Anamnese Coleta de dados Coleta de dados

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17/07/2013
SEMIOLOGIA CARDÍACA
ANAMNESE
Rossana Pontes
[email protected]
Rossana Pontes
[email protected]
Coleta de dados
Anamnese

Dados biográficos ‐ nome, idade, sexo, cor, estado civil, DN, grau de
instrução, profissão, procedência/naturalidade; ocupação usual e atual,
religião;

QUEIXA PRINCIPAL e duração;

Antecedentes familiares: doenças
contagiosas e causa de óbitos;
Avaliação clínica em que o enfermeiro levanta dados pertinentes ao
estado físico do cliente e identifica os problemas de enfermagem. Além
disso, direciona o exame físico e complementa os dados do diagnóstico
de enfermagem.
congênitas,
hereditárias
e
Coleta de dados

Antecedentes pessoais
1.
Alergias
2.
Alimentação
3.
Atividade física
4.
Hábi (F
Hábitos (Fatores de risco)
d i )
5.
Tabagismo/ Etilismo
6.
Uso de drogas
7.
Uso de medicamentos – vias
8.
Padrão de sono
9.
Eliminações
10. Doenças crônicas (Febre Reumática)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS CV
Rossana Pontes
[email protected]
Barros, 2003.
1
17/07/2013
Dispnéia
Manifestações clínicas

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise
Sensação subjetiva de falta de ar
Súbita




Síncope

Palpitações


Cansaço
Embolia
Pneumotórax
Edema pulmonar agudo
Obstrução de vias
aéreas
Dispnéia

Inspiratória
 Obstrução de vias aéreas superiores

Expiratória
 Obstrução de vias aéreas inferiores
ç


Ao esforço
 Insuficiência de VE, DPOC





Insuficiência cardíaca
Obesidade
Gravidez
Derrame pleural
Dispnéia

Dispnéia com hiperventilação
 Pânico, ansiedade

Dispnéia aliviada com broncodilatadores ou corticosteróides
 Etiologia asmática

Dispnéia aliviada com diuréticos, digitálicos
 Sugere Insuficiência cardíaca
Repouso
 Pneumotórax, embolia pulmonar, edema pulmonar
Manifestações clínicas
Dispnéia

Instalação lenta
Dispnéia paroxística noturna
 dificuldades de respiração após deitar para dormir
 líquido pulmonar redistribuído
 Insuficiência cardíaca

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse
Dispnéia acompanhada de dor torácica
 IAM

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
2
17/07/2013
Dor Torácica

Diagnóstico diferencial
Barros, 2003.
Dor Torácica
Dor Torácica
Localização
Irradiação
 Caracterização
 Horário de início
 Duração
 Frequência
 Fatores de melhora e piora
 Sinais ou sintomas acompanhantes


Barros, 2003.
Manifestações clínicas
Barros, 2003.

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
3
17/07/2013
Cianose

Sinal ou sintoma marcado pela coloração azul‐roxeada da
pele, leitos ungueais ou mucosas;

Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada ou
d pigmentos
de
i
t hemoglobínicos
h
l bí i
anormais;
i

A hemoglobina saturada de
oxigênio ao passar pelos capilares
libera O2 nos tecidos e é reduzida
(HBr cor azulada)
Cianose

Identificar
 Periodicidade
 Intensidade
 Início/ duração Início/ duração
 Fatores desencadeantes, de melhora e piora
 Exercício ou repouso

Classificada em central, periférica e mista
Cianose Central


Cianose Periférica
Sangue desoxigenado nos capilares devido falha na troca
gasosa (pulmões).
Associada a troca gasosa pouco
efetiva
efetiva,
doença cardíaca de
etiologia congênita ou doença
pulmonar;






Avaliada por meio da mucosa oral e
conjuntivas

Associação dos mecanismos da cianose central com a
periférica.
Exemplos:
 hipotensão
com embolia
pulmonar ou pneumonia
grave;
 insuficiência
cardíaca
esquerda grave, que cursa
com hipotensão e congestão
pulmonar.
Secundária a vasoconstrição cutânea
– baixo débito ou exposição ao frio
Incapacidade de bombear
Avaliada nos leitos ungueais
Restrito
a
uma
extremidade
(obstrução venosa ou arterial
localizada)
Manifestações clínicas
Cianose Mista

Desoxigenação nos tecidos periféricos

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
4
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Síncope
Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória da
consciência e da postura devido à isquemia cerebral
transitória.

