Pranchas Projeto 181

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VENTILAÇÃO
MEMORIA
DESCRITIVA DO
PROJETO CASA DA
SUSTENTABILIDADE
NO PARQUE
TAQUARAL, EM
CAMPINAS, SÃO
PAULO
A ventilação proposta para a edificação
compreende três níveis de intervenção do
desenho
CIRCUITO
Sendo a água um benefício natural importante
para no Parque Taquaral, foi proposto a
construção de uma Estação de Tratamento de
Efluentes e uma Estação de Tratamento de
Água, para consumo locais. A proposição tem,
menos o caráter dimensional, mais o sentido
pedagógico, considerando como equipamento
temático para o parque.
4
Ÿ Para a ventilação e resfriamento do ambiente
6
2
3
3
3
4
SITUAÇÃO
Área delimitada de Implantação do Projeto
0
50
150
200
5
IMPLANTAÇÃO
0
10
20
40
Ÿ Para o resfriamento ou suprimento de ar para
Água decantada
entre as vigas de fechamento da fachada.
ILUMINAÇÃO
A proposta de arquitetura bioclimática para a
Casa da Sustentabilidade tem por meta a
solução de iluminação natural duas grandes
"empenas" de vidro na fachada norte, controlada
por sombreamento para o sol alto de verão e, na
sul, pelo mesmo tipo de controlador, para
uniformidade do volume, mas com a função de
rebater a luz para o interior do edifício.
IMPLANTAÇÃO
A disposição da edificação no terreno, resulta da
decisão de criar, para a edificação um papel
secundário ao panorama, desde a pista de
patinação, que se encontra próxima ao
estacionamento e é um dos atrativos consagrado
do Parque Taquaral. É também uma decorrência
da estratégia de acomodação da topografia para
a acessibilidade por rampas mais suaves, onde
as bordas da pista foram "recriadas" no sentido
de delinear os espaços que precedem o acesso
principal desde o sul. Nesse eixo, sul a norte a
perspectiva se alonga com início no
estacionamento, a seguir as vagas especiais, a
pista de patinação, os "pátios" temáticos,
finalizando no acesso principal, que nessa
circunstância é visto pela fachada que "coleta"
luz para o interior.
Estação compacta de tratamento de água - ETA
Estação compacta de tratamento de efluentes - ETE
Edifícicação
Lagoa do Taquaral
Figura 1 - Acesso principal
Ÿ Fachada norte, "brises" sombreadores
Ÿ Fachada sul "brises" rebatedores, "mini-
prateleiras" de luz
Um acesso paralelo à fachada Sul, permite ao
usuário um caminho, também em rampa, quando
vem pelo lado mais alto do anel viário do Parque.
No entorno imediato à edificação, na fachada
leste, está proposto um espelho d'água que
serve como palco para um auditório, com rampa,
e possivelmente platéia para um extensão da
pista de patinação ou anfiteatro para pequenas
apresentações.
A coleta de água da chuva, as águas coletadas
da cobertura e das áreas pavimentadas serão
conduzidas à Lagoa do Taquaral, sendo que:
Ÿ a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)
receberá as descargas da edificação e
conduzirá à Lagoa;
Ÿ a Estação de Tratamento de Água (ETA)
receberá água da lagoa para abastecer o
edifício e entorno imediato.
MATERIAIS - TECNOLOGIA
PARTIDO
181
Piscinas de decantação
Ÿ Para a cobertura, com ventilação cruzada,
O projeto arquitetônico da Casa da
Sustentabilidade quer alavancar uma
experiência no sentido de promover espaço para
a educação no trato do ambiente construído e da
paisagem, onde o próprio edifício deve ser
considerado como uma amostra de uma visão
contemporânea para mitigar uma situação que
necessita muitos esforços e mais abrangentes.
