ANO 2 | NÚMERO 69 | JUNHO / 2016 O governador de Alagoas, Renan Filho, e a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, assinaram a ordem de serviço para a demolição de uma retífica, onde será construída uma maternidade pública de risco habitual em Maceió. O prédio será erguido no terreno ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, no Poço, na capital, após a conclusão da demolição a retífica, que deverá ser concluída em até 60 dias. Durante o evento a secretária Rozangela Wyszomirska enfatizou que “desde o início de sua gestão o governador Renan Filho tem sido um defensor da maternidade Santa Mônica, sempre apoiando e cumprindo com o compromisso firmado de melhorar a saúde em Alagoas”. A titular da pasta ainda ressal- tou a importância da construção dessa nova unidade de saúde, ao falar que “Alagoas tinha muitos problemas com leitos maternos em especial com leitos para atender pacientes de baixo risco que é a maior parte das gestantes, e com a nova maternidade, a única maternidade pública de risco habitual em Maceió, será um novo momento para a saúde do estado e um grande benefício para as mães alagoanas”. A nova maternidade de Alagoas será um prédio com 7 andares e contará com 100 leitos, salas de pré-parto, salas de cirurgia, ambulatórios e um centro de diagnóstico. A obra está orçada em R$ 28 milhões. PRIMEIRO ALAGOANO É ATENDIDO EM NOVA UNIDADE DE HEMODINÂMICA NO HGE Inaugurada, a Unidade de Hemodinâmia Dr. João Fireman teve seu primeiro procedimento cardiovascular. O pintor Roberval Santos da Silva, de 52 anos, foi o primeiro beneficiado com o novo serviço implantado dentro do HGE e já se encontra sem dores torácicas, apenas em observação na Unidade de Dor Torácica (UDT) para futura alta médica.“O atendimento aqui no HGE foi muito rápido. Eu comecei a sentir dores por volta das 7h da manhã. Fui ao posto de saúde que minha irmã trabalha, mas logo fui levado ao ambulatório no Jacintinho, que diagnosticou o Infarto Agudo no Miocárdio (IAM). Então fui trazido de ambulância para o hospital e levado para ser submetido à angioplastia”, relatou Roberval Santos. A angioplastia coronária é um procedimento realizado para a desobstrução das artérias do coração. “Essa intervenção feita através de cateter é a melhor e mais completa forma de se tratar o IAM. No caso do Roberval, ele estava com a artéria coronária direita obstruída e com alta probabilidade de falecer. Após a abertura dessa artéria, houve expressiva redução desse risco e recuperação da função do coração. Agora é observá-lo durante alguns dias para avaliar sua recuperação e, posteriormente, recomendá-lo para acompanhamento de cardiologista”, contou Ricardo Cezar Cavalcante, médico que realizou a angioplastia. INFECTOLOGISTA CONDENA AUTOMEDICAÇÃO EM CASOS DE ZIKA E CHIKUNGUNYA A automedicação é definida como ato de administrar remédio sem prescrição médica, sendo que a seleção e o uso de medicamentos são realizados por indivíduos inaptos para tal, cujo objetivo é encontrar o alívio imediato para o corpo e a alma. Entretanto, quando se está com zika ou febre chikungunya, os cuidados devem ser redobrados, uma vez que a prática pode ter como consequência o agravamento dessas doenças e levar o paciente a óbito. Deste modo, todo cuidado é pouco na hora de receitar medicamento para si próprio e para quem está ao seu lado. Um estudo conduzido pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), em 2014, descobriu que 76,4% dos brasileiros admitiram tomar remédios por conta própria. Entre os que adotaram essa prática, 32% tinham o hábito de aumentar as doses de medicamentos prescritos por médicos com o objetivo de “potencializar os efeitos terapêuticos”, o que também é considerado uma forma de automedicação. Ainda no grupo dos que tomavam remédio por conta própria, 72% afirmaram que confiavam na indicação de medicamentos feita pela família, 42,4% na indicação de amigos, 17,5% pela indicação de colegas de trabalho ou estudo, e 13,7% na indicação de vizinhos. O estudo, afirmou ainda, que 61,4% das pessoas que se automedicavam estavam conscientes sobre os riscos. Segundo o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), José Maria Constant, os medicamentos que não devem ser tomados quando se está com suspeita de dengue, também é válido para os casos de zika e febre chikungunya. “Por conta dos sintomas semelhantes, o paciente com suspeita de dengue pode estar com zika ou chikungunya e, por incrível que pareça, até gripe”, alerta.