Diagnóstico diferencial

Origem cardíaca

Origem não cardíaca
Barros, 2003.
Convulsão x Síncope
CONVULSÃO


Contrações
musculares
involuntárias de parte ou
de
todo
o
corpo,
p ,
decorrente
do
funcionamento anormal do
cérebro.
Recuperação:
confusão
+agitação 2 a 20min)
Convulsão
SÍNCOPE


É o fenômeno clínico onde
ocorre
perda
da
consciência associado a
consciência,
perda do tônus postural
Recuperação: 0 a 10s, com
rápida
confusão
ao
despertar
Síncope
Doença neurológica
1) Fase Tônica: Manifesta‐se pela
contratura
generalizada
da
musculatura (rigidez do corpo e
dentes cerrados).
2) Fase Clônica:
Clô i
Manifesta‐se
if
por
abalos musculares, salivação
excessiva, perda ou não do
controle da bexiga e esfíncteres.
3) Fase Pós‐convulsão: Caracterizada
por sonolência e confusão mental.
Síncope
Desordem psiquiátrica
Sem alterações hemodinâmicas
Ansiedade
Depressão
Pânico
Histeria
Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
 Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 Convulsões

Barros, 2003.
5
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Síncope
Metabólica

Hipoglicemia
 < 60
Síncope
Cardíaca
Geralmente de início abrupto
Não tem relação com movimentos convulsivos
 Arritmias cardíacas
 Não tem relação com postural


mg/dL
Manifestações clínicas
Síncope

Causas desconhecidas
?

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
Manifestações clínicas
Palpitação

Sintoma inespecífico – sensação desconfortável do batimento
cardíaco forte e rápido

Investigar
Sensação de aceleração/diminuição da freq
Início/ Término
Duração
Ritmo
Fatores desencadeantes, acompanhantes, melhora ou piora
(estímulo emocional, posição, uso de drogas ou estimulantes)
1.
2.
3.
4.
5.

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
6
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Edema




Edemas
Horário
Simetria (Ins VD)
Localização
 Face, pescoço, periorbitário, palpebral e facial
,p
ç ,p
,p p
 MMII/ MMSS
 parede abdominal
 Genital
 Anasarca
Sintomas associados

Sinal de Godet/ Cacife;

Escala de cruzes;

Estase sanguínea leva a colaração
marrom na pele (depósito de
hemossiderina).
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Manifestações clínicas

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
Tosse

Tosse


Aspecto
 Seca
 Expectoração
 Coloração
 Rósea (EdP)
 Clara, branca, mucóide
 Amarelada
 Com sangue
Embolia Pulmonar
Etiologia cardíaca
 Hipertensão venosa pulmonar –EMB, Ins. Vent.
 Edema intersticial e alveolar
 Compressão traqueobrônquica por aneurisma aórtico
Embolo MMII
Fluxo
normal
Trombo
Embolo na
corrente
sang
Etiologia não cardíaca
 Infecções
 Neoplasias
 Estados alérgicos
 Patologias pulmonares
Barros, 2003.
Embolo
vai para o
pulmão
Embolo aloja-se nas artérias
pulmonares e bloqueia o fluxo
sang e a troca de oxigênio.
7
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Manifestações clínicas

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse
Hemoptise
Expectoração sanguinolenta por meio da tosse, proveniente de
hemorragia na árvore respiratória.


Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações





Manifestações clínicas

Dispnéia

Edema

Dor torácica

Tosse

Cianose

Hemoptise

Síncope

Cansaço

Palpitações
Congestão pulmonar
Rupturas de vasos endobrônquicos
Necrose e hemorragia intra‐
alveolar
Ulceração da mucosa brônquica e
lesão caseosa
Ruptura de aneurisma aórtico
Dose excessiva de anticoagulantes
Barros, 2003.
Fraqueza muscular