Uma das faces do "salão", a leste, é uma empena
que "flutua" sobre o espelho d'água, externo,
visível, internamente desde o plano de acesso e
externamente desde o anfiteatro. As faces norte
e sul, são delimitadas por esquadrias de vidro,
passadiço de limpeza e manutenção, bem como
por um conjunto de "linhas" horizontais em
madeira, para filtrar a radiação solar, ao norte
quando o sol é alto no verão e, ao sul, a luz
externa é refletida para o interior da edificação. A
face oeste do "salão" delimita as outras áreas do
programa, que se distribuem em três níveis e
setores; o acesso público, serviços suporte e a
área restrita ao Conselho Municipal do Meio
Ambiente (COMDEMA).
Abastecimento proveniente da lagoa
o usuário, mesma estratégia, porém com
insuflamento no nível dos ocupantes do
espaço por distribuição, com dutos verticais
que acompanham os pilares periféricos, nas
plantas;
Esse panorama revela uma necessidade de
educar e pesquisar com foco nas formas de
suprimento da população humana com base na
renovação de materiais e energia, em harmonia
com o ambiente. Recentemente, várias
estratégias com funções básicas estão sob o
foco do conceito de renovação do uso dos
materiais e da energia, por exemplo, a energia
solar com base nas células fotovoltaicas e a
reciclagem das águas, o condicionamento do ar,
no interior das edificações de forma natural e
tantas outras para a manutenção da
produtividade do solo e água potável.
O programa da edificação, conforme demanda
do edital, tem três áreas, que foram setorizadas
com base na questão da acessibilidade. O
"salão" público, onde devem ocorrer as
exposições, as mostras, permanentes e
temporárias, está organizado com amplas
rampas, que são espaços úteis e circulação, a
volta de um "átrio", ou pátio interno. As rampas
servem, simultaneamente, para colocar o
visitante em contato visual com a área externa,
por meio de amplas esquadrias de vidro, do
ambiente do Parque Taquaral e, por meio de
"óculos" de alguns pontos específicos da área
adjacente ao edifício.
Água tratada no ETE para o lago
As práticas que estabelecem o suporte físico e
biológico dos ambientes contemporâneos e que
promovem a comida e o abrigo, por exemplo, se
desenvolvem com base num raciocínio
perdulário de energia, para construir, usufruir e
manter, enquanto geram resíduos. Como
resultado, requerem uma base tecnológica que
utiliza quantidades imensas de energia, água,
nutrientes e uma enorme gama de materiais que
parecem inesgotáveis, mas que num futuro
previsível, terá que ser racionado considerando
as reposições.
1 - Edifício ‘’Casa da
Sustentabilidade’’
2 - Anfiteatro
3 - Recintos
4 - Praça do Relógio Solar
5 - Praça da Patinação
6 - Piscinas de decantação
de efluentes
1
INTENÇÕES DE PROJETO
interno, tomada de ar exterior, obtida por
dutos enterrados, afastados da edificação,
junto a elementos dos espaços à frente da
fachada norte, insuflados na planta do nível
térreo, com saída nas janelas, no nível da
cobertura;
6
Figura 2 - Praça da patinação
Ÿ "Janelas de cobertura".Para complementar a
iluminação natural há um sistema de dutos,
com iluminação no teto, na área do "salão" de
exposições.
Figura 3 - Vista do Mezanino
Figura 4 - Vista da rampa
A escolha dos materiais está fundamentada na
durabilidade, com baixa manutenção associado
à tecnologia já consagrada de valores
ambientais.
O piso do passeio externo, foi concebido com
revestimento em concreto permeável, que
potencializa a drenagem da água da chuva. A
cobertura é uma laje de concreto, moldada para
receber as placas de células fotovoltaicas,
acomodar vazados para entrada de luz e saída
do ar quente do interior da edificação. Essa laje
vai receber uma cobertura verde que além de
manter a homogeneidade do albedo do parque,
funciona como coletor de águas pluviais e
promove isolamento térmico para o
condignamente e conforto dos usuários no
interior da edificação. Nesse sentido a cobertura
cumpre também o papel educativo de
construção energeticamente responsável.
