Doenças do Beijo “Beijar muito”, tão em voga entre as pessoas que

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Doenças do Beijo
“Beijar muito”, tão em voga entre as pessoas que optam em “ficar” - em vez de “namorar” pode
aumentar o risco de transmissão de algumas doenças pela saliva. Apesar de o hábito do beijo na
boca ser encarado por muitas pessoas como algo inofensivo, a boca é uma porta de contágio para
infecções e doenças, que incluem desde a transmissão de bactérias envolvidas na cárie
(Streptococcus. mutans) às transmitidas por vírus dentre eles, os do herpes, do papilomavírus
humano (HPV) e o da “Doença do Beijo”.
O risco aumenta na proporção em que existe a troca freqüente de parceiros no beijo, atitude hoje
comum entre as pessoas de todas as idades, embora assumida pelas mais jovens, que optam por
relacionar-se (“ficar”) com vários parceiros. Com eles a preocupação aumenta na medida em que se
tornou habitual à valorização daqueles que consegue somar o maior número de beijos com parceiros
distintos em uma única festa ou balados.
Preocupados com a desinformação dos jovens, agravada pelo sucesso de hits que incentivam a
“beijar na boca e ser feliz”, cantado por Claudia Leite, e “comigo é na base do beijo”, de Ivete
Sangalo, ou a disputar na contagem a troca de beijos, como sugerido pela cantora Gil (“já beijei um,
já beijei dois, já beijei três; hoje eu já beijei vou beijar mais uma vez”), os profissionais de
odontologia da Faculdade São Leopoldo Mande têm aproveitado o momento do atendimento ou
tratamento para informar aos pacientes e, em especial, à garotada sobre os perigos dos beijos
trocados indiscriminadamente.
E intensificam a abordagem do assunto nas ocasiões em que a mídia volta a atenção para a
comemoração de datas que destaquem os relacionamentos mais seguros, como o Dia dos Namorados,
por exemplo.
“Beijar na boca pode ser gostoso, mas é importante lembrar o risco de contágios, inclusive de
doenças que muita gente acredita ser transmitidas somente pelo sexo. A cavidade oral é considerada,
por muitos autores, como reservatório e fonte de infecção de vírus e bactérias”, explica o
especialista da área de Estomatologia, Paulo de Camargo Moraes, professor da Faculdade de
Odontologia São Leopoldo Mandic.
São inúmeras as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo na boca. Uma delas, a
mononucleose, uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV ou HHV-4), foi, inclusive,
batizada como “doença do beijo”. Contraída por meio do contato oral e transmitida pela saliva, a
“doença do beijo” nem sempre é diagnosticada porque os seus sintomas são muito semelhantes aos
de uma forte gripe: febre persistente de 2 a 14 dias, tosse, cansaço, falta de apetite, calafrios,
desconforto abdominal e vômitos.
Ao contrário da gripe, no entanto, a “doença do beijo” causa lesões, como as provocadas pelo herpes,
além de petéquias, que são pequenos pontos causados por uma pequena hemorragia de no palato
mole (“céu da boca”) e faringe.
“Como o quadro da mononucleose tem regressão espontânea e não deixa sequelas, essa doença pode
passar despercebida para a maioria das pessoas. Além disso, a confirmação do diagnóstico da
“doença do beijo” é possível apenas por meio de exames laboratoriais. Em geral, quem desenvolve
mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente e a própria pessoa que
transmitiu o vírus sequer imagina que ainda possa continuar contaminando outros parceiros”,
informa o cirurgião-dentista Paulo Moraes.
Assim, uma forma de prevenção destas doenças é evitar a multiplicidade de parceiros e restringir o
beijo na boca de um só parceiro, como um namorado, por exemplo. É mais saudável e muito mais
romântico!.
Sobre a São Leopoldo Mandic
Ao contrário das demais instituições de ensino superior de todo o Brasil, que iniciaram suas
atividades com cursos de graduação para só depois implantarem cursos de pós-graduação, a
Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic começou a traçar sua trajetória de sucesso de
forma inversa a estas, tendo como base a pesquisa.
Estruturada com laboratórios de última geração, salas de aula modernas e clínicas para o ensino
prático da profissão, frequentemente a instituição serve de palco para que seus estudantes adquiram
experiências enriquecedoras, além de fortes atividades de pesquisa e a prestação de serviços
comunitários.
A São Leopoldo Mandic é, pela segunda vez, a melhor faculdade de Odontologia de todo o país
posicionada no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo MEC. A instituição de ensino também
está no mesmo ranking como a sexta das 10 melhores instituições de ensino superior do Brasil.
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