Comprometimento da circulação sistêmica por baixo débito
cardíaco
Normas para execução do
Exame Físico
SOLICITAR A COLABORAÇÃO DO CLIENTE
EXAME FÍSICO
Rossana Pontes
[email protected]
8
17/07/2013
Normas para execução do
Exame Físico
Normas para execução do
Exame Físico
ILUMINAÇÃO ADEQUADA
RESPEITAR A PRIVACIDADE DO CLIENTE
Normas para execução do
Exame Físico
Normas para execução do
Exame Físico
EXPLICAR SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS
REALIZAR O EXAME NO SENTIDO CÉFALO‐CAUDAL
Normas para execução do
Exame Físico
Normas para execução do
Exame Físico
AS MÃOS DO EXAMINADOR DEVEM ESTAR AQUECIDAS E AS UNHAS CORTADAS
EM ÓRGÃOS PARES DEVE SE INCIAR O EXAME PELO LADO NÃO AFETADO
9
17/07/2013
Normas para execução do
Exame Físico
INSTRUMENTOS E APARELHOS
MONITORAR A EXPRESSÃO FACIAL DO CLIENTE EM RELAÇÃO A MANIFESTAÇÕES DE DESCONFORTO E DOR
Otoscópio
Esfigmomanômetro
Fita métrica
Termômetro
Balança
Estetóscopio
Exame Físico
Exame Físico

Exame físico geral

Dados objetivos

Exame físico específico

Dados subjetivos

Propedêutica
 Inspeção;
 Palpação;
 Ausculta.
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Exame Físico

Inspeção geral

Aparência geral
 Cabeça e face
 Olhos
 Extremidades
 Tórax e abdome
Exame Físico

Sinais vitais
 PA, FC, temperatura

Dados antropométricos
 Peso, Altura, CA, IMC
 Avaliação do estado nutricional
Curiosidade:
Circunferência abdominal ou perímetro abdominal?
Barros, 2003.
Barros, 2003.
10
17/07/2013
Inspeção


Avaliação do
morfológico;
tipo

Padrão respiratório;

Perfusão periférica;

Inspeção geral
Pulso venoso jugular
Pulso arterial
Pulso arterial
 Medida da pressão arterial

Nível de consciência;



Inspeção
Condições da pele e
mucosas;

Presença
jugular;
de
estase
Edemas.
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Pulso
Estase jugular

Relacionado ao débito cardíaco;

Onda
pulsoé oévolume
preferencialmente
avaliada
na em
artéria
Débito de
cardíaco
de sangue bombeado
pelo coração
radial;
um minuto. É igual à FC x Vol sistólico.

Anota‐se o número de batimentos, a intensidade (cheio
ou filiforme), ritmicidade (regular ou irregular);

Inspecionar as veias do pescoço;

A distensão traduz alterações de
pressão e volume do átrio D;

Avaliação em decúbito de 45º;

Avaliação é feita com escala em cruzes.
Barros, 2003.
Pulso venoso jugular
Barros, 2003.
Pulso venoso

Localiza‐se entre as estruturas profundas do pescoço, coberto
pelo músculo esternocleidomastóideo, não visível a não ser
que esteja distendido devido a hipertensão venosa

Melhor analisado do lado direito devido a ligação, formando
uma linha reta com a VCS, apresentando melhor transmissão
das alterações hemodinâmicas do AD
Barros, 2003.
Barros, 2003.
11
17/07/2013
Pulso venoso jugular
Pulso venoso jugular

O nível da pulsação varia com a respiração seguindo
passivamente as mudanças da pressão intratorácica: cai na
inspiração e aumenta na expiração

Aumenta com a compressão abdominal

Varia com a mudança de postura, mais
horizontal do que vertical

Melhor visível que palpado

Limites normalidade: 4 cm do ângulo esternal
alto na posição
Barros, 2003.
Tratado de Cardiologia – SOCESP, pág. 103
Pulso arterial

Temporal
Carótida
É uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco Braquial
Poplíteo
Femoral
Tibial posterior
Pedioso dorsal
Pulso arterial






Localização
Freqüência
Rit
Ritmo
Amplitude
Déficit
Simetria
Pressão arterial
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das
artérias.

Relação direta com o débito cardíaco;

Deve ser medida em ambos os braços;

Caso haja alterações do pulso ou sinais de comprometimento
vascular, deve‐se realizar a medida nos MMII;

A diferença de PA entre MMSS e MMII pode ser sugestivo de
aneurisma de aorta.
Barros, 2003.
12
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Pressão arterial
MEDIDA DIRETA

A
medida
direta
é
utilizada de forma invasiva
mediante a introdução de
um cateter em uma artéria
periférica
Pressão arterial indireta
MEDIDA INDIRETA

