VENTILAÇÃO MEMORIA DESCRITIVA DO PROJETO CASA DA SUSTENTABILIDADE NO PARQUE TAQUARAL, EM CAMPINAS, SÃO PAULO A ventilação proposta para a edificação compreende três níveis de intervenção do desenho CIRCUITO Sendo a água um benefício natural importante para no Parque Taquaral, foi proposto a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes e uma Estação de Tratamento de Água, para consumo locais. A proposição tem, menos o caráter dimensional, mais o sentido pedagógico, considerando como equipamento temático para o parque. 4 Ÿ Para a ventilação e resfriamento do ambiente 6 2 3 3 3 4 SITUAÇÃO Área delimitada de Implantação do Projeto 0 50 150 200 5 IMPLANTAÇÃO 0 10 20 40 Ÿ Para o resfriamento ou suprimento de ar para Água decantada entre as vigas de fechamento da fachada. ILUMINAÇÃO A proposta de arquitetura bioclimática para a Casa da Sustentabilidade tem por meta a solução de iluminação natural duas grandes "empenas" de vidro na fachada norte, controlada por sombreamento para o sol alto de verão e, na sul, pelo mesmo tipo de controlador, para uniformidade do volume, mas com a função de rebater a luz para o interior do edifício. IMPLANTAÇÃO A disposição da edificação no terreno, resulta da decisão de criar, para a edificação um papel secundário ao panorama, desde a pista de patinação, que se encontra próxima ao estacionamento e é um dos atrativos consagrado do Parque Taquaral. É também uma decorrência da estratégia de acomodação da topografia para a acessibilidade por rampas mais suaves, onde as bordas da pista foram "recriadas" no sentido de delinear os espaços que precedem o acesso principal desde o sul. Nesse eixo, sul a norte a perspectiva se alonga com início no estacionamento, a seguir as vagas especiais, a pista de patinação, os "pátios" temáticos, finalizando no acesso principal, que nessa circunstância é visto pela fachada que "coleta" luz para o interior. Estação compacta de tratamento de água - ETA Estação compacta de tratamento de efluentes - ETE Edifícicação Lagoa do Taquaral Figura 1 - Acesso principal Ÿ Fachada norte, "brises" sombreadores Ÿ Fachada sul "brises" rebatedores, "mini- prateleiras" de luz Um acesso paralelo à fachada Sul, permite ao usuário um caminho, também em rampa, quando vem pelo lado mais alto do anel viário do Parque. No entorno imediato à edificação, na fachada leste, está proposto um espelho d'água que serve como palco para um auditório, com rampa, e possivelmente platéia para um extensão da pista de patinação ou anfiteatro para pequenas apresentações. A coleta de água da chuva, as águas coletadas da cobertura e das áreas pavimentadas serão conduzidas à Lagoa do Taquaral, sendo que: Ÿ a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) receberá as descargas da edificação e conduzirá à Lagoa; Ÿ a Estação de Tratamento de Água (ETA) receberá água da lagoa para abastecer o edifício e entorno imediato. MATERIAIS - TECNOLOGIA PARTIDO 181 Piscinas de decantação Ÿ Para a cobertura, com ventilação cruzada, O projeto arquitetônico da Casa da Sustentabilidade quer alavancar uma experiência no sentido de promover espaço para a educação no trato do ambiente construído e da paisagem, onde o próprio edifício deve ser considerado como uma amostra de uma visão contemporânea para mitigar uma situação que necessita muitos esforços e mais abrangentes. Uma das faces do "salão", a leste, é uma empena que "flutua" sobre o espelho d'água, externo, visível, internamente desde o plano de acesso e externamente desde o anfiteatro. As faces norte e sul, são delimitadas por esquadrias de vidro, passadiço de limpeza e manutenção, bem como por um conjunto de "linhas" horizontais em madeira, para filtrar a radiação solar, ao norte quando o sol é alto no verão e, ao sul, a luz externa é refletida para o interior da edificação. A face oeste do "salão" delimita as outras áreas do programa, que se distribuem em três níveis e setores; o acesso público, serviços suporte e a área restrita ao Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMDEMA). Abastecimento proveniente da lagoa o usuário, mesma estratégia, porém com insuflamento no nível dos ocupantes do espaço por distribuição, com dutos verticais que acompanham os pilares periféricos, nas plantas; Esse panorama revela uma necessidade de educar e pesquisar com foco nas formas de suprimento da população humana com base na renovação de materiais e energia, em harmonia com o ambiente. Recentemente, várias estratégias com funções básicas estão sob o foco do conceito de renovação do uso dos materiais e da energia, por exemplo, a energia solar com base nas células fotovoltaicas e a reciclagem das águas, o condicionamento do ar, no interior das edificações de forma natural e tantas outras para a manutenção da produtividade do solo e água potável. O programa da edificação, conforme demanda do edital, tem três áreas, que foram setorizadas com base na questão da acessibilidade. O "salão" público, onde devem ocorrer as exposições, as mostras, permanentes e temporárias, está organizado com amplas rampas, que são espaços úteis e circulação, a volta de um "átrio", ou pátio interno. As rampas