Astronomia. 2.ed. 3.ed. Sao Paulo: Sao Paulo: Edgard Papirlls, 1987. GLESER, Marcelo. A d:uu;a do uuiverso. Sao Paulo: Companhia das Len"as, s.d.