A medida indireta se
por
meio
esfigmomanômetro
coluna de mercúrio
aneróide

faz
do
de
ou
Essa técnica se baseia na percepção de que ao desinflar o
manguito que oclui totalmente uma artéria, diferentes
tipos de sons (ruídos de Korotkoff) são perceptíveis com
o estetoscópio, o que corresponde a diferentes graus de
obstrução parcial da artéria.
Barros, 2003.
Fases de Koroktkoff
I.
II.
III.
IV.
V.
Aparecimento do primeiro som, que segue com batidas
mais fortes, bem distintas e de alta freqüência.
Som como zumbido e sopro, determina o hiato
auscultatório
Sons nítidos e intensos
Abafamento dos sons
Desaparecimento total dos sons
Medida indireta da PA
(Esfigmomanometria)
?
Pressão arterial

É influenciada por um conjunto de fatores que podem
determinar variações significativas de seus valores ao longo
do dia
Ambiente
Equipamento
 Observador
 Cliente


Tamanho correto do Manguito
Circunferência do
Braço no Ponto Médio
*(cm)
Nome do Manguito
Largura da Bolsa (cm)
Comprimento da Bolsa
(cm)
5-5,7
Recém-nascido
3
5
7,5-13
Bebê
5
8
13-20
Criança
8
13
24-32
Adulto
13
24
32-42
Adulto grande
17
32
42-50
Coxa
20
42
Barros, 2003.
13
17/07/2013
Caracterização Hipertensão
Classificação da pressão arterial para adultos (maiores de 18 anos) segundo
o V Joint National Committee, Arch. Intern. Med. 153:154
Categoria
Sistólica (mmHg)
Diastólica (mmHg)
Normal
< 130
< 85
Normal alta
130 - 139
85 - 89
Hipertensão leve
140 - 159
90 - 99
Hipertensão moderada
160 - 179
100 - 109
Hipertensão grave
180 - 209
110 - 119
Hipertensão gravíssima
> 210
> 120
Frequência cardíaca

Verificada por meio da asculta do pulso apical;
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Temperatura

Respiração
Importante em clientes submetidos a procedimentos
invasivos.

As alterações no funcionamento do VE resultam em
sobrecarga da circulação pulmonar que altera a função
respiratória.
Barros, 2003.
Tipo morfológico

Pele e mucosa
Indivíduos mais longilíneos são mais suscetíveis a aneurisma
da aorta;

Coloração, turgor, umidade, temperatura e textura;

Mucosas: coloração e hidratação.
Barros, 2003.
14
17/07/2013
Abd: Ascite

Acúmulo de líquido observado no abd;

Indica IC direita crônica;

Palpação e percussão do abd.

Paracentese
Exame físico do tórax

Cliente em décubito dorsal e tórax exposto;

Palpação do Ictus cordis (ponto mais extremo do mov. do
coração). Localiza‐se no 5º espaço intercostal esquerdo;

Levantamento sistólico do precórdio ocorre na hipertrofia do
VD que movimenta a região paraesternal.

Frêmitos representam fluxo turbulento de sangue por
meio das valvas cardíacas. São a palpação dos sopros
cardíacos.
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Exame físico do tórax

Inspeção das alterações na forma do tórax

Movimentos respiratórios

Abaulamentos

Ictus cordis – choque da ponta –LHCE/5 EICE
Ictus cordis

Ictus cordis pode deslocar para
cima quando elevação do
diafragma (ascite, gravidez);

Para baixo quando rebaixamento
do
diafragma
(enfisema,
pneumotórax)
Barros, 2003.
Ausculta Cardíaca

Barros, 2003.
Focos de Ausculta Cardíaca
Informações sobre os sons cardíacos (bulhas cardíacas),
enchimento ventricular e fluxo sanguíneo das valvas cardíacas
e ritmo.
Barros, 2003.
FOCOS DE AUSCULTA
FOCO AÓRTICO
2º EICD, JUNTO AO ESTERNO
FOCO PULMONAR
2º EICE
2
EICE, JUNTO AO ESTERNO
FOCO TRICÚSPEDE
BASE DO APÊNDICE XIFÓIDE
FOCO MITRAL
REGIÃO DA PONTA 5º EICE/LHCE
FOCO AÓRTICO ACESSÓRIO
3º EIC LINHA JUSTA ESTERNAL E
Barros, 2003.
15
17/07/2013
Focos de Ausculta
Focos de Ausculta
Foco Aórtico
Foco Pulmonar
Foco Infra
Clavicular
Foco Áortico Acessório
Foco Infra Axilar
Foco Mitral
Foco
Tricúspide
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Bulhas cardíacas

