ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E INTERAÇÕES

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UFPB-PRAC
X Encontro de Extensão
6CCSDCFOUT03
ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS
FÁRMACOS ANTILIPÊMICOS
Gedson Rodrigues de Morais Lima (2); Camila de Albuquerque Montenegro (2); Gabriela
Gomes Alves (2); Paulo Roberto de Jesus Silva (2); Solange Alves Canavieiras (3)
Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Ciências Farmacêutica /Outros.
RESUMO
Os medicamentos antilipêmicos são utilizados no tratamento da aterosclerose, uma das
principais causas da doença cardíaca coronariana. Determinados fatores colaboram para o
desenvolvimento
dessa
patologia,
tais
como
sexo,
idade,
hipertensão,
tabagismo,
sedentarismo, diabetes mellitus, obesidade, álcool, baixos níveis da lipoproteína de alta
densidade,
altos
níveis
da
lipoproteína
de
baixa
densidade
e
hiperlipidemia
(hipercolesterolemia). Estudos clínicos bem controlados, que relacionaram o uso de fármacos
redutores de colesterol, demonstraram que os eventos de coronariopatia e os acidentes
vasculares encefálicos foram reduzidos em até 30 a 40%. Isto faz com que seja imperativo a
instituição de uma terapêutica racional desses agentes e do prévio conhecimento de suas
características farmacológicas para que se adote uma conduta correta para cada paciente, a
fim de garantir uma terapêutica segura, de qualidade e com eficácia farmacológica. Diante do
exposto, pesquisou-se sobre as principais reações adversas e interações medicamentosas dos
fármacos da classe dos hipocolesterolêmicos, por meio de uma busca ativa em artigos, livros e
periódicos nacionais e internacionais, sendo os resultados obtidos dispostos numa tabela.
Sabe-se que os antilipêmicos são distribuídos nas seguintes classes: inibidores da 3-hidroxi-3metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase; derivados do ácido fíbrico e ainda tem-se o
probucol e ácido nicotínico que tem como derivado o acipimox. Com relação às reações
adversas, esses fármacos costumam ser bem tolerados, sendo os principais efeitos
indesejáveis decorrentes de alterações gastrintestinais, porém, alguns usuários podem
apresentar reações mais sérias como neuropatia periférica, disfunção erétil e impotência
sexual. Também foi verificado que os antilipêmicos interagem com um número razoável de
outros fármacos. Para ilustrar nossas afirmativas, tem-se a sinvastatina que apresenta como
reações adversas cefaléia, mialgia e fraqueza e quando esta interage com antifúngicos
(fluconazol, itraconazol e miconazol), ocorre uma inibição do metabolismo pré-sistêmico dos
inibidores da HMG-CoA redutase. Por sua vez, a administração de probucol pode levar à
ocorrência de alterações gastrintestinais e reações de hipersensibilidade e ao interagir com
ciclosporinas, acarreta uma diminuição dos efeitos clínicos delas, devido à redução na sua
concentração plasmática. Por fim, como os medicamentos antilipêmicos são imprescindíveis
para o tratamento da hipercolesterolemia, igual relevância tem o conhecimento de suas
reações adversas e interações medicamentosas, já que estas estão diretamente envolvidas na
adesão terapêutica do usuário ao medicamento. De posse deste saber, o profissional prescritor
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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poderá promover ajustes na farmacoterapia de acordo com a necessidade de cada indivíduo,
respeitando, sempre, suas limitações.
Palavras-chave:
Medicamentos
antilipêmicos,
reações
adversas
e
interações
medicamentosas.
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Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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