C
1 - Sala Secretaria Executiva
2 - Sala Presidente
3 - Cozinha/Copa
4 - Vestiários
5 - Banheiros
A
6 - Sala de TI
7 - Sala Coordenação
8 - Almoxarifado
9 - Arquivo/Biblioteca
10 - Expediente
11 - Reprografia
12 - Recepção/Circulação interna
13 - Hall de Elevador e Banheiros
14 - Mezanino de Exposição
B
1
3
2
D
E
F
4
4
5
A
1
2
5
4
3
5
7
7
6
8
1
1
2
1
1
2
1
1
2
1
1
2
6
8
14
1
11
9
12
9
13
B
10
10
D
C
E
11
12
F
1 - Mezanino de Exposições
2 - Circulação e Escadas
3 - Vestiário
4 - Cozinha
5 - Sala Coordenação
6 - Sala Presidente
PLANTA BAIXA - 3º PAVIMENTO
0 1
2
4
7 - Sala de Reuniões 2
8 - Sala de Reuniões 1
9 - Auditório
10 - Banheiros
11 - Segurança
12 - Área Técnica
0 1
CORTE A
2
4
8
CORTE D
0 1
2
4
8
2
4
8
2
4
8
1 - Banheiros
2 - Hall de Elevador
8
Isométrica de funções
C
1 - Sala Reunião 1
2 - Sala Reunião 2
3 - Sala Reunião 3
4 - Sala Reunião 4
5 - Copa/Cozinha
6 - Banheiros
7 - Circulação interna
8 - Hall de Elevador
9 - Mezanino
D
E
F
5
6
A
A
1
2
3
4
5
6
1
6
1
8
7
2
9
6
7
9
4
3
8
B
B
10
11
12
14
13
2
D
C
E
F
1 -Arquivo/Biblioteca
2 - Circulação
3 - Expediente
4 - Reprografia
5 - Recepção/circulação
6 - Mezanino
7 - Sala de Reuniões 3
Isométrica de funções
compacta
PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO
0 1
2
4
8 - Sala de Reuniões 4
9 - Auditório
10 - Área Técnica
11 - Salão de Exposições
12 - Acesso/Informações
13 - Espelho d’água
14 - Anfiteatro
CORTE B
0 1
2
4
8
CORTE E
1 - Mezanino
2 - Salão de Exposições
8
1
Inserção do edifício
0 1
1
1
1 - Auditório
2 - Circulação interna
3 - Banheiros
4 - Hall de Elevador
5 - Salão de Exposições
6 - Recepção
7 - Espelho D’água
8 - Praça
3
3
1
1
6
5
7
8
1
2
2
4
1 - Circulação de escadarias
Esquema de acessos
CORTE C
0 1
2
4
8
CORTE F
1 - Mezanino
2 - Salão de Exposições
Diagramação dos elementos
vazados
C
A
Acesso Principal
Acesso Secundário
1 - ETA
2 - ETE
3 - Baterias de coleta solar
4 - Segurança
5 - Banheiros
6 - Circulação interna
7 - Depósito
8 - Hall de elevador
9 - Salão de Exposições
10 - Recepção
D
4
E
F
5
1
A
5
10
2
9
7
6
3
8
B
C
D
B
E
F
Esquema de acessos
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO
0 1
Recintos
Praça Relógio Solar
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DA CONSTRUÇÃO
Anfiteatro
Praça da Patinação
Localização dos espaços
Estrutura do Edifício
181
Item
Armadura
Concreto Usinado
Formas
Unidade de medida
kg
m³
m²
Quantidade
60000
600
4500
Brise de madeira
Esquadria metálica
Vaso sanitário
Pia e torneira
Portas
Alvenaria
Painel de madeira
Dry Wall
Forro de gesso
Elevador
Reservatório
Guarda corpo
Piso
m²
m²
Unidade
Unidade
Unidade
m²
m²
m²
m²
Unidade
Unidade
m linear
m²
1550
1308
17
11
45
12785
36
293
1281
1
5
140
1700
Valor unitário (R$) Valor total
8.5
510000
215
129000
35
157500
900
450
609.35
864
540
2.52
110
99
70
80000
1838.21
165
60
1395000
588600
10358.95
9504
24300
32218.2
3960
29007
89670
80000
9191.05
23100
102000
3193409.2
2
4
8
0 1
Download