Bulha cardíaca (B1)
B1, B2, B3, B4

Normofonéticas

Hiperfonéticas

Hipofonéticas

Fechamento das valvas mitral e
tricúspide;

Marca o início da sístole;

Melhor
ausculta
com
o
diafragma do estetoscópio no
ápice do coração (foco mitral) e
no foco tricúspide;
Foco Tricúspide
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Bulha cardíaca (B1)


Resulta do fechamento abrupto
das valvas AV que causa
turbulência do sangue e vibração
das estruturas dentro dos
ventrículos;
A vibração é transmitida pela
parede torácica na forma de bulha
cardíaca.
Foco Mitral
Bulha cardíaca (B2)

Fechamento das valvas pulmonar
e aórtica (semilunares);
Foco Aórtico

Ausculta com o diafragma do
esteto nos focos aórtico e
pulmonar;

Final da sístole e início da diástole;
Foco
Pulmonar
Barros, 2003.
16
17/07/2013
Bulha cardíaca (B3)
Bulha cardíaca (B2)


Fechamento das valvas aórtica
e pulmonar
Menos intensa

Mais curta

Mais aguda

Menos intensa que a 1ª e a 2ª bulha

Ocorre no início da diástole, decorrente da passagem brusca de
sangue dos átrios para os ventrículos, na fase de enchimento
rápido da diástole ventricular, provocando vibração do miocárdio

Normal em crianças e adultos jovens

Patológico – Insuficiência ventricular

Perceptível nos focos mitral, tricúspide e aórtico acessório em
indivíduos jovens, magros, longelíneo
Barros, 2003.
Bulha cardíaca (B4)





Pequena intensidade
Precede o restante da primeira bulha, pré sístole ventricular
Ouvida em condições normais em crianças e jovens
Patologica
g em adultos ‐ ggalope
p
Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela
contração atrial, de encontro com a massa sanguínea
existente no interior dos ventrículos, no final da diástole
Bulhas cardíacas
Bulhas Cardíacas

B1 B2 B1 B2
tum ta tum ta

B1 B2 B3 B1 B2 B3 tum ta tu tum ta tu

B4 B1 B2 B4 B1 B2 tu tum ta tu tum ta Sistema cardiovascular
B2
B3
B4
B1
..\Documents\Profissional\Pós Graduação\Semiologia\Vídeo\Fisiologia do coração.wmv
Manual de Cardiologia SOCESP
Barros, 2003.
17
17/07/2013
Diástole
Relaxamento Isovolumétrico

Quando a pressão ventricular
é inferior à pressão aortica,
mas superior à pressão
auricular. Ambas valvas estão
fechadas.
Relaxando e
enchendo
Contração Atrial
Enchimento Ventricular rápido


Quando pressão ventricular se
reduz abaixo da pressão atrial, as
valvas AV se abrem deixando
passar
um
grande
fluxo
rapidamente em direção ao
ventrículo. 70% do enchimento
ventricular ocorre nessa fase.
Sístole
Contraindo
e
Esvaziando
As valvas AV se abrem. A sístole
atrial pode representar até 20% do
volume
diastólico final
do
ventrículo, sendo de grande
importância para a manutenção
do débito cardíaco nos pacientes
que possuam algum tipo de
restrição funcional do VE.
Bulhas Cardíacas

Normofonéticas – fisiológico

Alterações
ç
de intensidade

Hiperfonéticas

Hipofonéticas
18
17/07/2013
Primeira Bulha
HIPERFONESE



Diminuição do
enchimento ventricular
Taquicardia
Extra-sístoles
Segunda Bulha
HIPOFONESE

HIPERFONESE
Calcificação valvar


Aumento da pressão da
aorta > velocidade de
f h
fechamento
t
Aumento da pressão
pulmonar > velocidade
de fechamento
HIPOFONESE





Atrito de Pericárdio
Diminuição do débito
cardíaco
Miocardiopatias
Extra-sístoles
Estenose aórtica
Valvas calcificadas
Ausculta
Fricção entre pericárdio visceral (int) e parietal (ext) 
Estalidos
 Ruídos secos, de curta duração, diastólicos

Pericardite

Derrame p
pericárdico


Pós operatório de cirurgia cardíaca


Melhor ausculta
 Posição supina com inclinação para
frente



Mitral
Estalido de abertura da valva mitral, diastólico
Estenose Mitral
Tricúspide
Estenose tricúspide
Barros, 2003.
Ausculta - Cliques