servem, simultaneamente, para colocar o visitante em contato visual com a área externa, por meio de amplas esquadrias de vidro, do ambiente do Parque Taquaral e, por meio de "óculos" de alguns pontos específicos da área adjacente ao edifício. Água tratada no ETE para o lago As práticas que estabelecem o suporte físico e biológico dos ambientes contemporâneos e que promovem a comida e o abrigo, por exemplo, se desenvolvem com base num raciocínio perdulário de energia, para construir, usufruir e manter, enquanto geram resíduos. Como resultado, requerem uma base tecnológica que utiliza quantidades imensas de energia, água, nutrientes e uma enorme gama de materiais que parecem inesgotáveis, mas que num futuro previsível, terá que ser racionado considerando as reposições. 1 - Edifício ‘’Casa da Sustentabilidade’’ 2 - Anfiteatro 3 - Recintos 4 - Praça do Relógio Solar 5 - Praça da Patinação 6 - Piscinas de decantação de efluentes 1 INTENÇÕES DE PROJETO interno, tomada de ar exterior, obtida por dutos enterrados, afastados da edificação, junto a elementos dos espaços à frente da fachada norte, insuflados na planta do nível térreo, com saída nas janelas, no nível da cobertura; 6 Figura 2 - Praça da patinação Ÿ "Janelas de cobertura".Para complementar a iluminação natural há um sistema de dutos, com iluminação no teto, na área do "salão" de exposições. Figura 3 - Vista do Mezanino Figura 4 - Vista da rampa A escolha dos materiais está fundamentada na durabilidade, com baixa manutenção associado à tecnologia já consagrada de valores ambientais. O piso do passeio externo, foi concebido com revestimento em concreto permeável, que potencializa a drenagem da água da chuva. A cobertura é uma laje de concreto, moldada para receber as placas de células fotovoltaicas, acomodar vazados para entrada de luz e saída do ar quente do interior da edificação. Essa laje vai receber uma cobertura verde que além de manter a homogeneidade do albedo do parque, funciona como coletor de águas pluviais e promove isolamento térmico para o condignamente e conforto dos usuários no interior da edificação. Nesse sentido a cobertura cumpre também o papel educativo de construção energeticamente responsável. C 1 - Sala Secretaria Executiva 2 - Sala Presidente 3 - Cozinha/Copa 4 - Vestiários 5 - Banheiros A 6 - Sala de TI 7 - Sala Coordenação 8 - Almoxarifado 9 - Arquivo/Biblioteca 10 - Expediente 11 - Reprografia 12 - Recepção/Circulação interna 13 - Hall de Elevador e Banheiros 14 - Mezanino de Exposição B 1 3 2 D E F 4 4 5 A 1 2 5 4 3 5 7 7 6 8 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 2 6 8 14 1 11 9 12 9 13 B 10 10 D C E 11 12 F 1 - Mezanino de Exposições 2 - Circulação e Escadas 3 - Vestiário 4 - Cozinha 5 - Sala Coordenação 6 - Sala Presidente PLANTA BAIXA - 3º PAVIMENTO 0 1 2 4 7 - Sala de Reuniões 2 8 - Sala de Reuniões 1 9 - Auditório 10 - Banheiros 11 - Segurança 12 - Área Técnica 0 1 CORTE A 2 4 8 CORTE D 0 1 2 4 8 2 4 8 2 4 8 1 - Banheiros 2 - Hall de Elevador 8 Isométrica de funções C 1 - Sala Reunião 1 2 - Sala Reunião 2 3 - Sala Reunião 3 4 - Sala Reunião 4 5 - Copa/Cozinha 6 - Banheiros 7 - Circulação interna 8 - Hall de Elevador 9 - Mezanino D E F 5 6 A A 1 2 3 4 5 6 1 6 1 8 7 2 9 6 7 9 4 3 8 B B 10 11 12 14 13 2 D C E F 1 -Arquivo/Biblioteca 2 - Circulação 3 - Expediente 4 - Reprografia 5 - Recepção/circulação 6 - Mezanino 7 - Sala de Reuniões 3 Isométrica de funções compacta PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO 0 1 2 4 8 - Sala de Reuniões 4 9 - Auditório 10 - Área Técnica 11 - Salão de Exposições 12 - Acesso/Informações 13 - Espelho d’água 14 - Anfiteatro CORTE B 0 1 2 4 8 CORTE E 1 - Mezanino 2 - Salão de Exposições 8 1 Inserção do edifício 0 1 1 1 1 - Auditório 2 - Circulação interna 3 - Banheiros 4 - Hall de Elevador 5 - Salão de Exposições 6 - Recepção 7 - Espelho D’água 8 - Praça 3 3 1 1 6 5 7 8 1 2 2 4 1 - Circulação de escadarias Esquema de acessos CORTE C 0 1 2 4 8 CORTE F 1 - Mezanino 2 - Salão de Exposições Diagramação dos elementos vazados C A Acesso Principal Acesso Secundário 1 - ETA 2 - ETE 3 - Baterias de coleta solar 4 - Segurança 5 - Banheiros 6 - Circulação interna 7 - Depósito 8 - Hall de elevador 9 - Salão de Exposições 10 - Recepção D 4 E F 5 1 A 5 10 2 9 7 6 3 8 B C D B E F Esquema de acessos PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO 0 1 Recintos Praça Relógio Solar PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DA CONSTRUÇÃO Anfiteatro Praça da Patinação Localização dos espaços Estrutura do Edifício 181 Item Armadura Concreto Usinado Formas Unidade de medida kg m³ m² Quantidade 60000 600 4500 Brise de madeira Esquadria metálica Vaso sanitário Pia e torneira Portas Alvenaria Painel de madeira Dry Wall Forro de gesso Elevador Reservatório Guarda corpo Piso m² m² Unidade Unidade Unidade m² m² m² m² Unidade Unidade m linear m² 1550 1308 17 11 45 12785 36 293 1281 1 5 140 1700 Valor unitário (R$) Valor total 8.5 510000 215 129000 35 157500 900 450 609.35 864 540 2.52 110 99 70 80000 1838.21 165 60 1395000 588600 10358.95 9504 24300 32218.2 3960 29007 89670 80000 9191.05 23100 102000 3193409.2 2 4 8 0 1