Facilitação do registro e fortalecimento de pesquisas com plantas nativas brasileiras Seminário de Integração e Missão de Supervisão Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade - Probio II João P aulo P erfeito C O FID /G TFAR /G G M E D /ANVIS A B ras ília, 14 de dezembro de 2010 rasília, P R O B I O I I : P ro po s ta da C O FI D /A N V I S A P retende-s e promover es tratégias para aumentar o conhecimento da flora bras ileira, através da elaboração de monografias das mes mas , e disponibilizar es tas informações no intuito de promover um maior aces s o a medicamentos s eguros e eficazes, através do regis tro de medicamentos obtidos de plantas medicinais bras ileiras junto a ANVIS A. Através do es tudo de plantas nativas , poder-s e-á fornecer informações s eguras sobre o us o das plantas já há anos cons umidas pela população s em comprovação de s egurança e eficácia, fornecer subsídios à tomada de decis ão e fortalecimento do regis tro de medicamentos obtidos a partir de plantas nativas e divulgar os conhecimentos obtidos para a população que utiliza es tas plantas de forma não indus trial. P retende-s e ainda bus car métodos de manus eio s us tentável de plantas medicinais utilizadas na produção de fitoterápicos . P R O B I O I I : P ro po s ta da C O FI D /A N V I S A P retende-s e com is s o fortalecer o conhecimento de nos sa biodiversidade com foco nas propriedades terapêuticas e mecanismos de manuseio s us tentável. G rande parte da população bras ileira não tem aces so a medicamentos . Ao mes mo tempo, o Bras il pos s ui uma das mais ricas floras com divers as plantas utilizadas popularmente no tratamento de doenças . A O M S es tima que cerca de 65% a 80% da população que vive nos país es em des envolvimento dependem es s encialmente das plantas para s eus cuidados primários de s aúde, porém, es te us o deve se dar de forma s egura, de modo a garantir que efeitos advers os não atrapalhem a terapêutica, ou mes mo, prejudiquem a s aúde do us uário (O M S , 2003). P R O B I O I I : P ro po s ta da C O FI D /A N V I S A P oucas plantas nativas pos s uem derivados regis trados junto a ANVIS A, devido à inexis tência de es tudos completos que poss am comprovar s ua segurança e eficácia. Aroeira (S chinus terebinthifolius); C actus (C ereus brasilienis); C arqueja (B accharis trimera ou B . genistelloides); C atuaba: (Amenopaegma arvense); E spinheira santa (Maytenus Ilicifolia); E rva-baleeira (C ordia verbenacea); G inseng brasileiro (P ffafia glomerata); G uaco (Mikania glomerata); G uaraná (P aullinia cupana); Hortelã (Mentha crispa). Faz-s e neces s ário promover mecanis mos de es tudo de plantas nativas para produção de medicamentos oriundos de nos s a rica flora, reduzindo os gas tos com matéria prima de plantas importadas e promovendo a des coberta de novos recurs os terapêuticos para os divers os males que afligem nos s a população. Objetivos S elecionar as plantas a s erem es tudadas ; E laborar as monografias conforme modelo definido; Apoiar a elaboração do Formulário Nacional de P lantas M edicinais e Fitoterápicos ; O bter maior conhecimento da flora nativa; e Facilitar o registro de derivados de plantas medicinais nativas . R D C 14/2010 P o lític a N a c io na l de P rá tic a s I nteg ra tiva s e C o m plem enta res no S U S P o lític a N a c io na l de P la nta s M edic ina is e Fito terá pic o s P o lític a N a c io na l de P rá tic a s I nteg ra tiva s e C o m plem enta res no S US - P lantas M edicinais e Fitoterapia - Homeopatia - M edicina Tradicional C hinesa / Acupuntura - Termalismo S ocial / C renoterapia - M edicina Antroposófica (P ort. nº 1600 de 17/7/06 - Aprova a constituição do O bservatório das E xperiências de M edicina Antroposófica no S US ) PNPM F O bjetivo Geral: G arantir à população brasileira o acess o s eguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o us o sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. P la nta s m edic ina is e fito terá pic o s D iretrizes P rovimento do aces s o a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários do S US ; E laboração da R elação Nacional de P lantas M edicinais e Fitoterápicos e Form ulá rio N a c iona l de P la nta s M edic ina is e Fito terá pic os ; G arantir e promover a s egurança, eficácia e a qualidade no aces s o a P M eF; Incentivo à P &D de plantas medicinais e fitoterápicos , priorizando a biodivers idade do país; P romoção do us o racional de plantas medicinais e dos fitoterápicos no S US ; Acompanhamento e avaliação da ins erção e implementação das plantas medicinais e fitoterapia no S US . G rupo de T ra ba lho I nterm inis teria l M inis tério da S aúde (coordenação) Agência Nacional de Vigilância S anitária Fundação O s waldo C ruz C as a C ivil da P residência da R epública M inis tério da Integração Nacional M inis tério do D es envolvimento, Indús tria e C omércio E xterior M inis tério do D es envolvimento Agrário M inis tério da C iência e Tecnologia M inis tério da C ultura M inis tério do M eio Ambiente M inis tério da Agricultura, P ecuária e Abas tecimento M inis tério do D es envolvimento S ocial e C ombate a Fome C ritérios de s eleção Atender ao perfil epidemiológico (interesse em saúde pública) E spécies nativas Informações científicas Fitoterápicos simples R es ulta do s P a rc ia is 1 - Modelo padronizado de monografia: • IDENTIFICAÇÃO – – – – – – – Nomenclatura botânica completa Sinonímia botânica Espécies botânicas correlatas Família Foto da planta Nomenclatura popular Distribuição geográfica 1 - Modelo padronizado de monografia: • INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS – Informações sobre cultivo • Informações gerais • Aspectos ecológicos e de manejo • Desenvolvimento • Fatores que influenciam o desenvolvimento • Sementes e frutos • Fertilização • Irrigação • Espaçamento e época de plantio • Fertilização – Informações sobre beneficiamento – Informações sobre armazenamento • INFORMAÇÕES GENÉTICAS E FENOTÍPICAS • Florescimento e frutificação • Poda e colheita • Secagem • Rendimentos • Propagação • Pragas e doenças • Produção de substâncias ativas • Substâncias químicas tóxicas • Estudos alelopáticos 1 - Modelo padronizado de monografia: • INFORMAÇÕES DE CONTROLE DA QUALIDADE – Para a espécie vegetal • Caracteres organolépticos • Requisitos de pureza • Perfil de contaminantes comuns • Ensaios de pureza – Material estranho – Determinação de água e cinzas • Testes de identificação • Componentes químicos – Descritos – Utilizados como marcadores • Quantidade máxima permitida de metal pesado • Quantidade máxima permitida de resíduos químicos • Doseamento - Principais derivados utilizados • Caracteres organolépticos • Requisitos de pureza • Testes de identificação • Componentes químicos - Descritos - Majoritários ou ativos • Desenvolvimento de produtos acabados • Ensaios de controle de qualidade • Quantidade máxima permitida de metal pesado • Quantidade máxima permitida de resíduos químicos 1 - Modelo padronizado de monografia: • INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA E EFICÁCIA – Informação de usos populares – Estudos de segurança e eficácia realizados • Informações sobre ensaios pré-clínicos – Toxicológicos » Estudos de toxicidade aguda Parte Extrato Padronização do extrato » » » » » » » Doses Metodologia Modelo Resultado Referência obtido Estudos de toxicidade subcrônica e/ou crônica Estudos de toxicidade mutagenicidade e genotoxicidade Estudos de sensibilização dérmica Estudos de irritação cutânea Estudos de irritação ocular Estudos de efeitos sobre a reprodução Estudos de atividade farmacológica pré-clínica 1 - Modelo padronizado de monografia: • INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA E EFICÁCIA • Informações sobre ensaios clínicos – Ensaios clínicos fase I utilizando derivados Parte Extrato Padronização extrato • • • • • • • doDose diáriaMetodologia N Resultado obtido – Ensaios clínicos Fase II utilizando derivados – Ensaios clínicos Fase III utilizando derivados – Ensaios clínicos Fase IV utilizando derivados – Estudos de farmacocinética – Estudos de farmacodinâmica – Resumo das ações e indicações terapêuticas estudadas Vias de administração Dose diária Posologia (dose e intervalo) Tempo de utilização Contra indicações Grupos de risco Precauções de uso Referênci a 1 - Modelo padronizado de monografia: • • – Efeitos adversos – Interações medicamentosas • Reais • Potenciais – Informações de superdosagem • Descrição do quadro clínico • Ações a serem tomadas INFORMAÇÕES GERAIS – Formas farmacêuticas /formulações descritas na literatura – Produtos registrados na ANVISA – Informações de embalagem e armazenamento – Presença de monografias em Compêndios oficiais – Presença de monografias em Compêndios não oficiais – Patentes solicitadas para a espécie vegetal – Curiosidades Anexo I - Lista de referências citadas na literatura REFERÊNCIAS Artigo Ano de publicação Área Referência R es ulta do s P a rc ia is 2 - Publicação da Relação Nacional das Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) em fevereiro de 2009: • Plantas medicinais que interessam ao SUS por serem nativas ou exóticas adaptadas, amplamente utilizadas pela população brasileira, e já terem algumas evidências para indicação de uso na atenção básica de saúde. 3 - Quatro monografias já elaboradas (2010): • • • • Glycine max (soja); Harpagophytum procumbens (garra do diabo); Maytenus ilicifolia (espinheira santa); e Uncaria tomentosa (unha de gato). R es ulta do s P a rc ia is 4 - Editais para contratação de pesquisadores (setembro de 2010): • • • • • • • • • • Syzygium spp e Passiflora spp; Costus spp, Orbignya speciosa e Schinus terebinthifolius; Zingiber officinale; Chamomilla recutita; Equisetum arvense, Trifolium pratense, Justicia pectoralis e Anacardium occidentale; Cynara scolymus, Bauhinia spp e Apuleia ferrea; Allium sativum, Punica granatum e Jatropha gossypiifolia; Artemisia absinthium, Tagetes minuta e Rhamnus purshiana; Phyllanthus spp, Mentha pulegium e Calendula officinalis; e Polygonum spp, Plectranthus barbatus e Mikania glomerata. C O FI D - C o o rdena ç ã o de M edic a m ento s Fito terá pic o s e D ina m iza do s G T FA R - G erênc ia de T ec nolog ia Fa rm a c êutic a G G M E D – G erênc ia G era l de M edic a m ento s medicamento.fitoterapico@ anvisa.gov.br S IA, Trecho 5, Área E special 57 B ras ília - D F C E P : 71.205-050