Ruídos de alta freqüência e curta
estalante, sistólicos

Calcificação
ç valvar
Prótese mecânica

duração, caráter
Ausculta - Sopros

Percepção auditiva, na região precordial ou nas
imediações sobre os vasos, de uma sensação acústica,
semelhante àquela obtida quando se deixa sair ar pela
boca, sob certa pressão, mantendo os lábios entre
abertos.
Ferreira, C. Cardiologia para o clínico geral. Editora
Atheneu: São Paulo, 1999
19
17/07/2013
Ausculta - Sopros

Intensidade
 Fraca
 Média
 Forte

Grau I – Pouco percebido
Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
Grau III –Frêmito
Grau IV –Audível sem o estetoscópio



Ausculta - Sopros

Altura
 Grave
 Aguda

Timbre
 Suave
 Rude
 Ruflar (som grave e contínuo)
Barros, 2003.
Ausculta - Sopros

Ausculta - Sopros
Variações com a posição, respiração e exercício


Ausculta com o cliente
 Deitado
 Em pé
 Decúbito lateral esquerdo – Decúbito de Pachon
 Inclinação para a frente
Manobras especiais:inspiração ou expiração forçada
 Paciente sentado, em posição ortostática, inclinado
para a frente, solta o ar e prende a respiração em
expiração acentua ou evidencia sopros aórticos
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Manobras facilitadoras


Decúbito lateral esquerdo (decúbito de Pachon): aumento dos
sopros da ponta do coração – mitral
Manobras facilitadoras

Apnéia inspiratória (Manobra de Rivero Carvalho): aumento
dos sopros sistólicos pulmonar e tricúspide

Apnéia expiratória – Aumento dos sopros de cavidades
esquerdas

Esforço físico – aumenta a intensidade do sopro
Inclinação do tórax para a frente – aumento dos sopros da
base – aórtico
Barros, 2003.
Barros, 2003.
20
17/07/2013
Insuficiência Valvar
Condições que determinam os sopros

Estenose mitral

Estenose pulmonar

Insuficiência mitral

Insuficiência pulmonar

Estenose aórtica

C
Comunicação
i ã inter-atrial
i
i l

Insuficiência aórtica

Comunicação Inter-ventricular

Estenose tricúspede

Persistência do canal arterial

Insuficiência tricúspede

Etiologia - Insuficiências
MITRAL



TRICÚSPIDE
Prolapso
Doença reumática
Endocardite
PULMONAR


Secundária
ao
comprometimento valvar
mitral
Hipertensão pulmonar




Reumática
Congênita

Congênita

É um distúrbio caracterizado pelo estreitamento ou obstrução
que impede a válvula de se abrir apropriadamente
AÓRTICA




Cardiopatia reumática
Aneurisma
Dissecção
Endocardite
TRICÚSPIDE



PULMONAR
Estenose Valvar
Secundária a dilatação
do VD
D
Doença
reumática
áti
Etiologia - Estenose
MITRAL
Condição na qual ocorre um enfraquecimento ou
abaulamento da válvula , fazendo com que esta não se feche
de forma adequada, com conseqüente refluxo de sangue
Tumor
Reumática
Congênita
AÓRTICA



Reumática
Congênita
Degeneração pós 60
anos.
Barros, 2003.
Comunicação Interatrial - CIA


Abertura anormal no septo atrial que permite a comunicação
de sangue entre os átrios esquerdo e direito.
Melhor ouvido FP
Há derivação da esquerda para
a direita pois a resistência
pulmonar é menor que a sistêmica,
e
a
complacência
(distensibilidade) do VD é maior
que o VE.
21
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Comunicação Interventricular - CIV
Persistência do Canal Arterial - PCA

Fechamento incompleto do
septo ventricular, permitindo
uma comunicação livre entre os
ventrículos direito e esquerdo;


Sopro sistólico entre o foco
mitral e trícuspide.


Barros, 2003.
Antes do nascimento, o canal
arterial permite a passagem de
sangue da circulação pulmonar para
a sistêmica, já que esta apresenta
menor pressão
ã na vida
id IU;
IU
Após o nascimento, isso é patológico
(passagem de sangue da aorta para
a circulação pulmonar de menor
pressão);
Sopro contínuo na região infra‐
clavicular.
Barros, 2003.
Ausculta Cardíaca
http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf
Sociedade Catarinense de Cardiologia
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